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Sistema tergumentar
Cobre cerca de 7.600 cm² no adulto médio.
Corresponde a cerca de 7% do peso corporal.
Tem espessura variável, em média 1,5 mm (6mm – 0,5mm).
 O sistema tegumentar é um sistema de órgãos que consiste na pele, cabelos, unhas e glândulas exócrinas.
A pele é de apenas alguns milímetros de espessura, mas é de longe o maior órgão do corpo.
A pele da pessoa média pesa 10 quilos e tem uma superfície de cerca de 20 metros quadrados.
A Pele forma o revestimento externo do corpo e uma barreira para proteger o corpo de produtos químicos, doença, luz UV e danos físicos.
O Cabelo e as unhas estender a partir da pele para reforçar a pele e protegê-la contra dano ambiental. As glândulas exócrinas do sistema tegumentar produzem suor, óleo e cera para esfriar, proteger e hidratar a superfície da pele.
 
Funções do Sistema Tegumentar
O sistema tegumentar tem muitas funções, a maioria dos quais estão envolvidos em proteger e regular as funções internas do seu corpo em uma variedade de formas:
Protege os tecidos vivos internos do corpo e órgãos
Protege contra a invasão por organismos infecciosos
Protege o organismo da desidratação
Protege o organismo contra mudanças bruscas de temperatura
Ajuda a eliminar os resíduos
Atua como um receptor para o toque, pressão, dor, calor, frio.
 
A Pele
A pele é o maior órgão do corpo, com uma área de superfície de 18 pés quadrados. Suas duas camadas principais são a epiderme (camada externa) e derme (camada interna).
 
O pele é dividida em 3 camadas: Epiderme, Derme, Hipoderme.
 
A epiderme é dividida em:
Extrato córneo(superfície da pele)
Extrato Granuloso
Extrato Espinhoso
Extrato Germinativo
 
 
A epiderme começa com o extrato germinativo, tendo formatos diferentes, pois se tivessem formatos iguais, elas se juntariam fazendo com que a mesmas não se renovassem.
Com a renovação do extrato germinativo, as células irão subir transformando-se no extrato espinhoso, seguindo o mesmo processo, as células irão subir transformando-se no extrato granuloso, seguindo a seqüência transforma-se no extrato córneo (sem núcleo). Por isso que a pele escama ( renovação da pele ), pois a célula não vive muito tempo sem núcleo.
As células da pele são labeis ( tempo de vida curto, se reproduzem rapidamente ).
 
Extrato córneo (superfície da pele): Células corneificadas protegem o corpo contra invasões e previnem desidratação do corpo.
Camada Transparente ou Lúcida: Só é encontrada nos lábios e onde a pele é espessa (planta dos pés e palma das mãos). São a áreas mais expostas ao atrito.
Camada Granulosa: Possui grânulos de querato-hialina no citoplasma das células. O aumento no tamanho dos grânulos leva à morte celular.
Camada Espinhosa: Superficial à camada basal e parecem possuir extensões citoplasmáticas que interconectam as células.
Camada Basal: Camada mais profunda onde ocorre mitose celular. É composta por quatro tipos de células: queratinócitos (proteção e impermeabilização), melanócitos (barreira protetora contra a radiação ultravioleta do sol), células tácteis ou de Merkel, dendrócitos granulares não pigmentados ou de Langerhans (macrofágicas).
Levam de 6 a 8 semanas para se deslocarem até a superfície da pele.
Camada Basal + Camada Espinhosa = Camada Germinativa
Com a renovação do extrato germinativo, as células irão subir transformando-se no extrato espinhoso, seguindo o mesmo processo, as células irão subir transformando-se no extrato granuloso, seguindo a sequência transforma-se no extrato córneo (sem núcleo). Por isso que a pele escama (renovação da pele), pois a célula não vive muito tempo sem núcleo. As células da pele são lábeis (tempo de vida curto, se reproduzem rapidamente).
Vascularização
Na epiderme não existem vasos sangüíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam a essa camada da pele por difusão a partir de vasos sangüíneos da derme.
 A Derme é dividida em:
Vasos Sangüíneos
Glândulas Sudoríparas
Glândulas Sebáceas
Folículo Espinhoso
Vasos Linfáticos
Melanócito
A derme possui muito colágeno e elastina que suporta a epiderme
A pele tem várias funções como:
Permeabilidade seletiva bO
Proteção dos raios UVB e UVA
Impacto mecânico
Sensorial
Sistema imonológico
Órgão excretor
Sistema Endócrino
 
PERMEABILIDADE SELETIVA DE bO
A pele e o rins são responsável pela regulação do líquido corporal. A queratina que se encontra no extrato córneo impede parcialmente que a água penetre na pele ( absorvendo normalmente poucas quantidades de água, ou através de produtos químicos ).
A pele realiza seleção de substâncias que são absorvidas por ela, ou podemos induzir a pele a absorção de produtos através da Eletroterapia.
 
PROTEÇÃO DE RAIOS UVB E UVA
Temos em nosso corpo células chamadas de Melanócitos que produz melanina. A pele ao receber raios solares UVB e UVA estimulam os Melanócitos que produzem a melanina que é um protetor natural ( filtro ) da pele, possibilitando a forma seletiva e gradativa da radiação solar.
 
IMPACTO MECÂNICO
Ajuda a amortecer os impactos externos do corpo.
 
SENSORIAL
Parte sensorial da pele recebe os sinais externos através dos sensores corporal que transformam este estímulo em P.A que irá pela medula espinhal até o SNC, que processa e retorna com uma resposta, podendo assim nos moldar conforme o estímulo; Adaptando-se.
Os sinais podem ser: Tato, Pressão, Vibração, Sensações Sexuais, Cócegas, Prurido (coceira), Dor, Frio, Calor, Cinestesia.
 
SISTEMA IMUNOLÓGICO
A pele conforme as demais partes do corpo também possui seu sistema de defesa, tendo a função de combater os agentes patogênicos (micoses, alergias e etc).
Para combater seus agentes patogênicos a pele recebe do sistema circulatório oxigênio e nutrientes para as células de defesa; podendo no local haver vasodilatação e rubor.
 
CÉLULAS DE LANGEHANS
São células especiais na defesa que captam o agente patogênico na superfície da pele, enviando-o para a derme, que contém vasos linfáticos captando o agente patogênico que foi pré-transformado por fagocitose, este será encaminhado pelos canais linfáticos até os linfonócitos que destroem o agressor.
Tanto a derme como a epiderme possuem as células de langehans.
 
ORGÃOS EXCRETOR
 Glândulas Sudoríparas
Suor
Termoregulação
Excreção de produtos químicos e de dietas
 
Glândulas Sebáceas
Sebo
Protege contra agentes patogênicos
Sofre menos agressão
Protege de alterações climáticas
Hipermeabilidade (água)
 
A temperatura do corpo humano é geralmente de 36 a 37 graus. Quando a temperatura do ambiente é de 40 graus ou superior, e como sempre o processo é sempre do mais concentrado para o menos concentrado a pele serve como sensor, que ao aumento da temperatura envia um P.A para o SNC, que por sua vez envia um P.A que estimula as glândulas sudoríparas a secretar suor que irá resfriar a pele ( sensorial setorial ) conforme a temperatura normal do corpo.
Além da termoregulação pelo suor, podemos controlar a temperatura através do centro vasomotor localizado no hipotálamo (núcleo de controle de temperatura).
Ao estímulo do aumento da temperatura a pele manda um P.A para o hipotálamo que envia um sinal para o córtex parietal, que reenvia um outro sinal para o hipotálamo que envia um P.A para as veias que fazem uma vasodilatação nos vasos periféricos da pele, resfriando o sangue, sem aumento do fluxo sanguíneo.
O hipotálamo possui um núcleo composto por neurônios que possuem seus axônios que servem como sensor regulador da temperatura ( fazendo vasodilatação ou vasoconstrição ).
Excreção de produtos químicos
Dependendo de alguns produtos químicos e da necessidade corporal de absorver as substâncias, pode haver quantidade excessiva destes produtos no organismo que é secretado pelas glândulas sebáceas dependendo da afinidade com a substância, que vem pelo sistema venoso capilar; quando estas glândulas fazem a troca de CO2 e resíduos metabólicos para O2 e nutrientes, estes nutrientes além de sais minerais, proteínas trazem junto os produtos químicos em excesso queirá entrar em contato com os sebos e o suor, que serão eliminados conforme a secreção das glândulas.
 
SISTEMA ENDÓCRINO
Ao receber os raios solares a pele forma hormônios (vitamina D3) que irá atuar no intestino grosso através da corrente sanguínea, que ajuda o intestino na absorção de cálcio e fósforo dos alimentos que irão alimentar as células do corpo e depositar-se nos ossos.
Outra função do sistema endócrino é o estrogênio na pele.
 
PÊLOS
Os pêlos se apresentam como proliferações epidérmicas sólidas penetrando na derme subjacente. Os brotos capilares invaginam-se em sua extremidade terminal, onde essas invaginações (as papilas capilares) são preenchidas rapidamente de mesoderma, no qual se desenvolvem vasos e terminações nervosas. Ocorrem formação da haste do pêlo devida a as células no centro dos brotos capilares se tornam fusiformes e queratinizadas, enquanto as células periféricas tornam-se cubóides, dando origens à bainha epitelial do pêlo.
O mesênquima circundante forma a bainha da raiz dérmica, um pequeno músculo liso, também derivado do mesênquima, está geralmente preso à bainha da raiz dérmica, que é o músculo eretor do pêlo. Devido às proliferações das células epiteliais na base da haste, haverá um empurrão do pelo para cima, no fim do terceiro mês já se pode visualizar pêlos na região dos lábios e sombracelha.
A parede epitelial folículo piloso possui um pequeno broto penetrando no mesoderma circundante, na qual as células desse broto formam as glândulas sebáceas.
As células das glândulas sebáceas se degeneram, formando uma substancia com uma alta concentração de lipídio secretado no folículo piloso e daí, ela chega até a pele.
 
GLÂNDULAS MAMÁRIAS
A primeira indicação de uma glândula mamaria é encontrada sob a forma de um espessamento em faixa da epiderme que é a linha mamária ou a crista mamária.
Essa linha se estende de cada lado do corpo da base do membro anterior à região do membro posterior em um embrião de sete semanas, salientando-se de que essa linha desaparece com o tempo, mas pequena parte dela persiste na região torácica e penetra no mesênquima subjacente.
A partir daí ela forma 16 a 24 brotos que dão origem por sua vez a pequenos botões sólidos. Ao fim da vi da pré-natal, os brotos epiteliais formam os ductos lactíferos e os botões formam pequenos ductos e alvéolos da glândula. Inicialmente, os ductos lactíferos desembocam numa pequena fossa epitelial, logo depois do nascimento essa fossa é transformada no mamilo pela proliferação do mesênquima subjacente.
 
UNHA
 
A unha é uma estrutura composta por queratina presente na ponta dos dedos da maioria dos vertebrados terrestres. É produzida por glândulas em sua base que secretam grossas camadas de queratina, que se mantêm aderidas à pele até a sua extremidade.
As unhas assumem formas e funções diferentes nas várias espécies animais. Na forma de garras, servem para cavar ou agarrar um substrato ou um alimento. Na forma de cascos, atuam absorvendo o impacto dos membros durante corridas ou para absorver o peso do animal. Nos humanos e em muitos primatas, as unhas são reduzidas, arredondadas e quadradas, o que favorece a precisão na manipulação de objetos com a ponta dos dedos, além de facilitar a ação de segurar galhos ou objetos com as mãos e pés. No ser humano, as dos dedos das mãos crescem aproximadamente 4 vezes mais rápido que as dos dedos dos pés, sendo que as das mãos crescem, por mês, cerca de 3 milímetros.
As unhas são feitas de uma proteína rígida chamada queratina e são uma forma modificada dos cabelos, são compostas por:
A margem livre é a parte da unha que se estende além do dedo. Não há terminações nervosas nessa região, logo não sentimos dor ao cortá-la.
A matriz ungueal ou raiz da unha – é a porção proximal da unha que cresce. Está embaixo da pele.
eponíquio ou cutícula que é uma dobra de pele na porção proximal da unha.
prega periungueal que é a dobra de pele nos lados da unha.
hiponíquio que é um fixação entre a pele do dedo e a porção distal da unha.
lâmina ungueal que é a parte que nós pensamos quando dizemos unha, a porção rígida e translúcida, composta de queratina.
leito ungueal que é o tecido conjuntivo aderente que está fortemente aderido à lâmina ungueal. Possui uma grande quantidade de terminações nervosas.
lúnula que é a parte branca convexa do leito da unha.
Prega ungueal uma prega da pele dura sobreposta como de base de uma unha.
A unha dividida em 3 partes:
Corpo- Lâmina ungueal é parte visivel que se estende desde a raiz até ao bordo livre.
Raiz- inserida na pele, sempre com tecido fixado em crescimento que é chamado de MATRIZ.
Bordo livre- Secção final da placa até a ponta dos dedos.
A unha constituida 3 camadas:
Camada superficial- formada pela desvitalização das células ( células perdem seu nucleo e acumulam queratina) que promovem da matriz
Camada intermédia- é mais grossa e tem a mesma origem que a superficial, mas com mais células vivas muito unidas entre si e com menor densidade fibra queratinizadas
Camada profunda- são apenas 2 camadas de células que provém do leito epidérmico
 Doenças nas Unhas
 
Unha do pé aleijada.
Existem várias doenças que podem acometer as unhas, como por exemplo:
Traumatismo na base das unhas, são quando pontos esbranquiçados aparecem na ponta e são bem comuns.
Unhas encravadas, são também relativamente comuns, as causas normalmente são por causa dos sapatos apertados, traumatismos e dedos grandes (hálux) do pé. São muito dolorosas, e é recomendável a procura de um dermatologista ou podólogo para evitar infecções.
Hemorragias subungueais, são rupturas dos vasos sanguíneos nas unhas que podem causar linhas verticais ou manchas arroxeadas.
Infecções por fungos(micoses) ou por bactérias, as causadas por fungos causam deformidades nas unhas, já a por bactérias causa vermelhidão e inchaço em volta delas.
Para evitar essas doenças mantenha as unhas sempre limpas e secas para evitar procriação de bactérias e fungos. Não roa as unhas pois isso as umedece e favorece infecções, além do crescimento irregular delas. Não use objetos, como alicates, que não estejam esterilizados.
 
 Epiderme
 A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas. A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo, é constituída por células que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo. À medida que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e passam a fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, a queratina. As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à água, denominado camada queratinizada ou córnea.
Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos. Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Porém na epiderme não existem vasos sanguíneos. Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sanguíneos da derme.
Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo. Os terminais de Ruffini, com sua forma ramificada, são receptores térmicos de calor.
 
 Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de receptores comuns:
 1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis. São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondema diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.
2) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeiam o estímulo.
3) Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.
 Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:
4) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.
5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava.Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).
 
* RECEPTORES DE SUPERFÍCIE
# SENSAÇÃO PERCEBIDA
*Receptores de Krause
#Frio
*Receptores de Ruffini
#Calor
*Discos de Merkel
#Tato e pressão
*Receptores de Vater-Pacini
#Pressão
*Receptores de Meissner
#Tato
*Terminações nervosas livres
#Principalmente dor
Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele.
As glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas – encontram-se mergulhadas na derme, embora tenham origem epidérmica. O suor (composto de água, sais e um pouco de ureia) é drenado pelo duto das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção sebácea (secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pêlos) sai pelos poros de onde emergem os pêlos.
A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há elevação da temperatura ambiental ou quando a temperatura interna do corpo sobe, devido, por exemplo, ao aumento da atividade física.
 
Derme
 A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras proteicas, vasos sanguíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados.
A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pêlo, fibras elásticas (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sanguíneos e nervos.
 
As glândulas sebáceas são glândulas microscópicas na pele que secretam uma matéria oleosa, chamada sebo, para lubrificar e impermeabilizar a pele e os pelos dos mamíferos. Nos seres humanos, eles são encontrados em maior abundância na face e couro cabeludo, embora eles estejam distribuídos em todas as zonas da pele, exceto nas palmas das mãos e plantas dos pés. Nas pálpebras, glândulas sebáceas meibomianas secretam um tipo especial de sebo em lágrimas. Existem várias condições médicas relacionadas, incluindo acne, cistos sebáceos, hiperplasia, adenoma sebáceo e carcinoma da glândula sebácea.
 
Forma
As glândulas sebáceas secretam uma substância oleosa chamada sebo (em Latim significa gordura) que é feita de gordura (lipídios) e outros resíduos de células produtoras de gordura que morreram. O sebo é produzido por células especializadas da pele. Aomicroscópio eletrônico se observa que as células periféricas da glândula contêm tonofilamentos, refletindo sua origem epidérmica, e escassos lipídios. À medida que os lipídios se formam, o glucógeno se vai consumindo, os tonofilamentos vão se deslocando e o citoplasma se enchem de vacuolas. Na célula as vacuolas se fundem entre si provocando um aumento do tamanho da célula em até cem vezes o normal, adquirindo um aspecto de célula de corpo estranho. Em um estágio posterior, a membrana se desorganiza e a célula se rompe eliminando seu conteúdo (o sebo) no canal sebáceo, logo as glândulas sebáceas são então classificadas como glândulas holócrinas.
O sebo é inodoro, mas o dano que ele causa às bactérias pode produzir odores. O sebo é a causa de algumas pessoas apresentarem cabelo “oleoso” se ele não for lavado por alguns dias. O cerúmen é parcialmente formado por sebo.
 
Função
O sebo tem ação de proteção e de tornar a pele e os pêlos à prova d’água, prevenindo-os de se tornarem secos, ou quebradiços. Ele também pode inibir o crescimento de microorganismos na pele.
 
Composição
A composição do sebo varia de espécie de mamiferos para espécie de aves noturnas; em humanos, o conteúdo lipídico é o seguinte:
	Composição percentual
	Substância
	5%
	ceras monoésteres
	41%
	triglicerídeos
	16%
	ácidos graxos livres
	12%
	Esqualeno
 
Localizações das glândulas
Um tipo ramificado de glândula acinar, essas glândulas existem nos humanos em toda pele exceto na palma das mãos e sola dos pés.
As glândulas alfa sebáceas podem geralmente ser encontradas em áreas cobertas por pêlos onde elas estão conectadas aos folículos pilosos para depositar sebo nos pêlos, e levá-lo até a superfície da pele através do ducto do pêlo.
Elas variam em tamanho e número segundo sua localização: no rosto e no couro cabeludo são grandes e numerosas (400-900/cm²), no tronco são pequenas e menos abundantes, incrementando-se na parte anterior do tórax e linha média das costas.
A estrutura que consiste do pêlo, folículo piloso e glândula sebácea é conhecida como unidade pilosebácea.
As glândulas sebáceas também são encontradas em regiões sem pêlos como lábios, pálpebras, pênis, lábios menores e mamilos; onde o sebo atinge a superfície da pele através de ductos. Na borda das pálpebras, glândulas membomian são uma forma especializada de glândula sebácea que secreta o sebo nas lágrimas para prevenir que ocorra a evaporação no olho.
Patologia
As glândulas sebáceas estão envolvidas em problemas de pele como acne e queratose pilar. A droga de prescrição Isotretinoína significativamente reduz a quantidade de sebo produzido pelas glândulas, e é usada para o tratamento da acne.
O uso de esteróides anabolizantes por fisiculturistas a fim de ganho muscular tende a estimular as glândulas sebáceas o que pode causar acne.
Uma glândula sebácea bloqueada pode resultar em um cisto sebáceo.
Uma enfermidade envolvendo glândulas sebáceas de tamanho aumentando é conhecida como hiperplasia sebácea.
O carcinoma de glândula sebácea é uma forma rara e agressiva de câncer que envolve as glândulas sebáceas; o adenoma sebáceo é um neoplasma mais benigno das glândulas sebáceas.
 
 
Importância para outros animais
Certas espécies de Demodex mites alimentam-se de sebo e são geralmente encontradas nas glândulas sebáceas de mamíferos, incluindo nas dos humanos.
As glândulas prepuciais de ratos e camundongos são glândulas sebáceas aumentadas e modificadas que produzem feromônios.
 
Imagens adicionais
Secção sagital através da pálpebra superior.
Um folículo piloso com suas estruturas associadas.
 
 
As glândulas sudoríparas são membranas especializadas na secreção de um líquido transparente muito específico, denominado suor, composto sobretudo por água e pela dissolução de sais e vários resíduos do metabolismo, que desagua no exterior. Cada glândula é formada por duas partes: uma situada na profundidade da pele, que se encarrega da produção do suor, e um fino canal, através do qual a secreção é transportada para o exterior. Embora existam inúmeras glândulas sudoríparas, vários milhões, distribuídas por toda a superfície corporal, a sua distribuição difere consoanteas diferentes áreas, já que são especialmente abundantes nas palmas das mãos e nas plantas nos pés, na fronte e no peito, sendo muito menos numerosas, por exemplo, nas costas. Apesar de todas as glândulas sudoríparas serem muito semelhantes, é possível distinguir dois tipos com estruturas e funções diferentes: as écrinas e as apócrinas.
 
Glândulas sudoríparas écrinas
Estas glândulas sudoríparas, as mais abundantes e distribuídas por todo o corpo, são constituídas por um glomérulo secretor localizado na hipoderme e por um canal excretor que atravessa a derme e a epiderme de modo a desaguar as suas secreções na superfície através de um pequeno poro, imperceptível a olho nu. As células glandulares que formam o glomérulo secretor estão intercaladas com células mioepiteliais, cuja contracção, provocada por vários estímulos, favorece a expulsão do suor para o exterior. O produto da secreção destas glândulas é um líquido aquoso transparente, de gosto salgado e sem odor.
 
Glândulas sudoríparas apócrinas
Estas glândulas são semelhantes às anteriores, mas são um pouco mais volumosas. Para além disso, como o seu tubo excretor não consegue atingir os poros específicos da superfície cutânea têm que desaguar num folículo piloso. Estas glândulas apenas existem em algumas zonas do corpo, nas axilas, na região genital, à volta do umbigo, à volta dos mamilos e nas orelhas. A secreção produzida por estas glândulas é muito diferente do suor elaborado pelas glândulas écrinas, já que é menos abundante, leitoso ou opalescente e tem um odor mais intenso.
Composição e secreção do suor
O suor é um líquido incolor e de odor característico composto essencialmente por água, que corresponde a 99% do seu volume, sendo igualmente constituído por várias substâncias dissolvidas, nomeadamente cloreto de sódio (sal comum) e em menor escala lactatos, amoníaco, ácido ascórbico e outros produtos do metabolismo. No entanto, a composição do suor e a sua quantidade segregada podem variar significativamente em função de vários factores.
A secreção do suor é controlada pelo sistema nervoso e é produzido como resposta a dois tipos de estímulos, uns eminentemente fisiológicos, que participam no controlo da temperatura do corpo e outros de natureza psicológica, como resposta às situações de stress.
 
Controle da temperatura do corpo
A secreção de suor contribui significativamente para a homeotermia, ou seja, para a manutenção da temperatura do corpo dentro de determinados valores. De facto, as glândulas sudoríparas transportam, constantemente, uma certa quantidade de secreções para a superfície corporal, onde a sua evaporação provoca um efeito refrigerante sobre a pele e proporciona a elaboração de, no mínimo, meio litro de suor perceptível (perspiração). Todavia, esta quantidade pode aumentar significativamente em ambientes quentes e através da prática de exercício físico, podendo ser produzidos vários litros. Esta actividade das glândulas sudoríparas é regida pelo hipotálamo, uma estrutura situada na base do cérebro com a função de controlar a temperatura do corpo: quando esta sobe, o hipotálamo envia sinais para as glândulas sudoríparas para que estas aumentem a sua actividade, até ao ponto de em conjunto produzirem até cerca de 1,5 1 por hora. Embora o aumento de suor, normalmente, se evidencie primeiro na face e no tronco, em situações extremas praticamente toda a superfície do corpo pode ficar repleta de suor. Este mecanismo é igualmente activado em caso de febre, de modo a contrariar o aumento da temperatura interna do organismo.
 
Estímulos psíquicos
Existem vários estímulos psíquicos, sobretudo o nervosismo e o medo, que podem provocar uma secreção abundante de suor. Todavia, estes suores incómodos, aparentemente sem qualquer finalidade, apenas se manifestam de maneira evidente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Aparentemente, a função desta secreção está relacionada com os mecanismos reflexos primitivos de adaptação do organismo às situações extremas, mas não proporciona qualquer beneficio.
 
Febre e suor
A febre acompanhada por suor, por vezes muito abundante, sobretudo no momento em que a temperatura do corpo começa a baixar, é um dos principais mecanismos para a normalização da temperatura interna do corpo.
No entanto, não nos podemos esquecer que como o suor implica uma perda de líquidos e sais, quando suamos devemos repor esta perda através da abundante ingestão de água, se possível com uma pequena quantidade de sal dissolvido.
A precaução de assimilar líquido e minerais eliminados através do suor é fundamental sobretudo nos bebés, para prevenir uma eventual desidratação.
 
Tecido subcutâneo
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques mecânicos e isolante térmico.
 
Unhas e pêlos
Unhas e pêlos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas, mortas e compactadas. Na base da unha ou do pêlo há células que se multiplicam constantemente, empurrando as células mais velhas para cima. Estas, ao acumular queratina, morrem e se compactam, originando a unha ou o pêlo. Cada pêlo está ligado a um pequeno músculo eretor, que permite sua movimentação, e a uma ou mais glândulas sebáceas, que se encarregam de sua lubrificação.
 
TECIDO SUBCUTÂNEO (FÁSCIA SUPERFICIAL)
Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques mecânicos e isolante térmico.
 
Tecido conjuntivo frouxo
O tecido conjuntivo frouxo preenche espaços não-ocupados por outros tecidos, apóia e nutre células epiteliais, envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos linfáticos. Além disso, faz parte da estrutura de muitos órgãos e desempenha importante papel em processos de cicatrização.
É o tecido de maior distribuição no corpo humano. Sua substância fundamental é viscosa e muito hidratada. Essa viscosidade representa, de certa forma, uma barreira contra a penetração de elementos estranhos no tecido. É constituído por três componentes principais: células de vários tipos, três tipos de fibras e matriz.
 
Tipos de fibras
As fibras presentes no tecido conjuntivo frouxo são de três tipos: colágenas, elásticas e reticulares.
 
	As fibras colágenas são constituídas de colágeno, talvez a proteína mais abundante no reino animal. São grossas e resistentes, distendendo-se pouco quando tensionadas. As fibras colágenas presentes na derme conferem resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue, quando esticada.
 
 
	
	
	As fibras elásticas são longos fios de uma proteína chamada elastina. Elas conferem elasticidade ao tecido conjuntivo frouxo, completando a resistência das fibras colágenas. Quando você puxa e solta à pele da parte de cima da mão, são as fibras elásticas que rapidamente devolvem à pele sua forma original. A perda da elasticidade da pele, que ocorre com o envelhecimento, deve-se ao fato de as fibras colágenas irem, com a idade, se unindo umas às outras, tornando o tecido conjuntivo mais rígido.
 
 
 
	
	
	
	As fibras reticulares são ramificadas e formam um trançado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos.
 
 
 
	
 
 Tipos de células
O tecido conjuntivo frouxo contém dois principais de células: fibroblastos e macrófagos.
Os fibroblastos têm forma estrelada núcleo grande. São eles que fabricam e secretam as proteínas que constituem as fibras e a substância amorfa.
Os macrófagos são grandes e amebóides, deslocando-se continuamente entre as fibras à procura de bactérias e restos de células. Sua função é limpar o tecido, fagocitando agentes infecciosos que penetram no corpo e, também, restos de células mortas. Os macrófagos, alem disso identificam substânciaspotencialmente perigosas ao organismo, alertando o sistema de defesa do corpo.
Outros tipos celulares presentes no tecido conjuntivo frouxo são as células mesenquimatosas e osplasmócitos. As células mesenquimatosas são dotadas de alta capacidade de multiplicação e permitem a regeneração do tecido conjuntivo, pois dão origem a qualquer tipo de célula nele presente. Os plasmócitos são células especializadas em produzir os anticorpos que combatem substâncias estranhas que penetram no tecido.
 
Tecido conjuntivo denso
No tecido conjuntivo denso há predomínio de fibroblastos e fibras colágenas.
 
Dependendo do modo de organização dessas fibras, esse tecido pode ser classificado em:
não modelado: formado por fibras colágenas entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, o que confere resistência e elasticidade. Esse tecido forma as cápsulas envoltórias de diversos órgãos internos, e forma também um a derme, tecido conjuntivo da pele;
 
modelado: formado por fibras colágenas dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de maior resistência à tensão do que a dos tecidos não-modelados e frouxo; ocorre nos tendões, que ligam os músculos aos ossos, e nos ligamentos, que ligam os ossos entre si.
 
Tecido conjuntivo adiposo
Nesse tecido a substância intracelular é reduzida, e as células, ricas em lipídios, são denominadas células adiposas. Ocorre principalmente sob a pele, exercendo funções de reserva de energia, proteção contra choques mecânicos e isolamento térmico. Ocorre também ao redor de alguns órgãos como os rins e o coração.
 
As células adiposas possuem um grande vacúolo central de gordura, que aumenta ou diminui, dependendo do metabolismo: se uma pessoa come pouco ou gasta muita energia, a gordura das células adiposas diminui; caso contrário, ela se acumula. O tecido adiposo atua como reserva de energia para momentos de necessidade.

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