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CEFALOMETRIA - CONSTRUÇÃO CEFALOGRAMA E PONTOS

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UNIVERSIDADE POTIGUAR
CURSO DE ODONTOLOGIA
CLÍNICA INTEGRAL INFANTIL III
ANÁLISE DE STEINER
Steiner acrescentou algumas medidas a outras originalmente apresentadas por Downs, Thompson, Wylie e Margolis e em 1953 estabeleceu uma análise que facilita a avaliação cefalométrica do padrão dento-esquelético, bem como o diagnóstico e o planejamento do tratamento ortodôntico.
Em sua pesquisa usou 25 casos ideais selecionados na Universidade de Illinois, que também foram utilizados por Downs, 18 excelentes casos selecionados na Universidade de Washington, e uma seleção dos melhores casos de sua clínica. Por fim, escolheu o melhor, dentre os melhores de sua clínica, e observou que as medidas deste caso confrontavam favoravelmente com os padrões propostos por Downs. Segundo Uesato et alii, foi deste único caso que Steiner extraiu as referências padrões para sua análise.
Posteriormente, teve oportunidade de constatar que as medidas padrões estabelecidas por ele não eram muito diferentes das medidas dos vencedores de concurso de beleza e simpatia e daquelas que haviam sido selecionadas como rainhas e princesas em festivais públicos. Deu muito valor a isto pois acreditava que a opinião do público deve ser seriamente considerada. 
 PONTOS
 
Sela (S), Násio (N), Ponto A, Ponto B, Ponto D, Gônio (Go), Gnátio (Gn), Pogônio (Pog).
Fig. 01 – Pontos, Planos e Linhas.
 PLANOS E LINHAS
Plano Manidibular – obtido pela união dos pontos Go e Gn. 
Plano Oclusal – obtido através das médias dos entrecruzamentos dos primeiros molares e incisivos centrais.
Eixo do Incisivo Central Superior.
Eixo do Incisivo Central Inferior.
Linha Sela-Násio – união dos pontos S e N.
Linha Násio – A – união dos pontos N e A .
Linha Násio – B – união dos pontos N e B.
Linha Násio – D – união dos pontos N e D.
AVALIAÇÃO DO PADRÃO ESQUELÉTICO
1.3.1- 	Ângulo SNA
Determinado pela interseção das linhas SN e NA. Expressa o grau de protrusão ou retrusão da maxila em relação a base do crânio.
Valor Normal: 82º
Um ãngulo alto indica protrusão maxilar, e um ângulo baixo retrusão maxilar.
 	 
Fig. 02
			
Ângulo SNB
Determinado pela interseção das linhas SN e NB. Expressa o grau de protrusão ou retrusão da mandíbula em relação à base do crânio.
Valor Normal : 80º 
Um ângulo alto indica protrusão mandibular, e um ãngulo baixo retrusão mandibular.
Fig. 03
		
Ângulo ANB
Determinado pela interseção das linhas NA e NB. Corresponde à diferença entre os ângulos SNA e SNB. Revela a relação ântero-posterior entre a maxila e a mandíbula.
Valor Normal: 2º
Representa um grande avanço na determinação do padrão esquelético. Nos casos de classe II esquelética este ângulo apresenta-se aumentado enquanto que nas classes III verdadeiras apresenta-se diminuído.
Fig. 05
Fig. 04
 
						
- 	Ângulo ANB; Ângulo SND.
Tweed considera 4,5º a linha divisória:
ANB menor que 4,5º - classe I
ANB maior que 4,5º - classe II
Ângulo SND
Determinado pela interseção das linhas SN e ND. Localiza a mandíbula, como um todo, no sentido ântero-posterior em relação à base do crânio. Confirma a informação obtida através do ângulo SNB, que demonstra mais especificamente a localização da base apical mandibular em relação ao crânio.(Fig. 05)
Valor Normal : 76º / 77º
Valores maiores indicarão protrusão mandibular e menores retrusão mandibular. 
Steiner chama a atenção que o ponto D, por estar situado no centro de uma zona óssea protegida por corticais, mantém-se isolado de áreas onde ocorre movimento de dentes e mudanças do crescimento normal, sendo portanto mais estável que o ponto B. 
Ângulo GoGn – SN 
 	Determinado pela interseção do plano mandibular (GoGn) com a linha SN. Expressa não somente o grau de abertura e de altura vertical da porção anterior da mandíbula, mais também informa sobre a área de crescimento mais importante da mandíbula, que é a área condilar. Este crescimento aumenta o comprimento do ramo. Um ramo curto produz um alto ângulo GoGn-SN e é expressão de pobre padrão de crescimento. Geralmente um ângulo GoGn-SN baixo é expressão de bom crescimento no passado e de evidência de bom crescimento no futuro. 
	Valor Normal: 32º
Fig. 06 e 07
-	Ângulo GoGn – SN; Ângulo do Plano Oclusão – SN
Ângulo do Eixo Y
Determinado pela interseção do eixo Y com o plano horizontal de Frankfort. Expressa a direção de crescimento da face.
Valores		 – médio: 59,4º
		 mínimo: 53º
		 máximo: 66º
Segundo o autor, quando a maturação esquelética ainda não foi completada, existem variações na direção de crescimento da face para frente e para baixo. São três as possibilidades a considerar: 1) o crescimento horizontal e vertical são iguais, a direção de crescimento não muda, o ângulo do eixo Y não altera o seu valor; 2) o crescimento horizontal excede o vertical, ocorre um giro da face para frente, o valor do eixo Y diminui; 3) o crescimento vertical excede o horizontal, o ângulo do eixo Y aumenta. O prognóstico de um caso está intimamente relacionado à maneira como a face cresce durante e após o tratamento ortodôntico, e o ângulo do eixo Y é um excelente indicador desse crescimento.
Fig. 08
 
AVALIAÇÃO DO PADRÃO DENTÁRIO
Ângulo do Plano Oclusal – SN
Determinado pela interseção do plano oclusal com a linha SN. Expressa a inclinação dos dentes, em oclusão, com a base do crânio.
	Valor Normal: 14º
	Chaconas diz que o significado clínico deste ângulo é baseado na importância de mantê-lo constante durante o tratamento. Elásticos intermaxilares e outros métodos de tratamento costumam modificá-lo. Se isto ocorre em alto grau, a ação dos músculos mastigatórios promove o retorno do plano de oclusão à sua posição original, aumentando assim as alterações de recidiva na fase de contenção. 
Ângulo Incisivo Superior – NA
Determinado pela interseção do longo do incisivo central superior com a linha NA. 
Indica a inclinação axial deste dente com a referida linha.
	Valor Normal: 22º
	Ângulo maior que o normal é geralmente observado na classe II, 1ª. Divisão e na classe III; ângulo menor que o normal é característico da classe II, 2ª. Divisão. Clinicamente, este ângulo é importante no controle de torque quando da retração ou projeção dos incisivos superiores.
	Segundo Steiner, uma informação bastante valiosa pode ser obtida observando-se a relação do longo eixo do incisivo central superior com a órbita. Em condições normais esta linha intercepta a órbita. Em condições normais esta linha intercepta a órbita em seu ponto mais inferior.
Fig. 09
Distância Incisivo Superior – NA
 Distância do ponto mais saliente da coroa do incisivo central superior até a linha NA. Expressa, em milímetros, a relação ântero-posterior do incisivo central superior com a linha NA.
		Valor Normal: 4mm
		Esta medida deve ser analisada juntamente com o ângulo do incisivo superior – NA. Só assim o clínico pode decidir se o incisivo deve ser retraído ou protruido por movimentos de inclinação, de corpo ou por combinação dos dois procedimentos.
Fig. 10
Ângulos Incisivo Inferior – NB
Determinado pela interseção do longo eixo do incisivo central inferior com a linha NB. Indica a inclinação axial deste dente com a referida linha. (Fig. 11)
Valor Normal: 25º
Ângulo maior que o normal é geralmente observado na classe II, 1ª. divisão. Clinicamente, este ângulo é importante no controle de torque quando da retração ou projeção dos incisivos inferiores. 
Fig. 11
DistânciaIncisivo Inferior – NB
 
Distância do ponto mais saliente da coroa do incisivo central inferior até a linha NB. Expressa, em milímetros, a relação ântero-posterior do incisivo central inferior com a linha NB. (Fig. 12)
Valor Normal: 4mm
Na maioria dos casos esta medida é maior que o normal nas maloclusões associadas com perfil convexo (classe I com protusão bimaxilar e classe II, 1ª. Divisão) e menor que o normal nas maloclusões associadas com um perfil reto ou côncavo (classe II, 2ª. Divisão, e classe III).
Fig. 12
Ângulo Interincisal
	 
	Determinado pela interseção dos longos eixos dos incisivos centrais superior e inferior. Indica a inclinação axial dos incisivos, mostrando o grau de protrusão destes dentes entre si. (Fig. 13)
	Valor Normal: 131º
	Ângulo menor que o normal está geralmente associado às maloclusões classe I com protrusão bimaxilar e classe II, 1ª. divisão. Ângulo maior que o normal é visto na classe II, 2ª. Divisão. Este ângulo é variável na classe III,. Devido à inclinação vertical dos incisivos decíduos, o ângulo interincisal é alto na dentição decídua. 
Fig. 13
Distância Pogônio – NB
Distância do ponto Pog à linha NB. É próprio de cada paciente, não possuindo portanto valor normal definido. 
Segundo Chaconas, esta medida indica a quantidade de tecido ósseo presente na parte anterior da sínfise mandibular. A falta de tecido ósseo nesta região é geralmente associada com pobre crescimento mamdibular, como acontece com as severas classe II, 1ª. divisão. Clinicamente, esta medida determina o posicionamento anterior do incisivo inferior durante o tratamento. Uma insuficiência de osso no mento contribui para um perfil esqueletal convexo, necessitando portanto de retração do incisivo inferior para melhorar a estética. Um bom mento permite uma maior inclinação dos incisivos, e melhorando o posicionamento dos lábios, e perfil.	 
				Fig. 14

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