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Climatério e Puerpério: Fisioterapia na Saúde Feminina

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Climatério
É um período de transição, do estágio reprodutivo para o não reprodutivo, passando pela menopausa. Nessa etapa, as mulheres apresentam uma complexa e variável sintomatologia, a síndrome climatérica. Ela é amplamente influenciada por fatores biológicos, sociais e psicológicos, que afetam, em graus variáveis, sua qualidade de vida, razão pela qual requer ações preventivas e terapêuticas variadas.
Durante a transição da menopausa, as gonadotrofinas – hormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) – e o estradiol, principal estrogênio natural feminino, apresentam alto grau de variabilidade nos seus níveis circulantes. Em 1 a 2 anos após o final do período menstrual, os níveis de FSH e LH encontram-se elevados, e os de estradiol estão baixos ou indetectáveis. Após a menopausa, um tipo de estrogênio mais fraco, a estrona, continua a ser secretado no corpo feminino, e os níveis séricos de testosterona diminuem moderadamente.
Sintomas: fogachos, sudorese noturna, secura vaginal, dispareunia, disfunção sexual, incontinência urinária (IU), transtornos do sono, depressão, labilidade do humor, irritabilidade, ansiedade, perda de memória, fadiga muscular, dores articulares, dores de cabeça e osteopenia/osteoporose.
Abordagem Fisioterapêutica: Tem como objetivo minimizar as alterações funcionais que podem ocorrer em diferentes sistemas orgânicos. As principais disfunções que podem ser modificadas pela intervenção fisioterapêutica nessa fase são as do assoalho pélvico, incluindo as disfunções sexuais, a perda de massa óssea
Puerpério 
Além de detectar as deficiências dos MAP após o parto, o fisioterapeuta tem um papel importante na equipe interdisciplinar que assiste a puérpera, favorecendo uma recuperação física mais rápida, restabelecendo as funções dos sistemas circulatório e respiratório, reorganizando os padrões posturais adquiridos na gravidez (na intenção de retorno às condições pré-gravídicas), incentivando o aleitamento materno e orientando posições corporais adequadas, a fim de evitar sobrecargas posturais durante os cuidados com o bebê. Ajuda também na melhor qualidade de assistência à mulher, abreviando o tempo de internação hospitalar, além de favorecer a troca de informações entre obstetras, pediatras, anestesistas, psicólogos, enfermeiros, obstetrizes, doulas, nutricionistas, assistentes sociais e demais membros da equipe.

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