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Comportamento do Consumidor

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​ ​Estácio de Sá 29 de maio de 2019, São José 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho de Semiótica 
 
 
 Análise do vídeo ​Apego e Ego, motores do Consumo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno:​ Douglas Schreiber 
 
 
 
Analisando o vídeo, já no início reparo na trilha sonora, que ao meu parâmetro 
indica que a personagem está procurando algo.. 
Ela se arruma, olha para o espelho e parece estar satisfeita consigo mesma, até 
passar uma mulher que ao ver dela está mais arrumada, mais elegante e mais 
bonita que ela, daí então ela tem uma nova referência do que é beleza, e decide ser 
igual, então ela deixa o nariz mais arrebitado o queixo mais pontudinho e sai pra rua 
aparentemente satisfeita com o resultado, até que ela se depara com uma loira linda 
da TV, ela nitidamente fica inconformada por a mulher ser mais bonita do que ela 
(na visão dela) e começa tudo de novo, ela vai pra casa aumenta os lábios, e os 
seios, e vai pra rua, até que ela vê um casal se beijando, e ela repara na cintura da 
moça e fica inconformada por não ter aquela cintura, então ela volta pra casa e afina 
sua cintura, aumenta seu bumbum e sai pra rua, quando ela passa pelo casal 
novamente, o rapaz logo nota na beleza da moça que estava passando, sua 
namorada claro fica irada com ele. Na sequência já com bunda, peitos, boca, lábios, 
queixo e cintura do jeito que ela imaginava, ela continua sua caminhada de cabeça 
erguida, até passar por uma loja de sapatos e ver uma foto exposta na loja, de uma 
modelo loira encorpada, e ainda por cima reconhecida, então ela começa a correr, e 
se dá conta que não vai ser aquela mulher que ela almejava… E tudo que ela fez 
pra ficar bonita, acaba. 
 
Estruturas profundas: ​ ​Ela é dominada pelos padrões estéticos da modernidade, e 
acaba usando outras pessoas como parâmetro para sua felicidade e tem uma 
relação de amor e ódio com isto, pois ela faz de tudo para ser considerada bonita, 
até que o padrão de beleza muda, e ela faz de tudo para acompanhar e percebe 
que não está conseguindo e isso vai deixando ela frustrada. 
 
Estruturas Superficiais:​ Uma mulher que não consegue ficar satisfeita consigo 
mesma, pois ela tá dominada pelos padrões de beleza que a sociedade impõe.. O 
tempo passa e ela continua apenas preocupada se está ou não dentro dos padrões. 
O narrador passa de uma maneira simples e direta o quão somos tomados pelos 
padrões estéticos da modernidade, que através do modo que nos vestimos 
buscamos aceitação daquele determinado grupo que nos identificamos, buscando 
respeito e reconhecimento. 
 
Estrutura intermediária​: A mulher entra em um acordo com sigo mesma de que ela é 
a mais bonita do pedaço.. E toda vez que ela vê uma mulher mais bonita do que ela, 
ela não aceita e começa a transformação. 
 
O desejo da moça (S1) é ser a mais bonita (OV). Esta relação entre sujeito (moça) e 
o objeto de valor (beleza) é conhecida como função (F) o enunciado da moça é 
disjunto (È) da busca pela beleza (OV). Ou seja a moça está conjunto (Ç) da busca 
incessante pelo seu (OV). 
O vídeo é explicado pela transformação da sujeito (S) que durante todo vídeo quer 
ser sempre a mais bonita (OV). Logo percebe que a moça está buscando algo que 
com o tempo acaba.

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