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Resumo o saber historico da sala de aula

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Memória Ensino de História
A partir da década de 70 e 80 grupos sociais se organizam em busca de seus direitos entre eles o da memória nesse sentido, os historiadores fazem parte desse processo como aqueles que escrevem a memória e serve para reconhecer esses grupos menores da sociedade como os negros, mulheres, índios e homossexuais etc.
Cada vez mais surge as casas de memória, centros, arquivos, bibliotecas, museus e coleções.
Até a pouco tempo o patrimônio histórico era exclusivo de arquitetos, antropólogos e cientistas sociais. Existe atualmente um esforço para que no processo ensino-aprendizagem de história seja para estimular os alunos ao senso de preservação da memória social coletiva como também à construção de uma nova cidadania, para que haja uma valorização dos elementos que compõem o nosso patrimônio cultural. A escola e o ensino de história têm um papel fundamental neste processo a fim de resgatar as nossas raízes.
O Patrimônio Histórico Revisitado.
Ao falar de patrimônio histórico revisitado pensamos em prédios e edifícios antigos, esquecendo assim outros tipos de patrimônio histórico deixados de lado pelo governo, mas hoje com avanço teórico - metodológico das Ciências sociais, que mais têm-se dedicado ao estudo das manifestações culturais, a expressão “patrimônio histórico e artístico” vem sendo substituída por “patrimônio cultural” pois existe outros tipos de valores que não se enquadram a terminologia antiga.
Com essa nova terminologia e conceituação o termo patrimônio cultural foi divido em três categorias pelo professor francês Hugues de Varine- Baham.
A primeira categoria é a natureza, ao meio ambiente como rios, vales e montanhas são os recursos naturais
A segunda categoria de bens culturais refere-se ao conhecimento, as técnicas ao saber, e o terceiro grupo são os objetos, artefatos, obras e construções, concluímos, portanto que o patrimônio cultural engloba tanto o histórico como o ecológico, o artístico e o cientifico, não ficando assim mais restrito ao patrimônio edificado, deste modo influenciou assim para a nossa legislação brasileira que hoje já está atualizado de acordo com o patrimônio cultural no qual forma a memória da nação brasileira.
Por Uma Nova Política de Patrimônio Histórico No Brasil: A Construção de Uma Memória Plural.
Com a nova constituição sobre o patrimônio histórico abre uma nova política para a proteção do  nosso acervo publico, possibilitando a construção de uma memória plural.
A partir da década de 80 e que tenta resgatar a participação daqueles que foram excluídos da história do Brasil, assim passou a dar valor a bens e valores culturais de outros segmentos sociais e minorias étnico-culturais, como exemplo alguns quilombos, arraial de canudos, admitindo assim que somos uma nação multirracial reconhecendo  que somos uma nação formada por diversos povos e culturas.
Por fim essa nova constituição brasileira veio reconhecer os grupos sociais esquecidos e sua cultua que ajudou também na formação da cultura do povo brasileira.
Patrimônio Histórico, Cidadania e Identidade Cultural: O Direito à Memória.
O patrimônio Histórico e visto como uma questão de cidadania e constitui um direito do cidadão, criando sua identidade cultura, mas ocorre por parte da própria população uma depredação do patrimônio publico, pois isso ocorre por que ela não se vê nos ícones, símbolos ou monumentos que foram preservados, Ela não foi consultada a respeito, daqueles monumentos que se deve ser preservado ou não.
A preservação deve ocorrer pautado em dois aspectos como identidade cultural e qualidade de vida, tendo este dois aspectos ele será conservado pois oferece o proposto para a comunidade inserido assim na construção de sua identidade cultural e o exercício da cidadania.
Na construção dessa cidadania passa ocorrer o direito a memória histórica a partir da preservação do patrimônio publica, a memória é, pois, imprescindível na medida em que esclarece sobre o vínculo entre a sucessão de gerações e o tempo histórico que as acompanha.
Portanto a instituição escola tem um papel fundamental para a formação da cidadania de nossas crianças, jovens e adolescentes.
Educação Ambiental ou Educação Patrimonial: A Dimensão Histórico-Cultural No Currículo Escolar.
Nos últimos anos vemos que surge uma grande onde de consciência de favor da preservação do meio ambiente em todo o planeta, para deste modo conscientizar na existência humana nas futuras gerações.
Deste modo surge cada vez mais a conscientização das próximas gerações através da escola como meio que espalha o saber e a cria novos cidadãos, no entanto, a grande maioria dos programas de educação ambiental tem sido omissos no tocante dimensão cultural do meio ambiente, no qual se inclui, necessariamente, a discussão relativa à preservação do patrimônio histórico.
Mas após varias mudanças na lei a discussão sobre a preservação do patrimônio histórico vem se ajustando a realidade, a lei esta caminhado para a valorização da diversidade cultural de nossa formação histórica como condição indispensável à construção de uma escola plural e cidadã.
Conhecer Para Preservar – Preservar Para Conhecer: Um Encontro Com a Memória “Quase Perdida” de Fortaleza.
Em nome do discurso da “modernidade do progresso” muitos espaços Históricos no Brasil vêm desaparecendo como o que ocorreu em fortaleza, um dos responsáveis pela conservação e preservação do espaço são os historiadores que tem o compromisso social de mostrar que o moderno  não se faz pela destruição ou pela negação daquilo que é passado.
Com a degradação do espaço histórico de fortaleza em nome da modernidade, setores escolares e universitários organizaram um roteiro para conhecer a memória de fortaleza, depois foi formulado um roteiro, no qual foi levado a classe sobre a historia da cidade de fortaleza, mostrando as crianças o processo de evolução urbana de Fortaleza, bem como a necessidade de preservação do patrimônio publica e histórico, preservando assim para as futuras gerações.
Considerações Finais.
Eric Hobsbawn faz um alerta da ameaça de destruição do passado e a perda de referenciais históricos por parte das futuras gerações que nascem num futuro continuo, nesse momento ele saliente a importância social do historiador que tem o papel de lembrar a história.
Portanto a escola e mais especificamente, o ensino de historia tem um papel fundamental para a afirmação de uma identidade nacional plural, democrática na qual todos queremos e almejamos.

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