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Desafio Profissional brinquedoteca

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP EDUCACIONAL
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 IDENTIFICAÇÃO – Ailton Antônio Silva – 5321512610
 Fabiana Vieira – 5342646803
 Larissa Oliveira – 5288445226
 Lidiane Higino de Oliveira Dias - 5504780621
 Victória Vieira de Nascimento - 5265368958
DESAFIO PROFISSIONAL
CURSO: PEDAGOGIA
 SÉRIES 4ª E 5ª
CRISTALINA/GO
2019�
DESAFIO PROFISSIONAL
CURSO: PEDAGOGIA
 SÉRIES 4ª E 5ª
Desafio Profissional apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial das disciplinas norteadoras: Brinquedoteca E O Elemento Lúdico; 
Educação Aplicada Aos Cuidados Da Criança; História Da Educação E Da Pedagogia; Organização E Metodologia Do Ensino Fundamental; Prática Pedagógica: Gestão E Desenvolvimento De Pessoas. 
Tutor Presencial: Cíntia Souza Fernandes 
Tutor a Distância: Maria Eugênia Maranho de Aguiar 
CRISTALINA- GO 
 Cristalina/GO
 2019
SUMÁRIO 	
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 4 
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................6
CONSIDERAÇÃOFINAIS...................................................................................16 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA ....................................................................17
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INTRODUÇÃO 
O presente desafio tem por finalidade levar os educadores rever as suas práticas educacionais fazendo uso de jogos e brincadeiras tornando assim o ensino e aprendizagem mais significativo aos educandos. Vamos apresenta aqui uma metodologia de pesquisa bibliográfica, na qual haja uma argumentação eficiente respaldado por teorias especializadas. A ludicidade na educação infantil vem se adaptado e se tornando cada vez mais um dos instrumentos que alimenta um ensino aprendizado de qualidade para os educandos, promovendo o desenvolvimento de várias habilidades fundamentais durante o processo de crescimento dos mesmos. 
Considerando-se então, que o trabalho com o lúdico, é necessário ao desenvolvimento integral dos educandos. A criança estimulada de forma ampla, por meio da exploração do meio ambiente tem mais chances de praticar as habilidades motoras e, consequentemente de dominá-las com facilidade e deve ser visto pelos educadores como a oportunidade leva-lo compreender os significados e a importância das brincadeiras para a educação, (CARVALHO, 1992). Os educadores devem ser instigado a inserir o lúdico na sua forma de trabalhar, sendo levados a ter consciência das vantagens de transmitir seus conhecimentos através de jogos e brincadeiras.
(...) O efeito educativo da brincadeira infantil, na qual as crianças se sentem ligadas por toda uma rede de regras complexas ao mesmo tempo aprendem a subordinar-se a regras a essas regras como a subordinar a elas o comportamento das outras e a agir nos limites rigorosos traçados pelas condições da brincadeira. (VIGOSTSKI, 1934 p.263.
As crianças precisam se identificar com ambiente que estão assim fica mais fácil lidar com elas, sempre devemos ter como principal objetivo conhecer seus interesse e necessidades. Só tendo essa experiência podemos compreender quais são as reais possibilidades dessas crianças sempre devemos lembra que essa fase inicial e a porta de entrada pra uma vida social mais ampla fora do âmbito familiar. 
	O processo de educação de uma criança foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.
A prática pedagógica é uma prática social, uma prática política, pois não se pode conceber a educação sem um vínculo sócio histórico. Segundo Aranha (1996), a educação não pode ser compreendida fora de um contexto histórico-social concreto, sendo a prática social o ponto de partida e o ponto de chegada da ação pedagógica. Tratar de Gestão de Pessoas no âmbito educacional, apesar de atualmente discutir-se muito sobre o assunto, ainda não se tornou uma prática efetiva nas diversas áreas da atividade humana. Verifica-se isso muito notoriamente, na escola, que é uma instituição tradicional por natureza, onde encontramos uma hierarquia administrativa, prevalecendo o gerenciamento de regras, na maioria das vezes não compartilhadas com toda equipe pedagógica.
Até algum tempo atrás as experiências motoras vivenciadas espontaneamente pela criança e suas atividades diárias eram suficientes para que adquirissem as habilidades motoras e se formasse uma base para o aprendizado de habilidades mais complexas. Desse modo, foi explanado sobre a história do brincar, o lúdico na educação e a importância do brincar. A partir dessas ideias houve um entendimento de que as brincadeiras com objetivo pedagógico favorecem o processo de ensino-aprendizagem e tornam o sujeito mais consciente de seu papel na sociedade.
DESENVOLVIMENTO
A criação de uma situação imaginária pode ser considerada como um meio para desenvolver o pensamento abstrato. O desenvolvimento correspondente de regras conduz a ações, com base nas quais torna-se possível a divisão entre trabalho e brinquedo, divisão está encontrada na idade escolar como um fato fundamental. (id., p.118). Brincar de irmãs é diferente da verdadeira relação fraternal. A criança procura atuar conforme o que entende ser essa personagem. Preocupada em imitar uma irmã, age de acordo com as representações internalizadas que simbolizam esse papel social, apropriando-se e utilizando novas regras de comportamento.
Na história de qualquer jogo de regras nota-se claramente como a situação imaginária foi sendo encoberta pelas regras, sem deixar de existir. A importância da atividade lúdica como meio para compreender, acompanhar e auxiliar a criança em seu desenvolvimento deve-se ao fato de que, no jogo, as mudanças nas funções intelectuais podem ser analisadas através da observação das transformações dos planos volitivo e emocional, pois se ignoramos as necessidades da criança e os incentivos que são eficazes para colocá-la em ação, nunca seremos capazes de entender seu avanço de um estágio do desenvolvimento para outro, porque todo avanço está conectado com uma mudança acentuada nas motivações, tendências e incentivos se não entendemos o caráter especial dessas necessidades, não poderemos entender a singularidade do brinquedo como uma forma de atividade. (VYGOTSKY, 1994). 
Desse modo, o que impulsiona a ação é uma necessidade. E, no caso do jogo, o que o motiva é uma necessidade que só pode ser satisfeita se deslocada da realidade, através de uma situação imaginária. Como um suporte a prática pedagógica de educadores a tempos se tem discutido sobre o lúdico e suas contribuições no processo educativo, de forma alegre e dinâmica muitas são as práticas lúdicas: jogos, brincadeiras, a leitura de histórias, cantigas de rodas, teatro de fantoche, dentre outras. As crianças envolvidas pela atividade lúdica sentem-se mais livres para criticar, argumentar e criar. Mas quando estão expostas aos métodos tradicionais de educação onde o aluno nada mais é do que um consumidor de informações prontas, ou como cita Freire apud Souza (1996, p.390) “o que se adapta, ou seja, mero objeto do processo” ela se torna apática ao conhecimento, como se o que estivesse aprendendo não tem relevância para o seu mundo. 
Objetivos a serem alcançados 
Ao depara com a literatura infantil para formação de leitores e inserir a criança no mundo simbólico, como ferramentade aprendizagem e desenvolvimento de leitores capazes de serem independentes na construção do próprio conhecimento, através das histórias que as crianças vivem diversas situações e sentimentos, viajam se desenvolvem e emocionam no mundo da fantasia, demonstram interesse por uma de terminada história, vão trabalhando seus próprios conflitos. 
Refletir que de acordo com Ayoub "um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal" (AYOUB, 2001 p. 56-57). Quando o adulto abre mão da sua mediação no processo educativo, a situação pode ser chamada de abandono pedagógico e é justamente no contexto da brincadeira que o professor descobre o papel de mediador nas formas de mediação da professora são decisivas para garantir que as crianças realmente brinquem na escola. 
Brincar, socializar, olhar para o mundo com olhar de criança, sem pressões e responsabilidade, aprender e interagir por meio da brincadeira e por meio do interesse, da curiosidade e relacionar se com outras crianças, através dos jogos, vivenciar em descobertas, regras, ajuda a criança a lidar com diferentes situações de conflito. 
Segundo Brougere “Daí a impossibilidade de assegurar aprendizagens, de um modo preciso, na brincadeira." (BROUGERE, 2001, p. 104). Supõe um contexto social e cultural, a criança explora o mundo e suas possibilidades, e insere nele de maneira espontânea e divertida, desenvolvendo assim suas capacidades cognitivas, motoras e afetivas.
Justificativa sobre a relevância do tema 
É brincando que as crianças descobrem o mundo, se comunicam e se inserem em um contexto social, importante para seu desenvolvimento, materiais interessantes que estimulem a criatividade, brinquedos e organização dos ambientes, tudo isso tem grandes influencia no bom aproveitamento do brincar pelas crianças, o brincar tem que ter qualidade para colocar em seu cotidiano um tempo dedicado a ele, o professor tem que ter preocupação com as formas em que ele acontece buscar materiais disponíveis para incentivarem a imaginação. 
Importante sempre ter mediação de um adulto para perceber suas necessidades, tentar entender e estimular a brincadeira entre outras crianças, adaptar a essas mudanças para que a criança não seja esquecida, apenas tornando a criança em um precoce aprendiz sem pensar na infância como tempo da vida, que tem suas características próprias, é necessário e importante se criança. 
Brincar é um direito da criança, segundo Leontiv, a principal atividade das crianças pequenas, pois é ela que vai impulsionar a criança para outro nível de desenvolvimento. 
Ao ver as crianças dentro das salas, apenas com caneta e papel nas mãos, via tristeza no olhar e professora não consegui controlar os gritos e impulsos, a energia que havia ali, não tinha quem pudesse manter a sala organizada.
 A organização e a disponibilização dos jogos e brinquedos utilizados na brinquedoteca também são de extrema importância. Cabe aos educadores, organizar espaços e situações que estimulem o interesse pela brincadeira. Vigotski lembra que brincar é satisfazer ‘necessidades com a relação de desejos, o brinquedo ser ia um mundo ilusório, então não se esquecer das características que são as regras e a situação imaginaria, sempre presentes nas brincadeiras atividade dominante na infância e é por meio dela que as crianças começam a aprender, a aprendizagem estimula processos internos de desenvolvimento, criando zonas de desenvolvimento proximal, uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao desenvolvimento mental. O contato com a literatura infantil também é muito importante para as crianças, não só par a o posterior processo de aquisição de leitura e escrita, como também para o desenvolvimento da inteligência, imaginação, interação e prazer. 
Ao ver as crianças deitadas com os livros nas mãos e a professora sentada, sem qualquer movimento, expliquei que diferentes estratégias podem ser utilizadas para estimular o interesse e a curiosidade das crianças pela literatura infantil. 
Mostrei a utilização de livros ilustrados, imagens, fantoches, flanelógrafos, teatros, adereços, fantasias, entre outros recursos, além de indicar os vídeos e a tecnologia em sala, para mostra os diversos contos de fadas e fabulas. 
 Cabe ao educador trabalhar desafios que permitam o uso e a aplicabilidade de diferentes formas de aprendizagem, professores que levam seus alunos a refletirem promovem a aprendizagem, instigando os alunos a aprender, desafiando - os a pesquisar e impulsionando sua criatividade, curiosidade e interesse, a problematizar e a buscar soluções possíveis, organizando atividades de ensino que atendam às características do conteúdo, para que esse processo se concretize, é fundamental que o docente pense o ensino interdisciplinar, proponha pontes de relações e atribua significado aos conteúdos, sua mediação pedagógica deve possibilitar o diálogo e a troca de experiências concretas, o professor pode distribuir os alunos em pequenos grupos para que possam manusear materiais, interagir com os pares, experimentando, de forma concreta, o que aprendem. 
 Saber o que é brinquedoteca é muito importante para o professor para ajudar no desenvolvimento além de aprender a ler e escrever nos livros e cadernos, a brinquedoteca é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente apropriado e especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar e a fantasiar, ou seja, é um espaço criado especialmente para crianças com uma grande variedade de brinquedos, onde elas vão exercer sua agencia de escolher o que elas querem.
A relação entre brinquedoteca e aprendizagem é baseado em teorias de vários filósofos que acompanha a fase do desenvolvimento infantil, além do brinquedo símbolo, brinquedos de exercício, temas transversais, brinquedo acoplagem , brinquedos de regras, cooperação, tudo isso é aprendizagem porque envolve a parte da fantasia lúdica, desenvolve o corpo, a linguagem, comunicação, pluralidade cultural, motricidade, emocional, afetividade, criatividade, cooperação, regras sociais e raciocínio, crianças livres, para que possa criar na linguagem de mundo . 
Nos anos mais avançados, as explicações dos professores são longas e apresentam conteúdos mais complexos. É preciso que as perguntas sejam feitas de forma clara e objetiva, podendo as explicações ser dadas de maneira global, O professor, ao elogiar e recompensar os alunos deve direcionar esses recursos pedagógicos ao desempenho dos mesmos, baseado sem padrões de melhoria, chamando a atenção para o valor instrumental do aprendizado mediante o recurso à competição com esta finalidade, ou seja, atribuindo importância à utilização dos incentivos extrínsecos para aprender, apresentando - se deforma desafiadora, com horários organizados para executá-las, escolha do espaço físico, adaptação aos materiais e fornecimento de pistas cognitivas e metacognitivas para a resolução das atividades propostas .
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Alguns portfólios: estes portfólios têm a intenção de mostrar a escola de cara nova. 
- Nosso espaço - Como é bom fazer amigos 
- Nossa rotina - Sentir a textura dos materiais 
- Manuseio de livros - Aulas de artes 
- Brincando com as poesias - Aulas de Músicas 
- Quem disse que eu não consigo 
- Projeto criança feliz
Educar a criança por meio do lúdico é colocá-la diante de situações que possam guiá-la em seus impulsos instintivos, ela poderá ser incentivada, encorajada e orientada a desenvolvermanifestações instintivas da sua infância, e isso a auxiliará no desenvolvimento de sua inteligência. Além disso, outras habilidades poderão ser despertadas na criança pelo lúdico como:
Fortalecendo sua vontade; 
( Desenvolvendo vida social das crianças; 
( Procura ajuda-las a demonstra e desenvolver suas emoções; 
( Testar seus instintos como perdedora e ganhadora; 
( Respeitar cada individualidade;
 ( Desenvolver seu interesse para a sociabilidade; 
( Incentivar a praticar a solidariedade e a cidadania.
 No contexto, Almeida (1995, p.41) sita que a educação lúdica contribui e influência no desenvolvimento da criança, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando de ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a integração social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio. A partir do reconhecimento da diversidade cultural que o lúdico oferece, podemos criar um ambiente favorável à educação, caracterizado pela espontaneidade, descontração e liberdade, possibilitando momentos de realização, aprendizagem e desenvolvimento.
 Quando aplicamos atividades lúdicas em sala temos que ter a consciência de que não há possibilidade de dar receitas, uma vez que a atividade proposta estará envolvida com múltiplos fatores sociais, os quais irão variar de acordo com o grupo. Cabe então ao professor fazer adequação e modificação no que se pretende ensinar. Com isso, a articulação de sua teoria/prática será inteiramente responsabilidade do docente. 
Ao propor uma atividade lúdica deverá analisar as possibilidades de utilização em sala de aula e também adotar critérios para analisar o valor educacional das atividades que deseja trabalhar. A brinquedoteca escolar deve se efetivar como um espaço interessante que convida a criança ao brincar, favorecendo o seu desenvolvimento, dispondo de brinquedos para todas as faixas de idade presente na educação infantil (CUNHA, 2010), dada a importância dos diferentes movimentos que possibilitam a criança ampliar o conhecimento e controle sobre o corpo e o movimento (RCNEI, 1998). 7 Segundo Lisboa (1998, p.15), A escola dos pequeninos tem de ser um ambiente livre, onde o princípio pedagógico deve ser o respeito à liberdade e à criatividade das crianças. Nela os pequeninos devem poder se locomover, ter atividades criativas que permitam sua auto- suficiência, e a desobediência e a agressividade não devem ser coibidas e, sim, orientadas, por serem condições necessárias ao sucesso das pessoas.
 Neste contexto o trabalho pedagógico deve ser ativo, onde o educando também seja levado a ser ativo, a ser curioso, a manifestar sentimentos na busca de uma aprendizagem mais significativa e prazerosa. A fim de lapidar o comportamento dos pequeninos, não se deve coibir certos gestos ou ações que os mesmos venham a tomar diante de alguma situação, mas, orientá-los para que, mesmo eles pequeninos saibam avaliar os seus próprios atos. Piaget(1971) se dedicou a elaborar uma classificação de jogos através de observações e registros, em sua casa, na escola, na rua. Propõe a existência de três categorias e cada uma delas corresponde a um estágio mental da criança. Sensório Motor: um estágio em que as atividades surgem como simples exercício motor e que vai depender da maturidade do aparelho motor da criança.
 É caracterizado entre 0 a 2 anos. Nesta fase, a criança começa a construir o seu eu e já diferencia o mundo externo do seu corpo. Neste estágio, os exercícios da criança são repetitivos, apalpa objetos, produz sons e ruídos, monta e desmonta. Embora especifico dos dois primeiros anos de vida, ele reaparece durante toda a infância e até mesmo em adultos, quando repetimos uma determinada conduta lúdica até que uma nova capacidade seja adquirida. Por exemplo, uma criança de 7 anos que tenta andar de bicicleta ou um adulto que começa a dirigir um carro. Simbólicos: compreendido entre 2 a 6 anos, se manifesta como ficção, imaginação, imitação. Surge a metamorfose, a criança transforma o irreal em realidade e assim sente prazer e pode ser um meio para que resolva conflitos, compensação de necessidades não satisfeitas. Ela vai para um mundo de faz de conta e fantasias; pois brincando de casinha, representa diferentes papéis, imitando pai, mãe, filho; ao brincar de escolinha vai representar o aluno ou o papel do professor. E muitas vezes, ela imita para fugir da realidade tentando eliminar barreiras que poderiam levá-la ao fundo do poço. 
Esse faz de conta é um elemento válido até que não ultrapasse valores presentes em nossa sociedade. Já que o real sempre estará presente quando a criança voltar de 8 suas fantasias. Nesse estágio, a criança poderá desenvolver atitudes autoritárias ou liberais, carinhosas ou agressivas, dependendo da convivência com o adulto. Jogos de Regras: começa a se manifestar por volta de cinco anos, no entanto, se caracteriza principalmente dos 7 aos 12 anos e poderá perdurar durante toda vida. São combinações que podem ir do sensório – motor como jogos de bola até aos intelectuais como o xadrez. São caracterizados por regras, ordem e relações sociais. Este tipo de jogo começa quando a criança se socializa, abandona o egocentrismo, adquire o espírito de cooperação e isto é muito importante na escola. É preciso, neste estágio, desenvolver em nossas crianças o sentimento de solidariedade, companheirismo, pois assim estaremos desenvolvendo um espírito coletivo em que todos se ajudarão e a escola terá realmente cumprido seu papel, educando, socializando e preparando-o para a vida.
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É de suma importância à utilização do brincar e dos jogos no processo pedagógico, pois os conteúdos podem ser trabalhados por intermédio de atividades lúdicas contribuindo, dessa forma, para o crescimento global da criança. Jogos e brincadeiras contribuem para o desenvolvimento motor, emocional e cognitivo da criança. É brincando com o mundo que ela aprende sobre ele e desenvolve a imaginação, a criatividade e a atenção. A brincadeira é universal e própria da saúde: o brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde. O brincar conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de comunicação. Portanto a brincadeira traz a oportunidade para o exercício da simbolização e é também uma característica humana (WINNICOTT, 1979). A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de chegarmos perto do sujeito, e a ludicidade, em parceria, um caminho estimulador e enriquecedor para atingirmos uma totalidade do processo aprender (LUCKESI, 2000). 
O desenvolvimento motor está relacionado com experiências individuais de cada criança e o tipo de estímulo vivenciado poderá proporcionar melhor desempenho das habilidades motoras que são divididas em estágios inicial, elementar e maduro representado pelos movimentos fundamentais de engatinhar, caminhar, correr, pular 9 arremessar, recepção e chute esses pelos quais são desenvolvidos pelas crianças com o decorrer dos anos (FREITAS, 2006).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Lúdico traz todos os outros temas com apresentando valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica. A criança e mesmo o jovem opõem uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa. No entanto, o sentido verdadeiro da educação lúdica, só estará garantido se o professor estiver preparado para realizá-lo e ter um profundo conhecimento sobre os fundamentos da mesma. Assim pode-se perceber que o lúdico apresenta uma concepção teórica profunda e umas concepções práticas, atuantes e concretas. 
Conclui-se o desafio profissional, tendo a certeza que todas as indagações proferidas pelo professor EAD foram atingidas, ainda deve -se observar que este trabalhofoi um tanto desafiador, porém, nos levou a vivenciar a prática de uma forma única. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica: Técnicas e Jogos Pedagógicos.8.ed. São Paulo: Loyola, 1995 CUNHA, Nylse H. da. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. 4ª ed. São Paulo: Aquariana, 2010. 
FREITAS, Maria Luisa de Lara Uzun de; ASSIS, Orly Zucatto Mantovani de. Os aspectos cognitivo e afetivo da criança avaliados por meio das manifestações da função simbólica. Revista Eletrônica Ciências & Cognição. 2006. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e terra, 1996. 10 LISBOA, Antônio Márcio Junqueira. O seu filho no dia-a-dia: dicas de um pediatra experiente. Vol. 3. 
LUCKESI, Cipriano Carlos. Educação, ludicidade e prevenção das neuroses futuras: uma proposta pedagógica a partir da Biossíntese. In: LUCKESI, Cipriano Carlos (org.) Ludo pedagogia - Ensaios 1: Educação e Ludicidade. Salvador: Gepel, 2000. PIAGET, J. O brincar se dá de acordo com as faixas etárias.
 REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. 
Ministério da Educação e Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. SOUZA, Edison Roberto. O lúdico como possibilidade de inclusão no ensino fundamental. Revista Motrivivência. V. .8, n. 9, 1996. 
	VYGOTSKY, L. S. (2001). Psicologia Pedagógica. São Paulo, Martins Fontes. (1996). La imaginación y el arte en la infancia. Madrid, Akal. (1994). A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes. (1991). Obras Escogidas. Madrid: Visor. Tomo II VYGOTSKY, L. O educador deve ampliar o repertório cultural. WINNICOTT, D.W. A Criança e seu Mundo. Rio de Janeir

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