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Sífilis: Doença Sexualmente Transmissível

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SÍFILIS
O que é Sífilis?
Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum.
Normalmente a sífilis apresenta fases distintas com sintomas específicos (sífilis primária, secundária e terciária) que é intercalada por períodos latentes. Por isso, ela é conhecida por ser um mal silencioso e requer cuidados.
Causas
A sífilis é causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, que é geralmente transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.
Só é contagiosa nos estágios primário e secundário e, às vezes, durante o início do período latente. Raramente, a sífilis pode ser transmitida pelo beijo.
Mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto.
Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer – a não ser que a pessoa seja reinfectada por alguém que esteja contaminado.
Fatores de risco
Alguns fatores são considerados de risco para contrair sífilis:
Manter relações sexuais desprotegidas com uma ou mais pessoas
Estar infectado com o vírus do HIV, causador da Aids.
Sintomas de Sífilis
A sífilis desenvolve-se em diferentes estágios, e os sintomas variam conforme a doença evolui. No entanto, as fases podem se sobrepor umas às outras. Os sintomas da sífilis, portanto, podem seguir ou não uma ordem determinada. Veja os sintomas de cada estágio:
Sífilis primária
A sífilis primária é o estágio inicial da doença, que surge cerca de 3 semanas após o contágio. Essa fase é caracterizada pelo aparecimento do cancro duro, pequenas lesões avermelhadas nos órgãos genitais que acabam desaparecendo após 4 ou 5 semanas, sem deixar cicatrizes.
Nos homens, essas feridas geralmente aparecem em volta do prepúcio, enquanto nas mulheres elas surgem nos pequenos lábios e na parede vaginal. Também é comum o aparecimento dessa ferida no ânus, na boca, na língua, nas mamas e nos dedos das mãos. Neste período, também podem surgir ínguas na virilha ou próximo à região afetada.
Sífilis secundária
Após o desaparecimento das lesões do cancro duro, que é um período de inatividade pode durar de seis a oito semanas, a doença entrará novamente em atividade. Desta vez, o comprometimento ocorrerá na pele e nos órgãos internos, já a bactéria se espalhou pelo corpo.
As novas lesões são caracterizadas como manchas rosadas ou pequenos caroços acastanhados que surgem na pele, na boca, no nariz, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, podendo haver algumas vezes também descamação intensa da pele. Outros sintomas que podem surgir são:
Manchas vermelhas na pele, na boca, no nariz, nas palmas das mãos e nas plantas dos pés;
Descamação da pele;
Ínguas em todo o corpo, mas principalmente na região genital;
Dor de cabeça;
Dor muscular;
Dor de garganta;
Mal estar;
Febre leve, geralmente abaixo de 38ºC;
Falta de apetite;
Perda de peso.
Essa fase continua durante os dois primeiros anos da doença, e surge em forma de surtos que regridem espontaneamente, mas que passam a ser cada vez mais duradouros.
Sífilis terciária
A sífilis terciária aparece em pessoas que não conseguiram combater espontaneamente a doença na sua fase secundária ou que não fizeram o tratamento adequado. Neste estágio, a sífilis é caracterizada por:
Lesões maiores na pele, boca e nariz;
Problemas em órgãos internos: coração, nervos, ossos, músculos, fígado e vasos sanguíneos;
Dor de cabeça constante;
Náuseas e vômitos frequentes;
Rigidez do pescoço, com dificuldade para movimentar a cabeça;
Convulsões;
Perda auditiva;
Vertigem, insônia e AVC;
Reflexos exagerados e pupilas dilatadas;
Delírios, alucinações, diminuição da memória recente, da capacidade de orientação, de realizar cálculos matemáticos simples e de falar quando há paresia geral.
Esse sintomas costumam surgir depois de 10 a 30 anos da infecção inicial, e quando o indivíduo não é tratado. Por isso, para evitar complicações em outros órgãos do corpo, deve-se fazer o tratamento logo após o surgimento dos primeiros sintomas da sífilis.
Sintomas de sífilis congênita
A sífilis congênita é quando o bebê é infectado com sífilis ainda durante a gestação, e isso acontece quando a mulher grávida tem sífilis e não faz o tratamento da doença.
A sífilis durante a gravidez pode causar aborto, mal formações ou morte do bebê ao nascer. Em bebês vivos, os sintomas podem surgir desde as primeiras semanas de vida até mais de 2 anos após o nascimento, e incluem:
Manchas arredondadas de cor vermelho pálido ou cor de rosa na pele, incluindo a palma das mãos e a sola dos pés;
Irritabilidade fácil;
Perda de apetite e da energia para brincar;
Pneumonia;
Anemia
Problemas nos ossos e nos dentes;
Perda da audição;
Deficiência mental.
​O tratamento para sífilis congênita costuma ser feito com o uso de 2 injeções de penicilina por 10 dias ou 2 injeções de penicilina por 14 dias, dependendo da idade da criança.
Como diagnosticar a sífilis
Para confirmar que se trata de sífilis o médico deve observar a região íntima da pessoa e investigar se ela teve contato íntimo sem camisinha. Se não houver nenhuma ferida da região genital, nem outras partes do copo o médico pode solicitar um exame chamado VDRL que identifica o Treponema pallidum no organismo. Esse exame normalmente é realizado em cada trimestre de gestação em todas as grávidas porque a sífilis é uma doença grave que a mãe pode passar para o bebê, mas que é facilmente curada com antibióticos prescritos pelo médico.
Se você foi diagnosticado com sífilis, é importante notificar ao seu parceiro ou parceira para que ele ou ela possa também realizar os exames necessários para o diagnóstico. Se der positivo, quanto antes dar início ao tratamento melhor.
Exames
Os exames mais usados para o diagnóstico da sífilis são:
Exame VDRL: bastante comum, pode identificar anticorpos no sangue que estão combatendo alguma infecção. Eles permanecem no sangue por anos, enquanto a bactéria estiver instalada no organismo, por isso o exame pode ser feito também para diagnosticar infecções antigas, cuja transmissão aconteceu há muito tempo. No entanto, a vantagem do VDRL é que ele mostra a doença mesmo quando está ativa, por ser um teste quantitativo
FTA-ABS: esse exame é considerado treponêmico, ou seja, ele é preparado com proteínas específicas para o Treponema pallidum. Ele é um teste qualitativo (resultado sim ou não) e serve apenas para o diagnóstico e não para o acompanhamento da doença (1)
Teste rápido para Sífilis: os testes rápidos são feitos em menos de 30 minutos e sua visualizam é como em um teste de gravidez: aparecendo uma ou duas faixas pintadas. Eles podem ser feitos em centros públicos de referência em DST e AIDS
Cultura de bactérias: o médico pode optar também por recolher amostras de uma secreção expelida por alguma ferida presente no corpo, que será analisada em microscópio. Este tipo de teste só pode ser realizado durante os dois primeiros estágios da sífilis, cujos sintomas envolvem o surgimento de feridas. A análise dessas substâncias pode indicar a presença da bactéria no organismo do paciente
Punção lombar: se há a suspeita de que o paciente está com complicações neurológicas causadas pela sífilis, o médico poderá coletar uma pequena amostra do líquido céfalo-raquidiano. As amostras são enviadas para laboratório e analisadas.
Tratamento de Sífilis
Quando diagnosticada precocemente, a sífilis não costuma causar maiores danos à saúde e o paciente costuma ser curado rapidamente.
O tratamento para sífilis mais indicado pelos médicos é feito à base de penicilina, um antibiótico comprovadamente eficaz contra a bactéria causadora da doença. Uma única injeção de penicilina já é o bastante para impedir a progressão da sífilis, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não, o paciente poderá precisar de mais de uma injeção.
A penicilina, aliás, é o único tratamento recomendado por especialistas para mulheres grávidas diagnosticadas com sífilis. Mesmo queo tratamento nesses casos seja bem-sucedido, o bebê também deverá ser tratado com antibióticos depois de nascer.
Durante o primeiro dia de tratamento, o paciente poderá sentir aquilo que os médicos chamam de reação de Jarisch-Herxheimer, que inclui uma série de sintomas, como febre, calafrios, náuseas, dores nas articulações e dor de cabeça. A boa notícia é que esses sintomas não costumam demorar mais do que um dia.
Durante o tratamento da sífilis, o paciente deverá fazer visitas regulares ao médico para garantir que está tudo bem.
É necessária a realização de exames de sangue de acompanhamento após três, seis, 12 e 24 meses para garantir que não há mais infecção. O médico poderá solicitar, também, que o paciente faça um exame específico para HIV, para garantir que o paciente não desenvolverá complicações mais graves por causa do vírus da Aids. A atividade sexual deve ser evitada até que o segundo exame mostre que a infecção foi curada. A sífilis é extremamente contagiosa por meio do contato sexual nos estágios primário e secundário.
Sífilis tem cura?
Quando diagnosticada precocemente (no estágio primário ou secundário), a sífilis pode ser tratada tranquilamente com penicilina e tem índices de cura muito altos.
O diagnóstico na fase terciária tem tratamento mais difícil, pois é preciso localizar onde a bactéria está alojada. Mas mesmo assim as perspectivas de cura são altas.
Em casos de sífilis congênita, o ideal é que a criança seja tratada desde bem cedo, para evitar complicações mais graves. 
Complicações possíveis
Sem tratamento, a sífilis pode evoluir, se espalhar pelo corpo e causar complicações mais graves para os pacientes infectados. Além disso, pode aumentar o risco de infecção por HIV e, em mulheres, pode causar complicações na gravidez.
É importante ressaltar que o tratamento da sífilis pode impedir problemas futuros, mas não pode reverter danos causados anteriormente. Por isso, o tratamento precoce é essencial.
Veja as complicações que podem ser causadas por sífilis não tratada:
Surgimento de inchaços na pele, ossos, fígado e outros órgãos no último estágio da doença. Com tratamento, esses inchaços costumam desaparecer, mas se não tratados eles podem evoluir para tumores.
Problemas neurológicos também podem aparecer, como AVC, meningite, surdez, problemas de visão e demência.
Aneurisma e inflamação da aorta e de outras artérias e vasos sanguíneos, danos às válvulas do coração e outros problemas cardiovasculares também são algumas das complicações possíveis.
As chances de contrair o vírus do HIV aumentam significativamente em pessoas com sífilis, pois as feridas presentes na pele – características dos dois primeiros estágios da doença – costumam sangrar facilmente, facilitando a entrada do vírus da Aids no organismo durante uma relação sexual.
Na gravidez, a mulher infectada pode passar a doença para o feto. Sífilis congênita pode elevar os riscos de aborto e os de morte do bebê durante a gestação ou após os primeiros dias de vida.
Convivendo/ Prognóstico
Durante o tratamento da sífilis é importante tomar cuidados como:
Evitar relações sexuais até que a infecção esteja curada
Beber muita água e cuidar do sistema imunológico
Avisar seus parceiros sexuais sobre o diagnóstico, para que eles também possam fazer os exames. 
Prevenção
O uso da camisinha e ter relações sexuais seguras são a melhor forma de prevenir a sífilis. A camisinha é medida preventiva não só para sífilis, mas também para todas as outras doenças sexualmente transmissíveis (DST’s).
Ter relações sexuais com pessoas distintas aumenta o risco de contrair a doença, mas o mais importante é sempre fazer uso do preservativo. Você pode contrair a doença tendo contato sexual com uma só pessoa, como também pode contraí-la após entrar em contato sexual com várias. Tudo vai depender mesmo do uso ou não de preservativo.

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