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Empregador e Empregado na CLT

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16/09/2019 Disciplina Portal
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Fundamentos do Direito do
Trabalho e Previdenciário
Aula 3 - Empregador e empregado
INTRODUÇÃO
Nesta aula, vamos aprender que, para haver vínculo empregatício entre empregado e empregador, é necessário
identi�car a subordinação, a não eventualidade e a pessoalidade do trabalhador – características essenciais à relação
de emprego regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Caso contrário, essa relação não existirá.
OBJETIVOS
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Identi�car os elementos da relação de emprego celetista;
Enumerar as características essenciais à existência dessa relação;
Analisar as espécies de empregados e de empregadores.
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EMPREGADO
Vamos começar esta aula conhecendo os tipos de trabalhadores.
Para Martins (2015b), empregado é a Pessoa Física que presta serviços de natureza ininterrupta ao empregador, de
forma pessoal, sob sua subordinação e com o devido pagamento de salário.
O que diz a lei?
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT):
“Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o
trabalho intelectual, técnico e manual”.
Martins (2015b) também destaca os seguintes requisitos da classi�cação de empregado:
PESSOA FÍSICA
O empregado só pode ser Pessoa Física. A legislação trabalhista tutela essa de�nição de trabalhador.
NÃO EVENTUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
O trabalho tem de ser contínuo – conforme o princípio da continuidade da relação de emprego – e não pode ser ocasional. O
contrato de trabalho deve seguir um trato sucessivo, uma duração, que não se extingue em uma única prestação.
DEPENDÊNCIA OU SUBORDINAÇÃO
A subordinação e o poder de direção caminham juntos – aquela diz respeito ao empregado e este, ao empregador. Quando não há
subordinação, o trabalhador é autônomo, ou seja, dirigido por ele próprio.
PAGAMENTO DE SALÁRIOS
O contrato de trabalho é oneroso, dispendioso, o que signi�ca que precisa gerar pagamento de salário. O empregado recebe esse
salário pela prestação de serviços ao empregador.
PRESTAÇÃO PESSOAL DE SERVIÇOS
Necessariamente, uma pessoa realiza a prestação de serviços. Por isso, o contrato de trabalho é intuitu personae, ou seja, �rmado
em função dessa pessoa, e não pode ser substituído.
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EMPREGADO EM DOMICÍLIO
O que diz a lei?
De acordo com a CLT:
“Art. 6º - Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador o executado no
domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação
de emprego.
[...]
Art. 83 - É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o executado na
habitação do empregado ou em o�cina de família, por conta de empregador que o remunere”.
APRENDIZ
O que diz a lei?
De acordo com a CLT:
“Art. 402. Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de quatorze até dezoito anos.
Parágrafo único - O trabalho do menor reger-se-á pelas disposições do presente Capítulo, exceto no serviço em o�cinas
em que trabalhem exclusivamente pessoas da família do menor e esteja este sob a direção do pai, mãe ou tutor [...].
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir
dos quatorze anos.
Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola”.
Portanto, o trabalho exercido pelo aprendiz tem de estar relacionado ao aprendizado técnico-pro�ssional, cuja base se
sustenta entre o ensinamento teórico e prático, de modo que lhe permita acesso ao mercado de trabalho.
VÍDEO
Para saber mais sobre o assunto, assista ao vídeo a seguir, que trata da importância da Lei do Menor Aprendiz – lei nº
10.097/2000 (glossário) , regulamentada pelo decreto nº 5.598/2005 (glossário)  – para a inserção do jovem no
mercado de trabalho:
EMPREGADO DOMÉSTICO
Fonte: vkilikov; Mr.prasong / Shutterstock
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O que diz a lei?
O trabalho doméstico era regido pela já revogada lei nº 5.859/1972 (glossário) , que dispunha:
“Art. 1º - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de natureza contínua e de �nalidade
não lucrativa à pessoa ou à família no âmbito residencial destas, aplica-se o disposto nesta lei”.
Fonte da Imagem: Kakigori Studio / Shutterstock
De acordo com essa disposição, todos os direitos sociais constitucionais eram assegurados a esse trabalhador.
Com a publicação da Lei Complementar nº 150/2015 (glossário)  – que regulamentou a Emenda Constitucional n°
72/2013 (glossário)  – os empregados domésticos passaram a ter novos direitos, tais como: o adicional noturno, os
intervalos para descanso e alimentação etc.
Outros direitos só passaram a ser usufruídos por esses trabalhadores a partir de outubro de 2015 – como o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o seguro-desemprego, o salário-família etc.
Atenção!
, Dos direitos em vigor, destacamos:, ,
O salário-mínimo;
A jornada de trabalho;
A hora extra;
O banco de horas;
A remuneração de horas trabalhadas em viagem a serviço;
O intervalo para refeição ou descanso;
O adicional noturno;
O repouso semanal remunerado;
Os feriados civis e religiosos;
As férias;
O 13º salário;
A licença-maternidade;
O vale-transporte;
A estabilidade em razão da gravidez;
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
O seguro-desemprego;
O salário-família;
O aviso-prévio.
EMPREGADO RURAL
O trabalhador rural é um personagem fundamental no desenvolvimento socioeconômico de um país, pois toda a
produção agrícola e pecuária passa por suas mãos.
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Esse empregado é a principal mão de obra das zonas rurais, mas está sujeito a condições de trabalho muito insalubres,
pois exerce suas atividades em campo e sob circunstâncias climáticas naturais.
O que diz a lei?
De acordo com a CLT:
“Art. 7º Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso, expressamente
determinado em contrário, não se aplicam: [...]
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à
pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela
�nalidade de suas operações, se classi�quem como industriais ou comerciais; [...]”.
A lei nº 5.889/1973 (glossário), regulamentada pelo decreto nº 73.626/1974 (glossário), rege o trabalho rural.
PDF
, Para saber mais sobre o assunto, conheça a Cartilha do empregado e do empregador rural (galeria/aula3/docs/a03_t11a.pdf).
TRABALHADOR TEMPORÁRIO
O que diz a lei?
O trabalho temporário é disciplinado pela lei nº 6.019/1974 (glossário),que foi regulamentada pelo decreto nº
73.841/1974 (glossário). Em seus termos:
“Art. 2º - Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade
transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços.
Art. 3º - É reconhecida a atividade da empresa de trabalho temporário que passa a integrar o plano básico do
enquadramento sindical a que se refere o art. 577, da Consolidação da Leis do Trabalho.
Art. 4º - Compreende-se como empresa de trabalho temporário a pessoa física ou jurídica urbana, cuja atividade
consiste em colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, trabalhadores, devidamente quali�cados, por
elas remunerados e assistidos”.
Fonte: Natykach Nataliia / Shutterstock
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Fonte da Imagem: Artisticco / Shutterstock
Portanto, o trabalhador temporário é acionado por uma empresa desse ramo para atuar na prestadora de serviços ou
junto a um cliente. A empresa que o contrata cobra um preço para tal, que compreende os encargos sociais do
trabalhador e sua remuneração pelo serviço. Por isso, deve haver motivação para a contratação.
Logo, esse pro�ssional está subordinado à empresa de trabalho temporário e NÃO é empregado da tomadora de
serviços.
O prazo do contrato desse tipo de trabalho não pode ser superior a 3 meses. A continuação do serviço para além desse
período con�gura o vínculo empregatício com a tomadora.
Atenção!
, NÃO CONFUNDA o prazo do contrato de trabalho temporário com o prazo do contrato de experiência, que é de 90 dias e está
previsto na CLT., , Os direitos trabalhistas do trabalhador temporário estão expressos no artigo 12 da lei nº 6.019/1974. Como ele
passou a ter direito ao FGTS – de acordo com o artigo 15, parágrafos 1º e 2º, da lei nº 8.036/1990  –, a indenização do artigo 12,
alínea f, da já mencionada Lei do Trabalho Temporário não se sustenta mais.
TRABALHADOR AUTÔNOMO OU EVENTUAL
O trabalhador autônomo ou eventual é o pro�ssional que exerce sua atividade sem nenhum vínculo empregatício, sem
subordinação ou dependência de outro, assumindo os riscos econômicos.
Essa prestação de serviço ocorre eventualmente, e a técnica a ser utilizada nesse caso, bem como onde e como se
dará a execução do trabalho cabem, única e exclusivamente, ao trabalhador.
Fonte: Jacob Lund / Shutterstock
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O que diz a lei?
De acordo com a CLT:
“Art. 511. É lícita a associação para �ns de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou
pro�ssionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou
pro�ssionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou pro�ssão, ou atividades ou pro�ssões similares
ou conexas”.
Já de acordo com a lei nº 8.213/1991: (glossário)
“Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
[...]
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, de�nida em legislação especí�ca, presta serviço para
atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de
serviços de outras empresas; [...]”.
VÍDEO
Trabalho temporário e trabalho eventual
Para saber mais sobre a prestação de serviços temporários e eventuais, bem como sobre a função do pro�ssional
autônomo, assista ao vídeo a seguir:
O que diz a lei?
De acordo com a lei nº 8.212/1991 (glossário):
“Art. 12 - [...]
VI - [...] trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana
ou rural de�nidos no regulamento; [...]”.
Como você percebeu, essa de�nição é muito semelhante à de�nição de trabalhador autônomo. Mas o trabalho avulso
apresenta uma característica especí�ca: a contratação e a prestação de serviços são mediadas por um agente, que
pode ser representado pelo sindicato da categoria ou pelo órgão gestor de mão de obra.
A �gura dessa mediação é essencial para que esse tipo de trabalho exista.
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A atuação desse pro�ssional pode ser de natureza urbana ou rural. Os exemplos mais comuns de trabalho avulso são
aqueles realizados nos portos, nas atividades de estiva e capatazia (glossário)e na amarração de embarcações.
DIRETOR DE SOCIEDADE
No meio jurídico, muito se discute sobre a temática que envolve a situação de promoção do empregado ao cargo de
diretor de sociedade.
Quando essa movimentação ocorre, o trabalhador permanece celetista. Se assim não o fosse, ele assumiria a �gura
jurídica de empregador – conforme destaca o artigo 3º da CLT.
O que diz a lei?
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) já determinou, por meio da Súmula n. 269, que:
“O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando
o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego”.
ESTAGIÁRIO
O que diz a lei?
O estágio é fundamentado na Constituição Federal e na Lei de Estágio – lei nº 11.788/2008  –, que dispõe:
“Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação
superior, de educação pro�ssional, de ensino médio, da educação especial e dos anos �nais do ensino fundamental, na
modalidade pro�ssional da educação de jovens e adultos”.
LICENCIATURA E BACHARELADO
Nesse contexto, é necessário viabilizar um espaço ideal para o aprimoramento dos saberes e das habilidades
adquiridas fora do ambiente acadêmico.
A ideia é que o estagiário seja o protagonista de seu conhecimento e esteja apto a desenvolver sua capacidade de
percepção, apreensão e análise para tomadas de decisão, bem como contribua com sua própria formação crítica,
mesmo na função em que se encontra.
Com base na Lei de Estágio, as empresas devem cumprir parâmetros predeterminados para a contratação de
estagiários. Vejamos alguns deles:
1- A carga horária de estágio é limitada a 6 horas diárias ou 30 horas semanais.
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2- O estagiário tem direito a recesso remunerado de 30 dias a cada 12 meses de estágio na mesma empresa ou
o proporcional ao período estagiado, em caso de menos de 1 ano. Não há abono de férias, adicional de 1/3 da
remuneração nem 13º salário.
3- O tempo máximo de estágio na mesma empresa é de 2 anos, EXCETO quando o estagiário for portador de
necessidades especiais.
4- A remuneração e a cessão do auxílio-transporte são compulsórias, EXCETO nos casos de estágios
obrigatórios.
5- Os pro�ssionais liberais com registros em seus respectivos órgãos de classe podem contratar estagiários.
6- O capital segurado do seguro de acidentes pessoais, cujo número da apólice e o nome da seguradora
precisam constar do contrato de estágio, deve ser compatível com os valores de mercado.
7- Um supervisor de estágio pode controlar até 10 estagiários.
Fonte: Estagiários.com, 2016
VÍDEO
Os limites estabelecidos pela legislação de cada pro�ssão devem ser observados, mas isso nem sempre acontece. Por
essa razão, muitos estagiários são contratados indevidamente como pro�ssionais com vínculo empregatício ainda em
período de estágio.
Veja um exemplo no vídeo a seguir:Atividade 1:
(VUNESP: EMPLASA-SP - Analista Administrativo - Qualquer área - 2014)
Quanto ao trabalho e ao contrato do estagiário, a partir de 2008, pudemos a�rmar que a unidade concedente do estágio
– as Pessoas Jurídicas de Direito Privado e os órgãos da Administração Pública direta, autárquica e fundacional de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios – deve indicar funcionário de seu
quadro de pessoal, com formação ou experiência pro�ssional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até X estagiários, simultaneamente.
(Assinale a opção que indica o número máximo de estagiários que podem ser supervisionados pela unidade
concedente de estágio:
5
6
9
10
20
Justi�cativa
EMPREGADOR
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O que diz a lei?
De acordo com a CLT:
“Art. 2º - Considera-se empregador a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos de atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os pro�ssionais liberais, as
instituições de bene�cência, as associações recreativas ou outras instituições sem �ns lucrativos, que admitirem
trabalhadores como empregados. 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, o controle ou a administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra
atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e
cada uma das subordinadas”.
Em outros termos e conforme aponta Martins (2015b):
Mas, ainda de acordo com Martins (2015b), ter personalidade jurídica não é o único requisito para ser empregador.
Mesmo a sociedade de fato ou irregular, que não possui atos constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial
(glossário), é responsável por suas ações legais perante a legislação trabalhista e, portanto, considerada empregadora.
Os elementos principais que caracterizam o empregador são:
Os riscos da atividade do empregador NÃO podem ser transferidos para o empregado.
Para �nalizar, vejamos algumas de�nições especí�cas e importantes:
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Empregador rural Empregador doméstico
Pessoa Física ou Jurídica que detém propriedade
ou não e que explora a atividade agroeconômica, de
forma permanente ou temporária, diretamente ou
por meio de representantes legais e da contratação
de empregados.
Toda pessoa ou família que admite empregado
doméstico para exercer serviços de natureza
contínua e sem �ns lucrativos. Cabe a esse
empregador cumprir todas as obrigações
trabalhistas exigidas pela Lei Complementar nº
150/2015.
Atividade 2:
A empresa contratada como prestadora de serviços para o fornecimento de mão de obra é considerada:
Simples terceirizada.
Empregadora por equiparação legal.
Empregadora, porque assume os riscos da atividade econômica.
Empregadora, porque é bene�ciária direta da prestação de trabalho.
Solidariamente responsável à empresa contratante para os efeitos da relação de emprego.
Justi�cativa
Atividade 3:
(CESPE: PGE-PI - Procurador do Estado Substituto - 2014)
Em relação ao empregador e à solidariedade no Direito do Trabalho, assinale a opção CORRETA:
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A Administração Pública pode ser considerada empregadora para �ns trabalhistas, independentemente de incidência de concurso
público, dada a natureza contratual da relação celetista.
De acordo com o TST, caso haja desmembramento de município, cada uma das novas entidades deverá ser responsável pelas
obrigações trabalhistas referentes ao período em que foram realmente empregadoras.
Independentemente de ajuste em contrário, o serviço prestado para várias empresas de um mesmo grupo econômico, durante a
mesma jornada de trabalho, caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho.
Conforme entendimento do TST, o sucessor responde diretamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida, integrante
do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, ainda que, à época, a empresa devedora direta fosse solvente ou idônea
economicamente.
Nos contratos de subempreitada, o subempreiteiro responde pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, não
cabendo, entretanto, aos empregados o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo não cumprimento, pelo primeiro,
daquelas obrigações.
Justi�cativa
Atividade 4:
(FCC: Câmara Municipal-SP - Procurador Legislativo - 2014)
Quanto ao conceito e à responsabilidade do empregador no âmbito do Direito do Trabalho, é CORRETO a�rmar que:
Considera-se empregador a empresa – individual, coletiva ou mista – que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
Considera-se empregador a empresa coletiva que, mesmo não assumindo integralmente os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação de serviços de trabalhadores terceirizados.
Equiparam-se ao empregador privado os órgãos da Administração Pública direta, autárquica e fundacional, bem como as
sociedades de economia mista e as empresas públicas que contratarem empregados sob o regime estatutário.
Para os efeitos exclusivos da relação de emprego, equiparam-se ao empregador os pro�ssionais liberais, as instituições de
bene�cência, as associações recreativas, as agências executivas e reguladoras ou outras instituições sem �ns lucrativos que
admitirem trabalhadores como empregados.
Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, o
controle ou a administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão,
para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
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Justi�cativa
Atividade 5:
(VUNESP: ITESP - Técnico em Administração Pública - 2013)
Um dos recentes debates promovidos pelo Congresso Nacional teve como foco a questão dos direitos trabalhistas de
um segmento de trabalhadores, mencionados no artigo 7º da CLT, ao qual não se aplicam seus preceitos, salvo quando
for, em cada caso, expressamente determinado em contrário. Esse é o segmento dos:
Trabalhadores rurais.
Servidores portuários.
Funcionários públicos.
Empregados domésticos.
Servidores de autarquias paraestatais.
Justi�cativa
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Glossário
ATIVIDADES DE ESTIVA E CAPATAZIA
Aquelas relacionadas à movimentação de mercadorias.
JUNTA COMERCIAL
Sociedade de fato ou irregular.

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