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Restauraçao Dentoalveolar Imediata - Implantes Com Carga Imediata Em Alvéolos Comprometidos José Carlos Martins da Rosa

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{ 1 }
A Restauração Dentoalveolar Imedia-ta (RDI) é uma técnica cirúrgica e protética desenvolvida para ampliar as indicações da provisionaliza-
ção imediata em alvéolos dentários compro-
metidos. Dessa maneira, as perdas teciduais 
com extensões variadas são reconstruídas na 
mesma etapa cirúrgica – minimamente in-
vasiva com procedimentos sem retalho –, e a 
RDI utiliza a tuberosidade maxilar como área 
doadora de enxerto. A colocação do implante 
e a instalação da coroa provisória ocorrem no 
mesmo ato cirúrgico, reduzindo o número de 
intervenções e aumentando a previsibilidade 
nos resultados estéticos. 
Os estudos clínicos com o uso da RDI têm 
demonstrado a estabilização dos tecidos peri-
-implantares e resultado estético favorável61,66.
A PAREDE VESTIBULAR DO 
ALVÉOLO DENTÁRIO
A espessura da parede óssea vestibular 
dos dentes anteriores superiores é de 1 mm 
Restauração dentoalveolar 
imediata (RDI) no contexto atual: 
estudos e resultados de 9 anos 
de aplicabilidade da técnica
5
José Carlos Martins da Rosa
Luis Antonio Violin Pereira
Marcos Alexandre Fadanelli
Ariádene Cristina Pértile de Oliveira Rosa
ou menos em cerca de 90% dos indivíduos – 
apresentando nenhum ou pouco osso medular 
–, sendo composta principalmente por osso 
cortical70. Bastante delgada, essa parede óssea 
possui três fontes de suprimento Rungcharas-
saeng K Rungcharassaeng K Rungcharassaeng 
K sanguíneo: o ligamento periodontal, o pe-
riósteo e a medula óssea29.
O ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA
Uma vez que um dente é extraído, o apor-
te sanguíneo proveniente do ligamento perio-
dontal tornar-se-á ausente. Se, em seguida, 
um retalho é elevado, a segunda maior fonte 
de suprimento sanguíneo – o periósteo – é in-
terrompida. Mesmo que o retalho seja reposi-
cionado imediatamente, o tecido ósseo perde 
esse suprimento por, pelo menos, alguns dias 
até que possa ocorrer a reanastomose dos va-
sos do retalho com o tecido ósseo29. 
Do ponto de vista do suprimento vascu-
lar, uma abordagem do alvéolo pós-exodontia 
sem a realização de retalho é uma alternativa a 
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 2 }
ser considerada como mais eficiente. O estu-
do de Tsoukaki et al.80 sustenta a ideia de que, 
na abordagem do alvéolo pós-exodontia, mais 
reabsorção óssea está associada com a aber-
tura de retalho em comparação com técnicas 
sem retalho. Esse achado, provavelmente, 
está relacionado à interrupção da vasculariza-
ção vinda do periósteo em razão da realização 
do retalho.
Uma revisão sistemática de Tan et al.77 
apregoa que, em relação às dimensões alveo-
lares após a exodontia, de modo geral após 
6 meses há perda óssea horizontal entre 29 e 
63% e perda óssea vertical entre 11 e 22%.
O ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA 
TRATADO COM TÉCNICAS DE 
PRESERVAÇÃO ALVEOLAR
Segundo Vanhoutte et al.83, embora as 
técnicas de preservação alveolar pareçam 
reduzir a remodelação óssea negativa após a 
exodontia, nenhuma das técnicas descritas 
na literatura é capaz de evitar completamen-
te o fenômeno de reabsorção tecidual. Em 
alguns casos – adicionalmente à remodela-
ção negativa do alvéolo –, uma concavidade 
vestibular ainda é observada, resultando em 
discrepância estética. No estudo de Vanhout-
te, 14 pacientes que necessitaram de substi-
tuição de dentes na região estética receberam 
um procedimento de preservação alveolar 
com enxerto ósse xenógeno – Bio-Oss (Geis-
tlich Pharma AG, Suíça) – associado a um en-
xerto de tecido conjuntivo autógeno; porém, 
sem a instalação imediata do implante. Uma 
reabsorção óssea vestibular de aproximada-
mente 1 mm ocorreu após o período de 3 me-
ses. Nas regi/oes central e cervical no sentido 
mesiodistal foi encontrada perda média de 
0,62 mm de volume de tecido mole. O resul-
tado do estudo foi que a reabsorção da parede 
óssea vestibular do alvéolo não pôde ser com-
pletamente evitada mesmo com o uso de en-
xertos ósseos xenógenos associados a enxer-
tos de tecido conjuntivo autógeno, apesar da 
melhora significativa dos resultados estéticos 
em comparação com outras metodologias.
Em 48 sítios pós-extração, os alvéolos 
intactos foram enxertados com osso bovi-
no (Bio-Oss Collagen, Geistlich) e recobertos 
com membrana de colágeno (Bio-Gide, Geis-
tlich – grupo teste) ou tinham cicatrização 
espontânea sem nenhum material de enxerto 
(grupo controle). O objetivo desse estudo foi 
comparar as alterações volumétricas seguidas 
da preservação da crista óssea com a cicatriza-
ção espontânea durante um período de 4 me-
ses. Após esse período, a redução horizontal 
da espessura da crista óssea foi de 0,71 mm e 
4,04 mm nos grupos teste e controle respec-
tivamente. A perda de crista óssea vertical foi 
de 0,58 mm e 1,67 mm nos grupos teste e con-
trole, respectivamente. Não houve correlação 
entre a espessura da parede óssea vestibular e a 
perda óssea alveolar no grupo teste; entretan-
to, correlação inversa foi encontrada no grupo 
controle. A preservação da crista óssea pós-
-extração pôde ser compensada parcialmen-
te pelo enxerto ósseo, independentemente da 
espessura da parede óssea vestibular, mas a 
ausência do enxerto ósseo resultou em perda 
significativa de osso alveolar19. 
Quando o questionamento é sobre a ne-
cessidade de membranas para a preservação 
alveolar, a literatura é inconclusiva e, adicio-
nalmente, demonstra grande heterogeneida-
de entre os estudos. Embora resultados das 
diversas investigações sejam relativamente si-
milares, nenhum benefício claro foi demons-
trado com a utilização de membranas37. No 
entanto, o uso de membranas pôde promover 
algum benefício nos casos em que as paredes 
do alvéolo apresentam-se parcial ou total-
mente comprometidas37.
A abordagem de preservação alveolar co-
nhecida como a técnica do ice cream cone foi 
usada em alvéolos tipo 2 – defeito ósseo maior 
que 5mm – numa análise retrospectiva de 11 
sítios de exodontia sem elevação de retalho. 
Uma membrana de colágeno absorvível (Os-
seoGuard, Biomet 3i) foi recortada no forma-
to de um cone de sorvete e colocada interna-
mente no defeito alveolar, enquanto o espaço 
alveolar foi preenchido com osso humano lio-
filizado (RegenerOss, Biomet 3i). As alterações 
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 3 }
dimensionais foram medidas manualmente 
com um paquímetro digital no sentido vesti-
bulolingual nos períodos pré e pós-tratamen-
to, usando um modelo de acrílico com um 
scanner tridimensional digital 3D, bem como 
com Tomografias Computadorizadas Cone 
Beam (TCCB) nos períodos pré e pós-trata-
mento. Todos os implantes foram colocados 
seis meses após a preservação alveolar com 
estabilidade primária e torque mínimo de 35 
Ncm. Os autores concluíram que esta técnica 
permite a reconstrução da parede vestibular; 
no entanto, a dimensão alveolar foi diminuída 
em 1,32 mm de espessura em comparação com 
o alvéolo antes da exodontia76. 
O ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA 
COM A INSTALAÇÃO IMEDIATA 
DO IMPLANTE
Araujo et al.6 demonstraram que a ins-
talação de implante imediatamente após a 
exodontia é falha na tentativa de preservar 
as dimensões alveolares vestibular e lingual. 
Outras publicações3,69 também demonstra-
ram que a instalação imediata de um implan-
te, isoladamente, não elimina o processo de 
reabsorção óssea alveolar em particular da 
parede vestibular.
Chen et al.22 avaliaram as mudanças na 
posição da mucosa vestibular em implantes 
instalados pós-exodontia e relataram uma 
média de 0,75 mm de recessão. A média da 
frequência de recessões gengivais de até 1 
mm foi de 39%, e para recessões de 1 mm ou 
mais, 21,4%.
A recessão da mucosa peri-implantar 
está relacionada à redução vertical da tábua 
óssea vestibular. Preservar essa estrutura pa-
rece ser a chavepara um resultado confiável 
de longo prazo. Além disso, a espessura do 
tecido conjuntivo pode interferir na reces-
são da mucosa35. Em implantes de instalação 
imediata pós-exodontia, o biótipo tecidual 
fino tem apresentado uma recessão da muco-
sa 1 mm maior em comparação com os sítios 
com biótipo espesso21,39. Assim, aumentar a 
espessura dos tecidos moles com enxerto de 
tecido conjuntivo seria recomendável para 
compensar a reabsorção óssea e melhorar o 
resultado estético35. 
Tem sido bem documentado na literatu-
ra que a colocação imediata de implantes em 
alvéolos frescos – sem outras medidas de pre-
servação do alvéolo – pode resultar em altera-
ções dimensionais do rebordo com reabsorção 
apicocoronal e vestibulolingual. Adicional-
mente, ocorre redução da altura e desloca-
mento da crista óssea para palatino, causando 
comprometimentos estéticos13. Assim, a ma-
nutenção da parede óssea vestibular com altu-
ra e espessura suficientes é importante para a 
estabilidade em longo prazo das margens gen-
givais harmoniosas ao redor dos implantes13,60.
Em uma avaliação da estabilidade da mar-
gem gengival em longo prazo, Kan et al.41 rea-
lizaram um estudo com 35 implantes instala-
dos em alvéolos íntegros e sem retalho – com 
provisionalização imediata – sem nenhum 
tipo de preenchimento dos gaps entre o im-
plante e a parede óssea vestibular. Depois de 
um período de acompanhamento médio de 
4 anos, entre 2 e 8,2 anos, notaram recessão 
gengival vestibular progressiva, apesar da ma-
nutenção da papila interdental. 
O POSICIONAMENTO DO 
IMPLANTE INSTALADO 
IMEDIATAMENTE NO 
ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA E A 
PRESENÇA DE GAPS 
PERI-IMPLANTARES
Covani et al.27 sugeriram que o traumatis-
mo cirúrgico e a posição e o diâmetro do im-
plante desempenham um papel importante 
na prevenção da reabsorção óssea vestibular 
ao redor de implantes colocados em alvéolos 
frescos. O implante imediato deve ser insta-
lado na parede palatina do alvéolo, gerando 
intencionalmente espaços peri-implantares 
(gaps), principalmente na porção vestibular, 
que deverão ser preenchidos com enxerto ós-
seo para melhorar o prognóstico estético43,60. 
Estudos posteriores demonstraram que, se 
o gap é grande e não há preenchimento, há risco 
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 4 }
de reabsorção contínua da parede óssea vesti-
bular e exposição da superfície do implante. Mas 
se o gap entre o implante e a parede óssea vesti-
bular for superior a 2 mm, uma quantidade con-
siderável de reabsorção óssea horizontal pode 
ser esperada. Nesses casos, um enxerto ósseo si-
multâneo à instalação do implante é necessário 
para promover a regeneração óssea no gap14. 
NO ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA
COM A INSTALAÇÃO IMEDIATA
DO IMPLANTE, QUAL A DIMENSÃO
IDEAL DO GAP PARA A REALIZAÇÃO
DO ENXERTO ÓSSEO? COMO 
SELECIONAR O DIÂMETRO 
IDEAL DO IMPLANTE?
Duas variáveis clínicas – o tamanho do 
gap horizontal e a espessura da parede óssea 
vestibular – podem influenciar no reparo de 
alvéolos pós-exodontia. Enxertos ósseos são 
propostos quando o tamanho do gap horizon-
tal entre a superfície do implante e a parede do 
osso vestibular excedem 1 a 2 mm49.
Recentemente, Capelli et al.18 reporta-
ram que no alvéolo pós-exodontia e instalação 
imediata de implante para alcançar volume 
ósseo e tecido mole adequados no contorno 
do implante – quando a distância final entre 
a superfície do implante e a parede óssea ves-
tibular é inferior a 4 mm –, apenas o gap deve 
ser preenchido com enxerto ósseo. Entretan-
to, quando o gap é maior que 4 mm, faz-se-
necessário um enxerto ósseo adicional entre a 
mucosa vestibular e a parede óssea vestibular. 
Apesar de a recomendação da seleção do 
diâmetro do implante ter como referência 
a distância mesiodistal do alvéolo dentário, 
mantendo-se pelo menos 1,5 mm da superfí-
cie radicular adjacente26, um novo protocolo 
proposto63,64 baseado na distância vestibulo-
palatina das paredes alveolares parece trazer 
maior previsibilidade nos resultados estéticos. 
Rosa et al.63, verificaram que a seleção do diâ-
metro do implante pode ser realizada antes da 
exodontia, utilizando-se a TCCB com ênfase 
em tecidos moles ou modelos de estudo. De 
acordo com essa metodologia, um implante de 
diâmetro pequeno deve ser selecionado quan-
do a distância vestibuloipalatina das paredes 
alveolares for inferior a 7 mm; já um implan-
te de diâmetro regular deve ser selecionado 
quando a distância vestibulopalatina das pa-
redes alveolares for igual a 7 mm; e quando 
essa distância for superior a 7 mm, o implante 
selecionado deve ser o de diâmetro largo. 
Para a obtenção do espaço correto entre o 
implante e a parede óssea vestibular, a seleção 
do diâmetro do implante em alvéolos pós-exo-
dontia torna-se um tópico relevante. Esse pro-
tocolo de seleção do diâmetro do implante per-
mite a formação de um espaço de 3 mm entre 
o implante e a porção externa da parede óssea 
vestibular (gap) que deverá ser preenchido com 
osso autógeno63,64. Esse novo protocolo foi ba-
seado em uma série prospectiva de casos clíni-
cos; nesse estudo, a distância vestibulopalatina 
do alvéolo foi medida e, a seguir, o diâmetro do 
implante foi selecionado com a intenção de dei-
xar um gap de 3 mm entre o implante e a parede 
vestibular. Independentemente se o alvéolo se 
apresentava íntegro ou comprometido, foi uti-
lizado enxerto ósseo da tuberosidade maxilar 
para preenchimento ou reconstrução óssea do 
gap. A espessura da parede vestibular foi medi-
da com TCCB antes e após o procedimento ci-
rúrgico. As medidas de largura do alvéolo e da 
espessura da parede vestibular não foram sig-
nificativamente diferentes (p = 0,931), após 35 
meses de acompanhamento. Essa nova meto-
dologia de seleção do diâmetro para implantes 
tem demonstrado previsibilidade na preserva-
ção em espessura da parede óssea vestibular67.
O PERFIL DE EMERGÊNCIA DA 
COROA PROVISÓRIA NA 
INSTALAÇÃO IMEDIATA DO 
IMPLANTE PÓS-EXODONTIA
A construção do perfil de emergência cor-
reto da coroa provisória é outro fator funda-
mental para a obtenção e estabilidade do volu-
me dos tecidos peri-implantares. A instalação 
da coroa provisória em infraoclusão – imedia-
tamente após a colocação do implante – e do 
enxerto ósseo constitui um estímulo adicional 
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 5 }
sem micromovimentos exagerados, os quais 
contribuem para o processo de osseointegração 
que reduz o tempo para o carregamento do im-
plante com a prótese definitiva82. 
A coroa provisória exerce um papel fun-
damental na formação do perfil de emergência 
protético, tanto biológica quanto esteticamen-
te8,28. Deve ser criada uma transição suave des-
de a plataforma circular do implante até o limite 
cervical protético do tecido gengival para que 
se possa obter naturalidade em uma restauração 
implantossuportada85. Não existem componen-
tes pré-fabricados com um perfil de emergên-
cia anatômico que se adapte universalmente a 
todas as situações e para tanto é necessário o 
correto desenho da restauração temporária1.
Deve-se confeccionar a coroa provisória, 
visando a manutenção do contorno gengival 
quando esse se encontra em equilíbrio ou a sua 
formatação e modificação quando em situações 
em que há um desequilíbrio no contorno esté-
tico. A personalização do perfil de emergência 
da coroa provisória é responsável por modelar 
todo o tecido gengival peri-implantar9. 
O perfil subgengival deve ser levemente 
côncavo na região cervical nas faces vestibu-
lar e proximais, o que proporciona a acomo-
dação correta dos tecidos; principalmente no 
que diz respeito ao volume vestibular e à es-
tabilidade da margem gengival e das papilas 
gengivais55,60,75. Durante a confecção daco-
roa temporária, deve ser aplicado o conceito 
de contorno crítico, responsável por limitar a 
altura do contorno gengival; e área subcríti-
ca, responsável por proporcionar a espessura 
vestibular e proximal do tecido mole peri-im-
plantar30,75. A concavidade suave na porção 
cervical subgengival da coroa protética será 
preenchida por tecido conjuntivo com fibras 
colágenas, criando uma rede tridimensional 
em torno do pilar que pode ser de extrema im-
portância para o sucesso do implante em longo 
prazo54,73. O tecido mole com espessura igual 
ou superior a 2 mm proporcionará maior re-
sistência à recessão gengival peri-implantar58. 
Após três a quatro meses da fase cirúrgi-
ca inicial, podem ser realizados os procedi-
mentos adequados de moldagem do perfil de 
emergência protético42. A elaboração final do 
perfil de emergência correto inicia-se pelo pro-
cesso de confecção do pilar protético persona-
lizado, o qual pode ser realizado por meio dos 
sistemas CAD/CAM, injeção ou ceramização74. 
A região cervical do pilar definitivo deve seguir 
o mesmo desenho apresentado pela porção 
subgengival da coroa provisória (área subcrí-
tica) que servirá de suporte para o tecido mole 
peri-implantar sem que exerça compressão 
nessa região, o que poderia resultar em recessão 
indesejada da margem gengival vestibular60.
ENXERTOS ÓSSEOS PARA O 
PREENCHIMENTO DOS ESPAÇOS
ENTRE O IMPLANTE E AS PAREDES
DO ALVÉOLO (GAP)
No que se refere ao preenchimento dos 
gaps entre o implante e as paredes do alvéolo, 
no estudo de Araújo et al.3, o uso de Bio-Oss 
Collagen (Geistlich Pharma AG, Wolhusen, Suí-
ça) nos alvéolos frescos pós-exodontia serviu 
como arcabouço para permitir a modelagem 
tecidual. Nesse estudo, a dimensão do proces-
so alveolar tal como o perfil da crista óssea foi 
mais bem preservada nos sítios enxertados em 
comparação com sítios não enxertados. Já em 
outro estudo, também em animais, os alvéolos 
preenchidos com Bio-Oss Collagen no espa-
ço entre o implante e parede óssea vestibular 
(gap) apresentaram quantidades adicionais de 
tecido duro na embocadura do alvéolo, melho-
rando o nível do contato osso-implante5. 
Em outra pesquisa realizada em cães, 
Araújo & Lindhe6 compararam o preenchimen-
to com Bio-Oss Collagen e com enxerto ósseo 
autógeno, isto é, raspas de osso autógeno co-
letadas da superfície vestibular da mandíbula. 
Após 3 meses, foi observado que a maioria das 
raspas do osso autógeno tinha sido reabsorvida 
e não previniu a reabsorção da crista óssea. O 
enxerto xenógeno, por outro lado, manteve o 
arcabouço ósseo, apesar de não ter sido favo-
rável à formação de novo osso. Nesse estudo, 
não houve padronização entre o diâmetro do 
grânulo das partículas do enxerto xenógeno e o 
diâmetro das raspas do enxerto autógeno.
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 6 }
Em contrapartida, em um estudo realiza-
do em humanos Roe et al.52, após a exodontia e 
instalação imediata de implante com o preen-
chimento dos gaps peri-implantares com Bio-
-Oss foi observada reabsorção de aproximada-
mente 1 mm em altura e espessura da parede 
vestibular após 1 ano do tratamento. O traba-
lho foi realizado em casos que apresentavam a 
parede óssea vestibular intacta antes e após a 
remoção do dente, uma relação normal osso-
-gengiva na face vestibular. 
ENXERTOS ÓSSEOS E DE 
TECIDO CONJUNTIVO PARA 
O PREENCHIMENTO DOS ESPAÇOS
ENTRE O IMPLANTE E AS 
PAREDES DO ALVÉOLO
Na tentativa de minimizar as perdas te-
ciduais peri-implantares – mesmo com a uti-
lização de enxerto ósseo xenógeno –, muitos 
pesquisadores têm adicionado enxerto de te-
cido conjuntivo ao procedimento de instala-
ção imediata do implante. Entretanto, mesmo 
quando o preenchimento dos gaps é realizado 
com o enxerto ósseo xenógeno associado a 
um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial, 
também pode haver alterações nas dimen-
sões alveolares. Tsuda et al.81 utilizaram Bio-
-Oss para o preenchimento do gap alveolar 
em implantes imediatos e, adicionalmente, 
enxerto de tecido conjuntivo envelopado e 
provisionalização imediata. Após um período 
de acompanhamento de 1 ano, observaram re-
cessão gengival vestibular leve.
O ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA COM
INSTALAÇÃO IMEDIATA DO 
IMPLANTE, ENXERTO ÓSSEO E 
PROVISIONALIZAÇÃO IMEDIATA
Roe et al.52 relataram - com acompanha-
mento de um ano – as alterações das dimensões 
horizontal e vertical da parede vestibular após 
a exodontia na região anterior da maxila com a 
instalação imediata de implante, colocação de 
enxerto ósseo xenógeno no espaço peri-im-
plantar (gap) e provisionalização imediata do 
implante. Todos os alvéolos tratados tinham a 
parede óssea vestibular íntegra. Após 1 ano da 
realização do procedimento, as dimensões ós-
seas vestibulares vertical e horizontal tiveram 
perdas de -0,82 ± 0,64 mm e -1,23 ± 0,08 mm 
respectivamente. A conclusão desse estudo foi 
que com o procedimento realizado devem ser 
esperadas alterações negativas na dimensão 
óssea alveolar no prazo de 1 ano. A possibilida-
de de alterações mais significativas em longo 
prazo continua sendo uma preocupação nesse 
tipo de procedimento.
Posteriormente, Tarnow et al.78 apre-
sentaram os resultados de um estudo retros-
pectivo clínico, avaliando as mudanças na 
dimensão horizontal da crista óssea associa-
das com a instalação de implantes na região 
anterior da maxila em alvéolos íntegros pós-
-exodontia. Dividiram a amostra em quatro 
grupos de tratamentos: (1) sem enxerto ósseo 
e sem provisionalização imediata; (2) sem 
enxerto ósseo e com provisionalização ime-
diata; (3) com enxerto ósseo alógeno e sem 
provisionalização imediata; (4) com enxerto 
ósseo alógeno e com provisionalização ime-
diata. Os grupos que receberam o enxerto ós-
seo para o preenchimento dos gaps ao redor 
do implante – grupos 3 e 4 –, em combinação 
com um pilar de cicatrização com contorno 
ideal ou uma restauração provisória imedia-
ta, sofreram menos alterações do contorno da 
crista óssea.
Após uma ampla revisão da literatura, 
tem sido demonstrado que menor reabsorção 
da crista óssea ocorre quando os procedimen-
tos de preservação alveolar são utilizados em 
comparação com a não colocação de material 
de preenchimento. Ainda assim, uma reab-
sorção horizontal superior a 1 mm pode ocor-
rer, com relativa preservação vertical. Sem as 
manobras de preservação alveolar, podem-se 
observar até 3 mm de perda óssea horizontal e 
de, no mínimo, 1 mm de perda óssea vertical 
em um período de 12 meses. Em relação à es-
colha do melhor material de preenchimento, 
a literatura ainda é inconclusiva. Embora to-
dos os estudos de preservação alveolar terem 
demonstrado resultados benéficos, nenhum 
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 7 }
material de enxerto em particular tem prova-
do ser superior a outros37. 
Tarnow et al.78 afirmam que o uso de en-
xerto ósseo nos gaps – em torno de um im-
plante imediato na região anterior – é im-
portante para limitar a alteração do contorno 
da margem gengival vestibular em direção à 
apical. Porém, permanece incerto qual o ma-
terial de enxerto ósseo – alógeno, autógeno ou 
xenoenxerto, ou material sintético – é mais 
eficaz na manutenção do contorno do tecido 
vestibular em longo prazo7,78.
ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA COM
INSTALAÇÃO IMEDIATA DO 
IMPLANTE, ENXERTO ÓSSEO E 
DE TECIDO CONJUNTIVO E 
PROVISIONALIZAÇÃO IMEDIATA
O estudo Rungcharassaeng et al.68 lança-
ram mão de uma mistura de aloenxerto e xe-
noenxerto para preencher os gaps dos alvéolos 
após a exodontia. Em um dos grupos de estudo, 
foi utilizado, também, um enxerto de tecido 
conjuntivo subepitelial coletado do palato. A 
proposta desse estudo foi investigar as mudan-
ças nos tecidos moles na superfície vestibularapós a instalação do implante e provisionali-
zação imediata, com ou sem enxerto de tecido 
conjuntivo. Após a instalação da coroa definiti-
va, o resultado foi superior no grupo associado 
ao enxerto de tecido conjuntivo em compara-
ção com a não utilização desse enxerto.
Em um estudo randomizado prospectivo 
controlado com 1 ano de acompanhamento, 
foram avaliadas a taxa de sucesso do implan-
te e a resposta do tecido peri-implantar após 
a exodontia e colocação do implante imediato 
com enxerto ósseo xenógeno no gap e com ou 
sem enxerto subepitelial do tecido conjuntivo 
(SCTG) na zona estética. Os implantes foram 
instalados com provisionalização imediata 
com SCTG (grupo teste) ou sem SCTG (grupo 
controle). Os dados foram avaliados clínica 
e radiologicamente antes da cirurgia, ime-
diatamente após a colocação do implante e 
posteriormente aos 3, 6 e 12 meses. A média 
de alteração do nível gengival vestibular foi 
significativamente mais pronunciada no gru-
po controle (- 0,70 mm) do que no grupo teste 
(- 0,25 mm). Em 1 ano, o índice papilar indi-
cou mais de 50% de prenchimento da papila 
foi observada em 75% do grupo teste e 80% 
no grupo controle. Nesse estudo, os pacien-
tes tratados com implante e provisionalização 
imediata, enxerto ósseo xenógeno e enxerto 
de tecido conjuntivo subepitelial apresenta-
ram menos alteração no nível vestibular gen-
gival em comparação com os pacientes que 
não receberam o enxerto de tecido conjunti-
vo subepitelial. Embora os resultados com o 
enxerto de tecido conjuntivo subepitelial te-
nham sido favoráveis em curto prazo, mais es-
tudos são necessários para avaliar a eficiência 
desse procedimento em longo prazo86. 
CONCLUSÕES SOBRE A CONDUTA 
NO ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA
De acordo com a literatura já mencionada 
sobre a abordagem em alvéolos que apresen-
tem integridade de suas paredes ósseas, pode-
-se concluir, resumidamente, que:
a. o alvéolo íntegro pós-exodontia sofre 
redução estrutural significativa; 
b. As técnicas de preservação alveolar 
com enxerto ósseo xenógeno, isola-
damente, minimizam parcialmente a 
redução estrutural do alvéolo íntegro 
pós-exodontia;
c. a instalação imediata do implante, 
isoladamente, não previne a redução 
estrutural do alvéolo íntegro pós-
-exodontia; 
d. a instalação imediata do implante si-
multaneamente ao emprego das téc-
nicas de preservação alveolar com en-
xerto ósseo xenógeno no espaço entre 
o implante e a parede óssea vestibu-
lar (gap) minimizam, parcialmente, a 
redução estrutural do alvéolo íntegro 
pós-exodontia; 
e. a instalação imediata do implante 
com estímulo parcial também ime-
diato (provisionalização imediata) – 
associada às técnicas de preservação 
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 8 }
alveolar com enxerto ósseo xenógeno 
no gap – minimizam parcialmente a 
redução estrutural do alvéolo íntegro 
pós-exodontia; 
f. a instalação imediata do implante 
com estímulo parcial imediato (pro-
visionalização imediata) – associada às 
técnicas de preservação alveolar com 
enxerto ósseo xenógeno e enxerto de 
tecido conjuntivo subepitelial no gap 
– compensa a redução estrutural do 
alvéolo íntegro pós-exodontia em um 
período de pelo menos 12 meses. 
g. a RDI compensa a redução estrutural 
de alvéolos íntegros ou comprometi-
dos pós-exodontia em um período de 
pelo menos 54 meses.
ALVÉOLOS PÓS-EXODONTIA 
COM PERDA PARCIAL OU 
TOTAL DAS PAREDES ÓSSEAS
Além da questão do uso ou não de técnicas 
de preservação do alvéolo intacto em implan-
tes imediatos, existe o dilema da abordagem 
em alvéolos com perda parcial ou total de uma 
ou mais paredes ósseas, sobretudo, quando há 
perda da parede vestibular.
Defeitos ósseos decorrentes de traumatis-
mo, infecção ou perda dentária levam, muitas 
vezes, a uma anatomia desfavorável dos pro-
cessos alveolares maxilares e mandibulares, 
tornando-os inadequados para tratamento com 
implantes sem enxerto ósseo79. Por essas razões, 
defeitos das paredes alveolares, associados ou 
não a recessões gengivais, necessitam de técni-
cas cirúrgicas para restaurar a sua anatomia, con-
traindicando, segundo alguns autores20,44,48,50,71, 
o implante com função imediata. Esses autores 
salientam que é necessário um procedimento de 
enxerto ósseo para a reconstrução do rebordo 
alveolar previamente à instalação do implante, 
isto é, em dois tempos cirúrgicos diferentes45.79. 
Para Buser et al.14, a instalação imediata ou pre-
coce do implante em alvéolos comprometidos é 
considerada um procedimento complexo.
Kan et al.40 relataram que alvéolos com 
defeitos ósseos vestibulares implantados 
imediatamente e associados à ROG apresenta-
ram recessões maiores que 1,5 mm em 34,8% 
dos sítios tratados em um período de 12 meses. 
Concluíram que danos na parede óssea vesti-
bular encontrados no momento da instalação 
do implante representam um significativo fa-
tor de risco de recessão da margem gengival, 
risco esse que aumenta com a largura da deis-
cência óssea vestibular.
Na instalação imediata de implante pós-
-exodontia, risco estético maior está associado 
à presença de infecção aguda; portanto, para 
minimizar o risco de complicação estética, a in-
fecção local – quer seja crônica ou aguda – deve 
ser tratada antes da instalação do implante48. 
Por outro lado, alguns estudos clínicos 
avaliaram o sucesso dos implantes imediatos 
após a extração dos dentes fraturados verti-
calmente, relatando taxas de sobrevida seme-
lhantes em comparação com implantes colo-
cados em locais cicatrizados17. No entanto, a 
colocação do implante imediato após a extra-
ção de um dente fraturado verticalmente pode 
ser um desafio devido à presença de defeitos 
ósseos, infecção e/ou inflamação. Implan-
tes imediatos pós-exodontia também foram 
colocados com sucesso em sítios infectados 
quando um debridamento criterioso do alvéo-
lo foi realizado16. Portanto, sugere-se que, em 
alvéolos comprometidos, o debridamento, a 
manutenção do nível de suporte ósseo e das 
dimensões do tecido mole ao redor do dente 
são fatores-chave na determinação do resul-
tado estético da restauração com implante. 
Outro fator determinante para o suces-
so funcional e estético no gerenciamento de 
casos de fraturas da coroa-raiz é utilizar uma 
abordagem multidisciplinar envolvendo Ci-
rurgia, Periodontia, Prótese, Endodontia e 
Ortodontia72. Algumas alternativas de trata-
mento estão disponíveis para restaurar a perda 
óssea em alvéolos comprometidos, como re-
tardar a colocação do implante para alcançar 
a cicatrização dos tecidos moles, aumento da 
crista óssea com um enxerto ósseo autógeno 
em bloco, regeneração óssea guiada e erupção 
ortodôntica forçada; no entanto, os resultados 
estéticos destas técnicas são questionáveis. 
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 9 }
Interessantemente, de acordo com alguns 
estudos clínicos, os implantes imediatos pós-
-exodontia podem ajudar a manter a estabili-
dade dos tecidos moles para alcançar um re-
sultado estético satisfatório84. 
A técnica de Regeneração Óssea Guiada 
(ROG) pode ser utilizada para aumentar a es-
pessura óssea vestibular, visando à colocação 
do implante em áreas que apresentam defeitos 
ósseos pós-exodontia. O estudo de Fu et al.31 
teve como objetivo investigar o efeito do uso 
de uma membrana de pericárdio bovino asso-
ciada ao enxerto ósseo alógeno (Puros; Zim-
mer Dental Inc. – USA) para a regeneração de 
deiscências ósseas vestibulares em implantes. 
A técnica mostrou-se previsível, impedindo a 
reabsorção óssea vestibular de forma mais efi-
caz em comparação com os sítios tratados sem 
membrana, apesar da desvantagem da neces-
sidade de abertura de retalho. 
O objetivo de outro estudo foi avaliar a ca-
pacidaderegenerativa do tecido ósseo em sí-
tios de extração que apresentavam em torno de 
50% de perda óssea vestibular sem a instalação 
imediata do implante tratados de duas formas 
distintas: uma, com uma esponja de colágeno 
(grupo controle) e a outra, com esponja de co-
lágeno e rhBMP-2 (grupo teste). Doze dos 18 
casos (66,7%) receberam implantes dentários 
nos sítios com rhBMP-2, enquanto apenas três 
dos 16 casos do grupo controle (18,8%) rece-
beram implantes no osso residual. Em 81,2% 
dos sítios do grupo controle, foi necessário au-
mento ósseo compensatório antes ou no mo-
mento da instalação do implante, enquanto 
no grupo teste, 33,3% receberam o tratamen-
to de enxerto ósseo complementar25. Pode-se 
sugerir que, com ou sem rhBMP-2, o resultado 
dessa técnica foi insuficiente para classificá-la 
como uma técnica completamente segura. 
Ainda com o uso de fatores de crescimen-
to – agora com fator de crescimento recom-
binante derivado de plaquetas (rhPDGF-BB) 
–, uma pesquisa clínica testou a remodela-
ção da crista óssea em alvéolos comprometi-
dos. Dezesseis pacientes com defeitos totais 
das paredes vestibulares foram randomizados 
em quatro grupos: colágeno mineral como 
substituto ósseo; rhPDGF-BB colágeno mine-
ral como substituto ósseo associado à matriz 
derivada do esmalte; combinação de matriz 
derivada do esmalte; e bone ceramic. A enxertia 
foi realizada no momento da exodontia com 
retalho vestibular para fechamento primário. 
A biópsia com trefina foi realizada no local de 
preparo para a instalação do implante após 5 
meses do procedimento de enxertia. Apesar 
de não haver diferença estatisticamente signi-
ficativa na porcentagem de formação de novo 
osso entre os grupos, os sítios tratados com 
rhPDGF-BB demonstraram a forma da crista 
óssea convexa, a qual foi considerada ótima 
para a colocação do implante. Os demais gru-
pos apresentaram regeneração da crista óssea 
incompleta com a necessidade de colocar im-
plantes ligeiramente por palatino46. 
A colocação de implantes em áreas estéti-
cas, especialmente em alvéolos comprometi-
dos, deve ser cuidadosamente avaliada, e um 
plano de tratamento deve ser idealizado rapi-
damente para prevenir a perda óssea. A téc-
nica RDI é recomendada para casos de perdas 
ósseas extensas com o objetivo de obtenção de 
resultados estéticos previsíveis e estabilidade 
dos tecidos moles e duros65,66. 
ALVÉOLO PÓS-EXODONTIA E 
USO DA RESTAURAÇÃO 
DENTOALVEOLAR IMEDIATA
Apesar das variáveis envolvidas e do ris-
co apontado pela literatura no que diz respei-
to à abordagem de alvéolos comprometidos, 
a possibilidade de reconstrução alveolar por 
meio de enxertia óssea e restauração imediata 
– em um único tempo cirúrgico – preservaria 
o paciente da necessidade de procedimentos 
distintos, tais como enxerto ósseo e/ou teci-
do mole, cirurgia de reabertura do implante 
e etapas de condicionamento do tecido mole 
peri-implantar, evitando, assim, a morbidade 
e o risco estético da realização desses proce-
dimentos61. Com esse intuito, foi desenvolvida 
a técnica Restauração Dentoalveolar Imediata 
(RDI), a qual propicia a instalação de implantes 
com provisionalização imediata em alvéolos 
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 10 }
frescos que apresentem defeitos ósseos e/ou 
gengivais por meio de um procedimento ci-
rúrgico minimamente invasivo55-60,65,66. Por se 
tratar de um único estágio cirúrgico, minimiza 
o tempo de tratamento, o custo e a morbidade 
dos procedimentos reconstrutivos emprega-
dos na perda de dentes individuais com com-
prometimento de paredes ósseas59.
Biologia do enxerto da tuberosidade maxilar
Seguindo essa metodologia de tratamen-
to, o alvéolo comprometido recebe inicial-
mente um implante, o qual é estabilizado nas 
paredes ósseas remanescentes. Na sequência 
é realizada a reconstrução da parede óssea 
alveolar perdida com um enxerto autógeno 
corticomedular removido da tuberosidade 
maxilar. Os espaços peri-implantares rema-
nescentes – gaps – são preenchidos com osso 
autógeno medular particulado da mesma for-
ma como realizado quando da presença de al-
véolos íntegros60. 
Enxertos ósseos autógenos são considera-
dos padrão-ouro devido à sua compatibilida-
de e potencial de osseoindução, osseocondu-
ção e osteogênese ratificada pela presença de 
células osteoprogenitoras no periósteo, osso 
cortical e medular e na medula óssea36,47. 
Segundo Ciconetti et al.23, o periósteo e o 
osso medular da tuberosidade da maxila po-
dem servir como fonte efetiva de células os-
teoprogenitoras para a reparação de defeitos 
ósseos craniomaxilofaciais, e esses tecidos 
podem ser considerados como fonte de células 
para os procedimentos de engenharia tecidual 
em seres humanos. A natureza medular do te-
cido ósseo removido a partir da tuberosidade 
maxilar sugere que tais enxertos têm alta ca-
pacidade de revascularização e liberam fatores 
de crescimento para o sítio receptor.
Dentre as áreas intrabucais doadoras de 
enxerto, a tuberosidade maxilar tem sido 
estudada, recentemente, com mais aten-
ção32,61,79. Enxertos ósseos removidos da tu-
berosidade maxilar – utilizados em forma de 
bloco ou particulado – foram empregados 
para corrigir deficiências do rebordo alveolar 
no estudo de Tolstunow79. O autor apresentou 
com sucesso uma técnica de enxerto ósseo em 
bloco removido da tuberosidade maxilar que 
pôde ser usada para corrigir defeitos, de mo-
derados a severos, no processo alveolar antes 
da instalação do implante.
Garbacea et al.32 avaliaram 104 tubero-
sidades maxilares com ausência dos tercei-
ros molares em 53 indivíduos, 35 mulheres 
e 18 homens, com idades variando de 13 a 79 
anos. O volume de cada tuberosidade maxilar 
foi medida usando o método de planimetria. 
O volume ósseo médio encontrado foi 661,1 
mm3 e ficou demonstrado que os homens têm 
mais volume ósseo na tuberosidade maxilar do 
que as mulheres. Segundo os autores, a tube-
rosidade maxilar pôde ser considerada eficaz 
como área doadora de enxerto ósseo para a 
reparação de defeitos dentoalveolares duran-
te a implantação em alvéolos na zona estética, 
além de ser uma fonte confiável de células os-
teoprogenitoras e necessitar de uma aborda-
gem cirúrgica minimamente invasiva.
O excelente potencial nutricional – for-
necido pelo osso medular, a liberação de fa-
tores de crescimento no leito receptor, além 
do pós-operatório favorável fazem da tubero-
sidade maxilar uma área doadora apropriada 
para a reconstrução alveolar. Por esse motivo, 
a tuberosidade maxilar foi eleita para uso na 
técnica de RDI55,56,58.
A estabilização e o contato preciso do en-
xerto ósseo medular particulado com o leito re-
ceptor facilitam o processo de revascularização 
e favorecem a incorporação precoce do enxerto 
ao leito vascular do hospedeiro11,12,34, o que re-
força a importância do cuidado com a reana-
tomização e adaptação do enxerto55,60. Na RDI, 
o enxerto ósseo – sendo reanatomizado com o 
formato do defeito – forma uma interface os-
so-osso com o leito receptor, que proporciona 
uma regeneração rápida e eficiente. Se o frag-
mento ósseo for transplantado rapidamente 
para um leito receptor – e este for uma cavidade 
óssea cujas paredes estabilizam o coágulo san-
guíneo –, as células advindas do periósteo e do 
endósteo colonizarão esse espaço24. 
Sabendo-se que o padrão de vasculariza-
ção é considerado vital para a incorporação do 
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 11 }
enxerto ósseo, e que o osso medular é incor-
porado mais rapidamente que o osso cortical 
no leito receptor, o enxerto proveniente da 
tuberosidade maxilar – por sua característi-
ca predominantemente medular – apresenta 
alta capacidade de revascularização e, por essa 
razão,deve ser manipulado rapidamente, vi-
sando à manutenção das células viáveis. A so-
brevida de células do enxerto está relacionada 
à eficiência da técnica cirúrgica e ao tempo de 
transferência do enxerto para a área recep-
tora33,34,51. A revascularização do enxerto ós-
seo inicia-se após poucos dias do transplante 
como resultado das anastomoses dos vasos do 
enxerto com os vasos do leito receptor. Com 
isso, poucas semanas são necessárias para a 
revascularização e para o início do processo de 
remodelação do enxerto ósseo.
Biologia do estímulo precoce do implante
Além das características estruturais e bio-
lógicas do enxerto usado na RDI, outro fator 
que contribui para o sucesso da técnica é a fun-
ção imediata e parcial do implante59. As altera-
ções biológicas que ocorrem quando o implan-
te é colocado precocemente em função são de 
grande importância positiva no processo de re-
modelação óssea peri-implantar38,53. Uma esti-
mulação precoce de baixa intensidade aumenta 
o fluxo sanguíneo local e a osteogênese de con-
tato, antecipando o processo de osseointegra-
ção82 e a incorporação do enxerto ósseo10. 
Por meio da técnica RDI, é possível re-
construir uma ou mais paredes ósseas alveo-
lares imediatamente após a exodontia. O nível 
da papila interproximal e da margem gengival 
peri-implantar é ditado pela presença de osso 
vestibular e de osso nas cristas proximais, e a 
manutenção do tecido ósseo é ditada pelo es-
tímulo oclusal adequado. Portanto, a manu-
tenção de um tecido duro de suporte estável 
na região vestibular e nas cristas proximais de-
verá ser suficiente para manter estáveis o nível 
da papila interproximal e da margem gengival 
peri-implantar ao longo do tempo.
Casos clínicos tratados com a técnica de RDI
O primeiro caso clínico apresentado foi 
tratado com enxerto corticomedular para a 
reconstrução de defeitos ósseos extensos, en-
volvendo dois incisivos centrais. Já o segun-
do caso clínico foi tratado com enxerto triplo 
– osso corticomedular e tecido conjuntivo – 
para reconstruir os defeitos, pois apresentava 
o comprometimento dos tecidos duro e mole 
no incisivo central direito.
CASO CLÍNICO 1
Paciente do gênero masculino, 50 anos 
de idade, apresentou mobilidade exagera-
da nos incisivos centrais, extrusão do inci-
sivo central direito e alteração na qualidade 
do tecido gengival. O exame clínico mostrou 
profundidade de sondagem superior a 12 mm 
ao redor dos incisivos centrais. Os exames ra-
diográficos e tomográficos revelaram volume 
adequado de osso disponível na tuberosidade 
maxilar esquerda para a reconstrução dos de-
feitos ósseos em ambos os dentes comprome-
tidos. O tratamento proposto foi extração dos 
dentes condenados e aplicação da técnica de 
RDI com o uso de enxerto ósseo – corticome-
dular e particulado – removido da tuberosi-
dade maxilar esquerda para reconstruir todas 
as paredes ósseas perdidas. Coroas provisó-
rias individualizadas foram confeccionadas 
e instaladas imediatamente após a colocação 
dos implantes. Depois de 4 meses da segunda 
cirurgia, as coroas provisórias foram substi-
tuídas por coroas de porcelanas, podendo ser 
observada uma acomodação correta dos teci-
dos peri-implantares. As tomografias com-
putadorizadas após 2 anos do procedimento 
mostraram recuperação completa das estru-
turas ósseas perdidas.
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 12 }
A
C
E F
D
B
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 13 }
Figura 5.1: (A, B e C) Discrepância estética anterior devido à extrusão dos incisivos centrais e com alteração qualidade do tecido gengival principal-
mente no incisivo central direito. (D) Radiografia periapical evidenciando perda óssea avançada e comprometimento da crista óssea proximal entre os 
incisivos centrais. (E, F) Tomografia computadorizada mostrando o comprometimento das paredes ósseas vestibulares e palatinas em grau avançado. 
(G, H) Perda óssea importante envolvendo as paredes vestibular e palatina do alvéolo do incisivo central superior direito. A sondagem periodontal 
mostrou profundidade superior a 10 mm; esse dente apresentava mobilidade exagerada. (I, J) O dente foi removido cuidadosamente. Observa-se a 
presença exagerada de tártaro ao redor de todo o dente. (K, L) O alvéolo foi curetado para a remoção do tecido de granulação. Observar o colapso dos 
tecidos moles por vestibular devido à ausência da parede óssea.
G
I
K
H
J
L
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 14 }
M
O
Q
T U
R S
N
P
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 15 }
Figura 5.1: (M-P) 5.13 a 5.16 Após a instalação do implante Nobel Replace (16 X 4,3), uma coroa provisória parafusada com perfil de emergência 
adequado foi confeccionada. (Q) Radiografia periapical imediata após a confecção da coroa provisória, salientando-se os defeitos ósseos a serem re-
construídos especialmente na crista óssea mesial. (R, S) A tuberosidade maxilar do lado esquerdo foi escolhida como área doadora de enxerto devido à 
boa quantidade óssea em largura, apesar da pouca disponibilidade óssea em altura. (T, U) Incisões foram realizadas na crista óssea seguida de incisão 
relaxante, e após a elevação do retalho, o enxerto ósseo foi removido, utilizando-se cinzel reto do Kit RDI (Schwert, Alemanha). (V, W, X) Porções cortical 
e medular do enxerto ósseo removido. Observa-se a excelente vascularização do enxerto. (Y) Todo o enxerto removido foi colocado num recipiente. 
(W, Z) Imagem logo após a coleta do enxerto. A região doadora do enxerto ósseo foi suturada. (Aa, Ab) O enxerto ósseo a ser posicionado na parede 
vestibular foi modelado de acordo com a forma do defeito. Notar a espessura de 3 mm do enxerto ósseo
V
Y
Aa Ab
W Z
W X
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 16 }
Ac
Ae
Ag
Ai Aj Ak
Ad
Af
Ah
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 17 }
Figura 5.1: (Ac, Ad) Inserção do enxerto corticomedular no defeito da parede vestibular. (Ae, Af) Inserção do enxerto ósseo corticomedular no defeito 
da parede palatina. (Ag) Osso triturado em partículas pequenas com o alveolótomo. O osso particulado foi inserido nos espaços entre os enxertos 
corticomedular e a superfície do implante até o preenchimento totaldos gaps. (Ah) Implante instalado na posição ideal. Observar a reconstrução óssea 
peri-implantar. (Ai) Instalação da coroa provisória imediata. (Aj, Ak) Radiografia periapical e tomografia computadorizada uma semana após a recons-
trução óssea. (Al) Pós-operatório de 10 dias. (Am, An) Grande perda óssea envolvendo as paredes vestibular e palatina do alvéolo do incisivo central 
superior esquerdo com profundidade de sondagem superior a 10 mm.
Al
Am An
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 18 }
Ao
Aq
At
Av
Au
Aw
Ar As
Ap
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 19 }
Figura 5.1: (Ao, Ap) Momento após a remoção do dente. Observar a presença de tártaro ao redor do dente. (Aq) Confirmação da perda da parede 
óssea vestibular. (Ar) Implante Nobel Replace (16 X 4,3) instalado no osso remanescente da parede palatina do alvéolo. (As) Radiografia periapical 
imediata após a confecção da coroa provisória. Observar os defeitos ósseos a serem reconstruídos. (At-Aw) Enxerto ósseo removido novamente da 
tuberosidade maxilar do lado esquerdo, utilizando-se cinzel reto do Kit RDI (Schwert, Alemanha). Sutura da região doadora do enxerto. (Ax, Ay)Inserção 
do enxerto corticomedular no defeitoda parede vestibular. (Az) e (AAa) Inserção do enxerto corticomedular no defeito da parede palatina. (AAb) Tritu-
ração do enxerto ósseo com alveolótomo. (AAc, AAd) Após a reconstrução óssea observa-se o completo preenchimento dos espaços entre as paredes 
ósseas reconstruídas e a superfície do implante (gaps). (AAe) Instalação imediata da coroa provisória parafusada individualizada. (AAf) Radiografia 
periapical após a reconstrução óssea no incisivo central esquerdo. Observar a quantidade de osso reconstruído nas faces proximais. (AAg) Controle 
clínico após 3 meses.
Ax
Az
Ay
AAa
AAb
AAe AAf AAg
AAc AAd
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 20 }
AAh
AAj
AAl
AAn AAo AAp
AAi
AAk
AAm
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 21 }
Figura 5.1: (AAh, AAi) Após 4 meses, observa-se a manutenção do volume dos tecidos moles e bom posicionamento da papila entre os incisivos. 
(AAj) Coroas em e-max (Ivoclar Vivadent) e pilares personalizados ceramizados. (AAk, AAl, AAm) Instalação dos pilares ceramizados personalizados. 
Observar a relação harmoniosa entre os pilares e o tecido gengival. (AAn) Relação entre a coroa de porcelana e a área de assentamento do pilar per-
sonalizado (AAo, AAp) Inserção das coroas sobre os pilares. Cimentação das coroas com o cimento resinoso Rely X U200 – 3M ESPE. (AAq) Aspecto 
final logo após a cimentação das coroas. (AAr) Radiografia periapical evidenciando a estabilidade óssea peri-implantar. (AAs, AAt) Acompanhamento 
de 2 anos. (AAu, AAv, AAw) Tomografia computadorizada com ênfase de tecidos moles 2 anos após a realização da RDI nos incisivos centrais. Cortes 
sagitais mostrando a estabilidade em espessura das paredes ósseas vestibulares e palatinas. No corte axial, a espessura de aproximadamente 3 mm 
pode ser vista nas paredes ósseas vestibulares de ambos os incisivos centrais. 
AAq
AAs
AAu AAv AAw
AAt
AAr
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 22 }
Figura 5.2: (A, B) Situação clínica inicial – tecido mole com baixa qualidade, hiperplasia, alteração de cor e da textura gengival e com suspeita de fratura 
da raiz dentária. (C, D) Radiografia periapical evidenciando boa quantidade de osso alveolar além do ápice radicular, e tomografia computadorizada 
com ênfase de tecidos moles mostrando comprometimento parcial da parede óssea vestibular e alteração de volume do tecido mole em virtude da 
inflamação localizada na gengiva. (E, F) Incisão intrassulcular e extração dentária minimamente invasiva foram realizadas após a confirmação da fratura 
radicular. Após a exodontia é possível observar o colapso dos tecidos moles devido ao comprometimento da parede óssea vestibular.
CASO CLÍNICO 2
Paciente do gênero masculino, 41 anos de 
idade, apresentou o incisivo central superior di-
reito condenado e com infl amação gengival lo-
calizada. O exame clínico mostrou profundida-
de de sondagem de 8 mm na parede vestibular. 
O tratamento proposto foi a extração do dente 
comprometido e a aplicação da técnica de RDI 
com o uso de um enxerto triplo removido da tu-
berosidade maxilar direita para reconstruir as es-
truturas de tecidos duro e mole perdidas. Depois 
de 4 meses, a coroa provisória foi substituída por 
uma coroa de porcelana. A margem gengival dos 
incisivos centrais foi nivelada e mantida estável 
depois de 2 anos de acompanhamento.
A
C
E F
D
B
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 23 }
Figura 5.2: (G) O implante Zimmer TSV (13 X 4,5) foi instalado com ancoragem na parede palatina do alvéolo. (H, I) Os defeitos de tecidos duro e mole 
foram avaliados. Mensuração do gap a ser reconstruído demonstrando dimensão ao redor de 3 mm. Coroa provisória logo após o preenchimento cer-
vical com resina composta (J). Coroa provisória após a personalização do perfil de emergência (K). Confirmação da medida do gap ao redor de 3 mm 
com necessidade de reconstrução de tecidos duro e mole (L). (M, N) A tuberosidade maxilar do lado direito foi selecionada como área doadora para o 
enxerto triplo. (O, P, Q) O enxerto triplo (tecido conjuntivo, osso cortical e medular numa única peça) foi removido com espessura uniforme de tecidos 
duro e mole. É possível observar a excelente vascularização do enxerto. (R) Enxerto triplo para a reconstrução óssea e de tecidos moles, e enxerto corti-
comedular triturado para o preenchimento dos gaps.
G
J
M
O P Q R
N
H
K
I
L
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 24 }
Figura 5.2: (S, T) Após a reanatomização do enxerto triplo, de acor-
do com a forma do defeito, o enxerto foi posicionado e inserido na 
área receptora. Foi realizada a compactação de osso particulado 
entre a porção medular do enxerto triplo e as espiras do implante. 
(U) Após a instalação da coroa provisória parafusada e sutura final 
do enxerto triplo na região receptora. (V) Radiografia periapical ime-
diatamente após a RDI. (W) Pós-operatório de 14 dias. (X) Situação 
clínica observada 3 meses após a RDI com enxerto triplo. Houve boa 
resposta dos tecidos peri-implantares com volume e cor adequados.
(Y) Aspecto final do perfil de emergência gengival. A distância bio-
lógica foi recuperada estabelecendo-se 3 mm da plataforma do im-
plante à margem gengival.
S
U
W
Y
X
V
T
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 25 }
Figura 5.2: (Z, Aa) Tomografia computadorizada com ênfase de tecidos moles em cortes sagitais e axial 6 meses após a RDI mostrando o enxerto com-
pletamente incorporado. (Ab) Moldagem de transferência personalizada do implante e perfil de emergência. (Ac) Perfil de emergência reproduzido no 
modelo de trabalho por meio de gengiva artificial. (Ad) Link do pilar em posição. Note a grande área a ser preenchida pelo pilar personalizado. (Ae) 
Desenho do pilar personalizado de acrílico antes da injeção da cerâmica. (Af) Pilar de acrílico em posição no modelo. Note a área de término localizada 
logo abaixo do perímetro da borda gengival. (Ag) Pilar personalizado em e-max (Ivoclar Vivadent). (Ah) Pilar personalizado finalizado em posição no 
modelo de trabalho. 
Z
Ab
Ac
Af Ag Ah
Ad Ae
Aa
Osseointegração e o tratamento multidisciplinar
{ 26 }
Figura 5.2: (Ai) Prova radiográfica do pilar personalizado. (Aj, Ak, 
Al) Vistas vestibular, lateral e oclusal do pilar personalizado em 
posição. (Am) Coping posicionado sobre o pilar. (An) Coroa cerâ-
mica em e-max finalizada. (Ao, Ap) Vistas frontal e oclusal após a 
cimentação final da coroa. (Aq) Radiografia periapical 1 ano após 
a colocação da coroa. (Ar, As) Aspecto final mostrando equilíbrio 
estético 2 anos após a realização da RDI. (At, Au) Tomografia com-
putadorizada com ênfase de tecidos moles após 2 anos. Corte 
sagital mostrando a estabilidade em espessura da parede óssea 
vestibular e dos tecidos moles. No corte axial, a espessura de apro-
ximadamente 3 mm pode ser vista na parede óssea vestibular no 
incisivo central direito. 
Ai
Al
An
Ar
At Au
As
Ao Ap Aq
Am
Aj Ak
Restauração dentoalveolar imediata (rdi) no contexto atual: estudos e resultados de 9 anos de aplicabilidade da técnica
{ 27 }
CONCLUSÕES
A Restauração Dentoalveolar Imedia-
ta (RDI) é uma técnica viável, reprodutível, 
minimamente invasiva, destinada à recons-
trução óssea alveolar pós-exodontia seguida 
pela instalação do implante e provisionali-
zação imediata com todos os procedimentos 
realizados em um único tempo cirúrgico. A 
RDI tem como bases biológicas a estabilidade 
primária do implante e do enxerto ósseo au-
tógeno. As característicasestruturais e bioló-
gicas do enxerto coletado da tuberosidade da 
maxila são favoráveis à reconstrução alveolar, 
pois antecipam o processo de osseointegração 
e incorporação do próprio enxerto. O poten-
cial nutricional do enxerto autógeno – jun-
tamente com a estimulação precoce de baixa 
intensidade promovida pela provisionalização 
imediata – também são aspectos biológicos 
fundamentais na RDI. 
De modo geral, a obtenção de maior es-
pessura da parede óssea vestibular associada 
ao perfil de emergência correto da coroa pro-
tética promovem melhora significativa no vo-
lume e no aspecto estético dos tecidos moles 
no contorno da margem gengival, inclusive 
em biótipos periodontais desfavoráveis.
A RDI tem se mostrado uma técnica com 
resultados previsíveis e com manutenção da 
arquitetura gengival num período de acom-
panhamento de 9 anos. A RDI é um procedi-
mento que envolve conhecimento multidis-
ciplinar, tais como Cirurgia, Implantodontia, 
Periodontia e Prótese e, desta forma, o execu-
tor necessita de treinamento adequado para a 
obtenção de resultados previsíveis. Além dis-
so, para que excelentes resultados sejam obti-
dos com a RDI, o protocolo proposto59 deve ser 
rigorosamente obedecido.
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