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Volumetria de Precipitação Método de Mohr: Determinação da concentração de cloreto em solução

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Campus de Ji-Paraná, Curso de Licenciatura em Química 
Disciplina de Química Analítica Quantitativa Experimental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA 4: 
Volumetria de Precipitação – Método de Mohr 
Determinação da concentração de cloreto em solução 
 
 
 
Acadêmicos: 
Alyne de Oliveira Brito 
Geovane de Jesus Silva 
Jaqueline Rocha Veloso 
Leudinaura Rossi 
Victor da Silva Lima 
 
 
 
 
 
 
Ji-Paraná – RO 
Abril de 2019 
1. INTRODUÇÃO 
Para Ohlweiler (1980), na análise volumétrica é medido o volume de 
reagente (titulante) essencial para realizar-se uma reação estequiométrica com 
o analito a ser definido, cuja mudança de cor do indicador, por exemplo, mostra 
o ponto final da reação. No ponto de equivalência está o ponto da titulação em 
que o volume da solução do titulante acrescentada é proporcional à substância 
com o qual irá reagir. O ponto de equivalência e o ponto final não igualam 
necessariamente. A diferença entre os mesmos (ponto estequiométrico) é o 
erro da titulação, que se limita desprezando a titulação do branco dos 
resultados. 
A definição dessa forma é denominada quantitativa, estabelecendo uma 
quantia exata da substância a ser analisada. No método de Mohr, uma solução 
contendo íons cloreto é titulada com solução de nitrato de prata ( ); na 
presença de uma pequena quantidade de indicador cromato de potássio 
( ), de cor amarela (SKOOG, 2006). 
O ponto final da titulação é mostrado por uma mudança de coloração da 
solução, resultado da reação entre os íons cromato com os íons prata para 
formar o precipitado de cromato de prata ( ), de cor vermelho tijolo e 
pouco solúvel. 
Segundo Baccan (2011) a primeira mudança perceptível de cor para o 
avermelhado ocorre cerca de 1% antes do ponto de equivalência porque os 
íons prata ainda estão presentes na superfície do precipitado, por adsorção. 
Após o aparecimento da primeira mudança de cor, continua-se a titulação com 
agitação forte até o aparecimento de uma coloração marram- avermelhada, 
que persista mesmo sob forte agitação. Calcula-se a concentração da amostra 
de prata recebida, em termos de mol L-1 e em g L-1. 
Existem aspectos importantes a serem considerados no método de 
Mohr, entender o PH da solução e a concentração do indicador. A titulação 
deve ser conduzida em meio neutro ou quase básico, em pH entre 6,5 e 9. Em 
soluções ácidas o cromato reage com os íons hidrogênio formando o hidrogeno 
cromato, causando a diminuição da concentração do em consequência 
disso o indicador deixa de funcionar ou há um erro considerável na 
determinação do ponto de equivalência: no entanto, em um pH maior que 9, 
acontecerá a precipitação do hidróxido de prata (CRUZ, 2010). 
2. OBJETIVOS 
 Determinação da concentração de uma solução problema contendo 
cloreto, a partir da volumetria de precipitação. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1 Materiais Utilizados 
 02 pipetas volumétricas de 10 mL; 
 03 erlenmeyers de 250 mL; 
 01 bureta de 25 mL, com torneira teflon; 
 01 suporte universal com garra para bureta. 
 
3.2 Reagentes Utilizados 
 Solução problema contendo cloreto; 
 Solução padrão de Nitrato de Prata ( ); 
 Solução de cromato de potássio ( ) [5,0%]; 
 Água destilada. 
 
3.3 Procedimentos Experimentais 
a) Pipetou-se 20 mL da solução problema n° 3 e transferiu-se a mesma para 
um erlenmeyer de 250 mL; 
b) Foram adicionados 70 mL de água destilada e 1,0 mL de cromato de 
potássio 5% (indicador); 
c) A solução padrão de nitrato de prata foi transferida para bureta; 
d) Titulou-se com a solução padrão de nitrato de prata, gota a gota, 
lentamente, agitando-se o erlenmeyer até que a cor avermelhada fosse 
observada e persistir na solução presente no mesmo; 
e) O valor do branco, volume do ponto de viragem do cromato de potássio, 
obtido na aula anterior, foi descontado do volume médio consumido. 
f) A concentração da solução problema foi calculado a partir das informações 
obtidas no decorrer da prática. 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Através da volumetria de precipitação de uma solução problema Cl 
consegue se determina a concentração de uma solução de nitrato de prata 
onde consistiu assim abaixo foi realizado o cálculo da média dos volumes – 
solução problema 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na primeira titulação da triplicata, gastou-se 14,65 mL de para 
causar a viragem da solução problema de Cl. Na segunda titulação foram 
necessários 14,65 mL para a viragem da solução, já na terceira gastou 14,63 
mL chegar ao número de equivalência. O volume do ensaio em branco fora de 
0,2 mL. Subtraiu-se o volume do branco da média obtida retirou dos volumes 
gastos de para titular o Cl das triplicatas, ao término disto, após 
calculada a média aritmética. 
Na pratica também calculou o valor de “branco”, a qual consistiu em 
estimar qual volume ocorreria á viragem do indicador que era o cromato de 
potássio, para que ocorressem menos erros na titulação. 
Na aula anterior realizamos a padronização da solução de nitrato de 
prata, somente para recordar mostraremos o cálculo abaixo: 
Primeiramente encontramos o número de mols: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E após isso se colocou o valor encontrado na fórmula da concentração, temos 
portanto, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, sabendo-se a concentração da solução de nitrato de prata 
calculo-se e de posse do volume médio utilizado no processo da volumetria de 
precipitação, tivemos a possibilidade de determinar a concentração da solução 
problema que continha cloreto. Dessa forma calculou-se a mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
Na titulação tendo em vista que em sua maioria ocorre algum tipo fato 
que irá afeta sua concentração dos reagentes, com isso quanto maior a 
concentração mais favorável será a titulação, sendo assim também em sua 
solubilidade do precipitado que se formado é de grande importância na 
titulação. Com na aula pratica obteve se os resultados satisfatórios e esperado 
na titulação. 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Trabalhar com uma solução problema é de extrema importância, pois 
dessa forma tem-se a possibilidade de colocar em prática conhecimentos 
básicos para determinar alguma característica dessa solução, no nosso caso 
tal característica foi a concentração. Além disso, essa atividade assemelha-se 
muitíssimo a análises forenses, pois na mesma, substâncias são identificadas a 
partir de um determinado método, então o desconhecido é identificado. 
Nossa amostra era a 3 e a partir da análise realizada determinamos que 
a concentração da mesma é de 0,0742 mol/L. Acreditamos que essa seja a 
concentração real, tendo em vista que todo o método foi realizado com o 
máximo de atenção e preocupação. 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BACCAN, Nivaldo. Química analítica quantitativa elementar. João Carlos de 
Andrade, Oswaldo E. S. Godinho e José Salvador Barone. 3° edição; Blucher – 
Instituto Mauá de tecnologia. São Paulo, 2011. 
CRUZ, Juliana Nogueira da; CLAIN, Almir Faria. A Interferência do pH na 
Análise de Cloreto pelo Método de Mohr. Revista Eletrônica TECCEN, 
Vassouras, v. 3, n. 3, p. 29-44, jul./set., 2010. 
OHLWEILER, Otto Alcides (1974). Química analítica quantitativa. Brasília: 
Técnica Científica. 
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química Analítica, 
Tradução da 8ª Edição norte-americana,Editora Thomson, São Paulo-SP, 
2006.