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AD1-2019 2-Artes Visuais e Educação-Raquel Nalim-Pedagogia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
AVALIAÇÃO à DISTÂNCIA 1
ARTES VISUAIS E EDUCAÇÃO
RAQUEL NALIM BASÍLIO TOSTES
POLO MIRACEMA
PARTE I – FICHAMENTO DOS CAPÍTULOS ESTUDADOS
Aula 1 - Pra início de Conversa
O ensino de arte pela janela do tempo
	O Brasil é um país caracterizado pela miscigenação herdada de seus colonizadores, e expressada através de suas regiões com diversas culturas como: músicas, teatros, danças, poesia, folclore em geral, etc. O ensino da música já não teve tanto interesse até 1950, logo após que começou a fazer parte do currículo. (p.10)
	Mas, só se aprendia solfejo, canto orfeônico e memorização dos hinos pátrios. Começaram então, nessa época aparecer “artes domésticas”, ” trabalhos manuais”, e “artes industriais”, que passaram ser disciplinas, cuja as aulas eram separadas para meninos e meninas.
	Meninas
	Meninos
	Bordados
	Geralmente executadas com madeira, serrote, serrinhas e martelos:
	Tricô
	Porta retratos
	Roupinhas de bebê
	Descanso de pratos
	Aulas de etiquetas, etc.
	Sacolas de barbante
	
	Tapetes de sisal
	A Escola Nova surge na década de 30, ampliando-se nos anos 50 e 60 já existia na Europa e nos Estados Unidos desde o final do século XX. O aluno agora já era o centro, nas aulas de artes os alunos passaram a ter liberdade de expressão e a valorização do processo de trabalho. Na lei 5692/71 cria-se a disciplina Educação Artística que na maioria das vezes era mal interpretada como lazer, terapia, descanso das aulas “sérias”.
Arte é conhecimento
	Importância da arte na escola é que é direito de todo ser humana ter acesso a esse saber, de acordo, que ela é construção do homem, tem importância dentro e fora da escola. O ensinamento da arte profere três campos conceituais, e estão presentes nos PCN- Arte, denominados: produção, fruição e reflexão. (p.11)
Arte: os mundos da cultura no mundo da escola
	A cultura seja através de filmes, teatros, músicas e livros nos tira de nossa realidade, o indivíduo é insatisfeito consigo mesmo, assim quer ser mais que ele mesmo, quer alcançar a plenitude. 
	A alfabetização nas escolas é para a linguagem das palavras e dos textos orais e escritos, é preciso haver cuidado com a alfabetização nas linguagens da arte. É por meio delas que poderemos compreender o mundo das culturas e o nosso particular. (p.12). Em 1948, foi criada uma Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro pelo artista e educador Augusto Rodrigues e também foi realizada em Milão a Exposição Internacional de Arte Infantil (p.13). Vários continentes enviaram desenhos de crianças. Todos os desenhos de crianças brasileiras foram recusados, devido ao critério de seleção usado no Brasil, para envio. Ao pensar que os desenhos iriam para Europa classificaram os possivelmente ajudados por adultos, sendo que o objetivo da exposição era o desenho realmente feito por crianças. (p.14)
Sobre a cultura e arte
	A arte deixa de ser concebida apenas como um campo diferenciado da atividade social e passa a ser também, um modo de praticar cultura. Com essa ampliação torna-se impossível definir arte, já era difícil defini-la quando tinha um objeto de estudo que se esgotava na obra. A arte tem objetivo de alcançar o prazer e desenvolver um povo ou uma classe social simbolicamente através de um trabalho cultural, sensível e imaginário. (p.15)
Bibliografia
READ, Herbert.A educação pela arte. São Paulo: WMF-Martins Fontes, 2001. Santos, J. Luiz dos. Oque é cultura? São Paulo: Brasiliense, 1994.
Aula 2 – A traição das Imagens
	Todo nosso contato com o mundo é influenciado por quem convivemos como: professores, família, colegas e todas as experiências adquiridas no dia a dia ou conceitos construídos, por isso, a linguagem e a conversa sobre arte não são solitárias. Ao ver uma obra muitas ideias surgem, partindo de conhecimentos anteriores você descreve o que conhece. “ Não somos, como alguns pensaram, seres sem memória, como uma tábula rasa que a educação vai moldando. ” (p.18)
O que se vê? O que nos olha?
	A arte nos mostra que nem tudo o que estamos vendo é o que realmente é. A abstração da arte nos convida a viajar no imaginário de significações para decifrarmos o que parece ser com o que realmente é. A mimese não é entendida por todos da mesma maneira, o entendimento varia de povo para povo e de época, considerando também a idade cronológica. O signo criado muda de acordo com a ênfase e a exclusão que cada criador seleciona em sua ação de interpretar, expressar e comunicar.
	 É necessário ver a arte como representação e não presentificação para que não reduzimos a produção artística, numa tradução do mundo real. A arte é a criação de algo novo, e não cópia do que existe, mas, através de seus signos presentificados em uma nova descoberta de ver o mundo. Os signos envolvidos numa arte é um entendimento e um objetivo particular individual. Ao desenharmos por exemplo, podemos nos expressar do modo que quisermos e demonstrarmos nossa liberdade expressiva. (p.21/22)
Um quadro dentro do quadro
	Novamente volta o uso da mimese, vendo um objeto, mas o autor da arte garante não ser o que realmente vemos, assim a arte tem que ser vista num mundo imaginário sem medidas e proporções. (p.25)
Arte contemporânea no Brasil
	Após os anos 90 a arte é inovada, deixando para traz o conservadorismo, assim tendo uma autonomia da arte e parodiando suas próprias artes, expandindo a arte popular utilizando o corpo e suas pulsões. (p.26)
A arte moderna deforma demais?
	Há uma dificuldade em aceitar a arte nos dias de hoje, como não conseguem desenhar direito acreditam não poder fazer arte, pois acreditam que a arte tem que ser mimese. Então, pensamentos errados pois, a natureza não pode ser copiada, qualquer modo que seja usado a natureza mesmo assim não terá a vida nessa obra. (p.27)
Sobre a linguagem da arte
	A linguagem e realidade e a inauguração de uma idade clássica é a relação entre palavras e coisas seguida por representações teóricas, e também podem ser baseadas por signos. (p.27)
Bibliografia
GOMBRICH, Ernest H. Arte e ilusão: um estudo da psicologia da representação. São Paulo: WMF-Martins Fontes, 2007.
Aula 3 – Quatro Letras: A língua do Mundo
 Somos seres simbólicos, seres de linguagem
	A linguagem surgiu na época das cavernas, era utilizado desenhos de animais para representação imaginária de seus rebanhos selvagens. A arte era vista através da abstração do homem, imagens poéticas e uma imaginação de seu mundo, a qual era retratada nas paredes, dando-lhe novas formas simbólicas. (p.30). Desde a pré-história o homem se manifesta na arte para a interpretação da realidade. De acordo, que somos seres simbólicos procuramos sempre simbolizar para dar sentido ao que pensamos, desde ao mundo das cavernas até ao mundo de hoje usamos de signos para explicarmos algo. (p.32)
Linguagem ou linguagens...
	Toda nossa existência pensamos em linguagem somente verbal ou escrita, mas, na verdade vai além desses conceitos, ela também é através de signos. A comunicação acontece a todo momento sendo verbal ou não e por meio de signos, podendo ser percebida pelos nossos órgãos dos sentidos, que nos permite o entendimento do signo utilizado. (p.32)
O homem, construtor de um mundo simbólico
	Tudo que usamos para lembrar um objeto é signo, e pode ser de várias maneiras, e cada um tem um modo de visualizar. (p.33). Suas interpretações são de acordo com suas referências, nossas experiências são transformadas em signos, de pensamentos em pensamentos. A diversidade cultural é baseada em signos pela sua individualidade. (p.34)
O modo de pensar da linguagem da arte
	A arte cria linguagens, sejam elas: visual, musical, do teatro, da dança, do cinema, dentre outras. Elas nos fazem refletir a razão de estarmos no mundo, em uma relação poética com seu coração e sua intimidade. Não se importa o material utilizado para aconfecção da arte, toda ela é representada por signos. (p.35)
Arte-manhas do signo artístico
	Ao olhar para O Pensador através dos signos nos leva a ver e imaginar o porquê dele está pensando. (p.36)
Metáfora: criação representacional do signo artístico
O sentimento humano está presente em toda obra de arte expressado simbolicamente. Os signos artísticos são metáforas representadas por nossos sentidos. (p.36)
Se arte é linguagem, a arte tem código
	A arte possui códigos e assim casa linguagem tem o seu um sistema de signos. O artista tem total liberdade de criação usando os elementos da gramática da linguagem fazendo arte de forma incomum. Pela sensibilidade, a linguagem da arte com seu poder forma os símbolos e amplia o repertório de significações. (p.38/39)
Campos conceituais da arte
	A arte não tem fronteiras, etnias, credos, épocas, e traz consigo uma linguagem para todos esteja onde estiver. O ensino da arte é o único jeito acordar para uma consciência jeitos de sensibilidade. (p.39)
PARTE II – EXERCÍCIOS CRIATIVOS
Aula 1
1. Em uma folha em branco, desenhe e pinte uma árvore e uma casinha. Em outra folha, desenhe e pinte um leão. 
Qual desenho foi mais fácil de fazer? 
A casa e a árvore
Qual você achou mais bonito? Por quê? 
A árvore. Porque ficou bem real.
Aula 2
2. Em uma folha em branco refaça o desenho da árvore feita no exercício anterior, porém, assim como Mondrian, tente observar uma árvore de verdade e desenhar de uma forma menos figurativa. Dica: utilize linhas mais soltas e cores diferentes das que você usou no primeiro desenho. 
Você teve alguma dificuldade pra desenhar de forma diferente? 
Sim
Por quê você acha que isso aconteceu? 
Pelo fato de ter que abstrair. Desenhar o real nos facilita a compreensão.
Aula 3
3. Leia o texto "A Linguagem da Arte" na página 40 do texto da Aula 3. Esse texto fala sobre uma fotografia que foi premiada. Uma das pessoas fotografadas foi um barbeiro. Faça um desenho que represente a expressão do barbeiro na foto, de acordo com o texto. 
O que levou você a representar o barbeiro dessa maneira? 
A cena do crime
Quais signos, ou seja, quais elementos do desenho você usou para passar a ideia contida no texto?
Medo (nos cabelos para cima), angústia (nas lágrimas) e surpresa (nos olhos arregalados).

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