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Universidade Tecnológica Federal do Paraná Engenharia de Computação Calor Específico do Alumínio e Calor Latente de Fusão do Gelo Alunos: Daniel Augusto – 201319 Gustavo Dias – 2052229 João Marcos – 2100452 Leonardo Kakoi – 2052814 Samuel Porto – 2100525 Turma: C22 11/04/2019 Castellana Typewriter 7,0 Castellana Typewriter 1. OBJETIVO: Os experimentos tem como objetivo calcular e analisar o calor específico do alumínio e o calor latente de fusão do gelo. 2. EXPERIMENTO (MATERIAIS E MÉTODOS): Nesta prática foram utilizados um calorímetro CIDEPE, água, uma fonte térmica, termômetro, blocos de alumínio, Gelo, balança eletrônica, um reservatório de alumínio. Para o experimento do calor específico foram realizados os seguintes procedimentos: 1º) Mediu-se a massa do recipiente de alumínio (mR); 2º) Mediu-se a massa dos blocos de alumínio (mB); 3º) Adicionaram-se 200 ml de água no recipiente de alumínio (mAQ); 4º) Adicionou-se o bloco de alumínio no recipiente contendo a água; 5º) Colocou-se esse recipiente sobre a fonte de calor. (Para não se queimar, foi fixada a pinça no recipiente para retirá-lo, posteriormente); 6º) Ligou-se a fonte e esperou-se até que o conjunto iniciasse à fervura. (Não foi fervida a água); 7º) Desligou-se a fonte e, com o auxílio da pinça, levou-se o conjunto até a cuba de vidro, onde mediu-se a temperatura (TQ); 8º) Adicionaram-se 200 ml de água fria (mAF); 9º) Mediu-se a temperatura da água fria (TAF); 10º) Adicionou-se a água fria ao conjunto que está no calorímetro; 11º) Mediu-se a temperatura de equilíbrio (TE); 12º) Anotaram-se os dados coletados. Já no experimento do calor latente de fusão, o procedimento foi o seguinte: 1º) Mediu-se a massa do recipiente de alumínio (mR); 2º) Adicionou-se aproximadamente 300 ml de água da torneira no interior do recipiente de alumínio e mediu-se a massa do conjunto (mR + mA); 3º) Aqueceu-se o conjunto até aproximadamente 80 °C, e colocou-se no interior do calorímetro; 4º) Mediu-se a temperatura do conjunto (TQ); 5º) Mediu-se a massa de um copinho com gelo (mC + mG). (Processo feito de forma rápida, para que o gelo não derretesse e o experimento não fosse prejudicado); 6º) Despejou-se o gelo no interior do recipiente de alumínio que se encontrava dentro do calorímetro; 7º) Tampou-se o calorímetro e agitou-se suavemente até que todo gelo estivesse fundido; 8º) Mediu-se a massa do copinho (mC); 9º) Mediu-se a temperatura de equilíbrio (TE); 10º) Anotaram-se todos os dados coletados. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: No primeiro experimento, procedendo como indicado, podemos desconsiderar as perdas de calor do conjunto constituído pelo recipiente de alumínio, blocos de alumínio, água quente e água fria. Se admitirmos essa hipótese, poderemos utilizar um outro postulado: calor é uma forma de energia, por isto não pode ser destruída. Essas condições nos levam à um resultado matemático: a quantidade de calor perdida pelos corpos de maior temperatura (recipiente, blocos e água quente) é igual, em módulo, à quantidade de calor recebida pelos corpos de menor temperatura (água fria). Admitindo também que a quantidade de calor trocada por um sistema de massa m e calor específico c que sofreu a variação de temperatura ∆T = T − T0 seja: Q = mcT (1) iQi = 0 (2) Lembrando que: Quando o sistema perder calor, ∆T será negativo; e quando receber calor será positivo. Já do segundo experimento, podendo considerar que o calor seja uma forma de energia, e considerando que a troca de calor entre o calorímetro e o meio externo seja desprezível, podemos assumir que, para o sistema constituído pelo gelo, pela água e pelo recipiente de alumínio: Quantidade de calor recebida = |Quantidade de calor cedida|, sendo que o módulo na equação acima foi posto porque a “Quantidade de calor cedida” é negativa. Sem o módulo teremos: Quantidade de calor recebida + Quantidade de calor cedida = 0 (3) O gráfico abaixo apresenta o comportamento qualitativo da temperatura do gelo, da água e do recipiente de alumínio. Neste gráfico merece atenção especial a fusão do gelo e o aquecimento da água gelada proveniente da fusão do gelo. Figura 1 - Gráfico das variações das temperaturas ao decorrer do tempo. A equação (03) e o gráfico da figura 1 leva para a seguinte equação: �1+ �2 + �3+ �4= 0 (4), onde: �1= G. L (5) �2= �. ��. (�E - 0) (6) �3= �. ��. (�E – �Q) (7) �4= A. �A. (�E – �Q) (8), reunindo, ao final à: L = - �E - (�. �� + A). (�E− �Q) / G (9) 4. DADOS E RESULTADOS OBTIDOS: 4.1. Experimento 1: 4.1.1. Dados obtidos: Tabela 1: Massas dos recipientes. Recipientes m (g) 1 84,2g 2 82,4g Tabela 2: Massa da água e do bloco de alumínio. Material Massa (g) Água Quente (AQ) 201,7g Água Fria (AF) 196,6g Bloco de Alumínio 49,1g Tabela 3: Temperatura da água, do bloco e de equilíbrio. Material Temperatura (⁰C) Água Fria (Af) 10 ⁰C Água Quente (Aq) 79 ⁰C Bloco de Alumínio 79 ⁰C Temperatura de Equilíbrio 49 ⁰C Tabela 4: Erro. Material Erro (g) Balança 0,1g 4.1.2. Cálculos: Lembrando que o sistema é adiabático, ou seja: ∑Q = �1+ �2 + �3 + �4 = 0, então: Castellana Highlight Castellana Typewriter Alg. sig. Castellana Typewriter Castellana Typewriter Castellana Typewriter 1⁰) Q1 = Maq.cágua.∆T; 2⁰) Q2 = Mrecipiente1.calumínio.∆T; 3⁰) Q3 = Mbloco.calumínio.∆T; 4⁰) Q4 = Maf.cágua.∆T; Portanto, adicionando os dados obtidos anteriormente temos: 1⁰) Q1 = ʹͲͳ,.ͳ. ሺͶͻ − ͻሻ; 2⁰) Q2 = ͺͶ,ʹ. �. ሺͶͻ − ͻሻ; 3⁰) Q3 = Ͷͻ,ͳ. �. ሺͶͻ − ͻሻ; 4⁰) Q4 = ͳͻ,ͺ.ͳ. ሺͶͻ − ͳͲሻ; Logo em seguida, realizar a somatória: ∑Q = ʹͲͳ,. ሺ−͵Ͳሻ + ͺͶ,ʹ. �. ሺ−͵Ͳሻ + Ͷͻ,ͳ. �. ሺ−͵Ͳሻ + ͳͻ,ͺ. ሺ͵ͻሻ = Ͳ, obtendo assim o resultado do calor específico do alumínio: calumínio = Ͳ,Ͷͳ ����.⁰�. 4.2. Experimento 2: 4.2.1. Dados obtidos: Tabela 5: Massas dos recipientes de alumínio. Recipientes m (g) 1 84,2g 2 82,4g Tabela 6: Massa da água quente e do gelo. Material Massa (g) Água Quente (Aq) 203g Gelo 39,6g Castellana Typewriter Castellana Typewriter Tabela 7: Temperatura da água quente, do gelo e de equilíbrio. Material Temperatura (⁰C) Água Quente (Aq) 79 ⁰C Gelo 0 ⁰C Temperatura de Equilíbrio 55 ⁰C Tabela 8: Erro. Material Erro (g) Balança 0,1g 4.2.2. Cálculos: Lembrando que o sistema é adiabático, ou seja: ∑Q = �1+ �2 + �3 + �4 = 0, então: 1⁰) Q1 = Mrecipiente2.calumínio.∆T; 2⁰) Q2 = Mgelo.Lgelo; 3⁰) Q3 = Maq.cágua.∆T; 4⁰) Q4 = Mgelo.cágua.∆T; Portanto, adicionando os dados obtidos anteriormente temos: 1⁰) Q1 = ͺʹ,Ͷ.Ͳ,Ͷͳ. ሺͷͷ − ͻሻ; 2⁰) Q2 = ͵ͻ,. � 3⁰) Q3 = ʹͲ͵.ͳ. ሺͷ − ͻሻ; 4⁰) Q4 = ͵ͻ,.ͳ. ሺͷͷ − Ͳሻ; Logo em seguida, realizar a somatória: ∑Q = ͺʹ,Ͷ.Ͳ,Ͷͳ. ሺ−ʹͶሻ + ʹͲ͵. ሺ−ʹͶሻ + ͵ͻ,. � + ͵ͻ,.ͳ. ሺͷͷሻ = Ͳ, obtendo assim o resultado do calor latente de fusão do gelo: Lgelo = ͺͺ,͵ ���� . 5. DISCUSSÃO DE RESULTADOS E CONCLUSÃO: 5.1. Experimento 1: Com base nos resultados obtidos no experimento do calor específico do alumínio (0,41 cal/g°C), pode-se concluir que um erro considerável pode ser atribuído ao valor obtido, uma vez que ele se difere do valor da tabela 1 tomada como base (0,21 cal/g°C). Tabela 9: Tabela de calor específico. Tal erro pode ser atribuído a pureza do material e a maneira como ele foi produzido, ou a erros humanos na execução. 5.2. Experimento 2: Já no experimento do calor latentede fusão do gelo, conclui-se que a temperatura do sistema se mantém constante até que o gelo se liquidifique por completo. O resultado obtido (88,3 cal/g) foi próximo do valor da literatura (79,7 cal/g), mostrado na tabela 2. Castellana Typewriter Tabela 2: Tabela de calor latente de fusão. A diferença entre os valores pode ser atribuída a erros sistemáticos e aleatórios que podem ter ocorrido durante a realização do experimento. 6. REFERENCIAS: JÚNIOR, Joab Silas Da Silva. "O que é calor específico?"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-calor- especifico.htm>. Acesso em 24 de abril de 2019. UFU, “Calor Latente - Fusão e Solidificação da Naftalina”. <http://www.facip.ufu.br/sites/facip.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/fe2-11-calor- latente-fusao-e-solidificacao-da-naftalina.pdf> Acesso em 23 de abril de 2019. Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Castellana Typewriter onde está a propagação de erros?nullA essa altura não fazer a propagação é inaceitável. Castellana Typewriter Castellana Typewriter
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