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Reeducação funcional

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Reeducação funcional.
Treino de marcha com dispositivos auxiliares:
Ciclo da marcha, o que é marcha?? Sequência de repetições de movimento dos membros para mover o corpo para frente enquanto mantém a estabilidade no apoio. O corpo humano integra os movimentos dos vários segmentos e controla a atividade muscular, de modo que o gasto energético seja mínimo.
· Ciclo da marcha: Passada = intervalo entre 2 toques com o mesmo pé no solo. 
· I toque: 0% Cm.
· II toque: mesmo pé = 100% cm. 
Divisão do ciclo: O ciclo é divido em duas fases. 
· Apoio: Período durante o qual o pé está no solo.
· Balanço: Período em que o pé está no ar para proporcionar o avança do membro.
Fase de apoio: Corresponde a 60% do ciclo da marcha. Subdividida em 3 intervalos de acordo com a presença de um ou dois pés no solo.
I. Início: Presença dos 2 pés no solo (1 duplo apoio). Contato inicial e resposta a carga.
II. Porção media: Presença de apenas um pé (Apoio simples). Apoio intermediário. 
III. Porção final: Presença dos 2 pés no solo (2 duplo apoio). Apoio terminal e pré-balanço. 
Fase de balanço: Subdividido em 3 intervalos. A fase de balanço de um membro corresponde à fase de apoio simples do membro contralateral.
· Balanço inicial/medial/terminal.
Dispositivos auxiliares para a marcha: Definição geral: Dispositivo auxiliar é todo item, peça equipamento, modificado ou feito sob medida, que se destina a aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais do indivíduo portador de limitações ou deficiência. 
· Exemplo: Projeto arquitetônicos acessíveis, recursos de comunicação, órtese, próteses, assentos, dispositivos para órgãos sensoriais, cadeira de rodas e etc.
Dispositivos auxiliares para a marcha: Podem ter a indicação de uso temporário ou permanente.
· Barras e corrimãos.
· Andadores.
· Muletas.
· Bengala.
Indicações: 
I. Eliminar o apoio do peso em um membro inferior completa ou parcialmente.
· Exemplo: Pós-operatório de cirurgia de joelho ou quadril, entorse de tornozelo, diminui dor (Artrose de joelho, artrose de quadril, fascite plantar, etc.).
II. Auxiliar o equilíbrio: Exemplo: Paciente idosos, deficientes neurológicos. 
III. Auxiliar a mobilidade: Como nos casos de paralisias, fraquezas musculares e amputações. 
Porque antecipar a deambulação? Melhorar a circulação, evitar descalcificação óssea, auxiliar a função pulmonar, promover a independência, e evitar atrofia músculo membros inferiores. 
Cuidados iniciais: A seleção de um desses auxiliares deve ser individualizada, seguindo uma avaliação global e funcional do paciente (Avaliar a ADM, FM, equilíbrio, compreensão e patologia de base).
O que considerar? Quantidade de apoio que será necessária, incapacidade do paciente, coordenação e estabilidade. 
Tipos de dispositivos auxiliares: 
Barras paralelas: Para o apoio e estabilidade máxima, OTIMO para fases iniciais de treino de marcha. 
*Altura: Paciente em pé, 15-20º de flexão de cotovelo.
Andador: Estabilidade e apoio máximos. 4 pernas (2 ou 4 podem ser rodas), podem ser dobráveis, 
*Desvantagens:
· Incômodos e difíceis de guardar e transportar.
· Uso prejudicado em escadas.
· Diminuição da velocidade da deambulação.
· Padrão de marcha anormal. 
*Alturas: 15-20º de flexão do cotovelo, altura processo estiloide da ulna (Com o paciente em pé).
Muletas auxiliares: Muitos indicadas quando há restrição ao apoio de peso na marcha, geralmente prescritas para o uso temporário. Deambulação mais rápida.
*Desvantagens: 
· Menos estáveis que andador.
· Lesões neurovasculares.
· Paciente deve ter bom equilíbrio.
· Necessita de grande FM de M.M.S.S. 
*Altura: 2 ou 3 dedos abaixo da axila. Ponteiras 15 cm além dos pés. 15-25 de flexão de cotovelo.
Muletas canadenses: Indicações para longos períodos, paciente que tenham estabilidade e coordenação, fácil de transporte e guarda, sem risco de lesões neurovascular. Desvantagens: 
· Menos estáveis que o andador.
· Necessidade de bom equilíbrio em pé e FM em M.M.S.S.
· Insegurança (Geriátricos). 
Ajuste: Paralela a tíbia e ao fêmur, braçadeira superior 2,5cm a 4cm abaixo do olecrano. Mão15-20º de flexão de cotovelo, na altura do processo estiloide da ulna. 
Bengalas: Pode ser de alumínio (Ajustável) ou de madeira (Necessário cortar), aumentam o equilíbrio e a estabilidade, indicadas para alguns problemas articulares (Como artrose de quadril), de equilíbrio ou combinações de ambos. Funcional em escadas e pequenos espaços, fácil transporte. 
*Ajustes: Mão: Processo estiloide da ulna (Bengala paralela ao fêmur), 15-25º de flexão de cotovelo, usar preferencialmente no lado contralateral ai membro fraco ou lesionado, para o padrão cruzado da marcha, membro fraco ou machucado deve avançar junto com a bengala. No caso de não haver membro mais fraco ou lesionado, como o uso da bengala apenas como equilíbrio, o paciente deve escolher a mão de conforto.
Padrões de marcha para o uso de muletas:
Sem descarga de peso ou padrão de 3 pontos: 2 muletas ou 1 andador, sustentação de peso em 1 único membro inferior. 44,4% a 49% do peso corporal vai para os membros superior. Avaliar a força muscular do membro inferior não acometido e o membro superior. Gasto energético 2x maior que o normal.
Padrão com sustentação parcial de peso: 2 muletas ou 1 andador, sustentação de peso pelas muletas e pelo membro afetado. Instrução: Progressão com “Calcanhar dedos dos pés”. 
Padrão de 4 pontos (Canadense): Assistência máxima para o equilíbrio, usado quando há envolvimento bilateral decorrente de pouco equilíbrio, incoordenação e fraqueza muscular. Uma muleta é avançada e depois o membro inferior oposto é avançado. 
· Exemplo: muleta esquerda para frente e em seguida membro inferior direito, muleta direita e depois membro inferior esquerdo.
Padrão da marcha: Cruzado semelhante ao normal, lento e estável. 
Padrão de 2 pontos: Dispositivos bilaterais, mais rápido que o de 4 pontos, aproxima-se da marcha normal, é menos estável, e requer mais equilíbrio. 
· Muleta esquerda e o membro inferior direita se move simultaneamente, depois a muleta direita e o membro inferior esquerdo simultaneamente. 
Atividades funcionais (Transferências): Levantar/Sentar/Subir escadas/Descer escadas.
Escadas:
· Para subir: Membro SEM LESÃO (Ou mais forte) ira primeiro, bengala ou muleta acompanham a subida do membro mais fraco que vai depois.
· Para descer: Membro inferior COM LESÃO (Ou mais fraco) primeiro, bengala ou muleta acompanha o membro mais forte ou sem lesão que descer em seguida. 
Proteção ao paciente: Dar apoio físico e instruções durante o treinamento, ficar do lado do paciente, andar junto, perda de equilíbrioLeva o paciente levemente ao chão se necessário, cinto de marcha.
Instruções em casa: Ser escrita e ilustradas, instruir familiares ou acompanhantes, certifique da compreensão dos cuidados com o apoio do peso, calçados adequados, ensine-o a superar as barreiras físicas, evitar tapetes, e sempre andar sem pressa. 
Instruções sobre o uso de muletas: Ao usar muletas, cuidados com pisos molhados, encerados ou escorregadios, pisos de cimento liso, tapetes pequenos (Particularmente em pisos encerados) e fios elétricos ou cabo. Evitar locais com aglomeração de pessoas e tenha cuidado ao andar. Lembrar que o aprendizado motor depende de repetição, assim é necessário muito treinamento até o movimento com o dispositivo torna-se automático e natural.
Aula 2. Mudanças de decúbitos e transferências. O que são mudança de decúbitos?
· Da posição deitada de barriga para cima para deitada de lado e vice e versa.
· Da posição deitada de lado para deitada de barriga para baixo e vice e versa.
· Da posição de deitada do lado esquerdo para o deitado do lado direito e vice e versa.
Porque mudar os decúbitos? Prevenir a formação de escaras, promover conforto e relaxamento, prevenir complicações pulmonares (Hipoventilação e acumulo de secreções), mudar o paciente de posição quando necessário durante a cinesioterapia, e ensinar o paciente e/ou acompanhantes as transferências para facilitar a independência e as AVD’s.
Os fatores de risco parao desenvolvimento de úlceras de pressão.
--Idade avançada: Devido a deficiência nutricionais, ao comprometimento imunológico, circulatório e respiratório, ao ressecamento da pele e fragilidade capilar.
--Doenças concomitantes: Hipertensão arterial severa (HAS), diabetes mellitus (DM), hepatopatias, nefropatias, problemas vasculares e neoplasia retardam ou impedem a evolução do processo de cicatrização.
--Condições nutricionais: A deficiência de alguns nutrientes compromete diretamente no processo cicatricial.
--Mobilidade reduzida ou ausente: Indivíduos com diminuição da capacidade de mudar de posição de forma independente devem ter pressão local aliviada pela mudança de decúbito. 
Prevenção de escaras de pressão (“Onde não há pressão não haverá escaras”): Assim sendo a prevenção depende primariamente do alivio frequente da pressão em conjunto com correto posicionamento do paciente. Os pacientes devem ser trocados de posição a cada 2-3 horas dia ou noite, os pontos ósseos mais próximos da pele devem ser mantidos livres de qualquer pressão (Ajustar os travesseiros, usar colchoes especiais, almofadas de gel, remover todas as dobras do lençol e inspecionar a pele constantemente). 
Cuidados intensificados em pacientes com lesões medulares: O paciente deve estar consciente da pressão e ser reeducado nos cuidados pessoais de áreas dessensibilizadas. Fazer levantamento das extremidades paralisadas quando for transferido, usar espelhos para detectar marcar, abrasões, bolhas ou vermelhidões em áreas superficiais. Evitar bater as extremidades, não expor o corpo excessiva luz solar, proteger as extremidades contra frio excessivo, cuidado com temperatura da água do banho. 
Efeitos da imobilização no leito sobre respiração: O movimento diafragmático fica diminuindo, com redução da excursão torácica (A respiração torna-se mais superficial). AS secreções da mucosa tendem a acumular e a tosse pode ser ineficaz por causa da piora da mobilidade ciliar e da fraqueza dos musculo abdominais predispondo o indivíduo à infecções respiratórias e pneumonias.
Transferência: Processo antes da transferência:
I. Avaliação do paciente: Tipo de patologia, nível da consciência/compreensão, grau de independência, todas as articulações têm ADM normais? Tem cateteres, soro, sonda? Tem dor?
II. Seleção da transferência: Tipo de transferência, números de pessoas, trajeto.
III. Posição dos equipamentos: Preparar o espaço, posição da cama, cadeira, C.R., etc. (Mais curto, mais fácil, mais seguro, mais funcional), verificar onde estão os auxiliares de marcha, verificar altura das superfícies implicadas na transferência.
IV. Informar e orientar o paciente: Melhora a colaboração, diminui a ansiedade, maior sintonia.
V. Posição do paciente: Diminui o risco de queda, diminui o risco de machucar certas zonas do corpo.
A Transferência deve ser vem planeja: Devem solicitar ao máximo a colaboração do paciente, estimulando-o a ser mais ativo possível durante as transferências. Não devemos executar por ele o que já é capaz de realizar, pois assim não estaremos incentivando sua independência e sua mobilidade. 
Aula 3. Coluna vertebral. Anatomia funcional X Tratamentos: 
Anatomia funcional: Manutenção da postura ereta, mobilidade do esqueleto axial, proteção de estruturas nervosas e o equilíbrio, simetria corporal (Força muscular e flexibilidade). 
Estabilização da coluna: 3 subsistemas (Funcionalmente interdependentes): 
· Subsistema passiva: Vertebras, discos intervertebrais, articulações e ligamentos.
· Subsistema ativa: Músculos e tendões.
· Subsistema neural: SNC e SNC, coordenam atividade muscular em resposta a força esperadas ou não.
Ligamentos: Os ligamentos garantem resistência mecânica e elástica:X. Ligamento intertransversais.
IV. Ligamento interespinho.
V. Ligamento supraespinho.
IX. Ligamento interaposisario
I. Ligamento longitudinal anterior.
II. Ligamento longitudinal posterior.
III. Ligamento amarelo.
Cervical: Flexores cervicais profundos (Longo da cabeça e longo do pescoço), estabilização cervical.
Reabilitação da coluna vertebral: Exercícios de mobilidade cervical, alongamento músculo pescoço e cintura escapular, retreinamento especifico dos flexores cervicais profundos (Longo do pescoço e longo da cabeça) – Exercício do “SIM”. Reeducação postural da coluna e cintura escapular.
Lombar: Diferenças funcionais entre os músculos profundos e superficiais da coluna. Músculo profundos têm um papel maior na função da estabilização da coluna do que os superficiais, predomínio de fibras do tipo I.
	Fibras do tipo I: 
	Fibras do tipo II:
	Metabolismo oxidativo.
	Metabolismo glicolítico.
	Alta densidade capilar e mitocondrial.
	Baixa densidade capilar e mitocondrial.
	Cor vermelha.
	Cor branca.
	Velocidade baixa de contração.
	Velocidade alta de contração.
	Baixa capacidade de gerar força.
	Grande capacidade de gerar força.
	Resistente à fadiga.
	Fadiga-se rapidamente.
	Padrão tônico – Postural.
	Padrão fásico – Potência.
Estabilidade muscular:
· Músculo transverso abdominal.	
· Multífidus: Importantes no controle da postura próxima do seu alinhamento neutro.
Cinesioterapia: Exercício terapêuticos. 
Programação dos exercícios: Mobilidade/Força/Resistência/Reeducação sensorial-motora, (Estabilização).
Mobilidade: Mobilizações e alongamentos (Não exagerar):
· Pelve X Lombar.
· Coluna X M.M.S.S.	
· Coluna X M.M.I.I.
· Cervical X Cintura escapular.
Estabilização: Exercício de estabilização força + resistência + redução sensório motora. Os exercícios de fortalecimento dos músculos posturais devem evoluir no sentido da resistência, exercício para músculo profundo X superficiais. 
Treinamento local e global da região lombar, pélvica e abdominal:
· Estabilidade local: Treinamento dos músculos profundos (Transversos abdominal e multífidius).
· Estabilização global: Treinamento dos músculos superficiais (Reto abdominal, obliquo externo e paravertebrais).
Fortalecimento (Evidencias): O fortalecimento do tronco reduz de forma significativa as incapacidades funcionais e a dor lombar crônica.
Conclusão: Restauração da mobilidade X estabilidade. Equilíbrio = Estabilidade + flexibilidade. 
· Aumento da flexibilidade.
· Aumento da força muscular.
· Resistencia muscular.
· Reeducação sensorial – motora.
Evitar (Movimentos exagerados): Hiperextensão, flexão da coluna, inclinações e rotações acentuadas. O ideal é o exercício X alinhamento neutro da coluna.
Exemplos de comando durante exercícios:
· Transverso: Comando”Levar o umbigo para a coluna”.
· Multífidius auto crescimento (Comando): Sentado, em pé com resistência manual, ativando o transverso. 
· Assoalho pélvico: Comando”Fechar a porta do elevador”, “Segurar o xixi”.
Aula 4. Exercícios para a coluna.
Passeios Esporádicos: Por mais correta que seja sua postura, a pressão sobre os discos lombares aumenta em até 30% quando você está sentado. Por isso, por mais que você esteja bem sentado, respeitando orientações ergonômicas, é imprescindível que se levante a cada 40 min, fazendo uma pequenina pausa.
Para dormir e descansar a coluna:
· Decúbito dorsal: Utilizar vários travesseiros sob os joelhos, ou mesmo um role ou Puff.
· Decúbito lateral: Joelhos flexionados sobre travesseiros elevando o membro, a perna por baixo permanecera estendida. 
Exercícios para a coluna: Existem diversos métodos e técnicas para o tratamento de disfunções na coluna.
Série de Williams: São exercícios que buscam o alongamento e a estabilização da região torácico-lombar, através de movimentos voluntários de flexão dos membros inferiores sobre o abdome. Realizar os exercícios em superfície adequada, respiração lenta e profunda, atenção ao posicionamento do paciente.
· Indicações: Lombalgia, lombociatalgia, ciatalgia, artrose, hérnias, etc.
Exercícios:
· Pernas: Puxar a perna em direção ao corpo, uma de cada vez. Puxar as duas pernas em direção ao corpo. 
· Quadril: Encaixar o quadril, voltar à posição neutra (sem acentuar a lordose lombar). 
· Abdômen: Exercício abdominal. Manter as pernas elevadas por 30 segundos, elevandoum pouco o glúteo da maca. 
· Exercício da bicicleta para frente e para trás. 
· Coluna: Alongamento da coluna, alongamento região torácica anterior. 
· Ombro: Região do peitoral, elevação, rotação para trás e para frente.
Método Mckenzie: Método é composto de movimentos repetidos em ADM máxima, posições sustentadas e mobilizações. Fortalece os músculos extensores do tronco (enfoca a hérnia discal posterior).
A ginástica postural ou os exercícios para dor lombar podem ser:
· Flexão: Quando os ombros chegam perto dos joelhos.
· Extensão: Consiste em estender a coluna para trás como olhar para cima.
· Rotação em flexão: Consiste em levantar as pernas em posição supina (Decúbito dorsal) e girar o quadril para o lado.
· Escorregar de lado: Se inclinar a coluna para um lado ou outro os braços estendidos ao longo do corpo.
RPG: A Reeducação Postural Global é um método que objetiva melhorar o alinhamento de músculos e articulações, melhorando assim a postura e diminuindo sobrecargas e aliviando dores. São posturas ativas e simultâneas, com manutenção através dos mm dinâmicos, sempre em decoaptação articular e progressivamente cada vez mais global.
RPG – Princípios Fundamentais:
· Individualidade: Todo ser é único e indivisível. Cada um manifestará a sua patologia de uma forma pessoal.
· Causalidade: Anamnese e exames.
· Globalidade: Trabalhar o corpo todo ao mesmo tempo durante a mesma sessão.
Avaliação: Análise do desequilíbrio das cadeias musculares. Escolha de Posturas (rã no chão, rã no ar, bailarina, sentada, em pé no meio, em pé na parede).
É indicada para prevenção e tratamento de:
Alterações posturais: Hiperlordose, hipercifose, escoliose, pés cavos, planos.
Patologias musculoesqueléticas: Tendinites, hérnia de disco, artroses.
Cadeias Musculares: Músculos que trabalham na mesma direção, na mesma coordenação motora.
· Cadeia mestra posterior: Postura Rã no Ar, braços abertos. Postura sentada, postura de bailarina.
· Cadeia mestra anterior: Postura Rã no Chão, braços fechados.
· Cadeia inspiratória.
· Cadeia superior do ombro.
· Cadeia ântero-interna do ombro.
· Cadeia anterior do braço.
· Cadeia ântero-interna do quadril.
· Cadeia lateral do quadril.
“Aula 6”. Método Klapp: Estudou os animais e observou que os quadrúpedes não apresentavam desvios na coluna. Exercícios baseiam-se no treinamento e fortalecimento da musculatura do tronco na posição de “gatos” e joelhos
· Contra-indicações: Limitação de movimento. Hiperfrouxidão ligamentar. Quadro álgico aumentado. Cervicalgia aguda.
Método Feldenkrais: O método Feldenkrais é um sistema de educação somática. O trabalho favorece os processos de aprendizagem orgânica, contribuindo para o aperfeiçoamento de capacidades tanto físicas quanto psicológicas.
Exercícios realizados lentamente, com cuidado, atenção e repetidos muitas vezes. O método dá condições de descobrir o que é supérfluo na movimentação, desenvolve a sensibilidade e torna mais fácil detectar e eliminar o esforço que dificulta, interfere ou se opõe à atividade que se quer realizar. O resultado é aprender a desenvolver formas mais confortáveis e equilibradas de movimento e ação. Este método é frequentemente utilizado para aliviar dores, reduzir estresse e encorajar o relaxamento.
Exercícios: 
I. Balançar o corpo em pé (transferência de peso): Um lado para o outro, frente e trás, e “círculo” com a cabeça. 
II. Balançar o corpo – posição sentada (beira de cadeira): Um lado para o outro, frente e trás, e “círculo” com a cabeça.
III. Decúbito dorsal (DD), pernas dobradas: Treino respiração: movimentos costelas, diafragma e abdome.
IV. DD, pernas dobradas: Perna D sobre a E, dois joelhos caem para o lado D (apoio só pé E), expira quando perna “cai” e inspira quando perna volta.
Aula 5. Bola suíça. 
Usada na fisioterapia desde as décadas de 1950/1960 para tratamento neuro evolutivo. Em torno de 1960/1970 surgiu o conceito de cinética funcional com o uso de bolas. A partir de 1983 uso da bola na cinesioterapia e em outras áreas de atuação.
Pode ser usada pelo paciente e pelo terapeuta, possibilita o terapeuta dividir uma tarefa com o paciente, permite que o paciente pratique o que ele é capaz. Ao usar a bola suíça a segurança do paciente deve ser a preocupação primária do terapeuta durante todo o tempo. A melhor precaução é conhecer bem o paciente e os exercícios e usar com bom senso.
Condições para o uso da bola: Solo firme e antiderrapante; Limpeza da bola; Pressão na bola; Tamanho da bola: Pessoas altas 65 cm ou mais, pessoas baixas 55 cm.
Condições de segurança: · Bolas danificadas.
· Peso (suporta até 200 Kg).
· Espaço.
· PhysioRoll.
· Equilíbrio.
· Uso de “cinta”.
· Estabilizadores ou calços p/ a bola.
· Roupas e calçados adequados.
· Cabelo preso.
Prelações: · Pacientes pediátricos.
· Amputação.
· Cirurgias.
· Convulsões.
· Dor (contraindicação para determinados exercícios).
· Descarga de peso parcial.
· Diminuição no equilíbrio e imagem corporal.
· Pacientes geriátricos (osteoporose).
Pontos de observação:
· Bola-solo (menor contato com solo maior mobilidade da bola).
· Bola-corpo (contato constante do paciente com a bola).
· Corpo-solo (exercícios estacionários ou não-estacionários).
· Base de suporte (espaço entre os pontos de contato).
Indicações: Pacientes neurológicos. Pacientes ortopédicos. Incontinência. UTI-Enfermaria.
Paciente neurológico: Facilitação de movimentos funcionais e aprendizado motor. Equilíbrio e orientação na linha média. Inibição de movimentos inadequados. Estabilidade e alinhamento do tronco. Obter maior independência possível. Melhora de ADM e flexibilidade. Normalizar o tônus muscular.
Paciente ortopédicos: Fortalecer tronco e membros. Cadeia cinética fechada. Treinar propriocepção. Equilíbrio.
Alongamento / Flexibilidade. Praticar alinhamento. Exercícios de correção postural. Motivar o paciente.
Pacientes UTI-Enfermagem: ADM. Fortalecimento. Alongamento. Equilíbrio. Posicionamento.
Incontinências: Fortalecer musculatura do assoalho pélvico. Sinergismo dos músculos do “core”.
Aula 6. Pilates. 
O equilíbrio perfeito entre corpo e mente é aquela qualidade do homem civilizado que lhe confere não só a sua superioridade sobre o reino selvagem e animal, como também todos os poderes físicos e mentais que são indispensáveis para a obtenção da meta da humanidade de viver com saúde e felicidade”.
Pilates = Arte do controle. 
Contrologia: “Contrologia é a completa coordenação de corpo, mente e espírito. Ela desenvolve o corpo uniformemente, corrige a postura, ativa a vitalidade física, revigora a mente e eleva o espírito, permitindo o domínio da mente sobre o controle completo do seu corpo”. 
Os músculos mais fracos são fortalecidos e os músculos maiores aumentam seu trofismo e mobilidade.
Objetivo desta técnica é que o indivíduo tenha um maior conhecimento do seu próprio corpo. Os movimentos são extremamente lentos e rítmicos, permitindo que os músculos mais fracos sejam localizados e bem trabalhados.
Princípios: 
Concentração: É a mente que guia o corpo. Deve-se dar atenção e importância a todas as partes do corpo para que o movimento seja realizado com a maior eficiência possível. É a transformação de um pensamento em movimento. Sempre haverá mais de um aspecto a ser pensado ao mesmo tempo.
Controle: É o melhor recrutamento da musculatura desejada. Visa um padrão suave e harmônico de movimento. O aprendizado motor dos movimentos também faz parte dos objetivos e benefícios do Pilates e está diretamente relacionado com o princípio da Concentração.
Precisão: Diz respeito ao refinamento do controle e equilíbrio dos diferentes músculos envolvidos num movimento, sem gasto desnecessário de energia a partir de contrações inadequadas, sejam elas exageradas ou deficientes.
Respiração: A respiração deve ser sempre coordenada com o movimento. A expiração deve ser forçada e a inspiração, o mais natural possível. Via de regra, expira-se nos momentos de maior esforço dos movimentos.
Fluência do movimento: A fluidez e leveza dos movimentos permitem a utilização apenas da energianecessária para o movimento, sem desperdício. Os movimentos não têm início, meio ou fim.
Centro de força: Você a usa quando aciona o Power House, proporcionando o fortalecimento de toda a musculatura que sustenta a coluna; favorece uma postura mais correta, estável.
Objetivo: Isolamento das estruturas. 
Biomecânica: Cadeia cinética aberta X fechada. Alavancas.
Tipos de pilates: Técnica de Pilates consiste em dois tipos de aula: No solo (também denominado Mat Pilates) e em aparelhos. O trabalho tanto no solo quanto nos aparelhos consiste em exercícios para estabilizar pelve, controlar abdome, mobilizar articulações, fortalecer e alongar membros superiores e inferiores.
Benefícios: 
· Melhora o alinhamento postural.
· Aumento da flexibilidade e mobilidade articular.
· Aumento do trofismo, resistência e força muscular.
· Acelera circulação sanguínea e linfática, ajudando na drenagem.
· Melhora da coordenação motora.
· Aumento da consciência corporal.
· Diminuição do nível de stress físico e mental.
· Alívio de dores.
· Equilibra a musculatura da coluna diminuindo a sobrecarga articular.
· Trabalha a musculatura do assoalho pélvico; melhora casos de incontinência urinária.
· Melhora a capacidade respiratória.
· Promove relaxamento e bem-estar.
Execução dos exercícios: 
· Deve-se começar sempre com aquecimento.
· Os exercícios devem ser feitos devagar.
· Manter a respiração regular.
· O esforço deve ser realizado durante a expiração.
· Inspire e, ao expirar sempre aproxime o umbigo da coluna.
· Centro de força.
· Manter sempre a postura.
· Concentrar-se no que o corpo está fazendo.
· Construir lentamente a resistência dos músculos abdominais.
· Obedecer sempre ao número de repetições. Qualidade é o mais importante que quantidade.
· Evitar a hiperextensão das articulações
· Fazer os exercícios regularmente.
Dicas de segurança: Respeitar os limites do próprio corpo (A fadiga é contraproducente). Realizar os exercícios com consciência - desenvolver progressivamente o corpo, ganhando força e flexibilidade. Realizar os movimentos com perfeição. Ao sentir dor ou desconforto interrompa imediatamente o movimento. Manter o alinhamento postural, evitando compensações. Respirar!! Não realizar exercícios em apneia, inspirar e expirar durante os movimentos na sequência proposta.
Aula 7. Tratamento das disfunções vasculares nos membros.
Distúrbios vasculares: Arteriais (Agudos e crônicos). Venosos (Agudos e crônicos). Linfáticos.
Distúrbios artérias (Agudos e crônicos): 
I -Oclusão arterial aguda: A perda do fluxo sanguíneo para as artérias periféricas pode ser causada por um trombo (coágulo sanguíneo), embolia, ou trauma em uma artéria. Local mais comum: bifurcação femoropoplítea, podendo ocorrer em outras bifurcações de MMII. Lesões por esmagamento necessitam de reparo cirúrgico para restaurar a circulação. Uma oclusão resulta em uma diminuição ou ausência do pulso e da circulação do membro acometido. A gravidade depende da localização e do tamanho da oclusão, além da existência de circulação colateral.
Tratamento da oclusão arterial aguda: 
Diminuir a isquemia pela restauração ou melhora do fluxo sanguíneo: Repouso no leito medicamentos anticoagulantes sistêmicos.
Proteger o membro: Posicionamento no leito e mudanças de decúbito.
Contraindicações: Uso de meias compressivas (aumenta a resistência periférica ao fluxo sanguíneo), aquecimento local (pode causar queimaduras no tecido isquêmico). Exercícios.
Doença vascular arteriosclerótica (DVAE) crônica: Também chamada de Arteriosclerose Obliterante, Doença
Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) e Doença Arterial, Oclusiva Crônica. Distúrbio arterial mais comum que afeta os MMII (95%). A circulação vai se deteriorando progressivamente devido ao estreitamento, fibrose, e oclusão das artérias grandes e médias, geralmente nos MMII. Mais comum em idosos e normalmente está associada a Diabetes, tabagismo, hiperlipidemia e hipertensão.
Tratamento da oclusão arterial crônica: 
Mudança de hábitos de vida como: Cessação do tabagismo, mudança de hábitos alimentares, controle adequado da pressão arterial, controle dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, rigoroso controle do diabetes (quando presente).
Melhorar a tolerância aos exercícios para AVDs e diminuir a incidência de claudicação intermitente (exercícios aeróbicos). Aliviar a dor durante o repouso (dormir com as pernas em posição pendente ou com a cabeceira elevada – melhorar o fluxo periférico).
Prevenir contraturas articulares e atrofia muscular, principalmente no paciente confinado no leito (ADM ativa, ativa assistida ou passiva; posicionamento adequado). Prevenir ulcerações de pele (cuidados com pele, pés e unhas; calçado; evitar roupas apertadas e extremos de temperatura). Promover a cicatrização de qualquer ulceração que se desenvolva na pele.
Contra-indicações: A deambulação ou bicicleta devem ser interrompidas se a dor na perna aumentar com o tempo em vez de diminuir. Pacientes com dor em repouso não devem participar de um programa de deambulação ou bicicleta. Pacientes com ulcerações nos pés não devem participar de um programa de deambulação.
Tromboangíte obliterante (Doença de Buerger): Doença crônica que acomete homens jovens, fumantes, envolvendo uma reação inflamatória a nicotina. Acomete no início pequenas artérias de pés e mãos e progride proximamente resultando em vasoconstrição, diminuição da circulação arterial para os membros, isquemia e eventual necrose e ulceração dos tecidos moles. Pode ser controlada se o paciente parar de fumar.
Doença de Raynaud (Fenômeno de Raynaud):
Sinais clínicos e sintomas da doença arterial: 
Mudança na cor da pele e temperatura: Palidez, aparência lustrosa e cerosa da pele, diminuição da temperatura da pele, ressecamento da pele, ulcerações e gangrena (↓ nutrição tecidual).
Pulsos Periféricos diminuídos ou ausentes.
Distúrbios sensoriais: Diminuição na tolerância a temperaturas quentes e frias e parestesia (diminuição da sensibilidade).
Dor: Durante o exercício = claudicação intermitente (dor que ocorre e aumenta com os exercícios, principalmente na panturrilha) e dor durante o repouso (queimação).
Atrofia: E fraqueza muscular, principalmente nas mãos e nos pés
Distúrbios venosos agudos e crônicos:
· Agudos: Tromboflebite Aguda (superficial e profunda).
· Crônicos: Insuficiência venosa crônica/Veias varicosas.
Agudos: 
Tromboflebite: caracteriza-se pela presença de um trombo numa veia (geralmente afeta MMII) a qual é acompanhada por uma resposta inflamatória na parede vascular. A oclusão pode ser parcial ou complete e pode ser de uma veia superficial ou profunda.
Trombose venosa superficial (ou tromboflebite superficial): quando um coágulo (trombo) sanguíneo se aloja em uma veia superficial (muito comum a safena). Geralmente se resolve sem complicações.
Trombose venosa profunda (TVP): Acomete veias profundas e é atribuída a estagnação venosa ou estado de hipercoagubilidade do sangue. Podendo resultar em TEP (trombo embolia pulmonar): o coágulo alojado em uma veia profunda se solta e circula pela corrente sanguínea até chegar aos vasos do pulmão. A TVP envolve a apresentação de dor, edema e calor. Sinal de Homan: dor com a dorsiflexão passiva do pé. Distúrbios venosos normalmente acometem MMII.
Fatores de risco para trombose venosa profunda: 
· Imobilidade e repouso no leito por um período prolongado de tempo.
· Obesidade.
· Lesões ortopédicas.
· Pós-operatório.
· Tumores malignos.
· Uso de anticoncepcionais.
· Gravidez.
· Insuficiência cardíaca.
Tratamento da TVP: Tratamento médico imediato!!! Repouso completo no leito. Anticoagulação sistêmica e elevação do membro.
Prevenção da TVP: Uso profilático de anticoagulantes. Após cirurgia iniciar a deambulação o mais breve possível. Exercícios de “bombeamento”: DF, FP, circundução tornozelo. ADM passiva e ativa. Meias compressivas. Manter MMII elevados.
Distúrbios venosos crônicos: Insuficiência venosa: é definida como um retorno venoso inadequado por um período de tempo prolongado.
Válvula lesadas ou impempetentesComprometimentodo retorno venosoAcúmulo crônico de sangue nas veiasInadequação na oxigenação das células e remoção dos resíduos metabólicosNecrose dos tecidos e desenvolvimentos de úlceras por estagnação venosa.
Causas: A insuficiência venosa crônica pode ocorrer após um episódio de tromboflebite (as válvulas se danificam quando a pessoa tem uma TVP; o coágulo ao ser absorvido deixa cicatrizes na parede da veia). Pode resultar de um trauma nos MMII. Bloqueio do sistema venoso por uma neoplasia. História familiar. Fatores agravantes: ocupação que exige ficar em pé em apenas uma posição, obesidade, gravidez, sedentarismo e idade avançada.
Sinais clínicos e sintomas da insuficiência venosa crônica: Edema (que se agrava quando o indivíduo fica em pé ou sentando por longos períodos, com piora no final do dia e diminui com elevação do membro). Dor difusa e cansaço no membro afetado. Aumento da pigmentação da pele, que torna-se acastanhada.
Veias varicosas: o que são? São consequência da insuficiência venosa crônica. As veias tornam-se tortuosas e dilatadas, devido ao refluxo e estase do sangue, o que gera a dilatação. Conhecidas como varizes. Muitas vezes não são aparentes, pois localizam-se mais profundamente.
Tratamento Cirúrgico: Cirurgia convencional: veias doentes são retiradas através de pequenas incisões na pele. O procedimento é feito em centro cirúrgico, sendo o tempo de permanência hospitalar habitual de um dia. 
Termo ablação ou Tratamento Endovascular Venoso: uma fibra de Endolaser (ou um cateter de radiofrequência) é introduzida na veia doente através de acompanhamento ultrassonográfico, e é disparada uma quantidade controlada de energia que oclui a veia em questão. O tempo de recuperação costuma ser um pouco menor.
Tratamento Cirúrgico: Ablação química ou Escleroterapia: também conhecida como secagem, é a injeção de uma substancia líquida dentro do vaso ou veia doente. Esta substancia faz com que o vaso oclua e não promova mais sintomas ou dilatações em outras veias. É o método mais simples, dispensando internação e geralmente também anestesia.
Tratamento conservador da insuficiência venosa crônica: Automassagem para linfedema. Programa de exercícios domiciliares. Andar regularmente. Exercícios ativos leves. Evitar períodos prolongados em pé ou sentado com as pernas pendentes. Elevação do membro envolvido acima do nível do coração (30-45 graus). Exercícios para aumentar ADM ativa Exercícios de bombeamento. Massagem manual para drenar o edema. Uso de meias de compressão. Cuidados com a pele (hidratação, cuidado com ferimentos e cortes, evitar contato com detergentes e produtos químicos abrasivos).
Distúrbios linfáticos. Tratamento de linfedemas.
Lindedemas: Acúmulo excessivo de fluido extra vascular e extracelular nos espaços tissulares. É causado por um distúrbio no equilíbrio de água e proteínas através da membrana capilar.
Possíveis causas: Obstrução primária ou congênita do sistema linfático, obstrução secundária a trauma ou infecção, insuficiência venosa crônica, remoção cirúrgica de vasos linfáticos.
Tratamento dos distúrbios linfáticos: 
Linfoterapia: Drenagem linfática manual. Enfaixamento compressivo. Contenção elástica (Luvas elásticas).
Cinesioterapia (programa individualizado de exercícios: ADM ativa, exercícios de bombeamento, flexibilidade, resistidos com baixa intensidade, condicionamento cardiovascular). Automassagem. Cuidados com a pele. 
Orientações gerais para linfedemas de membro superior por mastectomia: Evitar: Esforços intensos com o braço. Raspar a axila com gilete. Aferir pressão, tomar injeção, retirar sangue do MS da cirurgia. Queimadura de sol. Use protetor solar > 30. Picadas de inseto. (Repelente). Dormir em cima do braço. Ferir, arranhar o braço. Deixar o braço para baixo muito tempo. Cortar a cutícula. Bolsas quentes no braço operado. Desodorante com álcool. Substâncias que ressequem a pele (usar hidratante). Anéis, relógios, roupas apertadas. Manusear agulhas, alfinetes, facas.
Aula 8. Princípios do Exercício Aeróbico.
Exercício Aeróbico – Definição: Exercício submáximo, rítmico, repetitivo, de grandes grupos musculares, durante o qual a energia necessária é suprida pelo oxigênio inspirado.
Exercício Anaeróbico: Exercício que utiliza energia produzida sem a presença de oxigênio.
Sistemas Energéticos: São sistemas metabólicos que envolvem uma série de reações bioquímicas que resultam na formação de ATP. O ATP é um composto (molécula) que armazena e libera energia para todos os processos celulares. A célula muscular usa essa energia para a formação de pontes transversas entre actina e miosina quando se contraem.
O ATP deve ser continuamente ressintetizado, o que acontece por três mecanismos:
· Sistema ATP-CP.
· Metabolismo anaeróbico.
· Metabolismo aeróbico.
Sistema Fosfagênio ou ATP-CP: A fosfocreatina (CP) é a fonte de combustível (depósito de Energia no músculo). Não é necessário O2. Fornece energia para situações de atividades curtas e rápidas. É a principal fonte de energia durante os primeiros 30 segundos de exercício intenso.
Sistema Glicolítico ou Anaeróbico Lático: O glicogênio (Glicose) é a fonte de combustível. Não é necessário O2. É produzido ácido lático. Fornece energia para atividades de intensidade moderada e curta duração. É a principal fonte de energia do trigésimo ao nonagésimo segundo do exercício (30 a 90 segundos).
Sistema Aeróbico: O glicogênio, as gorduras e as proteínas são fontes combustíveis utilizadas de acordo com sua disponibilidade e a intensidade do exercício. É necessário O2. O sistema predomina sobre os demais depois do segundo minuto do exercício.
O que são Exercícios aeróbicos? Atividades que aumentam o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca: Caminhar; Nadar; Pedalar; Patinar; Dançar, Correr.
Condicionamento aeróbico: O treinamento de resistência cardio – respiratória é a capacidade de todo o corpo em suportar um exercício prolongado. Movimentos repetitivos de grandes grupos musculares sustentados por uma resposta adequada dos sistemas circulatório e respiratório.
Benefícios dos exercícios aeróbicos: Da eficiência cardíaca; Perda de peso; Garantia de saúde mental; Melhora do sistema imunológico; Prevenção de doenças; De expectativa de vida; De disposição, e da força muscular.
Prescrição do exercício: Intensidade. Duração. Frequência. Modalidade. Evolução da atividade. 
Intensidade: A intensidade pode ser aumentada, aumentando a resistência, velocidade e inclinação do terreno da atividade. No caso do exercício aeróbico escolhemos a intensidade do exercício através da determinação da frequência cardíaca do exercício (frequência cardíaca que usaremos durante o treinamento).
Frequência Cardíaca de Exercício: FC do exercício: = % da FC máxima. Determinação da FC máx: 220 – idade.
Kisner e Colby (1992)
· 70-85% FCMáx para jovens saudáveis
· 85-95% FCMáx em atletas
Bezner (2003): Média: 60-90% FCMáx
***Fórmula de Karvonen: FC exercício= FC repouso + 60 a 70% FC Reserva (FC Reserva = FC máx -FC repouso). 
Bezner (2003): Kisner e Colby (1992).
Intensidade: A FCMáx e a FC de exercício usadas para a prescrição de exercícios para indivíduos com risco de doença arterial coronariana ou outra doença crônica e para indivíduos idosos são determinadas a partir do desempenho no teste de sobrecarga (ergométrico).
Frequência: Varia dependendo da idade e saúde. A frequência ideal é de 3 a 5 x/sem. Se o treinamento é de baixa intensidade, uma frequência maior pode ser benéfica. Frequência de 2x/sem não costuma evocar alterações cardiovasculares. À medida que a frequência aumenta além da faixa ideal, eleva-se o risco de complicações musculoesqueléticas.
Diretrizes do ACSM (American College of Sports Medicine). Incorporar atividades físicas de resistência e força
· Frequência: 3-5 vezes por semana=recomendação mínima
· Duração: de 30 minutos ou períodos de 10 min até completar 30 min.
Modalidade: Muitas atividades estimulam a melhora cardiorrespiratória.
Importante: exercícios que envolvam grandes grupos musculares de forma rítmica e aeróbica. Dependedo indivíduo.
· Programa de exercício.
· Período de aquecimento.
· Período de exercício aeróbico.
· Período de resfriamento.
Programa de exercício: Período de aquecimento: - 5’-10´ - exercícios de movimentação corporal, alongamento dinâmico, caminhada e corrida lenta...
Período de exercício aeróbico: - intensidade, frequência, duração e modalidade.
· Treinamento contínuo*.
· Treinamento com intervalos.
· Treinamentos em circuito (circuit training)
· Treinamento circuito-intervalo.
Período de resfriamento: - 5 a 10´- exercícios globais, alongamentos, caminhada, corrida mais lenta...
Treinamento de resistência cardio-vascular para o Idoso: As atividades escolhidas devem minimizar o impacto sobre as articulações. < intensidade e > duração. 50 - 70% da FC máx. 40 – 50 minutos. Dependendo do nível de aptidão inicial.
Precauções: Modalidade x patologias. Parâmetros do treino x indivíduo x patologia. Monitorar o exercício. Orientação médica.
Contra-indicações. Absolutas: Coronariopatia grave. Arritmias ventriculares e atriais descontroladas. Hipertensão descontrolada. Miocardite aguda. Embolia pulmonar. Trombose venosa profunda. Diabetes descontrolada.
Alterações Fisiológicas que ocorrem com o Treinamento: Cardiovascular:
· Repouso: Diminuição FC e diminuição PA.
· Exercício: Diminuição FC e aumento DC.
Alterações Fisiológicas que ocorrem com o Treinamento: Respiratória: Aumento do volume pulmonar. Maior área superfície alveolo-capilar.
Alterações Fisiológicas com o treinamento: Metabólicas:
Hipertrofia muscular: Aumento número e tamanho mitocôndrias (aumento geração ATP aerobicamente).
Aumento mioglobina muscular: Aumento taxa de transporte O2.
Economia de glicogênio no exercício devido ao aumento da capacidade e mobilizar e oxidar gordura (aumento enzimas metabolizadoras de gordura).
Aumento da capacidade de oxidar carboidratos devido ao aumento do potencial oxidativo das mitocôndrias.
Alterações Sistêmicas: Diminuição da gordura corporal. Redução níveis de colesterol e triglicerídeos do sangue. Aumento na força dos ossos e ligamentos e na força tensiva dos tendões.

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