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Luxação e entorse acromioclavicular Ananindeua, 2019 Beatriz Souza Caio Moraes Giovane Leal Jéssica Souza Marina Lima 1 2 Anatomia A articulação acromioclavicular é do tipo sinovial. Fica localizada entre a extremidade distal da clavícula e o processo do acrômio. Na luxação acromioclavicular ocorre a perda do contato normal entre as superfícies articulares destes dois ossos. 2 3 Mecanismos de lesão As lesões da articulação acromioclavicular ocorrem em resultado de uma força aplicada sobre o acrômio em direção para baixo. 3 4 Classificação da lesão Rockwood e Young classificam em seis categorias: Grau I: quando ocorre ruptura parcial do ligamento acromioclavicular. Grau II: quando ocorre ruptura total do ligamento acromiclavicular. Grau III: rotura total dos ligamentos acromioclavicular e coraco-clavicular. 4 5 Grau IV: a clavícula é deslocada, posteriormente, para dentro ou através do trapézio. Grau V: A clavícula é deslocada superiormente até um ponto subcutâneo. Grau VI: os ligamentos acromioclavicular e coracoclavicular estão rompidos, com a clavícula deslocada inferiormente ao acrômio ou coracoide. Extremamente rara. 5 6 Avaliação O paciente pode apresentar escoriações na pele, equimoses. Em todos os graus de lesão o paciente apresentará perda de força muscular e instabilidade de acromioclavicular (AC). Pode-se perceber a clavícula mais elevada e com a mobilidade aumentada (sinal de tecla). 6 Raio – x Ressonância Magnética 7 Ressonância magnética 7 Tratamento conservador 2ª semana: é possível iniciar pequenas mobilizações e utilizar o laser para analgesia e diminuição de edema. 3ª semana: alongamento com o bastão, a força é aplicada pelo braço saudável. Apoiado com o braço saudável sobre uma mesa o paciente pode iniciar o trabalho de pêndulo com braço lesionado, fazendo uma circunferência. 4ª semana: pode-se dar inicio aos exercícios isométricos sem carga, utilizando a bola terapêutica na posição de super-homem ou asa-delta Tratamento conservador 5ª semana: pode-se acrescentar cargas durante a realização dos exercícios isométricos, realizar a mobilização ativa sem carga. A hidroterapia, pode ser um recurso para estabilidade durante a reabilitação da musculatura 6ª semana: as cargas do exercício isométrico podem ser aumentadas, e pode-se acrescentar peso durante a mobilização ativa. 7ª semana: inicio dos exercícios isotônicos. Alongamento com bastão e pêndulo antes e depois dos exercícios Tratamento conservador 8ª semana: é possível adicionar cargas durante os exercícios isotônicos e iniciar trabalhos nas diagonais com o braço para frente e para trás. 9ª semana: com o paciente reabilitado e sem dor, deve-se prosseguir com os exercícios de resistência e hipertrofia. Uma musculatura bem trabalhada vai fazer o papel estabilizador dos ligamentos que se romperam.
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