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Mudanças de decúbito e transferências

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MUDANÇAS DE
DECÚBITO E
TRANSFERÊNCIAS
Profa.Andréa Ferian
O QUE SÃO MUDANÇAS DE DECÚBITO?
São mudanças de posição do corpo deitado:
 Da posição deitada de barriga para cima para 
deitada de lado (e vice-versa)
 Da posição deitada de lado para deitado de 
barriga para baixo (e vice-versa)
 Da posição deitada do lado esquerdo para deitada 
do lado direito (e vice-versa)
SIGLAS!!
DD = decúbito dorsal (“barriga para 
cima”)
DV = decúbito ventral (“barriga para 
baixo”)
DL = decúbito lateral (“deitado de lado”)
POR QUÊ MUDAR OS DECÚBITOS?
 Prevenir a formação de escaras
 Promover conforto e relaxamento
 Prevenir complicações pulmonares 
(hipoventilação e acúmulo de secreção)
 Mudar o paciente de posição quando necessário
durante a cinesioterapia
 Ensinar o paciente e/ou acompanhantes as
transferências para facilitar a independência e as
AVDs (atividade de vida diária)
ESCARAS DE DECÚBITO
(OU ÚLCERAS DE PRESSÃO)
ESCARAS DE DECÚBITO
São causadas no leito ou na cadeira através
de pressão prolongada em determinada região do
corpo, o que impede a circulação adequada para
para esta área, com consequente isquemia e
morte tecidual.
ESCARAS DE DECÚBITO
As escaras desenvolvem-se principalmente sobre
proeminências ósseas, as quais são expostas a constante
pressão na posição sentada ou deitada:
- sacro
- trocânteres
- tuberosidades isquiáticas
- joelhos
- fíbulas
- meléolos
- calcanhares
- região occipital e cotovelos (em pacientes com lesão da
medula cervical)
ESCARAS DE DECÚBITO
Pode acometer qualquer paciente que tenha
que permanecer por tempo prolongado no leito ou
na cadeira de rodas, independente da patologia
de base.
Porém, pacientes com lesão da medula espinhal
são mais susceptíveis por 2 motivos:
- perda de sensibilidade (paciente não
recebe informações do desconforto e dor)
- paralisia vasomotora (isquemia devido
à pressão local ocorre mais prontamente)
OUTROS FATORES DE RISCO
 Idade Avançada: devido à deficiência nutricional, ao
comprometimento imunológico, circulatório e respiratório, ao
ressecamento da pele e fragilidade capilar.
 Doenças concomitantes: Hipertensão Arterial Severa (HAS),
Diabetes Mellitus (DM), hepatopatias, nefropatias, problemas
vasculares e neoplasias retardam ou impedem a evolução do
processo de cicatrização.
 Condições nutricionais: a deficiência de alguns nutrientes
compromete diretamente no processo cicatricial.
 Mobilidade reduzida ou ausente: indivíduos com diminuição
da capacidade de mudar de posição de forma independente
devem ter a pressão local aliviada pela mudança de decúbito.
ESCARAS DE DECÚBITO - FISIOPATOLOGIA
Primeiro estágio
Distúrbio circulatório temporário produzindo eritema
e pequeno edema. Essa reação inflamatória desaparece
dentro de 48 horas quando a pressão é aliviada.
Segundo estágio
Dano permanente às camadas superficiais dos tecidos
cutâneos (epiderme e derme). Formação de bolhas e necrose
superficial.
Terceiro estágio
Exposição do tecido subcutâneo. Tuneilização da pele.
Quarto estágio
Comprometimento fáscia, músculo e osso. Pode
ocorrer periostite e osteomielite com destruição das
articulações e formação de osso ectópico. Se não tratada
essas lesões podem levar à septcemia e morte.
ESCARAS DE DECÚBITO - FISIOPATOLOGIA
PREVENÇÃO DE ESCARAS DE PRESSÃO
“Onde não há pressão, não haverá escara”
Assim sendo, a prevenção depende primariamente do alívio
frequente da pressão em conjunto com o correto posicionamento
do paciente
Os pacientes devem ser trocados de posição a cada 2-3 horas (dia
e noite)
Os pontos ósseos mais próximos à pele devem ser mantidos livres
de qualquer pressão (ajustar os travesseiros, usar colchões
especiais, almofadas de gel, remover todas as dobras do lençol e
inspecionar a pele)
CUIDADOS INTENSIFICADOS EM PACIENTES
COM LESÕES MEDULARES
O paciente deve estar consciente da pressão e
ser reeducado nos cuidados pessoais de áreas
dessensibilizadas:
 Fazer levantamento na cadeira a cada 10 minutos
 Fazer levantamento das extremidades paralisadas quando for
transferido
 Usar espelhos para detectar marcas, abrasões, bolhas ou
vermelhidões em áreas susceptíveis
 Evitar bater as extremidades
 Não expor o corpo à excessiva luz solar
 Proteger as extremidades contra o frio excessivo
 Cuidado com a temperatura da água do banho
PREVENÇÃO DE
COMPLICAÇÕES PULMONARES
EFEITOS DA IMOBILIDADE NO LEITO SOBRE
A RESPIRAÇÃO
O movimento diafragmático fica diminuído, com
redução da excursão torácica (a respiração torna-se
mais superficial). As secreções da mucosa tendem a
acumular e a tosse pode ser ineficaz por causa da
piora da mobilidade ciliar e da fraqueza dos músculos
abdominais, predispondo o indivíduo à infecções
respiratórias e pneumonias.
TRANSFERÊNCIAS
PROCEDIMENTOS ANTES DA
TRANSFERÊNCIA
 1. Avaliação do paciente:
- Tipo de patologia
- Nível de consciência/Nível de compreensão
- Grau de independência
- Todas as articulações tem ADM normais?
- Tem catéteres, soro, sondas?
- Tem dor?
 2. Seleção da Transferência 
- Tipo de transferência
- Número de pessoas
- Trajeto
PROCEDIMENTOS
 3. Posição do equipamento:
- Preparar o espaço
- Posição da cama, cadeira, C.R., etc ( + curto + fácil +
seguro + funcional)
- Verificar onde estão os auxiliares de marcha
-Verificar a altura das superfícies implicadas na
transferência.
 4. Informar e orientar o paciente
- Melhora a colaboração 
- Diminui a ansiedade
- Maior sintonia
PROCEDIMENTOS
 5. Posição do paciente
- Diminui o risco de queda
- Diminui o risco de machucar certas zonas do corpo
A transferência deve ser bem 
planejada!!!
Devemos solicitar ao máximo a colaboração
do paciente, estimulando-o a ser o mais ativo
possível durante as transferências.
Não devemos executar por ele o que já é
capaz de realizar, pois assim não estaremos
incentivando sua independência e sua mobilidade
SENTADO PARA EM PÉ (ERRADO!!!)
SENTADO PARA EM PÉ
PONTOS CHAVES DE CONTATO
1 TRANSPORTADOR
CADEIRA-CAMA OU CADEIRA-CADEIRA
4
2
3
1
1 TRANSPORTADOR
CADEIRA-CAMA OU CADEIRA-CADEIRA
PACIENTE TETRAPLÉGICO
2 TRANSPORTADORES
CADEIRA-CAMA OU CADEIRA-CADEIRA
PONTOS CHAVES DE CONTATO
AJUSTANDO O PACIENTE NA CADEIRA
OUTRAS ALTERNATIVAS
SENTADO PARA DEITADO (PASSAR PELO
DL)
DECÚBITO LATERAL
(PONTOS CHAVE PARA PASSAR PARA DD) 
DL PARA DD
DD PARA
DL
DL PARA SENTADO
USAR APOIO: NO PESCOÇO E ESCÁPULA E EMBAIXO
JOELHOS
DD PARA DL QUANDO PACIENTE MUITO
GRANDE OU OBESO – 2 PESSOAS DO MESMO
LADO
DD PARA SENTADO (ERRADO!!!!!)
DD PARA DV
1 2
3
DV PARA DD
DD PARA DL
1
2
ELEVAR O PACIENTE PARA A CABECEIRA
DA CAMA
1
2
Usar o auxílio de um lençol 
sob o corpo do paciente
OUTRAS ADAPTAÇÕES
QUE AUXILIAM AS
TRANSFERÊNCIAS
TÁBUA DE TRANSFERÊNCIA
DISPOSITIVOS QUE ELEVAM A ALTURA DO
VASO SANITÁRIO
ADAPTAÇÕES PARA BANHEIRO
TRAPÉZIO PARA O LEITO

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