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Trabalho Individual Pedagogo E Seus Desafios

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Introdução
Do ponto de vista da Constituição Federal (1988) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) a educação deve ser garantida a todas as pessoas, para que estas possam desenvolver-se da melhor forma possível e atuar com o máximo de autonomia no meio social. Conviver entre os demais possibilita de maneira natural e gradualmente o desenvolvimento de atitudes e comportamentos condizentes à sociedade.
Os desafios do cotidiano do trabalho em educação são tantos e tão diversificados que, muitas vezes, não encontramos, nos próprios conhecimentos empíricos ou teóricos, os rumos certos a tomar diante deles. A preocupação com a formação continuada de professores vem sendo evidenciada nas últimas décadas por inúmeras pesquisas e relatos de experiências desenvolvidos em espaços formais e não-formais de educação, com o objetivo de possibilitar a formação de professores reflexivos, capazes de transformar sua prática cotidiana, busca-se cada vez mais um processo contínuo de reflexão e ação sobre essa prática. Trabalhar os diferentes conhecimentos na dinâmica da sociedade multimídia, da globalização, da multiculturalidade, das transformações nos mercados produtivos, na formação dos alunos. Estes também se encontram em constante processo de transformação cultural, de valores, de interesses e necessidades, requerendo, portanto, uma permanente formação, entendida como ressignificação identitária dos professores.
Desenvolvimento
Ser pedagogo não é apenas ser professor, ser pedagogo é ser responsável pelo processo educativo, é saber lidar com o diferente, sem preconceitos. Nas mãos de um pedagogo está o futuro de muitas pessoas. Ser pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança. Ser pedagogo não é ensinar qualquer coisa. Para ser um bom profissional, precisa-se estar atento a tudo, estar atualizado sempre, pois, cada vez mais, os alunos nos exigem isso. A educação contemporânea exige um profissional dinâmico, criativo e flexível, pois os desafios que se colocam para o educador, na atualidade, parecem se multiplicar dia após dia. As mudanças que ocorrem em nossa sociedade são caracterizadas tanto pela sua expansão como pelo ritmo acelerado em que ocorrem. Mal alcança um desafio, já deparamos com outros. E um dos desafios é nos colocarmos na posição de um eterno aprendiz. A formação do profissional, hoje em dia, deve ser contínua. Além de buscar atualização e especialização na área, em cursos livres e de educação formal, o educador deve ser capaz de traçar um plano de desenvolvimento pessoal em que ele próprio seja o administrador do seu processo de aprendizagem, buscando aprofundar o conhecimento desejado. Essa postura de eterno aprendiz traz reflexos de grande impacto na sua prática pedagógica, pois ampliará sua competência para lecionar e repercutirá na relação com seus alunos.
No que se refere ao processo de ensino-aprendizagem, um dos desafios atuais é saber incluir as novas tecnologias de forma equilibrada e inovadora na sala de aula. Isso requer do educador um amplo conhecimento, não só do que está disponível no mercado, mas de como essas ferramentas estão consistentemente alinhadas com a metodologia adotada pela escola e com o público alvo.
O desafio de preparar uma geração para a vida, para toda a vida, requer do educador não só o conhecimento da realidade em que está inserido, mas também a sua participação no enfretamento dos problemas sociais de sua comunidade. A partir daí, ele terá “autoridade” para falar sobre a verdadeira postura do cidadão na sociedade. Só a partir de sua prática ele poderá influenciar outros a influenciar o mundo. Para isso, ele precisa perceber o valor da inserção social de seus educandos, enquanto ainda freqüentadores do ambiente escolar.
Conforme ressalta o Estatuto da Criança e Adolescente, é obrigação dos pais matricularem seus filhos na rede regular de ensino. Não se pode negar o direito de uma criança freqüentar uma escola, pois é nessa fase que a criança tem maior facilidade no aprendizado. Seria muita crueldade tirar-lhe o direito de aprender, impedindo-o de desenvolver-se plenamente como ser humano. É necessário ter um cuidado especial à família, a fim de oportunizar um desenvolvimento favorável aos seus filhos. A escola não pode de forma alguma rejeitar uma criança, a Lei determina que toda criança deve frequentar uma escola regular. A aceitação do seu filho na escola não é um presente que a escola está te dando, e sim, uma necessidade de inserir a criança no convívio social, é também o cumprimento de uma Lei que existe e precisa ser cumprida. 
A inclusão é um desafio, um enorme desafio em quase todo o mundo. A inclusão deve vencer desafios de ordem orçamentária. A inclusão genuína não significa a inserção de alunos com deficiências em classes de ensino regular sem qualquer apoio para a instituição escolar, para os professores ou alunos. A inclusão implica em aparelhar adequadamente a escola com instrumentos, técnicas e equipamentos especializados, em apoio aos professores e alunos. Não restam dúvidas de que a inclusão é um desafio, já que se trata de um novo paradigma de pensamento e de ação, pois que trata da inclusão de todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade deve se tornar uma norma e não uma exceção. O caminho não é, certamente, um dos mais fáceis.
A escola poderá promover encontros com a família, realizando atividades envolvendo reflexões sobre o processo de inclusão, a necessidade de estar envolvida na parceira com a escola e buscar idéias e valores que contextualiza o cotidiano do aluno. Os pais poderão participar de reuniões e palestras promovidas pela equipe pedagógica, a fim de conhecer as situações vividas por seus filhos no convívio educacional. Trabalhar com a família é um fator fundamental e indispensável nesse processo de inclusão, o importante é a participação e a ajuda contínua para a melhoria do desenvolvimento e do aprendizado.
A partir da década de 90, com o surgimento da Declaração da Salamanca, todas as crianças passaram a ter direito ao acesso nas escolas regulares. A educação especial que antes tinha um atendimento restrito a alunos com necessidades especiais, hoje se encontra no processo de atuação juntamente com a escola regular a fim de receber os alunos. Porém, para que haja uma educação de qualidade para todos, não basta somente ser criada a Lei, mas uma série de fatores que contribuem para acabar com as barreiras de acesso a escolarização e assim construir escolas inclusivas. Uma escola inclusiva deve assumir o papel social com o compromisso da busca pela igualdade, onde todos devem ser tratados com dignidade e respeito. Assim, surge um novo olhar sobre a inclusão com grandes desafios. Frente a essa realidade é importante lembrar que as diferenças e desigualdades podem ser transformadas pela escola, percorrendo caminhos que nos levam a uma sociedade mais justa, longe de preconceitos, levando em consideração todas as crianças com necessidades educacionais especiais ou outros tipos de dificuldades.
Conclusão
A escola é um local que não pode parar, por isso deve-se transformá-la acompanhando o seu movimento. Vale lembrar que o mundo inteiro está vivendo um momento de transformações significativas no âmbito da educação inclusiva. As adaptações estão sendo feitas em toda a parte. 
O professor tem um papel fundamental no ensino e aprendizagem, orientamos que se faz necessário haver capacitações para professores e acima de tudo que haja um desejo de desenvolver trabalhos que possibilitem um aprendizado significativo para os seus alunos, agindo sempre com o desejo de realizações, pois sem perseverança não alcançaremos o tão sonhado desejo de inclusão.
Incluir significa fornecer aos indivíduos as condições de serem livres, de serem cidadãos reais. Cidadão capaz deler uma notícia no jornal sobre os conflitos no Oriente Médio e saber onde fica esta região, as causas e as conseqüências do conflito. Cidadão capaz de analisar a situação política atual a partir dos conceitos e fatos aprendidos em História e Sociologia. Cidadão capaz de entender a explicação do médico porque sabe onde ficam os órgãos do corpo e suas funções, e que pode questionar o médico porque aprendeu química. Cidadão capaz de apreciar um bom livro ou uma obra de arte porque aprendeu a ler.
Referencias
BRASIL, Câmara dos Deputados. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (LDB). 2º Ed. Brasília, 1996.
AQUINO, Júlio Groppa. Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.
Almeida ,Josiane Junia Facundo de
Língua Brasileira de sinais ;pedagogia?Josiane Junia Facundo de Almeida ,Silvana Araújo Silva .- -São Paulo :Pearson Prentice Hall,2009.
Itumbiara
2015
trabalho individual
 Pedagogo e seus desafios 
maria luiza silva klafke
maria luiza silva klafke
trabalho individual
 Pedagogo e seus desafios 
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Educação e Tecnologia;Educação Inclusiva e Libras:Pedagogia em espaços escolares e não escolares;Educação , Cidadania e Diversidade;relações étnico-raciais;Seminário III.
Tutora eletrônica: Kethi dos santos Cruz
Tutor (a) de sala: Edson Aparecido V. Martines Junior
Itumbiara
2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA

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