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Carne Suína Ana Carolina Dias Roman Maria Elaine Campos Steele Belluzzo https://www.suinoculturaindustrial.com.br/edicao (olha o tanto de edição que tem) tem coisas muito boas nessa revista que podemos acrescentar Produção de carne suína no brasil 4º maior produtor mundial 3,759 milhões de toneladas 3% das exportações mundiais Fonte: ABPA Atras da china, uniao europeia e EUA Exportação de carne suína do brasil 4º maior exportador mundial 697 mil toneladas 9% da produção mundial Fonte: ABPA http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/camaras-setoriais/aves-e-suinos/2018/36a-ro/abpa-aves-ovos-e-suinos.pdf atras da união europeia , EUA e Canadá 5º maior consumidor mundial Consumo de carne suína mundial Fonte: USDA | Foreign Agricultural Service mil toneladas 2018 https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias/estatisticas/suinos/mundo raças Raças estrangeiras Landrace Large White Duroc Jersey Pietrain Hampshire Raças Nacionais Canastrão Canastra Piau Caruncho Moura Nilo Canastra https://confortoanimal.marangoni.com.br/conheca-as-11-principais-racas-de-suinos-e-suas-caracteristicas/ (raças) https://radioalianca.com.br/momento-agro/mercado-em-alta-suino-sobe-para-r-360 (porco fofinho) k Mapa do suíno https://issuu.com/revistaabcs/docs/manual_brasileiro_de_cortes_suinos meia carcaça (banda) completa Forma de comercialização mais comum. Depois de abatido o animal, escaldado e depilado retira-se as vísceras e o pênis. Separa-se a carcaça em duas, retirando a medula espinhal. Meia carcaça especial (tipo exportação -sem cabeça e patas da frente) Forma comum de comercialização a varejo, divisão da carcaça em seus grandes cortes e colocados em caixas. Dianteiro: paleta e sob paleta Parte central do corpo do animal( carré e barriga com costela) Pernil traseiro rabo fica lado direito normalmente Principais Cortes Uma das partes mais versáteis do suíno Divide com o cochão mole a preferência do consumidor para uso cotidiano Principais Cortes Principais Cortes Pouco explorado no mercado. Presta as mesmas funções gastronômicas da de seu similar bovino e custa, em média, metade do preço. Principais Cortes Cortes magros, as peças derivadas do lombo suíno tem bastante aceitação desde que observados os cuidados com apresentação e volume nas bandejas. Na estrutura da carcaça, o lombo é equivalente ao contra filé. Principais Cortes Principal exemplo da grande diferença que separa as carnes suínas e bovinas: padrão harmônico e textura . De duro não tem nada, são percebidas pelo consumidor como a alcatra e o coxão mole. Principais Cortes A fraldinha recheada é uma peça de forno de grande efeito gastronômico e praticamente não utilizada no Brasil. Por sua localização, em cima da pancetta (barriga) é um corte naturalmente suculento. Principais Cortes Desconhecido pela maioria dos consumidores, é uma das carnes mais ricas dos suínos devido a marmorização que carrega. Uma das peças de melhor resultado para os varejistas , incorpora facilmente os sabores e é uma alternativa de uso para cortes menos vendidos. Principais Cortes Grande número de aplicações. Impressiona com os resultados obtidos em gôndola da versão denominada “Costela Piano”. é imbatível para gril. Principais Cortes Grande sucesso nos mercados de Minas Gerais e interior de São Paulo. O suã com lombo, reúne o sabor do osso suíno com a suculência do lombo. Principais Cortes Mais valorizados na Europa. Na Europa o pé de porco assado e pé de porco recheado são populares e agregam valor a estas partes. A papada é fonte de torresmos deliciosos. O rabo é excelente para cozidos de carne. Principais Cortes Os açougueiros agregam valor a esta peça , preparando para vender a kilo. Cortes Modo de preparo Composição da carne Suína O conhecimento da composição química da carne e de seus derivados é importante, pois, além de indicar o valor nutritivo, determina a escolha dos processos usados para transformação, conservação e medidas de proteção que aumentam a vida de prateleira. Varia de acordo com: espécie, sexo, idade do animal, músculo de origem, alimentação, tipo de criação, teor de gordura, etc. Água (%): 68-70 Lipídeos (%): 9-11 Proteínas (%): 19-20 Cinzas (%): 1,4 material da Rejiane, 2018. A composição química das carnes varia, principalmente, quanto a seu conteúdo lipídico. Fonte:https://www.embrapa.br/qualidade-da-carne/carne-suina A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida em todo o mundo, com sabor diferenciado e marcante. Para que a produção seja suficiente para alimentar todos os brasileiros e ainda exportar para todos os continentes, o Brasil conta com uma cadeia produtiva organizada e voltada para a qualidade da carne. A cadeia produtiva da suinocultura inclui desde o produtor de grãos e as fábricas de rações, os transportadores, os abatedouros e frigoríficos até o segmento de equipamentos, medicamentos, distribuição e o consumidor final. E junto a tudo isso está a pesquisa, que atua em todos os segmentos da cadeia, apoiando o produtor e a agroindústria na busca de soluções e tecnologias para garantir uma carne de qualidade, seguindo as normas de produção, sanidade e inspeção definidas pelo Governo. Melhoramento Genético Do porco "banha" ao suíno light . A aposta é em uma carne diferenciada, com baixo teor de gordura, e com valor agregado, para que produtores possam atuar de maneira competitiva no mercado. Produção A produção é o coração do processo para a obtenção da carne de qualidade. A segurança dos alimentos é garantida a partir do momento que o produtor atende às normas e procedimentos e utiliza procedimentos seguros. Biosseguridade Em granjas de suínos consiste em medidas para evitar a entrada e propagação de doenças no rebanho. Essas práticas devem ser combinadas com o fluxo de animais entre as várias fases de produção, bem-estar animal, capacitação dos operários e com o programa de Boas Práticas de Produção e sistema de gestão da qualidade. As principais medidas de biosseguridade são o isolamento da granja, em distância segura, de possíveis focos de vetores, além de cercamento da propriedade. Também fazem parte das medidas a lavagem e sanitização das instalações, a restrição de visitas, o vazio sanitário entre cada lote, o programa de vacinações, o isolamento e tratamento de animais que adoecem. O uso de água potável e tratada para alimentação dos animais, bem como para higiene, é indispensável. O rigoroso controle de qualidade dos ingredientes de ração, o tratamento correto dos efluentes e o destino correto dos resíduos das pocilgas e dos animais que morrem na granja integram o rol de medidas para garantir a qualidade do rebanho. Nutrição A alimentação dos suínos deve balanceada e incluir ingredientes certificados para uso na alimentação animal. A água fornecida aos animais também faz parte da alimentação, deve ser totalmente potável e tratada para evitar vetores de doenças. Bem estar animal Estado de conforto físico, mental e fisiológico que permite aos animais exerceram suas atividades próprias da espécie, livres de estresse causado por medo, fome, sede, frio, calor. A garantia do bem-estar dos suínos está relacionada com a ambiência e funcionalidade das instalações, no transporte e no abate e com o sistema de alimentação utilizado. Esse estado de conforto é que garante aos suínos produzirem adequadamente para alcançarem os indicadores técnicos, sem sofrimento. O assunto envolve toda a cadeia produtiva; do produtor ao técnico, da granja à agroindústria e os transportadores. Todos em busca da melhoria dos padrões de trato e respeito aos animais. Bem-estar animal é um estado de conforto físico, mental e fisiológico que permite aos animais exerceram suas atividadespróprias da espécie, livres de estresse causado por medo, fome, sede, frio, calor. A garantia do bem-estar dos suínos está relacionada com a ambiência e funcionalidade das instalações, o manejo efetuado nas granjas, no transporte e no abate e com o sistema de alimentação utilizado. Esse estado de conforto é que garante aos suínos produzirem adequadamente para alcançarem os indicadores técnicos, sem sofrimento. Atualmente as equipes de produção das granjas, dos transportadores e dos abatedouros são constantemente capacitadas para proporcionar o máximo de bem estar e para eliminar o sofrimento dos animais durante todas as fases da granja até o abate, sendo essas capacitações obrigatórias e auditadas pelos organismos de controle e pelos principais compradores, como redes de supermercados, de fast food e importadores em geral. O bem-estar dos animais é um dos temas de maior discussão atualmente na indústria de proteína animal incluindo, claro, a suinocultura. O assunto envolve toda a cadeia produtiva; do produtor ao técnico, da granja à agroindústria e os transportadores. Todos em busca da melhoria dos padrões de trato e respeito aos animais. tentar resumir mais Boas Práticas na Produção Apresentam como objetivo: enfatizar a busca de uma produtividade que torne a exploração de suíno economicamente viável, sem se descuidar da segurança do produto, preservação do ambiente, bem-estar animal, os princípios da responsabilidade social vinculados aos fatores de produção. https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/443977/boas-praticas-de-producao-de-suinos Boas Práticas na Produção As BPPS podem beneficiar: os sistemas de produção de suínos de ciclo completo em atividade. e orientar a ampliação ou a implantação de novos sistemas. Pelo fato de contemplar todas as etapas da produção, desde a aquisição do material genético até a entrega dos suínos de abate na plataforma do frigorífico, as BPPS aplicam-se, ainda, a sistemas de produção que executam apenas parte das etapas de produção de suínos. Curiosidades Carne suína é uma carne gorda? Na verdade, há nada menos que 7 cortes de carne suína que têm menos gordura que o peito de frango sem pele, e 15 cortes aprovados pelo Nacional Heart Foundation. O coração dos suínos é usado para retirar as Válvulas Cardíacas que serão transplantadas em adultos e crianças.. Estas válvulas são retiradas do coração e conservadas num preparado químico, podendo ser preservadas por 5 anos. As válvulas dos suínos, porém, têm vantagens sobre as mecânicas, pois são menos rejeitadas pelo organismo, têm a mesma estrutura das válvulas humanas e resistem mais às infecções. http://www.asemg.com.br/mitos-e-fatos-sobre-a-carne-suina/ Quais? Os suínos usados para fornecer essas válvulas, pesam de 16 a 25 kg Curiosidades A Glândula Pituitária do suíno é utilizada para obtenção do ACTH. Este hormônio é usado em medicina humana para o tratamento das artrites e doenças inflamatórias, que causam dores insuportáveis para o homem. A Tireóide do suíno é utilizada para obter medicamentos que serão usados por pessoas que possuem glândulas tireóides pouco ativas. A mucosa intestinal dos suínos é usada para a obtenção de uma substância chamada Heparina. Esta tem a função de coagular o sangue e é aplicada em medicina humana nos casos de hemorragia. A pele dos suínos pode ser usada temporariamente pelo homem, nos casos de queimaduras que causam grandes descontinuidades de sua pele. http://www.asemg.com.br/mitos-e-fatos-sobre-a-carne-suina/ adrenocorticotrófico Referências PIMENTA, José. A proteína animal brasileira em 2018: Desafios e Perspectivas. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/camaras-setoriais-tematicas/documentos/camaras-setoriais/aves-e-suinos/2018/36a-ro/abpa-<aves-ovos-e-suinos.pdf > Acesso em:18 ago. de 2019 EMBRAPA. Embrapa suínos e aves: Estatísticas. 2018. Disponível em: <https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias/estatisticas/suinos/mundo.> Acesso em: 19 ago. 2019. EMBRAPA. Qualidade da carne suína. 2018. Disponível em: <https://www.embrapa.br/qualidade-da-carne/carne-suina.> Acesso em: 19 . ago 2019. ASEMG. Carne Suína: Fatos e Mitos sobre a Carne Suína. Disponível em: <http://www.asemg.com.br/mitos-e-fatos-sobre-a-carne-suina/.> Acesso em: 19 ago. 2019. SUINOCULTURA. Brasil: Lk, v. 05/2017, n. 278, 2017. Disponível em: <https://www.suinoculturaindustrial.com.br/edicao/20171006-171823-G088>. Acesso em: 15 agol. 2019. MANUAL Brasileiro de Cortes Suínos. ABCS. Disponível em: <https://issuu.com/revistaabcs/docs/manual_brasileiro_de_cortes_suinos.> Acesso em: 15 agol. 2019. BASTOS, Rejiane. Matérias Primas Agroindustriais: Carnes. 2018.
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