APS recuperação judicial e falência

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UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA.
		
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
PROBLEMA APRESENTADO..............................................................................................2
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E FALÊNCIA..............................................................................................................................3
FUNDAMENTO JURÍDICO...................................................................................................4
CONCLUSÃO..........................................................................................................................5
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................6
INTRODUÇÃO
 Este presente estudo tem por finalidade relacionar as principais diferenças entre recuperação de empresas e falência e a situação narrada pelo credor, destacando os aspectos gerais.
 Segundo Amador Paes (2017, p.23). A Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro de 2005 ( Lei de Falência e Recuperação de Empresa), alterou sensivelmente a legislação falimentar brasileira, sobretudo quando, pondo fim às concordas preventiva e suspensiva, instituiu a recuperação judicial, adotando, outrossim, a recuperação extrajudicial, buscando a preservação da empresa, vista esta como verdadeira instituição social geradora de riqueza e de emprego.
 A falência é um processo de execução coletiva contra o devedor insolvente. A recuperação judicial tem o objetivo de recuperar economicamente a empresa.
 
 “A falência é um processo de execução coletiva contra o devedor 
empresário ou sociedade empresária insolventes ou mesmo contra
a empresa individual de responsabilidade limitada do devedor.
(art. 980 – A do CC). (Almeida P. Amador,2017, p. 41)
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PROBLEMA APRESENTADO.
 Paulo Petronizildo e Pedro Paulinizildio são sócios em uma sociedade limitada que exerce atividade no setor de oficina mecânica e funilaria. Osvalnidio Perruque, fornecedor de tintas automotivas tem um crédito para receber no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), referente produtos comprovadamente fornecidos e que não foram pagos. Ele tentou receber por todos os meios amigáveis possíveis, mas não teve êxito. Ele ficou sabendo que Paulo e Pedro venderam todas as máquinas e equipamentos da empresa para um ex-empregado que, em seguida à compra, formalizou um contrato de locação das mesmas máquinas e equipamentos para a oficina mecânica e funilaria que, em razão disso, agora paga aluguel e não é mais proprietária dos bens. O credor fez uma rápida pesquisa na vizinhança e descobriu que essa venda dos bens é fraude, inclusive porque o ex-empregado nem teria recursos para comprar os bens, porque é aposentado, tem a esposa muito doente e vive com poucos recursos para custear todas as suas responsabilidades. Osvalnidio Perruque procura o escritório de advocacia dos membros do grupo para saber como proceder para receber os valores de seu crédito.
 
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PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS E FALÊNCIA.
 Recuperação judicial tem como objetivo evitar a falência, auxiliar o empresário ou sociedade de empresário a superar sua crise econômica e assim evitar a falência.
        “Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.”
 Na falência o empresário e sociedade de empresário são afastados da administração, o falido não administra mais o seus bens. Na recuperação judicial o empresário e a sociedade empresário continuam administrando seus bens, ele não é afastado, porém ele é fiscalizado pelo administrador judicial, ele só é afastado da administração primeiro se ele for destituído por decisão do juiz, segundo se o próprio plano de recuperação prever seu afastamento.
 O juiz falimentar da falência é universal, todas as ações contra o falido tramitam no juízo de falência e vara da falência tem vis atractiva todas às ações em regra vai para o juízo falimentar e vara. O juízo da recuperação judicial ele não é universal, porque as ações contra devedor em recuperação judicial, não são atraídas para o juízo de recuperação judicial as ações contra o devedor em recuperação judicial são proposta normalmente na sua competência não tem o vis atractiva no juízo de recuperação judicial.
 A sentença de falência ela suspende a prescrição e as execuções contra o falido do juízo falimentar suspensa até o transito e julgada da sentença de encerramento da falência. Já na recuperação judicial as ações e prescrição se suspendem por apenas 180 (cento e oitenta) dias.
 A falência pode ser requerida pelo próprio devedor que é autofalência, mais pode ser requerida por credor também. Na recuperação judicial não pode ser requerida por credor, a recuperação judicial pode ser requerida pelo próprio empresário ou sociedade empresário pelo próprio devedor, credor não tem legitimidade para requerer recuperação judicial.
 O empresário ou sociedade empresário sem registro na junta comercial pode falir. O empresário ou sociedade empresário na recuperação judicial sem registro na junta comercial não pode requerer recuperação judicial, uns dos requisitos da junta comercial para conseguir a recuperação judicial e está registrado na junta comercial á mais de 2 (dois) anos.
 “Art. 75. A falência, ao promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa.
        Parágrafo único. O processo de falência atenderá aos princípios da celeridade e da economia processual.”
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FUNDAMENTO JURÍDICO.
 Sim o credor poderá entrar com o pedido de falência conforme o art 94º Do Procedimento para a Decretação da Falência
 A Lei 11.101/05 se aplica ao empresário individual, à sociedade empresaria e à EIRELI. 
 A falência é um processo de arrecadação do patrimônio visando o pagamento de todos os credores.
 O advogado deve se atentar aos requisitos previstos no artº 319, NCPC, devendo dela constar.
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e o fundamento
s jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3ºA petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça
 
 Inicia-se a fase pré-falimentar do pedido de falimentar de alguns credores de título no valor superior a 40 salários mínimos, vai até a sentença declaratória, que tornará o empresário inabilitado para atividades empresariais.
 Prolatada a sentença falimentar, inicia-se a fase falimentar. É publicado um edital com a sentença e a relação de credores. Abre-se prazo então para habilitação de créditos junto ao administrador judicial, dos créditos não habilitados até (15 dias).
 O Administrador judicial fará uma nova relação de credores em 45 dias, irá publicar um novo edital e a partir de então se abre o prazo para impugnação das novas relações de credores.
 Não havendo impugnação, homologa-se a relação como quadro geral de credores. Havendo impugnação a impugnação é uma nova ação pelo rito ordinário, o juiz só homologa após o trânsito em julgado da última impugnação.
 E se inicia o pagamento de acordo com a ordem de classificação dos créditos (art. 83 da LF), que a ordem de pagamento inicia pelas despesas com a administração da massa falida.
 Se for ou não o pagamento de todos os credores, o juiz dará uma sentença de encerramento do processo falimentar. 4
CONCLUSÃO
 Conclui-se que a recuperação judicial é um processo para evitar a falência, reorganizar a empresa, econômica, junto com a justiça.
 Já a falência é um processo de execução coletiva, de todo patrimônio de uma empresa falido, para liquidar suas dívidas, juntos com os credores.
 Conforme a lei 11.101/05 falimentar.
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BIBLIOGRAFIA 
ALMEIDA, Amador; ALMEIDA, Marina. Curso de Falência e Recuperação de Empresa. 28º ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
LEI No 11.101, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2005.
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