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8 - MULTICULTURALISMO

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Exercício: CEL0247_EX_A5_201902581441_V8 
	17/09/2019
	Aluno(a): SANDRA REGINA PEREIRA
	2019.3 EAD
	Disciplina: CEL0247 - LINGUAGENS DA ARTE E REGIONALIDADES 
	201902581441
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Leia o poema abaixo:
Escapulário
(Oswald de Andrade)
No Pão de Açúcar
De cada Dia
Dai-nos Senhor
A Poesia De Cada Dia
O poema Escapulário, de Oswald de Andrade, pertence ao modernismo brasileiro, movimento vanguardista que faz uma releitura da cultura e poesia brasileira. Neste texto, o poeta relê a oração Pai Nosso, trazendo-a para o contexto poético brasileiro.
Assinale a alternativa que explicita um significado presente no poema:
		
	
	O uso de um símbolo religioso é importante em nossa cultura.
	
	A religião e a poesia não podem estar no mesmo contexto..
	
	A poesia religiosa não pertence ao modernismo brasileiro.
	 
	A presença da religiosidade está em nossas raízes culturais.
	
	O escapulário, cordão com duas imagens religiosas, é uma proteção.
	Respondido em 17/09/2019 15:04:37
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Com relação à representação indígena na literatura brasileira, é INCORRETO afirmar que:
		
	
	Em poetas do Barroco brasileiro, o índio é considerado elemento risível da formação étnica nacional.
	
	Em poetas do Romantismo brasileiro, o índio é representado como alegoria do elemento nacional.
	 
	Em poetas do Modernismo de 22, o índio é representado de maneira realista, sem valor alegórico.
	
	Em autores do Quinhentismo brasileiro, o índio apresenta aparência agradável e higiênica.
	
	Em poetas do Arcadismo brasileiro, o índio é um personagem dotado de dignidade e bravura.
	Respondido em 17/09/2019 15:04:46
	
Explicação:
O índio do modernismo brasileiro, metaforizado, sobretudo, por Oswald de Andrade, em seu Manifesto Antropofágico, não era o “bom selvagem”, figurado por Rousseau, acolhido pelo Romantismo, nobre, corajoso, amável e amigo do colonizador. O índio do modernismo era uma alegoria às avessas, ou seja, de um índio selvagem, antropofágico, mau selvagem, que criticava as imposturas do colonizador. Sabemos que a “Antropofagia” modernista é  uma alegoria criada por Oswald de Andrade, cujo significado diz respeito a devoração do pai, ou seja, do colonizador europeu,  uma ruptura com as origens coloniais brasileiras. Tratava-se de uma devoração cultural das técnicas importadas para reelaborá-las com autonomia, convertendo-as em produto de exportação. Portanto, o modernismo brasileiro, pela voz de Oswald de Andrade, fez do índio uma espécie de canibal descolonizador, ligado ao desejo por um modelo de pensamento cultural que reforçava os projetos  lançados na Semana de 22: oficializar a “língua brasileira” calcada na síntese das expressões regionais da prática oral em todo Brasil.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Apesar da tentativa de massacre humano e cultural,  que, infelizmente, teve como consequência a dizimação de diversas etnias ameríndias,   o estilo de vida e a arte dos indígenas brasileiros tornaram-se conhecidos e influenciaram bastante o modo de vida e a criação artística no Brasil. Sobre a arte indígena brasileira, é INCORRETO afirmar:
 
 
		
	
	O senso estético aguçado do indígena é verificável em seus enfeites e pinturas corporais
 
	
	As primeiras impressões que recebemos dos indígenas vêm das representações artísticas do século XIX, orientadas pelos modelos europeus.
 
 
 
 
	
	A forma de representação une estética e ideologia, ou seja, as pinturas e enfeites utilizados (penas, contas etc.) estão relacionados a crenças específicas. 
 
	
	A cerâmica marajoara é referência cultural e artística dos índios brasileiros.
 
	 
	As características dos indígenas são fielmente representadas nas artes plásticas, nos romances e poemas de artistas brasileiros de todos os tempos
 
	Respondido em 17/09/2019 15:04:56
	
Explicação:
O indígena que figura nas artes plásticas ou nas letras de romances e poemas de artistas brasileiros tem suas características modificada para atender a um padrão de beleza e comportamento eurocêntricos. Essa é a visão que foi difundida pela literatura romântica;  por exemplo, vigor físico, pureza de alma, docilidade e  submissão, beleza realçada pela relação estreita com  a natureza.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Caberá à potente voz literária do padre Antonio Vieira (1608-1697) assumir traços de uma brasilidade resultante de uma experiência local que cobre a maior parte de seus noventa anos de vida, grande parte deles vividos no Brasil. Apesar da defesa obstinada de judeus e cristãos novos que lhe valeu ferrenha oposição da Inquisição, sua atitude para com os negros vai muito além da de seus predecessores. Sua estada em Cabo Verde, por exemplo, parada obrigatória no percurso entre Portugal e o Brasil, fez com que conhecesse um traço bastante singular no sistema colonial naquele arquipélago, que foi a educação de negros propiciada pela Igreja. Em uma de suas cartas, Vieira afirma que a única diferença perceptível entre cabo-verdianos e europeus era a cor da pele visto que os aqueles homens têm grande juízo e habilidade, e toda a política que cabe em gente sem fé e sem muitas riquezas, que vem a ser, o que ensina a natureza. Há aqui clérigos e cônegos tão negros como azeviche, mas tão grandes músicos, tão discretos e bem morigerados que podem fazer invejas aos que lá vemos nas nossas catedrais. (Azevedo, 1925: 295). (Texto adaptado de O ensino das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à promoção humana na contemporaneidade, Robson Dutra)
Em 1639, no Sermão do Rosário, Antonio Vieira reitera a crença na igualdade entre as raças. Ao desenvolver uma comparação de cunho conceptista, tão ao gosto do Barroco, acaba por concluir que o preto, pelo menos num particular, é superior ao branco: no de não poder ser tingido. Ademais, ao longo de sua vida eclesiástica, censura os senhores de escravos por os obrigarem a trabalhar  aos domingos, privando-os das missas para, tempos depois, atacar o tráfico negreiro, definindo-o como venda de mercadoria diabólica. Responsabiliza a prática como responsável, inclusive, pela derrocada sofrida por Portugal, em 1578, na Batalha de Alcácer-Quibir, quando D. Sebastião desapareceu misteriosamente, deixando o trono português vago à coroa de Castela por setenta anos.
O Pde Antonio Vieira, no texto acima, constrói a figura do negro como um ser humano. Esta posição contraria o etnocentrismo que considera o branco como uma raça:
 
 
		
	
	cordial
	
	igual
	 
	superior
	
	violenta
	
	inferior
	Respondido em 17/09/2019 15:05:11
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A música da banda de rock nacional Rappa chamada "Todo camburão tem um pouco de navio negreiro" faz uma referência ao tráfico negreiro que marcou a história do Brasil colonial. O mesmo tema, ainda no século XIX, foi discutido no poema "O Navio Negreiro", de Castro Alves. Diante dessas afirmativas, é correto afirmar que:
		
	 
	a história dos africanos marcou a nossa cultura de tal forma que se tornou objeto da literatura e, contemporaneamente, é comparada à realidade social brasileira.
	
	a história dos africanos foi transformada pela cultura contemporânea em arte, mas sem paralelo com o passado.
	
	a história dos africanos transformados em escravos não possui representatividade em nossa cultura.
	
	a música do Rappa faz referência ao tráfico de escravos, mas sem a construção de um ideário que reflita a nossa realidade social.
	
	no poema de Castro Alves, há uma menção direta ao tráfico negreiro; na música do Rappa, há uma menção indireta. No entanto, nos dois casos, o tema é tratado como um fato que não interferiu em nossa formação cultural.Respondido em 17/09/2019 15:05:30
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A arte brasileira e o artesanato refletem de forma muito clara as referências culturais indígenas, em nossa cultura. A exemplo disso, temos:
		
	
	A arte Concreta
	 
	A cerâmica marajoara
	
	O arte popular do Nordeste
	
	As pinturas rupestres
	
	A Arte Naif
	Respondido em 17/09/2019 15:05:38
	
Explicação:
A cerâmica marajoara é prova da herança indígena.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	
Ao ver a representação indígena na imagem acima, podemos afirmar que:
 
		
	
	a sociedade brasileira reconhece que a imagem de beleza e vigor físico
constituída para os indígenas não corresponde à realidade.
	
	há um reconhecimento de que a história dos indígenas é marcada pela
dizimação promovida pelo contato com o colonizador europeu.
	 
	desde o século XIX, constituiu-se, no imaginário do povo brasileiro, a ideia de
que o indígena é um ser dócil, puro e cuja beleza é realçada pela relação estreita
com a natureza.
	
	a sociedade brasileira sempre esteve consciente das condições sociais dos
indígenas.
	
	desde o século XIX, constituiu-se, no imaginário do povo brasileiro, a ideia de
que o indígena é um ser insubordinado, indócil e incapaz de constituir uma
sociedade organizada.
	Respondido em 17/09/2019 15:05:51
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	 
Leia o texto abaixo:
 
A posição do clero em relação aos negros foi bastante obtusa desde o período colonial no Brasil , visto que a catequese tinham como o objetivo maior o índio, numa retomada do conceito do "bom selvagem" que estava à margem de um sistema cultural e, por isso, seria mais facilmente "convertido". Por isso, muitos religiosos advogavam a causa da escravidão negra,/.../Tal fizeram apoiados na Bula Papal expedida em 1537 e aplicada às colônias, em que se reconhecia a superioridade do índio frente ao negro que, por ser considerado inferior, não alcançaria o reino dos céus em vida. 
 (Texto adaptado de O ensino das Literaturas Africanas e Afro-Brasileira e os desafios à práxis educacional e à promoção humana na contemporaneidade, Robson Dutra)
 
Segundo o texto,o índio visto pelo ângulo da catequese  foi construído ideologicamente como um elemento impossível de ser escravizado, reforçado pela idéia de que seria mais facilmente convertido do que o negro.O mito que reforça essa idéia é o :
 
 
		
	
	do herói digno e bravo árcade
	 
	do bom selvagem
	
	da raça inferior
	
	da igualdade das raças
	
	da superioridade do negro
	Respondido em 17/09/2019 15:06:05

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