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MATERIAIS DO COMPLEXO PROTEÇÃO DENTINO PULPAR Cimento de Hidróxido de Cálcio (Ca(OH)2): bactericida, estimula ação reparadora e alta solubilidade. Sistemas Adesivos: A aplicação de sistemas adesivos sobre a dentina faz o vedamento dos túbulos dentinários por meio da formação de uma “camada híbrida”, que nada mais é do que uma região composta de colágeno, polímeros e resíduos de mineral. Cimentos de Ionômero de Vidro: possuem como propriedades principais a adesividade relativa, liberação de flúor, semelhante ao d a dentina e resiliência. repõe a estrutura dentinária perdida, já que o cimento de ionômero de vidro é o material que possui as características mais semelhantes às da dentina. Cimento de Óxido de Zinco e Eugenol: sua biocompatibilidade pode ser atribuída à prevenção de infiltração causada pela excelente habilidade de selamento marginal. Possui também qualidades terapêuticas que, pelo efeito do eugenol, fornece um efeito bactericida e analgésico. Contudo, não possui propriedade adesiva e não pode ser utilizado sob restaurações de resinas composta pois o eugenol interfere na adição dos metacrilatos quando da polimerização desses CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO - Aglutinação: Procedimento de mistura do Ionômero. - Inserção: utilizando a SERINGA CENTRIX. Pois evita bolhas de ar na cavidade quando inserido o CIV. - Técnica incremental: restauração com pequenas quantidades - Fotopolimerização: Transforma monômeros em polímeros. CONDICIONAMENTO ÁCIDO E ADESIVO 1 passo: Autocondicionante: ÁCIDO+ADESIVO 2 passo: Convencional : ÁCIDO + PRIMER+ADESIVO Convencionais •Ácido - Primer + Adesivo 2 passos •Ácido + Primer + Adesivo 3 passos Autocondicionantes •Ácido + Primer - Adesivo 2 passos •Ácido + Primer + Adesivo 1 passos Resina FLOR: aplicado no sistema Bulk film para amortecimento Restauração Direta: direto na boca do paciente Restauração Indireta: Faz molde da restauração do dente para depois restaurar. Restauração Direta: Retira a cárie, profilaxia, aplica o ácido, lavar e secar a área, primer, jato de ar e polimerização e escolhe a resina. EXPOSIÇÃO PULPAR: Isolamento→ Hidroxido de Calcio PA→ cimento de hidróxido de cálcio→ ionômero de vidro→ ácido (dentina e esmalte)--> primer→ adesivo→ restauração Cimento de Hidróxido de Zinco Eugenol: Base. Utilizar somente com amálgama. Impede a fotopolimerização da resina composta. - Verniz não pode ser utilizado junto com resina SISTEMAS ADESIVOS Antes da adesão: retenção micromecânica da restauração a cavidade/Comprometimento do tecido dental/Desafio - diferença entre esmalte e dentina. adesão- União de duas substâncias ou substratos de composições diferentes Interação mecânica- A adesão depende de - Fatores Fundamentais - Viscosidade - ângulo de contato proporcional a viscosidade - Adesivos espessos: dificuldade em cobrir o sólido/mais fácil de aprisionar o ar Ruralidade superficial - responsável pela micro adesão. Ampla capacidade de adesão Condicionamento ácido do esmalte - . Tratamento químico dos esmalte com ácidos, obtendo adesão ao substrato dental. 1- alterando o contorno superficial da região removendo aumentando a energia da superfície. 2- transformando em tecido poroso para melhor fixação Tipo de ácido x concentração . Ácido clorídrico: sem retenção . Ácido maleico 10% - . Ácido fosfórico - porosidade adequada em bom tempo clínico 'Ác. fosfórico: +50%: dissolve pouco apatita, penetração limitada - 30%:formação de fósforo de cálcio (insolúvel) prejuízo a União mecânica Entre 30% e 50% pequena quantidade de fosfato monocálcico monohidratado (muito solúvel) fácil penetração do agente de União Tempo de condicionamento - 15 a 30 seg., comercializados inicialmente em forma de líquido, depois em gel ou sem item ( adição de espessantes ) obs: lavagem abundante após o condicionamento. Tempo: dobro do tempo de condicionamento Após o condicionamento ácido - aumento de porosidade, variação do efeito da Luz sobre o tecido, após secagem cor branca-opaca Prejudicam o condicionamento ácido - fluorose, esmalte aprismático em dentes decíduos principalmente na região cervical, pacientes idosos pois seus poros são diminuídos - cristais incorporam mais íons e aumentam de tamanho Obtenção de melhor retenção - . Biselamento do esmalte: remoção da camada mais superficial . Aumento do tempo de condicionamento do ácido . Agitação do ácido durante o contato com a superfície do dente para facilitar a absorção SISTEMAS ADESIVOS primeiros adesivos- a base de RAAQ para selamento de fissuras em molares Monômeros- - Possui caráter Hidrofílico para penetrar nas porosidades do substrato dentinário Dentina* Smear Layer: Camada de esfregaço (lama dentinária)- formada durante procedimento de corte. Reduz a permeabilidade dentinária, diminuindo o fluxo do fluido dentinário. É formada por substrato remanescente, sangue, saliva, bactérias, fragmentos do abrasivo , óleo da turbina. Smear plug: smear layer que penetrou nos túbulos dentinarios Classificação do sistema adesivo . Tec convencional - infiltração de monômeros pela camada superficial da dentina previamente desmineralizada e posterior a polimerização. Forma um substrato de natureza composta ( camada híbrida) e remove totalmente o smear layer CONDICIONAMENTO ÁCIDO NA DENTINA Remove a smear layer, elimina conteúdo mineral da zona mais superficial, reduz o teor hidroxiapatita nas camadas subjacentes ( aumentando o diâmetro dos túbulos dentinários, permeabilidade e pressão intrapulpar, expondo um tecido conjuntivo rico em fibrilas de colágeno ) Consequências- substratos menos mineralizados, e baixa energia li vê sua superfície Solução: incorporação de monômeros Hidrofílicos para aumentar a interação colágeno - resina fluida hidrofóbica - surgimento de primers (solvente orgânicos + monômeros hidrofílicos que penetram na dentina recém desmineralizada ) Função dos solventes presentes no primers: deslocar o fluido, penetrar microporos do tecido, evaporação da água + 1 Camada híbrida - monômero presentes nos primers é polimerizado, envolvendo as fibrilas Camada híbrida + tags - reduzem a sensibilidade pós operatória, reduzem microinfiltração e fazem vedação Adesivos convencionais em três passos: Adesivo para substrato de adesão, primer inicialmente: solução Hidrofílica compatível com a dentina úmida, adesivo parte hidrofóbica compatível com a resina (vantagens: várias indicações como restaurações adesivas, cimentação coroas e pinos. Ativação química, compatível com cimentos resinosos e menos degradação. Desvantagens: + francis, difícil aplicação) Atualmente dois passos: Ácido, primer+adesivo ( técnica simples e valor de União de resistência semelhante ao anterior. Desvantagem: menor indicação, não são ativados quimicamente, incompatível com cimentos, resinas, etc, maior degradação por ser mais hidrofílico) AMÁLGAMA Empregado em restaurações direta de posteriores. Possui durabilidade, e relação custo-benefício. Desvantagem é que não combina com a estrutura dental devido a ser um metal. - Composição: mercúrio, prata, estanho, cobre e zinco. A prata da resistência além de diminuir o escoamento do amálgama. O estanho facilita a amalgamação a temperaturas ambientes e auxilia na na redução de expansão da prata. Cobre substitui parcialmente a prata, da dureza e resistência mecânica ao amálgama, diminuindo o escoamento e corrosão. E o zinco serve como agente desoxidante. Indio resistência compreensão, diminui o creep do amálgama. ● Limalha: Obtenção do pó da liga do amálgama. Fusão dos componentes lingote( grãos não homogêneos)Manipulação:Por cápsula que já vem dosadas. Bastante excesso para brunidura pré-escultura > Esculpe > Brunidura pré-escultura (movimentos livres) até deixar brilhante. ● Trituração – obter massa plástica (brilho meio fosco, não muito quente e solta fácil da cápsula); ● Condensação – adaptação à cavidade, eliminar porosidade e exclusão de mercúrio. Limalha = menor condensador / maior / esfera. Maior e depois menor (com pressão); ● Brunidura pré-escultura – brunidor 29 com movimento lento e com força, fazer o mercúrio aflorar para ser removido; ● Escultura – restabelecer a forma (Hollenback, cortante…) instrumentos bem afiados e apoiados na parede remanescente; ● Brunidura pós-escultura – acabamento, lisura, brilho com condensador com movimentos livres e rápidos. Aplicar 2 camadas de verniz sempre no mesmo sentido com jato de ar de 15 segundos a 20 segundos (eliminar todo o solvente). Serve para vedar os túbulos dentinários para evitar que a dentina seja contaminada pelos íons pratas etc… Bom vedamento marginal que vedam a interface por causa dos produtos de corrosão. Toxicidade do mercúrio Formas de absorção Ingestão > pele > inalação Princípios mecânicos e biológicos Mecânicos Por que alguns dentes restaurados ou não, apresentam fraturas? ● Restauração ● Longo eixo ● Cúspide Efeito cunha “Ação dos componentes horizontais de força sobre superfície inclinadas e apostas, podendo ou não separá-las”. ● Quando ocorre preparos; ● Causa trauma, deslocamento e/ou fratura. Princípios mecânicos aplicado às restaurações Classe I – 0,5mm além da junção amelo-dentinário Resistência ® porção oclusal ® maior proximidade carga. Orientação da parede pulpar Istmo – distância entre vestibular e oclusal. Seguir os prismas de esmalte no preparo da cavidade. Para evitar que os prismas fiquem sem suporte dentinário. Realizar: ● Isolamento absoluto; ● Proteção do CDP; ● Acabamento das paredes circundantes; Técnica restauradora Porta matriz ● Condensa em 3 passos 1,2,3 para melhor condensação Brunidura pré-escultura ● Melhora adaptação da amálgama às margens cavitárias; Brunidor 29 ● Facilita a escultura; ● Remove excesso com a ponta da sonda exploradora. Escultura da caixa oclusal ● Hollenback 3s ou 3 (lâmina maior); Brunidura pré-escultura ● Sem polimento. Tritura do material ● 5 minutos; ● Leva o material com a porta-amálgama em pequenas porções. Condensação (Word ou Hollenback) ● Compressão 132 (com força) do diâmetro menor para o maior; ● Preencher a cavidade com excesso; ● Brunidura pré-escultura B.n°29 – aflora o mercúrio e diminui a porosidade e corrosão. Escultura ● Sonda / Hollenback 3 s (10 minutos). Brunidura pré escultura ● Polimento (24/48 horas após). Matrizes e cunhas Dispositivo que substitui uma ou mais paredes ausentes em uma cavidade, promovendo a reconstrução correta do contorno por meio de uma restauração. Finalidade ● Condensação do material ● Restaurar o contorno proximal – proteção dos tecidos de suporte. Características indispensáveis ● Fácil adaptação e fixação ao dente; ● Curto tempo de aplicação; ● Proporcionar contorno correto; ● Promover afastamento gengival; ● Estabilidade; ● Estender-se abaixo da parede gengival; ● Estender-se 1,5mm acima da crista marginal. Matrizes para amálgama Indicações ● Classe I comp.; ● Classe II comp.; ● Classe II complexa. Matriz em aço > características ● Resistência à tração; ● Espessura adequada para condensação; ● Flexibilidade; ● Lisura de superfície alta. 5mm – pré-molares 7mm – molares Nenhuma matriz por si só é suficiente para uma adaptação perfeita. É indispensável a associação com cunhas preparadas, as quais possibilitam o ajuste abaixo da parede gengival. Cunhas “Artefatos de madeira, plástico ou borracha, utilizados como meio de auxiliar no emprego da matriz”. Funções ● Adaptar matriz no dente; ● Impedir excessos gengivais; ● Favorecer a reconstituição da área de contato; ● Compensar a espessura da matriz. De lingual para vestibular “Entre” Ex. de 1° para 2° molar superior ® de V para L. Inflamação crônica – redução óssea, cárie devido ao excesso de material que passa através da matriz quando não colocada/fixado adequadamente. Matriz para amálgama Tipos ● Universal– todos os grupos de dentes; ● Individual – um dente específico. Indicação ● Se tiver grampo – individual; ● Se não contém grampo – universal Individual – Se uma cavidade Classe II possuir uma das caixas proximais bastante ampla no sentido VL ou quando houver perda de cúspide. Porta matriz (universal) O lado aberto deve estar voltado para cervical, separá-lo da matriz antes que seja removido do dente. Matriz individual – desvantagens ● Difícil confecção; ● Tempo do preparo prolongado. Matriz individual – vantagem ● Melhor resultado. Individuais ● Remoção de saliências do esmalte; ● Minimizar corrosão; ● Melhorar higienização. Vantagens do acabamento ● Ajustar margens da restauração ● Moldagem: moldagem é uma impressão ou cópia em negativo. É obtida pela colocação de materiais pastosos ou semi fluidos na boca após estes tomarem presa. ● Modelo: o modelo de trabalho (modelo padrão) É sobre este modelo que todos os passos técnicos, levando a restauração completa, devem ser executados. ● Molde: após a polimerização do material e remoção da moldeira da boca, tem-se o molde que é vazado em gesso ou revestimento para modelos, para a obtenção dos modelos de trabalho. 2. CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM ● Inelásticos: os materiais de moldagem a anelásticos representam um grupo de materiais que exibem uma quantidade insignificante de deformação elástica quando submetidos às forças de tração ou de dobramento. Além do mais tendem a se fraturar sem exibir qualquer deformação plástica se as forças aplicadas excederam a sua resistência à tração, cisalhamento e compressão. Esses materiais incluem o gessos Paris, a godiva, e a pasta de óxido de zinco e eugenol. Devido a sua inabilidade em suportar uma deformação elástica sem fratura sua indicação em clínica é limitada. Elásticos: ● Quimio Plásticos – São materiais que quando mudam de estado sofrem reação química. Como por exemplo, a pasta de óxido de zinco-eugenol, que é um material rígido anelástico que toma presa por reação química, onde seu mecanismo de presa consiste na hidrólise do óxido de zinco e a subsequente reação entre o hidróxido de zinco e eugenol, para formar um quelato. ● Termoplásticos – São materiais que mudam de estado sem sofrer alterações químicas. Como por exemplo, a godiva, também chamada de plástico de modelagem, que é amolecida através do calor e compostas por uma combinação de ceras e resinas termoplásticas, cargas e agentes corantes. 3. ELASTÔMEROS Material de moldagem a base de borracha, são classificados como borrachas sintéticas. – Descrição: existem 4 tipos de elastômeros para moldagem: polissulfetos, silicone de polimerização por condensação, silicone de polimerização por adesão, e poliéster. Esses materiais duplicam as estruturas bucais com precisão de detalhes para confecção das próteses. – Características: esses materiais são introduzidos na boca em estado pastoso com propriedades de escoamento cuidadosamente ajustados. O material de moldagem ideal captura com precisão os detalhes das estruturasbucais. Solta-se da boca sem distorções permanecendo dimensionalmente estável. Silicone polimerizado por adição: melhor estabilidade dimensional em relação aos outros materiais de moldagem. O profissional deve conhecer as características de cada material e levar em consideração o seu domínio sobre o mesmo no momento da escolha. Apresenta um tempo de vazamento de até uma semana, apresenta maior facilidade de trabalho pois apresenta a pasta fluida e o catalisador disposto em uma pistola que quando acionado irá promover a mistura sem ter a necessidade de uma manipulação. Capacidade de cópia excelente. ● Polissulfeto: material menos rígido dos elastômeros apresentando como vantagem a facilidade de remoção de molde, menor estabilidade dimensional e ao ser usado deve ser vazado imediatamente pois há liberação de água. Uma outra desvantagem está mimosos desagradável pela presença do enxofre como acelerador da reação e dióxido de chumbo. ● Silicone polimerizado por condensação: material mais utilizado pelos profissionais apresenta boa estabilidade dimensional devendo ser vazado imediatamente pelo motivo que o silicone polimerizado por condensação apresenta em sua reação liberação de álcool etílico ocasionando uma contração do molde se não respeitar essa propriedade. Moderada dificuldade em remover o molde da arcada dentária. 4. HIDROCOLÓIDES – Reversível: o hidrocolóide reversível (ágar) . É apresentado na forma de gel semi-sólido em tubos de polietileno. *Irreversível O alginato é um material empregado na confecção dos moldes odontológicos, possuindo tais características:– boa fluidez para se adaptar facilmente aos tecidos dentais, ao mesmo tempo, apresentar uma viscosidade que permite boa acomodação na moldeira sem escoar– após ser posicionado na boca, deve se transformar em material elástico– o material não pode sofrer distorções ou rasgamento ao ser removido da cavidade bucal.