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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA GERAL/EXPERIMENTAL
RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DE COMPORTAMENTO
CRISTIANE CARLA LIMA PICANÇO RA – D7093C9
OLIVIA VASCONCELOS PEREIRA RA – N2847G2
MANAUS – AM
2019
RELATÓRIO DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DE COMPORTAMENTO
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Psicologia geral/ Experimental, ministrada pela professora Tirza Almeida no curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP. 
MANAUS – AM
2019
RESUMO
Este trabalho apresentará, a partir da matéria de Psicologia Geral Experimental, os estudos feitos com o rato virtual Sniffy, foi realizado com o intuito de obter resultados para conceitos e embasamento teórico a análise do comportamento, no qual o seu propulsor é o psicólogo americano B.F.Skinner, com o início das atividades sendo dia 21 de março e tendo seu término no dia 09 de maio, neste período de tempo foram realizadas os experimentos com o sujeito experimental, como: o comportamento operante; treino ao comedouro; modelagem e CRF (reforçamento contínuo). Dentro da caixa continha um comedouro com uma barra de acionamento tendo como resultado a resposta do sujeito aos variados estímulos, que consequentemente apresentou o comportamento esperado diante da aplicação dos exercícios. Os resultados desses experimentos foram mostrados e analisados por meio de gráficos.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA	6
OBJETIVOS	8
METODOS	8
Sujeito	8
Equipamento	8
PROCEDIMENTOS	8
Nível operante	8
Treino ao comedouro	9
Modelagem	10
Esquema de reforçamento continuo – CRF	10
Extinção do reforçamento continuo	11
RESULTADOS	13
Registro do nível Operante	13
Treino ao comedouro	14
Modelagem	14
Reforçamento continuo – CRF x Nível operante	15
Extinção do reforçamento continuo	16
DISCUSSÃO	17
CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	20
16
INTRODUÇÃO 
O “manifesto” de 1913 de John Broadus Watson (1878-1958) – “A psicologia como um behaviorista a vê” – (Psychology as the Behaviorist Views it), marca a fundação de uma nova corrente na psicologia, o behaviorismo. Segundo Watson (1913/2008), “A psicologia como o behaviorista a vê é um ramo experimental puramente objetivo das ciências naturais. Seu objetivo teórico é a previsão e o controle do comportamento” (p. 289). Neste sentido, ele reivindicava que a psicologia fosse uma parte das ciências naturais e tivesse um novo objeto de estudo: o comportamento, contrariando a ênfase no mundo mental consciente vigente em sua época. 
A análise do comportamento faz parte do ramo conhecido como behaviorismo no campo da psicologia. Behaviorismo é um termo “guarda-chuva” que abriga diversas vertentes com semelhanças, mas também importantes distinções teóricas. Ruiz (2015) separa o behaviorismo em três ramos. O primeiro, fundado por John Broadus Watson, é conhecido como behaviorismo clássico. O segundo, behaviorismo cognitivo, reúne trabalhos da teoria social do conhecimento de Albert Bandura, os trabalhos neocomportamentais de Edward C. Tolman e Clark L. Hull, além de outros autores. Esse segundo ramo pode ser caracterizado, de modo geral, como um modelo mediacional de aprendizagem e de comportamento que incorpora processos cognitivos, sendo compatível com os modelos cognitivos dominantes da psicologia que aderem à assunção ontológica do dualismo corpo-mente. O terceiro ramo4 é o behaviorismo radical, desenvolvido por B. F. Skinner, que se distingue pelo desenvolvimento do conceito de condicionamento operante e volta ao projeto de Watson de uma ciência baseada na experimentação. O que agrupa todas estas vertentes sob o mesmo termo é a ideia central de que uma ciência do comportamento é possível (Baum, 2006).
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 
Uma influência das origens do behaviorismo pode ser encontrada em Comte, o qual, segundo Harrell e Harrison (1938, citados por Carrara, 2005), recriminava a introspecção e o mentalismo e advogava que as funções psíquicas deveriam ser investigadas como mudanças cerebrais. Carrara (2005) afirma que 
Seria essa tendência a privilegiar a observação, o objetivo, o físico, o positivo, que teria marcado a comunidade científica da Psicologia na época e que teria também motivado Watson a explicitar, no manifesto behaviorista de 1913, uma defesa veemente da inclusão da psicologia como ramo das ciências naturais (Carrara, 2005, p. 32).
 Watson empreendeu um abandono da introspecção em favor da observação e da experimentação diretamente observáveis entre um organismo e seu ambiente, atribuindo à sua psicologia contornos pragmáticos voltados para a previsão e controle do comportamento (Figueiredo & Santi, 2000; Carvalho Neto, 2002).
A análise experimental do comportamento é uma das abordagens da Psicologia, que tem como objetivo entender o ser humano a partir da sua interação com o ambiente, e como se dá aprendizagem de um novo comportamento. Inclui tanto os aspectos filosóficos (Behaviorismo) quanto os seus conceitos fundamentais, este último demonstrado no laboratório de condicionamento operante, geralmente utilizando-se ratos como sujeitos e caixa de Skinner, como equipamento experimental. O Behaviorismo Radical, como intitulado por Skinner, propôs que essa filosofia da Ciência do Comportamento se desse através da análise experimental do comportamento (Tomanari & Eckerman, 2003).
 A teoria do Behaviorismo Radical foi criada na década de 40 por Skinner, desenvolvida como a filosofia da ciência comportamento humano, suas interações com o ambiente e consequentemente suas respostas. Através da interferência dos experimentadores é possível observar as mudanças no comportamento do indivíduo (Moreira & Medeiros, 2007). Para Skinner (2003), qualquer condição que tenha algum efeito sobre o comportamento deve ser considerada. Em sua visão monista, o ser humano é uma entidade única, e não é dividido entre corpo e mente.
 "As variáveis externas, das quais o comportamento é função, dão margem ao que pode ser chamado de análise causal ou fundamental. Tentamos prever e controlar o comportamento de um organismo individual. Esta é a nossa 'variável dependente'- o efeito para o qual procuramos a causa. Nossas 'variáveis independentes'- as causas do comportamento - são as condições externas das quais o comportamento é função. Relações entre as duas - as 'relações de causa e efeito' no comportamento - são as leis de uma ciência" (Skinner, 1978, p.45).
 "Através de análise, os psicólogos chegam aos conceitos de estímulo e resposta. Um estímulo pode ser provisoriamente definido como 'uma parte, ou mudança em uma parte, do ambiente', já uma resposta pode ser definida como 'uma parte, ou mudança em uma parte, do comportamento". Devemos reconhecer, entretanto, que um estímulo não pode ser definido independentemente de uma resposta". (Keller e Schoenfeld, 1966).
 Os trabalhos de Thorndike com gatos em sua caixa-problema, que levaram à formulação da Lei do Efeito já tinham 20 anos. Esta Lei era amplamente conhecida na psicologia aplicada, mas seu relacionamento com os trabalhos de Pavlov ainda não havia sido realmente estudado. A guinada para que isto acontecesse foi dada por Skinner, ao reconhecer a existência de dois processos, de dois tipos condicionamento permeando o comportamento (Todorov, 2004).
OBJETIVOS
Este relatório tem como objetivo, ampliar o conhecimento sobre behaviorismo e condicionamento, sendo assim, observando, entendendo e descrevendo como se dá o processo de aprendizagem nos animais, como podemos aplicar os resultados em seres racionais, quais as consequências, como pode influenciar e até que ponto há relevância nos resultados obtidos para comportamentos dos seres racionais. 
METODOS 
Sujeito 
Rato virtual (Sniffy). 
Equipamento 
Um computador (programa Sniffy Pro), um pen drive, lápis e caneta, um fone de ouvido,um cronômetro e folhas para o registro da observação.
PROCEDIMENTOS
Nível operante 
Nível operante é o "nível de linha de base de um operante; a taxa com que uma resposta ocorre antes de ser reforçada" (Catania, 1999, p. 411). Quando se ensina algum comportamento novo, primeiramente tem que saber quais comportamentos são emitidos pelo indivíduo antes do início do processo de ensino, em outras palavras, precisamos estabelecer (ou registrar) a linha de base dos comportamentos. O nível operante da resposta a ser condicionada permite avaliar o efeito do reforço, comparando a frequência da resposta antes e depois da introdução do reforço.
21 de março, às 19:29hs começamos o procedimento de nível operante que tinha como objetivo observar o comportamento do rato virtual, sendo assim registrando em uma tabela a quantidade de vezes que ele levantava, farejava, se coçava/limpava, tocava na barra e pressionava a barra durante quinze minutos. Uma pessoa da dupla observava e falava para a outra os movimentos feitos pelo rato enquanto esta anotava as quantidades e separava por minuto. 
	Tempo
	Farejar
	TB 
	Coçar
	Levantar
	Parar
	Virar
	PB
	Beber
	1
	IIII
	
	IIIII
	IIIIIII
	
	
	
	
	2
	I
	
	IIII
	IIIIIIIIII
	
	
	
	
	3
	III
	I
	IIIIIII
	IIIIII
	
	
	
	
	4
	IIIII
	
	IIIIIII
	IIIII
	
	
	
	
	5
	IIII
	II
	IIIIIIIIII
	IIIIIIIII
	
	
	
	
	6
	IIIIIIII
	
	IIIII
	IIIIIIIIIII
	
	
	
	
	7
	IIIIIII
	
	IIIIII
	IIIIIII
	
	
	
	
	8
	IIIIIII
	III
	IIIII
	IIIIIIII
	
	
	I
	
	9
	IIIIII
	
	IIIIII
	IIIIIIIII
	
	
	
	
	10
	IIIIII
	
	IIIIIIIIII
	IIIIIIII
	
	
	I
	
	11
	IIIIII
	II
	IIIIIII
	IIIIIIII
	
	
	I
	
	12
	IIIIII
	
	IIIIIIIIII
	IIIIIII
	
	
	
	
	13
	IIIIIII
	I
	IIIIIIIIII
	IIIIIIIII
	
	
	
	
	14
	IIIIIIIIIII
	II
	IIIIIII
	IIIIII
	
	
	
	
	15
	IIIIIIIII
	IIII
	IIIIII
	IIIIIII
	
	
	I
	
	Frequência (total)
	90
	19
	105
	116
	
	
	04
	
	Taxa de Resposta
	6
	1.26
	7
	7.73
	
	
	0.26
	
Treino ao comedouro
Feito no dia 28 de março, tendo início às 19:46hs com término às 19:53hs, feito após a observação do comportamento do sujeito em seu nível operante. O procedimento foi feito com o primeiro minuto sendo reservado apenas para observação do comportamento do rato. A partir do segundo minuto, era liberada comida toda vez que o sujeito experimental estivesse de frente para o comedouro e a cada vez que a pelota de alimento era disponibilizada, um som era tocado para sinalizar a liberação do alimento para que o rato fizesse a associação do som com o alimento sendo disponibilizado. Foi acompanhado e registrado o número de vezes que disponibilizamos a pelota de alimento a cada minuto.
	Sessão 
	Números de pelotas 
	Horário 
	1º
	15x
	19:47
	2º
	15x
	19:49
	3º
	15x
	19:50
	4º
	15x
	19:52
	5º
	15x
	19:53
Modelagem 
A modelagem é o método pelo qual, através do reforçamento positivo, instalam-se novas respostas por meio de um processo gradativo de aprendizagem tendo como objetivo um comportamento terminal. Assim na modelagem há o comportamento inicial, há o(s) comportamento(s) intermediário(s) que são modelados pelo reforçamento positivo e há o comportamento terminal que é o estabelecido pelo experimentador e, segundo WHALEY e MALOTT (1980, p.97) 
De acordo com cada comportamento que o rato tinha, era liberado uma quantidade de pelotas de comida, assim modelando o seu comportamento até que o rato aprendesse a pressionar a barra sozinho para obter comida. 
Treino feito dia 25 de abril, tendo início as 18:48hs e término as 19:14hs. 
	
	COMPORTAMENTOS
	Pelotas de comida liberadas
	OBS
	1
	Andar ao comedouro
	20x
	18:53
	2
	Farejar o comedouro
	30x
	19:00
	3
	Ficar em pé
	30x
	19:04
	4
	Tocar a barra
	8x
	19:08
	5
	Pressionar a barra
	0x
	19:14
Esquema de reforçamento continuo – CRF 
Nesta sessão, realizada dia 02 de maio as 18:50hs, foi necessário observar cada comportamento e movimento que o rato fazia. Como na primeira sessão, uma integrante da dupla observava os movimentos do rato e a outra integrante anotava a quantidade de vezes que o rato exerceu cada movimento dentro de quinze minutos. 
	Tempo
	COMPORTAMENTOS
	Respostas de pressão a barra
	RPB
	RPB (acm)
	1
	ALLCLAFAFAA
	IIIIIIIIIIIIIII
	15
	15
	2
	FLLALFCCA
	IIIIIIIIIIIIIIIIII
	18
	9
	3
	ALAFFFFLFCFAC
	IIIIIIIIIIIIIIIII
	17
	5.66
	4
	LAFAFLFAAFLAC
	IIIIIIIIIIIIIII
	15
	3.75
	5
	FAFACL
	IIIIIIIIIIIIIIIIIIII
	20
	4
	6
	LCFFCALALCLFLFALCLLFAL
	IIIIIIIIIII
	11
	1.83
	7
	FALCLACFALCCCF
	IIIIIIIIIIIIII
	14
	2
	8
	CLLALLF
	IIIIIIIIIIIIIIIIIIII
	20
	2.5
	9
	ACLFCLFCACFALCLACC
	IIIIIIIIIIIII
	13
	1.44
	10
	LFCLL
	IIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
	21
	2.1
	11
	FAAFLFCLALCFAFALAC
	IIIIIIIIIIIIII
	14
	1.27
	12
	LLCLAFLLCFACALAFAFAFALC
	IIIIIIIII
	9
	0.75
	13
	FFALCLCA
	IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
	22
	1.69
	14
	AFALCAAFCAFFAFCLAF
	IIIIIIIIIIIIII
	14
	1
	15
	LCLAFAFLLCLCLAFAFAA
	IIIIIIIIIIIIIII
	15
	1
Extinção do reforçamento continuo 
Quando o reforço é suspenso, respostas que não haviam sido reforçadas tendem a ocorrer em topografias diferentes (variabilidade comportamental) e em alta frequência, o que implica em um comportamento emocional muitas vezes denominado por raiva (Milenson, 1967), frustração ou cólera (Skinner,1953/2003).
Durante a extinção, as resposta de pressão a barra não eram mais reforçadas, ao pressionar a barra o rato virtual não recebia mais a comida. A observação foi feita dia 09 de maio às 18:53hs, sendo observado e registrado a quantidade de vezes de cada comportamento do rato durante quinze minutos, sendo assim até ser extinto seu comportamento de pressionar a barra. 
	Tempo
	COMPORTAMENTOS
	Respostas de pressão a barra
	RPB
	RPB (acm)
	1
	ALLFALLALAFAFALLLFC
	IIIIIIIIIIII
	12
	12
	2
	LLFFAFACAAFALFFCFAL
	IIIIIIIIIII
	11
	5.5
	3
	CAFLCFALAFCCLLFCFFLLCLAL
	IIIIII
	6
	2
	4
	CLALLFLLCFACCFLLFFCLLALC
	I
	1
	0.25
	5
	FLACLLFACLAFCCLALCLFALCCLLCL
	
	
	0
	6
	LLCLLLALCACFALLLFALAFCF
	IIII
	4
	0.66
	7
	CLLLCLFLLLCFACAFFAFCAFLL
	II
	2
	0.28
	8
	LFCFLFAFCAFALCAFCAFLCAFCAL
	III
	3
	0.37
	9
	CFLLALLFFLFFALCLLCLCALF
	I
	1
	0.11
	10
	FLFALLLCFAFCACLLLALFLLLCC
	
	
	0
	11
	ACACFCFFACAFACLCCLACLCLLA
	IIIII
	5
	0.45
	12
	LLLLAACLCFCFALLFCACLLLCFLL
	II
	2
	0.16
	13
	ACLCCAFLLCACFALLFCACLLLCFLL
	
	
	0
	14
	CLLLLACLFCFCACFLFALCACLFALF
	
	
	0
	15
	ACLCAFLCFACLFCAFLCCFFCFAC
	
	
	0
RESULTADOS 
Serão apresentados os resultados obtidos com a aplicação do experimento. A primeira parte do experimento consistiu no registro do nível operante, que diz respeito a forma como o sujeito age e se comporta sobre o ambiente antes que qualquer intervenção experimental/manipulação seja feira para alterar ou ensinar um novo comportamento (Moreira & Medeiros, 2007). O gráfico 1 mostra o registro feito do nível operante. 
Registro do nível Operante 
Gráfico 1. Resultados obtidos no dia 21 de março de 2019, em uma observação de 15 minutos. 
A partir do gráfico 1 podemos perceber que os comportamentos predominantes no rato Sniffy durante essa observação são ao de farejar e limpa-se com registo de 90 e 105 repetições, respectivamente. O comportamento de levantar e tocar a barra caracteriza-se com 116 e 19 repetições e o pressionar a barra com apenas 04 repetições. 
Após esse primeiro registro deu-se início ao treino ao comedouro, onde era liberado um número de pelotas a cada vez que o rato aproximava-se ao comedouro, foram liberadas ao total 65 pelotas em 5 sessões. 
Treino ao comedouro 
Gráfico 2. Resultados obtidos no dia 28 de março de 2019 com início às 19:29hs e término às 19:43hs. 
Na modelagem de resposta de pressão a barra, por meio da liberação de reforçadores aproximações sucessivas. À medida que orato Sniffy se aproximava da barra, tocava-a, farejava-a, ficava em pé próxima dela e a pressionava, foi liberado um reforçador até que ficasse condicionado a pressionar a barra sozinho. O gráfico 3 mostra o registro comportamental do rato durante a sessão de modelagem e o número de reforçadores disponibilizados.
Modelagem
Gráfico 3 (Total de reforçadores = 88). Resultados obtidos no dia 25 de maio de 2019. 
Em esquema de reforçamento continuo – CRF, apresentou-se 238 pressão a barra, durante os 15 minutos de observação no dia 02 de maio de 2019, apresentou 52 reposta para (A), 51 para (F), 55 para (L) e 44 para (C), como demostrado no gráfico 3 abaixo, em comparação aos resultados obtidos em nível operante. 
Reforçamento continuo – CRF x Nível operante
Gráfico 3. Resultado obtido dia 02 de maio de 2019. 
Após ser feito o condicionamento, deu-se início deu-se início ao processo de extinção operante. O gráfico 4 mostra o desempenho do rato virtual durante o processo. 
Extinção do reforçamento continuo 
Gráfico 4. Resultados obtidos no dia 09 de maio de 2019, em uma observação de 15 minutos. 
No início da extinção foi observado um grande aumento na frequência de resposta por minuto, obtendo 12 respostas apenas no primeiro minuto e 11 no segundo, por exemplo, sendo um dos efeitos característicos da extinção. Aproximadamente ente o quarto e quinto começou a haver uma queda nas respostas, com apenas 1 pressão a barra, respectivamente, sendo que no decimo terceiro minuto o rato deixou de pressiona-la.
O gráfico 5 ilustra a relação entre o número de pressão a barra e o tempo de extinção.
Gráfico 5. Resultados obtidos no dia 09 de maio de 2019, em uma observação de 15 minutos. 
DISCUSSÃO 
O rato virtual Sniff Pro foi desenvolvido por Greg Wilson, sob a orientação de três psicólogos, Tom Alloway, Jeff Graham e Lester Krammer. Consiste em um programa de computador que se assemelha ao modelo real de laboratório e foi criado com objetivo de aproximar os alunos de graduação que não tinham acesso ao rato real, a técnica de experimentação operante. Este apresenta uma vasta gama de comportamentos que se assemelham aos do rato real, incluindo 40 sequencias de movimentos adaptados, a partir de 600 	quadros extraídos de um vídeo de um rato real se movimentando no interior de uma caixa de Skinner (Tomanari & Eckerman, 2003). 
A técnica utilizada no experimento foi a modelagem, que diz respeito a aquisição de um novo comportamento por meio de reforçadores proveniente do ambiente. Ela é um procedimento de reforçamento por aproximação sucessivas, isto é, sempre que o sujeito se aproxima da resposta alvo do condicionamento ele é reforçado para que continue a executa-la até realizar a resposta esperada, tendo como resultado final um novo comportamento (Moreira & Medeiros, 2007). 
Os primeiros dados colhidos da modelagem (gráfico 1) mostra um processo lento de condicionamento, já que em toda sessão obteve-se apenas 04 resposta como resultado. Já no (gráfico 3), devido ao maior número de reforçadores liberados, houve consequentemente um maior número de resposta e foi possível condicionar o rato. Quando condicionado, Sniffy pressionava tão frequentemente a barra que deixou de efetuar os demais comportamentos nos níveis em que realizava antes do condicionamento, por ter relacionado a pressão à barra à liberação de comida, esse comportamento era mais importante e recompensador para ele naquele momento. Com a extinção, que será discutida posteriormente, houve a volta da prática normal dos demais comportamentos. 
Depois de ter feito o condicionamento, deu-se início ao processo de extinção operante, onde há a quebra da relação de contingência, isto é, há a suspensão do reforçador e o comportamento de pressionar a barra deixa de ser reforçado como anteriormente, dessa forma retornando ao seu nível operante. Esse processo tem como resultado a diminuição gradual da execução do comportamento até a sua extinção de fato (Moreira e Medeiros, 2007). 
Um dos efeitos da extinção é o aumento da frequência da resposta no inicio do processo, assim, o sujeito pressionará a barra repetidas vezes em curtos intervalos de tempo com a “esperança” de que o reforçador seja concedido novamente (Tomanari & Eckerman, 2003). Como por exemplo, o rato Sniffy pressionou a barra 29 vezes nos primeiros três minutos da extinção, tendo posteriormente a queda gradual do comportamento, pressionando apenas 1 vez no quarto minuto.
Devido a modelagem ter sido feira por reforçamento contínuo, onde todas as respostas alvo, no caso pressionar a barra, são reforçadas, o sujeito não se apresenta tão resistente a extinção como no reforçamento intermitente, aquele que o sujeito é reforçado ocasionalmente. A resistência a extinção dependerá de três fatores: o números de reforços anteriores, ou seja o número de vezes que o comportamento foi reforçado até haver a quebra de relação de contingência; o custo da resposta, geralmente quando é exigidos mais reforçadores para condicionar o comportamento, sua resistência a extinção é menor, e os esquemas de reforçamento, que dizem respeito ao comportamento intermitente, citado a cima, e o reforçamento contínuo usado no experimento (Moreira & Medeiros, 2007). Com a ilustração desse último, temos o experimento feito, onde a extinção se deu de forma rápida, em apenas 15 minutos sem a liberação de reforço já havia sido extinto o comportamento condicionado, resultado em nenhuma pressão a barra já no quinto minuto. 
CONCLUSÃO 
Conclui-se a partir deste trabalho que os resultados obtidos ao longo de toda a prática proporcionaram identificar variáveis comportamentos dependentes e independentes em situação natural e em relatos de experimentos, caracterizando-as a partir da teoria do reforço, utilizando os conceitos da Ciência do Comportamento. O projeto contou com dois intuitos: fazer com que o sujeito experimental em questão pressionasse a barra do comedouro e para isso ele foi condicionado a fazê-lo associar o som com o alimento sendo disponibilizado e logo depois extinguir este mesmo comportamento, pode-se dizer que o objetivo foi atingido. Então, tendo em vista os resultados obtidos, fica evidente que o comportamento é afetado por suas consequências, como citado na teoria de Skinner, tendo como controlar o ambiente há melhores condições de controlar o comportamento. A partir da utilização da metodologia behaviorista é capaz de se perceber de fato os princípios básicos do comportamentalismo e aprendizagem resultantes de interação com o ambiente. 
 “Seja inato ou adquirido, o comportamento é selecionado por suas consequências.” - B. F. Skinner
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Moreira, M.B., & Medeiros, C.A. (2007). Príncipios básicos de análise do comportamento. Artmed: Porto Alegre. 
Skinner, B. F. (1957). Verbal behavior. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Skinner, B. F. (2003). Ciência e comportamento humano (J. C. Todorov & R. Azzi, Trads.). São Paulo: Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1953. )
Tomanari, G.Y, & Eckerman, D. A. (2003). O rato Sniffy vai à escola. Psicologia: Teoria e pesquisa, 19(2), 159-164.

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