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Botânica de Criptógamas: Morfologia, Taxonomia e Seminários

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Botânica de Criptógamas
Ciências Biológicas
Profa. Dra. Taís R Bonatti
Ementa da disciplina
 Morfologia e a taxonomia dos
criptógamos clorofilados e
aclorofilados
Algas, fungos, líquens, briófitas e
pteridófitas
2
Critérios de avaliação
 P1: valor - 0 a 10 (26/09)
 P2: valor - 0 a 8 (21/11)
 12 questões tipo teste / 2 questões dissertativas
 Prova Substitutiva: valor – 0 a 10,0 (28/11)
 Exame: valor – 0 a 10,0 10,0 (12/12)
 5 questões dissertativas
3
Critérios de avaliação
 Apresentação de Seminário: valor de 2,0 pontos (somados na P2)
 12 temas– escolhas a critério da turma
 Duplas e trio
 Entrega:
Individual
RESUMO da apresentação: 1 a 2 páginas com referências
 Nome de todos os componentes do grupo
4
Critérios de avaliação
 Critérios avaliação seminário:
 Tempo de apresentação: 15 a 20 minutos – todos devem
apresentar
 Clareza na apresentação
 Uso correto de termos científicos
Qualidade do material apresentado
 0,5 ponto para cada critério
5
Temas dos Seminários
 Apresentação dia 03/10/2019
 1. Importância da taxonomia, sistemática e filogenia molecular em Ciências Biológicas
 2. Micotoxinas em alimentos
 3. Fungos endofíticos
 4. Principais fungos de interesse médico
 5. Fungos e qualidade do ar
 6. Fungos predadores

 Apresentação dia 24/10/2019
 7. Marés vermelhas e marrons: florações tóxicas de algas – causas e consequências 
 8. Algas e atividades humanas: gastronomia, maricultura, etc.
 9. A produção de combustíveis de algas
 10. Briófitas: Importância ecológica e diversidade
 12. Pteridófitas: Aspectos Ecológicos 6
Aulas práticas
 Jaleco (proibido o uso de jaleco descartável)
 Calça comprida
 Sapato fechado
 Aula I: Cladogramas – em sala de aula!
 Aula II: Fungos – Laboratório de Microscopia
 Aula III: Algas – Laboratório de Microscopia
 Aula IV: Briófitas e Pteridófitas – Laboratório de Microscopia
7
Referências Bibliográficas
 RAVEN, P.H.; EVERT, R. F.; EICHORN, S.E.
Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
 RAVEN, P.H.; EVERT, R. F.; EICHORN, S.E.
Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
8
Introdução à Botânica
Ciências Biológicas
Profa. Dra. Taís R Bonatti
Introdução à Botânica
10
Água e luz: vida 
no planeta Terra Procariotos fossilizados 
(3,5 bilhões de anos)
Fotossíntese
Introdução à Botânica
“O que guia a vida é um pequeno fluxo, mantido pela luz 
do Sol.”
Albert Szent-Györgyi (Nobel 1937)
11
Energia 
luminosa
Energia química
Introdução à Botânica
12
Introdução à Botânica
13
Fotossíntese alterou a atmosfera da
Terra
Liberação de oxigênio
Aparecimento de células eucarióticas
14
Introdução à Botânica
 População: 8 bilhões de pessoas
 2050: 9 bilhões
 Diminuição da camada de ozônio
 Aquecimento global
 Engenharia genética
 Troca de material genético
 Plantas transgênicas
15
Introdução à Botânica
 Botané: “planta” (grego)
 Boskein (verbo): “alimentar”
16
Introdução à Botânica
17
Número de 
espécies
Introdução à Botânica
18
Fontes de 
alimentos 
/ 
temperos
Fibras 
para 
vestuário
Madeira Abrigo
IMPORTÂNCIA
Introdução à Botânica
19
Combustível Papel Drogas para 
remédios
Oxigênio
IMPORTÂNCIA
• Cripto – oculto 
• órgãos reprodutivos não aparentes
• Gamos – Gametas
Criptógamos
20
• Fungos
• Algas
• Briófitas
• Pteridófitas
Fungos
21
Zigomicetos
Vivem no solo 
(decomposição)
Ascomicetos
Importância econômica 
(alimentação, pragas)
Basidiomicetos
Cogumelos comestíveis, 
fitopatógenos
Glomeromicetos
Micorrizas (associações 
com raízes)
Microsporídios
Patogênicos para seres 
humanos
Quitrídios
Grupo predominantemente 
aquático
Algas
22
Algas 
vermelhas
Algas pardas Algas
verdes
Dinophyta
Euglenophyta HaptophytaCriptophyta
Diatomáceas
Crisofíceas
Xantofíceas
Líquens
23
Associação de algas e fungos
Briófitas
 Cerca de 24.000 espécies
 Ausência de tecidos condutores
24
Pteridófitas
 Cerca de 13.000 espécies
 Vasos condutores
25
Fanerógamas 
(próxima disciplina)
 Phaneros = aparente
 Gamos = Gameta
Estruturas produtoras de gametas 
bem visíveis
 Formam sementes:
Gimnospermas
Angiospermas
26
Gimnospermas
 Cerca de 870 espécies
 Semente
27
Angiospermas
 Cerca de 240 mil espécies
 Sementes protegidas dentro de
frutos
Botânica de Criptógamas
Nomenclatura Botânica
Ciências Biológicas
Profa. Dra. Taís R Bonatti
Diversidade Vegetal
30
400.000 
espécies de 
plantas
Necessidade 
de 
organização
Taxonomia: Nomenclatura e Classificação
 Taxonomia: identificação, denominação e
classificação das espécies
 Carl von Linné (Lineu) – sistema moderno
 1753: Species Plantarum
 Polinômios: 12 palavras
 Sistema binomial: criado por Caspar Bauhin (1560 –
1624).
 Adotado por Lineu
31
Nomenclatura Botânica
 Exemplo: erva-dos-gatos
 Nepeta floribus interrupte spicatus pedunculatis
 Nepeta com flores em espiga pendunculada
ininterrupta
 Nepeta cataria
32
Nomenclatura Botânica
Nepeta cataria
33
Gênero Epíteto específico
Nome da espécie: Nepeta cataria
Nomenclatura Botânica
 Gênero: grupo inteiro de espécies.
 Ex: Viola (violeta)
34
Violeta comum –
Viola sororia
Amor perfeito –
Viola tricolor var. hortensis
Flores amareladas 
– Viola tricolor
Nomenclatura Botânica
 biennis: sozinho fica sem sentido
 Associado a dezenas de nomes genéricos
35
Artemisia biennis
(losna) Lactuca 
biennis
Oenothera 
biennis
Nomenclatura Botânica
 Regras importantes!
 Nomes em latim ou latinizados
 Itálico ou sublinhados
36
37
Brachycephalus darkside
Synalpheus pinkfloydi
Scaptia (Plinthina) beyoncea
Gaga germanotta
Nomenclatura Botânica
 Espécie colocada em gênero errado:
 Ex: Viola tricolor (amor perfeito) na verdade deveria
ser do gênero Agatea
 Novo nome: Agatea tricolor
 Se novo nome já existir:
 autor deverá propor outro epíteto específico para classificar a planta
38
Nomenclatura Botânica
 Espécies com 3 nomes:
 Subespécies ou variedades
 Semelhantes entre si
 Compartilham uma ou mais características que não se
encontram em outras daquela espécie
39
Nomenclatura Botânica
 Exemplo:
Prunus persica var. persica – Pessegueiro
Prunus persica var. nectarina – Nectarina
40
Prunus persica var. persica Prunus persica var. nectarina
Nomenclatura Botânica
Definição das regras
 Código Internacional de Nomenclatura Botânica
 http://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php
41
Nomenclatura Botânica
 Definição das regras
 Código Internacional de Nomenclatura Zoológica
 http://iczn.org/code
 Código Internacional de Nomenclatura de Bactérias
 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/bookshelf/br.fcgi?book=icnb
42
Nomenclatura Botânica
 Espécime tipo
 Amostra de planta seca guardada em
museu ou herbário
 Base de comparação
43
Nomenclatura Botânica
44
Nomenclatura Botânica
45
Esquema de prensagem, secagem e montagem das exsicatas elaborado pelo Prof. Dr. Paulo 
Eugênio A. M. de Oliveira
46
47
Exemplo: Herbário Unicamp
Botânica de Criptógamas
Sistemática e Cladística
Ciências Biológicas
Profa. Dra. Taís R Bonatti
Classificação dos seres vivos
 Histórico:
 Gregos: “habitus”dos vegetais
 Lineu: sistema sexual (flor, número de estames e
pistilos)
 Gênero e espécie: Vegetal, Animal , Mineral
 Sistemas naturais: características em comum
 Sistemas baseados em filogenia: relações genéticas
entre as plantas
49
Classificação dos seres vivos
 Taxonomia:
 Análise das características de um organismo com o
objetivo de associá-lo a um táxon
 Objetivos
 Identificação
 Denominação
 Classificação das espécies
50
Classificação dos seres vivos
 Táxon: grupo taxonômico em qualquer nível
 Categoria: nível no qual o táxon é colocado
 Ex: Gênero e espécie são categorias
 Prunus e Prunus persica são táxons dentro das
categorias
51
Classificação dos seres vivos
 Desde 1993: categorias aceitas
Reino
Filo
Classe
Ordem 
Família
Gênero
Espécie
52
53
54
Classificação dos seres vivos
Reino: Plantae
Filo: Angiospermae (ou Magnoliophyta)
Classe: Dicotyledoneae (ou Magnoliatae ou Magnoliopsida)
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Gênero: Rosa
Espécie: Rosa gallica L.
Variedade: Rosa gallica L. var. versicolor
55
56
Classificação dos seres vivos
 Sistemática Vegetal: diversidade biológica e história
evolutiva
 Objetivo:
 Descobrir os ramos da árvore filogenética da vida (uma
única espécie ancestral na base)
57
Árvores filogenéticas: relações genealógicas entre os 
táxons
Classificação dos seres vivos
Métodos de classificação:
Cladística ou análise filogenética
 Ramificação de uma linhagem a partir de outra
 Cladograma: resultado da análise cladística
Classificação com base na história
evolutiva
58
Classificação dos seres vivos
CLADÍSTICA
 Cladogênese: ramificação filogenética, ocasionando a ruptura
na coesão de uma população, gerando duas ou mais
populações
 Anagênese: processos pelos quais um caráter surge ou se
modifica numa população ao longo do tempo
 “Novidades evolutivas".
 Mutação, permutação e seleção natural.
59
60
A
n
a
g
ê
n
e
se
61
Ruptura na coesão 
de uma população
62
Briófitas
Pteridófitas
Gimnospermas
Angiospermas
Alga verde 
ancestral
Tecido 
condutor
Semente
Flores
Sementes em 
frutos
Cladística
63
Cladística
Cladística
 Táxon monofilético:
 Condição ideal
 Todos os representantes em qualquer nível hierárquico
são descendentes de uma única espécie ancestral
* Dificuldade por não se conhecer toda a história evolutiva
64
Cladística
Grupos:
 Monofiléticos: composto por um ancestral e todos os seus
dependentes (nenhum descendente é excluído)
 Parafiléticos: descendem de mais de uma linha ancestral
(incerteza na pesquisa); não inclui todos os membros do
grupo.
 Polifilético: inclui táxon comum mas nem todos os seus
descendentes; aparenta ter mais de um ancestral.
65
66
67
Inclui o 
ancestral 
comum do 
grupo
68
Não inclui o 
ancestral 
comum do 
grupo
69
Inclui o ancestral comum 
do grupo mas não 
considera todos os 
descendentes
70
Répteis
(grupo parafilético – não inclui 
todos os membros do grupo)
Animais endotérmicos – aves e mamíferos
(grupo polifilético – mais de um ancestral)
Quando função semelhante: análogas
Aparência superficial
Quando origem comum: homólogas
mas não necessariamente função comum
Cladística
Questão chave na sistemática
Origem da semelhança ou diferença
71
Cladística
72
73
Folhas modificadas em
formato de jarro para
capturar insetos
Folhas modificadas em
formato de
“mandíbulas” para
capturar insetos
Folhas semelhantes a
pétalas - polinização
Folhas modificadas –
espinhos (controle da
perda de água)
ÓRGÃOS HOMÓLOGOS
Cladística
74
• Princípio da parcimônia
– Proposto no século XVII por Ockam – filósofo
inglês
• “Se existe mais de uma explicação para uma dada
observação, devemos adotar aquela mais
simples.”
– Cladograma deve ser construído da maneira
mais simples, menos complicada e mais
eficiente
75
Cladística
• Exemplo: relações evolutivas entre as espécies de beija-flor
que envolve apenas 70 mudanças evolutivas pode ser preferível a
um que postula 200 alterações.
Menos parcimoniosa
Mais parcimoniosa 
(preferível)
Penas vermelhas evoluíram 
duas vezes
Penas vermelhas evoluíram 
uma vez
Sistemática molecular
Sequência de aminoácidos em proteínas
 Importância dos dados moleculares:
Mais fáceis de quantificar
Fornecem mais caracteres para as análises
filogenéticas
Permite comparação entre organismos
morfologicamente distintos
76
Sistemática molecular
 Desvantagens:
 Fósseis
 Dificuldade em avaliar homologias
77
Sistemática molecular
X
Classificação dos seres vivos
78
Origem dos Eucariotos
 Teoria da Endossimbiose Seqüencial
 Célula procariótica → Célula eucariótica
 Mitocôndrias e cloroplastos
 Teoria Endossimbiótica em série
 Ancestrais das organelas eram endossimbiontes
79
Origem dos Eucariotos
80
81
82
Atividade prática I 
Cladograma
Atividade prática I - Cladograma
Observe o modelo abaixo antes de construir seu 
cladograma:
83
Caracteres
Táxon Coluna 
vertebral
Pêlos e 
glândulas 
mamárias
Presença de 
placenta
Longo 
período de 
gestação
Tartaruga + - - -
Ornitorrinco + + - -
Gambá + + + -
Gato + + + +
84
Tartaruga Ornitorrinco Gambá Gato
85
Caracteres
Táxon Embrião Xilema e 
Floema
Lenho Sementes Flores
Musgos + - - - -
Samamabias + + - - -
Pinheiros + + + + -
Carvalhos + + + + +

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