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Arcadismo: Contexto, Características e Autores

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Arcadismo
Contexto Histórico
Autores e obras
Características Literárias
Texto Arcadista
Vídeo Explicativo
Contexto Histórico
Origem Italiana
Estopim em Portugal em 
 Limites Barrocos
Vida Campestre 
Busca de poder
Contra Burguesia
1789 = Revolução Francesa
Combateu a mentalidade religiosa
Heliocentrismo
Contexto Histórico
1768 a 1836
Jovens Estudantes em Coimbra
Ideias Iluministas
Busca de poder
Contra Governo da época
Inconfidência Mineira
Dualidade no Arcadismo
Independência do Brasil
Características Literárias
Simplicidade por meio da exaltação na Natureza
Bucolismo
Racionalismo
Pastoralismo
Temática cotidiana
Oposição ao Barroco
Mitologia greco-romana 
“Fingidores poéticos”
Características Literárias
Equilíbrio e busca da perfeição
Retomada dos valores clássicos 
Idealização da mulher
Pureza e ingenuidade humana
Linguagem simples e objetiva
Uso de pseudônimos 
Preferência por sonetos
Características Literárias
Lemas árcades
Locus Amoenus: lugar aprazível 
 Fugere Urbem: fuja da cidade
Inutilia Truncat: corte o inútil 
Aureia Midiocritas: a simplicidade é de ouro
 Carpe Diem: aproveite o dia/ a vida
Autores e Obras
António Dinis da Cruz e Silva, autor do Poema O Hissope e Odes Pindáricas.
''Eu canto o Bispo e a espantosa guerram 
Que o hissope excitou na Igreja d'Elvas.''
Autores e Obras
Manuel Maria Barbosa du Bocage, autor de A morte de D. Ignez, A pavorosa ilusão e Elegia.
''Sono plácido, e mudo; Não dorme a fantasia, Amor não dorme: 
Ou gratas ilusões, ou negros sonhos Assomando na ideia, espertam, rompem O silêncio da Morte''
Autores e Obras
Cláudio Manuel da Costa, autor de Obras Poéticas de Glauceste Satúrnio, Epicédio, Culto Métrico e Vila Rica.
''Ela o vê, e não teme, e já se inflama 
De amor por ele: aos braços o convida, 
E abrindo o seio o rio, uma luzida 
Urna de fino mármore os sepulta''
Autores e Obras
Tomás Antônio Gonzaga, autor de Marília de Dirceu, Tratado de Direito Natural e Cartas Chilenas.
''Os teus olhos espalham luz divina,
A quem a luz do Sol em vão se atreve:
Papoula, ou rosa delicada, e fina,
Te cobre as faces, que são cor de neve.''
Leitura do Texto
OLHA, MARÍLIA, AS FLAUTAS DOS PASTORES
Naquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha pára,
Ora nos ares sussurrando gira.
Que alegre campo! Que manhã tão clara!
Mas ah! Tudo o que vês, se eu não te vira,
Mais tristeza que a noite me causara.
Bocage
Olha, Marília, as flautas dos pastores
Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros brincar por entre as flores?
 
Vê como ali beijando-se os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores.
Leitura do Texto
Parte 1 – Lira I
Eu vi o meu semblante numa fonte,
Dos anos inda não está cortado;
Os pastores, que habitam este monte,
Respeitam o poder do meu cajado.
Com tal destreza toco a sanfoninha,
Que inveja até me tem o próprio Alceste:
Ao som dela concerto a voz celeste
Nem canto letra, que não seja minha.
Graças, Marília bela,
Graças à minha estrela!
Tomás Antônio Gonzaga
Leitura do Texto
Parte 2 – Lira XV
Nas noites de serão nos sentaremos
C’os filhos, se os tivermos, à fogueira;
Entre as falsas histórias, que contares,
Lhes contarás a minha verdadeira:
Pasmados te ouvirão; eu entretanto,
Ainda o rosto banharei de pranto.
Quando passarmos juntos pela rua,
Nos mostrarão c’o dedo os mais Pastores,
Dizendo uns para os outros: Olha os nossos
Exemplos da desgraça, e são amores.
Contentes viveremos desta sorte,
Até que chegue a um dos dois a morte.
Tomás Antônio Gonzaga
Vídeo

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