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Anatomia_da_Madeira_-_Aula_4a_AC

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8/16/2010
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Anatomia da MadeiraAnatomia da Madeira
Prof. João Vicente de F. Prof. João Vicente de F. LatorracaLatorraca
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XILEMA
ANÉIS DE CRESCIMENTO
• São formados pala atividade do câmbio;
• Em regiões temperadas, representa o incremento anual da árvore 
! a cada ano se acrescenta um novo anel;
• Sua contagem permite conhecer a idade da árvore;
• Em um anel, distinguem-se 2 tipos de lenhos:
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Lenho inicial (primaveril) => Corresponde a madeira formada no início do 
período vegetativo (primavera), quando as condições climáticas estão 
favoráveis e as plantas saem de seu período de dormência. Apresenta células 
de paredes finas e lumes grandes e a madeira produzida neste período possui 
coloração clara.
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Lenho Inical
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Lenho inicial (primaveril) => Corresponde a madeira formada no início do 
período vegetativo (primavera), quando as condições climáticas estão 
favoráveis e as plantas saem de seu período de dormência. Apresenta células 
de paredes finas e lumes grandes e a madeira produzida neste período possui 
coloração clara.
Lenho tardio (outonal) => corresponde a madeira formada durante a 
Segunda fase do período vegetativo (outono), período em que a árvore está 
em baixa atividade fisiológica, e é constituído por células de paredes espessas e 
lumes reduzidos. Macroscipicamente é delimitado pela zona mais escura do 
anel de crescimento.
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Lenho Inical
Lenho Tardio
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Lenho inicial (primaveril) => Corresponde a madeira formada no início do 
período vegetativo (primavera), quando as condições climáticas estão 
favoráveis e as plantas saem de seu período de dormência. Apresenta células 
de paredes finas e lumes grandes e a madeira produzida neste período possui 
coloração clara.
Lenho tardio (outonal) => corresponde a madeira formada durante a 
Segunda fase do período vegetativo (outono), período em que a árvore está 
em baixa atividade fisiológica, e é constituído por células de paredes espessas e 
lumes reduzidos. Macroscipicamente é delimitado pela zona mais escura do 
anel de crescimento.
Por que baixa atividade fisiológica?
Diminuição da Luminosidade;
Diminuição da Temperatura;
Diminuição da Umidade (falta de água).
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Em folhosas, como são evidenciados?
São evidenciados através de determinadas características anatômicas:
• Presença de faixas de células parenquimáticas nos limites dos anéis de 
crescimento.
Ex.: Mogno. "
• Alargamento dos raios nos limites dos anéis de crescimento (visível somente 
ao microscópio).
Ex.: Pau-marfim "
• Concentração ou maior dimensão dos poros no início do período vegetativo 
(porosidade em anel).
Ex.: Cedro ( Cedrela fissilis) "
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Em folhosas, como são evidenciados?
São evidenciados através de determinadas características anatômicas:
• Espessamento diferencial das paredes das fibras
Ex.: Bracatinga
• Alteração no espaçamento das faixas tangenciais de um parênquima axial 
(reticulado).
Ex.: Lecitidáceas "
Obs.: Este fenômeno pode vir acompanhado adicionalmente por um menor 
número ou ausência de poros no lenho tardio.
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
ANÉIS INDISTINTOS
• Normalmente ocorre em regiões de clima constante;
Para árvores tropicais:
• Os anéis correspondem aos período chuvoso e seco;
• Queda das folhas;
• Dormência;
• Pode ocorrer 2 ou mais ciclos. => Portanto os anéis podem não ser 
anuais. => não indicando a idade.
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Podemos encontrar anéis:
• Descontínuo 
• Não forma um círculo completo em torno da medula. => Ocorrem 
principalmente em árvores velhas com copa assimétrica . O câmbio em 
uma ou mais regiões do tronco permanece em dormência durante uma 
ou várias estações do crescimento.
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
FALSOS ANÉIS DE CRESCIMENTO
Podem surgir principalmente em função de perda temporária da 
folhagem causada por: geadas tardias; ataque de fungos ou de insetos; ou 
devido a estímulo de crescimento fora da época, motivado por condições 
favoráveis: 
• Primavera seca seguida de outono chuvoso; 
• Disponibilidade súbita de nutrientes
• Eliminação de concorrentes, etc...
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
FALSOS ANÉIS DE CRESCIMENTO
Diferença entre falsos anéis e anéis verdadeiros:
Com relação à transição entre L.tardio/L.inicial:
• Falso => células com paredes espessas decrescem gradativamente tanto para 
o interior como para o exterior do tronco.
•Verdadeiro => o limite entre L. tardio e L. inicial é sempre abrupto.
Obs.: Existem ainda os anéis excêntricos
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
FALSOS ANÉIS DE CRESCIMENTO
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
FALSOS ANÉIS DE CRESCIMENTO
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
• A largura dos anéis variam em função de:
• Duração do período vegetativo;
•Temperatura;
• Umidade;
• Qualidade do solo; 
• Luminosidade;
• Manejo silvicultural (espaçamento, desbastes, concorrência).
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Devido à importância dos anéis, várias técnicas são utilizadas para torná-los 
mais visíveis:
• Aplicação de corantes => devido às diferenças estruturais dos lenhos inicial e 
tardio, ocorre uma absorção diferenciada da solução corante.
• Imersão em ácido => em coníferas ocorrerá uma corrosão mais intensa nas 
paredes correspondentes ao lenho inicial, destacando-se os anéis por zonas 
mais ásperas ou por ondulações.
• Exposição à chama de um bico de Bunsen => os anéis se evidenciarão por 
partes negras mais brilhantes.
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
Devido à importância dos anéis, várias técnicas são utilizadas para torná-los 
mais visíveis:
• Medição da intensidade luminosa => variação na intensidade da luz que 
atravessa um corte delgado de madeira ao longo dos anéis.
• Aparelhos tateadores => são aparelhos dotados de uma agulha que penetra a 
pequenos intervalos no lenho. Registra mecanicamente o esforço requerido ou 
a profundidade de penetração mediante uma força constante.
• Exposição ao Raio-X => é medida a intensidade de raios que atravessam o 
lenho ao longo dos anéis.
A interpretação dos diagramas obtidos nos 3 últimos métodos A interpretação dos diagramas obtidos nos 3 últimos métodos 
permite a identificação dos lenhos inicial e tardio e permite a identificação dos lenhos inicial e tardio e 
conseqüentemente dos anéis.conseqüentemente dos anéis.
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
POR QUE RECONHECER OS ANÉIS?
Fornecer informações sobre a planta:
• se apresenta incremento rápido (anéis bem espaçados);
• se apresenta incremento lento (pequeno espaço);
• quais os anos foram desfavoráveis ao crescimento (espaço menor);
• quais os anos foram favoráveis ao crescimento ( espaço maior).
É de grande interesse para Silvicultura, Silvimetria e Manejo.
Por quê permite através de análise de troncofazer prognoses de produção.
Relacionado com a meteorologia - Permite a avaliação de precipitações 
ocorridas durante os períodos de atividade vegetativa e identificação de 
variações climáticas de épocas passadas. (Dendroclimatologia)
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ANÉIS DE CRESCIMENTO
A DENDROCRONOLOGIA
! dendron (Do grego = (árvore) 
! crono (tempo)
! logos (estudo, que trata sobre o tempo e da alocação de datas e 
eventos particulares)
Dendrocronología: A ciência que utiliza os anéis de crescimento
das árvores, datados no ano exato de sua formação para analisar os
padrões ou processos temporais e/ou espaciais nas ciências físicas e
humanas
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Qual é a importância da Dendrocronologia no âmbito 
das ciências que estudam o ambiente e suas variações?
Dendrocronología
Aplicaciones
Ecología
(sensu lato)
Ecología (sensu lato)
Climatología
Geomorfología
Hidrología
Glaciología
Historia de fuegos
Polución
Tectónica
Productividad forestal
Vinculaciones
Anatomía madera
Técnicas
medición
Química
Estadística
Cross-dating
Medición anillo
Análisis imagen
X-Densitometría
Métodos
Isótopos estables
Isótopos inestables
Contenido mineral
Datación
Arqueología
Historia
14C
Genética
Fisiología
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! Bristlecone pine (Pinus longaeva D.K. Bailey), 4,844 anos
! Alerce (Fitzroya cuppressoides (Molina) Johnston), 3,620 anos 
! Sequoia Gigante (Sequoiadendron giganteum (Lindl.) Buchholz), 3,300 anos
! Rocky Mountain bristlecone pine (Pinus aristata Engelm.), 2,425 anos
! Coast redwood (Sequoia sempervirens (D.Don) Endl.), 2,200 anos
! Foxtail pine (Pinus balfouriana Grev. & Balf.), 2,110 anos
! Rocky Mountain juniper (Juniperus scopulorum Sarg.), 1,889 anos
! Limber pine (Pinus flexilis James), 1,670 anos
! Alaska yellow-cedar (Chamaecyparis nootkatensis (D.Don) Spach), 1,636 anos
! Baldcypress (Taxodium distichum Rich.), 1,622 anos
! Western juniper (Juniperus occidentalis Hook.), 1,288 anos
! Douglas-fir (Pseudotsuga menziesii (Mirb.) Franco), 1,275 anos
! Northern white-cedar (Thuja occidentalis L.), 1,032 anos
! Himalayan Hemlock (Tsuga dumosa) 1,011 anos
ÁrvoresÁrvores que podem viver mais de 1000 anosque podem viver mais de 1000 anos
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