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ARTIGO ACADÊMICO -CLEIA FREIRE DA SILVA E DERLEANDRO DA SILVA SANTOS 2

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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO SUL DO PIAUÍ-ISESPI 
CURSO - PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
ESPECIALIZAÇÃO – DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PSICOPEDAGOGO E SUA INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM 
 
 
CLÉIA FREIRE DA SILVA 
DERLEANDRO DA SILVA SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANTO DO BURITI – PI 
 
CLÉIA FREIRE DA SILVA 
DERLEANDRO DA SILVA SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PSICOPEDAGOGO E SUA INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM 
 
 
Artigo apresentado ao Instituto Superior de Educação do Sul do 
Piauí – ISESPI, Curso de Pós-graduação Lato Sensu como 
requisito à obtenção de título de Especialista em Docência no 
Ensino Superior, sob a orientação do professor Especialista 
Edcarlos Ribeiro Moura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CANTO DO BURITI - PI 
 
O PSICOPEDAGOGO E SUA INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM 
 
 
Artigo apresentado ao Instituto Superior 
de Educação do Sul do Piauí – ISESPI, 
Curso de Pós-graduação Lato Sensu 
como requisito à obtenção de título de 
Especialista em Docência no Ensino 
Superior, sob a orientação do professor 
Especialista Edcarlos Ribeiro Moura. 
 
APROVADO 
 
 
Em ________/________/_________ 
 
 
BANCADA EXAMINADORA 
 
 
 
Profº Especialista Edcarlos Ribeiro Moura 
Orientador 
 
Prof° Membro
 
 
O PSICOPEDAGOGO E SUA INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE 
APRENDIZAGEM 
 
 
CLÉIA FREIRE DA SILVA1 
DERLEANDRO DA SILVA SANTOS¹ 
Resumo: 
O presente artigo objetiva em analisar o papel do psicopedagogo e as suas 
intervenções nas dificuldades de aprendizagem. É preciso criar meios eficazes e 
inovador na construção do saber, porque o problema de dificuldades de 
aprendizagem dentro do espaço escolar é uma das problemáticas com a qual o 
psicopedagogo e o educador deparam-se constantemente nos dias atuais. O 
profissional nessa área deve procurar promover a melhor maneira possível de 
utilizar a intervenção psicopedagógica como transformação pessoal e social, na 
dinâmica da construção do conhecimento quanto a uma aprendizagem qualitativa e 
significativa nas dificuldades de aprendizagem. Além disso, propor sugestões de 
atividades auxiliando a uma aprendizagem relevante na vida da criança ou 
adolescente para seu desempenho escolar, cognitivo, psicomotor e déficit de 
aprendizagem. O psicopedagogo, em sua ação de intervenção, terá o caráter 
preventivo, por isso, o mesmo precisa lançar um olhar e escuta de forma inovadora 
numa ação reflexiva com o sujeito aprendente e facilitar uma relação consciente de 
que questões desconhecidas do não aprender ou na modalidade de aprendizagem. 
Diante do exposto pode-se dizer que o psicopedagogo em seu trabalho em conjunto 
com a família, escola e sociedade deve buscar novos conhecimentos dentro das 
intervenções psicopedagógica, conduzir a uma aprendizagem renovadora e 
compreender as dificuldades de aprendizagens de forma preventiva, caracterizando 
seus sintomas e estratégias de pequeno e grande porte, visando o aperfeiçoamento 
desse sujeito diante do processo de ensino e aprendizagem. 
Palavras-chave: Intervenção psicopedagógica, aprendizagem, desempenho 
Escolar. 
 
 
Abstract: 
 
This article aims to analyze the role of the educational psychologist and their 
intervention in learning disabilities. It needs to create effective and innovative means 
in the construction of knowledge, because the problem of learning difficulties within 
the school is one of the problems with which the educational psychologist and 
educator are faced constantly today. The professional in this area should aim for the 
best possible way to use the pedagogical intervention as personal and social 
transformation in the dynamics of the construction of knowledge as a qualitative and 
meaningful learning in learning disabilities. In addition, propose suggestions for 
activities helping a relevant learning in children or adolescents of life for their school 
 
1 Aluna graduada em pedagogia pela IERG, pós-graduada em Didática do Ensino Superior. 
 
 
performance, cognitive, psychomotor and learning disabilities. The educational 
psychologist, in his action for action, will be preventive, so it needs to cast a glance 
and listen in new ways in a reflex action with the subject learner and facilitate a 
conscious relationship that unknown to not learn or sport issues of learning. Given 
the above it can be said that the educational psychologist in his work together with 
the family, school and society should seek new knowledge within the 
psychoeducational interventions, lead to a renewed learning and understand the 
difficulties of learning preventively, featuring its symptoms and large and small 
strategies, aiming to improve on the subject before the teaching and learning 
process. 
 
Keywords: pedagogical intervention, learning, School performance. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Na atualidade, é cada vez mais recorrente falar de dificuldades da 
aprendizagem, quando nos referimos ao desempenho escolar de nossos alunos. 
Dificuldades de aprendizagem referem-se a crianças que apresentam dificuldades 
de aquisição de matéria teórica, embora apresentem inteligência normal, e não de 
favorecimento físico, emocional ou social. É preciso criar meios eficazes e inovador 
na construção do saber, do ato de aprender e de uma intervenção psicopedagógica 
eficiente e qualitativa nessa dinâmica de aprendizagem humana para superar as 
dificuldades de aprendizagem. 
As causas do não aprender pode ser desenvolvido de várias maneiras, tais 
como: estruturas familiares mais adequadas de acordo com a necessidade de cada 
criança e/ou adolescentes no lar, as dificuldade de leituras e escritas, a dislexia, 
além disso, às vezes ocorre a falta de professores sem capacitação habilitada para 
desenvolver nas crianças e/ou adolescentes metodologias eficientes para que 
possam despertar neles o interesse pelo saber nas diversas áreas dos campos do 
conhecimento humano. 
Diante disso, o psicopedagogo é aquele profissional capaz de procurar 
compreender e fazer a intervenção com a criança ou adolescente em seus aspectos 
cognitivos referentes aos problemas de aprendizagem. Em vista dessas 
necessidades se reconhece que é uma ação a ser tomada por parte do 
psicopedagogo de forma qualitativa, a fim de aperfeiçoar as relações com a 
aprendizagem de alunos e educadores no contexto tanto escolar como social e 
familiar. 
 
 
O presente estudo sugere um aprofundamento maior sobre o desempenho 
do psicopedagogo e a intervenção nas dificuldades de aprendizagem. Pois, frente 
aos desafios do conhecimento humano o psicopedagogo possa identificar as causas 
e consequências nesse processo educativo em que ocorre tanto na comunidade 
escolar como no seio familiar porque falta ainda uma aprendizagem qualitativa 
voltadas para crianças e adolescentes que afetam seu desempenho de uma 
aprendizagem significativa na sociedade atual. 
Quando se fala de aprendizagem, não se pode relacionar diretamente com o 
aluno, pois, a aprendizagem não ocorre de forma individualista, ou seja, não está 
ligado meramente aquele que aprende ou se esforça para aprender, mas de 
processos interligados entre aqueles que ensinam e aqueles que aprendem. Por 
isso, a aprendizagem é fruto e meio da história de cada sujeito em seu contexto 
familiar e coletivo. A partir de tais ações averiguadas torna-se importante refletir 
sobre o conhecimento ao longo da vida, e, sobretudo, analisar a respeito da 
intervenção psicopedagógicasnos processos de dificuldades de aprendizagens. 
Portanto, após verificar essas considerações de alguns autores e o campo 
de atuação do psicopedagogo e suas intervenções nas dificuldades de 
aprendizagens existentes no meio escolar, familiar e social sendo afetados nas 
maiorias das vezes crianças e adolescentes que não tem uma estrutura familiar mais 
adequada e eficaz no incentivo a leitura e a escrita dificultando o aprendizado deles. 
Resolveu-se fazer uma pesquisa bibliográfica com o propósito de esclarecer 
como se processa a aprendizagem qualitativa e produtiva na vida do sujeito que 
possa conduzir a uma ação reflexiva sobre as principais causas das dificuldades de 
aprendizagens e as possíveis intervenções psicopedagógicas sobre o referido 
problema em poder se construir em nossa sociedade metas educacionais voltadas 
para os princípios estruturais e posturais de uma educação de qualidade para as 
crianças e adolescentes na atualidade. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Aprendizagem 
 
As relações entre professor e aluno, família-escola deverá ser um estimulo 
no ato de aprender a aprender. Qualquer que seja a construção desse nosso ideal 
 
 
como psicopedagogo é um processo longo que requer perseverança de forma 
gradativa no acompanhamento tanto com crianças como adolescentes com 
dificuldades de aprendizagem tanto em sua estrutura cognitiva como no seu círculo 
social. 
Segundo Cool (2007, p. 87) afirma que: “A atividade do aluno que está na 
base do processo da construção do conhecimento está inscrita de fato no domínio 
da interação ou interatividade professor aluno”. 
A psicopedagogia como campo que se dedica ao estudo da aprendizagem 
em seus diferentes aspectos nas relações interpessoais e nas circunstancias em 
que a criança ou adolescente estão inseridos na sociedade, ocupa-se do 
procedimento de tentar compreender as causas como também as consequências 
que afeta tanto crianças como adolescentes em seu desenvolvimento cognitivo na 
dinâmica do ato de aprender, da construção de estratégias para o não aprender, na 
edificação do saber humano. 
 Segundo Fernandes (1999 apude Rezende 2011). Faz entender que a 
psicopedagogo mobiliza a forma de aprender do aprendente transformando a 
relação da aprendizagem promovendo-o na sua relação com o saber construído, 
dessa forma torna-se importante entender os campos de atuação do psicopedagogo. 
Para a autora, a psicopedagogia é responsável para identificar tais 
dificuldades de aprendizagem que compromete todo o raciocínio lógico do ser 
humano. Do mesmo modo a família deverá contribuir também na formação 
intelectual da criança ou adolescente que por motivos do não aprender, sentirem 
incapaz nos desenvolvimentos normais de suas aprendizagens, ou seja, deve ser 
feito um trabalho em conjunto entre o psicopedagogo e a família da criança ou 
adolescente que porventura vierem a diagnosticar o déficit de aprendizagem em sua 
estrutura cognitiva, física, motora e comportamental. 
Para Bossa (2007) o psicopedagogo tem muito a fazer na escola, pois a 
atuação sua intervenção terá o caráter preventivo que podemos incluir determinados 
fatores para a construção de um futuro aprender com qualidade, tais como: ajudar 
os professores na formação de elaborar um plano de aula para os alunos 
entenderem as aulas; na elaboração de projeto pedagógico; orienta-os na melhor 
forma de atuar em sala de aula, com o aluno com dificuldades de aprendizagem; 
realizar diagnóstico institucional que averigua os problemas pedagógicos que 
prejudicam o processo de ensino-aprendizagem... identifica sintomas de dificuldades 
 
 
de aprendizagem no processo ensino-aprendizagem; organiza projetos de 
prevenção dos processos por que neste contexto o psicopedagogo institucional, 
como profissional preparado e mais adequado para execução desses 
acompanhamentos que pode ser realizado tanto com crianças como adolescentes, 
está apto a trabalhar na área da educação, assistência aos professores e a outros 
profissionais da instituição escolar para a melhoria e rendimento qualificado das 
condições do processo de ensino-aprendizagem bem como para a prevenção das 
dificuldades de aprendizagem. 
Desde o nascimento o ser humano já faz parte de uma instituição social, 
organizada primeiro pela família, depois a escola em seguida a sociedade e no 
decorrer da existência humana integra-se a outras instituições. Por meio de uma 
série de atuação preventiva o psicopedagogo unidos aos professores, alunos, pais e 
a comunidade procurará descobrir as principais causas nas dificuldades de 
aprendizagem nos indivíduos que se sentem impedidos de crescer num ritmo 
acelerado de aprendizagem. 
Aprender é construir estruturas de assimilação. A fonte da 
aprendizagem é a ação do sujeito, ou seja, o indivíduo aprende por 
força das ações que ele mesmo pratica: ações que buscam êxitos e 
ações que a partir do êxito obtido, buscam a verdade ao apropriar-se 
das ações que obtiveram êxito. (BECKER, 2003, p.14). 
 
Para o autor, o ato de aprender se forma também a partir do sujeito que 
aprende e assimila de maneira clara e objetiva uma aprendizagem qualitativa 
através de êxitos obtidos pelos alunos que apresentarem um quadro de problemas 
de aprendizagem. A fonte da aprendizagem e a ação do sujeito que manifestar o 
desejo de aprender, e ser participante desse processo dinâmico que poderá abrir 
portas para a construção de um veiculam positivo com as demais áreas do 
conhecimento que os alunos necessitam aprimorar. A aprendizagem ocorre com 
mais facilidade quando sentimos o prazer no ato de aprender e quando o conteúdo 
possui significado simbólico ou prático para nós. 
No processo aprendizagem de qualquer indivíduo, coincidem um 
momento histórico, um organismo, uma etapa genética da 
inteligência e um sujeito. Parece impossível, pois, compreender ou 
explicar as dificuldades de aprendizagem sem levar em conta os 
aspectos orgânicos, psicológicos ou sociais banalizando a 
importância de cada um ou desconsiderando suas intricadas inter-
relações. Na verdade, quaisquer que sejam os obstáculos... o sujeito 
vai requerer ajuda para superar suas dificuldades. (CARVALHO, 
2007, p. 72-73.77) 
 
 
 
A atuação do professor frente ao sujeito que aprende e o educador como 
mediador desse conhecimento humano deve-se buscar na raiz do problema de 
aprendizagem de cada indivíduo afetado a partir de seus processos históricos, 
orgânicos e sociais. 
 
2.2 Dificuldades de Aprendizagem 
 
Os problemas de aprendizagem que podem ocorrer tanto no início como 
durante o período escolar surgem em situações diferentes para cada aluno, o que 
requer uma investigação no campo em que eles se manifestam. (JOSÉ, 2004). 
Qualquer problema de aprendizagem requer um trabalho efetivo tanto do 
professor como do psicopedagogo junto a família da criança ou adolescente. É 
preciso saber analisar todas as situações inerentes aos déficits cognitivos deles para 
tentar descobrir as principais causas de aprendizagem e levantar características 
visando revelar o que está representando dificuldade ou empecilho para que o aluno 
aprenda. 
O que se constata é que os obstáculos á aprendizagem não são 
exclusividade de cegos, surdos, retardos mentais, dos que tem paralisia cerebral, 
dos autistas, dos disléxicos, dos disgráficos, dos oriundos das camadas populares, 
dos que vivem situação de desvantagem, dentre outros... Barreiras à aprendizagem 
(temporárias ou permanentes) fazem parte do cotidiano escolar dos alunos 
(deficientes ou ditos normais) e se manifestam em qualquer etapa do fluxo de 
escolarização. 
Barreiras existem para todos, mas alguns requerem ajuda e apoio 
para seu enfrentamentoe superação. Precisamos mobilizar a 
vontade dos pais e dos educadores além de dispor de recursos que 
permitam elevar os níveis de participação e de sucesso de todos os 
alunos, sem discriminar aqueles que apresentam dificuldades de 
aprendizagem (deficientes ou não) (CARVALHO, 2007, p. 59-63) 
 
O que percebemos é que a dificuldade de aprendizagem não se liga 
unicamente ao portador de algum distúrbio de aprendizagem, tão presente na 
maioria das vezes em nossa sociedade tanto nas crianças como adolescentes. O 
psicopedagogo em sua função profissional poderá ter como meta a ampla 
compreensão dos processos do aprender humano que se interagem com outros 
processos de aprendizagem dando suporte as dificuldades do sujeito. 
 
 
Pois, remover barreiras de aprendizagem significa dá oportunidades tanto no 
âmbito escolar como familiar para todas as crianças e adolescentes que 
necessitarem de apoio, buscando informar sobre as etapas do desenvolvimento de 
aprendizagem de forma integral, pois cabe a psicopedagogia identificar, analisar, 
planejar, e intervir de forma preventiva nas etapas do diagnóstico e no tratamento 
referente as dificuldades de aprendizagem manifestadas no ser humanos em 
especial aquelas crianças e adolescentes que demonstrarem um quadro mais crítico 
em suas dificuldades de aprendizagem no decorrer de sua vida escolar, familiar e 
social. 
A aprendizagem é um processo de ação reciproca entre o sujeito que 
aprende, o sujeito que ensina e o ambiente, cujo resultado se dá 
numa mudança de comportamento. Em se tratando de um processo 
de uma ação reciproca, as causas que provocam o problema de 
aprendizagem tanto podem ser encontradas na própria pessoa 
aprendente, na pessoa do ensinante, como no ambiente onde está 
se realizando; o que se observa é que a causa nunca está isolada 
(GLIZ, 2009 p.83). 
 
A possibilidade de aprendizagem escolar está diretamente relacionada a 
estrutura de personalidade do sujeito. Para aprender o que a escola ensina, é 
necessário além de outras coisas, uma personalidade medianamente sadia e 
emocionalmente madura, que tenha superado a etapa de predomínio do processo 
primário. 
Assim, diante dos problemas de aprendizagem apresentados por crianças 
e adolescentes, muito tem se falado com relação às dificuldades de aprendizagem 
tais, como: problemas emocionais, comportamentais, dislexia, disgrafia, 
disortográfica, distúrbios de leitura, autismo, problemas cognitivos, sociais e 
biológicos. Assim, o psicopedagogo deverá proporcionar uma investigação em todos 
os aspectos que possa estar contribuindo de alguma forma para a problemática a 
fim de intervir da melhor maneira possível nas dificuldades de aprendizagem. 
Dessa forma, o papel do psicopedagogo em sua formação profissional 
deverá ter em mente a compreensão de que cada ser humano deve ser 
compreendido de forma interacional e nunca de forma isolada dos demais 
problemas que poderá acarretar certas dificuldades de aprendizagem tanto em 
crianças como adolescentes. Além disso, essas crianças e adolescentes deverá ser 
entendida também a partir do seu meio de convívio entre as demais pessoas que o 
cercam, para que o psicopedagogo possa também interagir com as famílias e 
 
 
professores para que haja de fato a melhoria da aprendizagem, onde o ensino não 
aconteça sem a interação da aprendizagem. 
Nesse sentido, Scoz (1994), os problemas de aprendizagem não são 
restringíveis nem a causas físicas ou psicológicas, nem a análises das conjunturas 
sociais. É preciso compreendê-los a partir de um enfoque multidimensal, que 
entenda determinados fatores orgânicos, cognitivos, afetivos, sociais e pedagógicos, 
percebidos dentro das articulações sociais e escolares. Tanto quanto a análise, as 
ações sobre os problemas de aprendizagem devem inserir-se num movimento mais 
amplo de luta pela transformação da sociedade em toda a sua estrutura familiar e 
escolar. 
Portanto, em posições intermediárias do contínuo pessoa-ambiente deve-
se situar a maioria dos autores, que busca uma solução pratica e urgente dos quais 
defendem posturas integradoras e interacionistas, baseadas em uma concepção 
construtivista das dificuldades de aprendizagem, na qual posições aparentemente 
opostas podem dialogar e serem complementares entre si na construção do saber 
dentro das dificuldades de aprendizagem tanto na infância como adolescência. 
Segundo Piletti, (1991, p. 32), “aprendizagem é a progressiva mudança do 
comportamento que está ligada, de um lado, a sucessivas apresentações de uma 
situação e, de outro, a repetidos esforços dos indivíduos para enfrentá-la de maneira 
eficiente”. 
Weiss (2004), por sua vez, destaca a ideia básica de aprendizagem como 
sendo o processo de aprendizagem que sofre interferência de vários fatores 
intelectual, psicomotor, físico, social, mas é do fator emocional que depende grande 
parte da educação infantil. A problemática decorrente da interferência desses fatores 
na aprendizagem será tratada de maneira mais minuciosa nos capítulos que 
seguem. Envolva raciocínio, análise, imaginação e o relacionamento entre ideias 
coisas e acontecimentos. 
A capacidade de aprender do ser humano é ilimitada e acontece de várias 
formas: ensaio e erro, condicionamento, imitação, insight e raciocínio. A 
aprendizagem acontece deforma sistemática, organizada, e de forma assistemática, 
através da observação. Só é possível dizer que houve aprendizagem quando há 
uma mudança no comportamento, como resultado da experiência. 
Martinéz e Clikeman (2004) confirmam que o fracasso escolar é um marco 
para os estudantes com distúrbios de aprendizagem, consequentemente, crianças e 
 
 
adolescentes com esses distúrbios podem se tornar particularmente vulneráveis a 
problemas emocionais e mau ajustamento escolar. No estudo dos autores percebeu-
se que, quanto maiores são as dificuldades de aprendizagem, maiores são as 
emocionais. Tais dificuldades emocionais, mesmo que em alguns casos sejam 
decorrentes de déficits cognitivos, como apontam autores (BAUMINGER, 
EDELSZTEIN E MORASH, 2005, p. 25), “deve-se buscar a estimulação cognitiva e o 
desenvolvimento de habilidades sociais”. 
Segundo Del Prette existem sete classes de habilidades sociais 
fundamentais ao desenvolvimento interpessoal da criança. 
1) Autocontrole e expressividade emocional, do qual fazem parte o 
reconhecimento de suas próprias emoções, a dos outros e o lidar 
com as mesmas; 2) civilidade, no qual se incluem o cumprimentar, o 
despedir-se e o agradecer; 3) empatia, como capacidade de 
interessar-se pelo outro e expressar compreensão pela experiência 
alheia; 4) assertividade, do qual integra o expressar sentimentos e 
opiniões; 5) fazer amizades; 6) solução de problemas interpessoais; 
pensar antes de agir, escolher a melhor estratégia de solução, 
avaliar as consequências; 7) habilidades sociais acadêmicas, entre 
elas o oferecer, solicitar e agradecer ajuda, o aguardar a vez para 
falar e prestar atenção. (DEL PRETTE, 2005, p. 233-255). 
Tais habilidades sociais possibilitam uma boa competência social. Essa 
competência tem uma relação direta com vários indicadores de funcionamento 
adaptativo, como rendimento acadêmico, responsabilidade, independência e 
cooperação. É de extrema importância, portanto, atentar para o desenvolvimento 
das habilidades sociais das crianças. 
De acordo com Dockrell e McShane (2000), relatam que o meio pode ser em 
alguns casos o fator principal do problema de uma criança. Porém, mesmo que não 
seja causa única, pode contribuir para aquisição de conhecimentos acadêmicos. 
Muitas vezes, é possível modificar o ambiente para que a criança adquira a 
habilidade que ainda não possui. Devemos entender comomeio, tanto a situação 
física na qual vive a criança, quanto os relacionamentos entre essa criança e os 
outros indivíduos. 
 
2.3 Intervenção Psicopedagógica 
 
Por isso, as intervenções psicopedagógicas com a tendência atual de 
diagnosticar os problemas de aprendizagem entre crianças e adolescentes, para que 
haja de fato uma aprendizagem inovadora na vida deles. Além disso, o 
 
 
psicopedagogo pode identificar também fatores psicológicos, neurológicos, 
fonoaudiólogos, psicomotores, estrutura familiar adequada e ações praticam que 
poderão intervir na relação professor-aluno, família-escola a lidarem com seus 
próprios modelos de aprendizagens para uma melhor qualidade de aprendizado. 
Assim, terá a oportunidade em criar novos espaços e horizontes 
direcionados para uma aprendizagem valorizada no saber, fortalecendo o 
conhecimento tanto para crianças e adolescentes que tem dificuldades de aprender 
ou assimilar determinados conteúdos ou regras comportamentais. 
Todos os aspectos aqui analisados são passiveis de serem 
contornados por meio de uma intervenção criteriosa, que busque as 
causas desencadeadoras ou determinantes dos distúrbios de 
aprendizagem apresentados pela criança, para, a partir daí, o 
psicopedagogo escolher o caminho metodológico que melhor se 
adapte a cada caso. Esse profissional deve sempre se dirigir a 
criança ou adolescente com abordagens novas, levando-a a 
acreditar que é capaz de realização nunca conseguida (GLIZ, 2009, 
p.121). 
 
Assim, o trabalho preventivo do psicopedagogo pretende evitar os 
problemas da aprendizagem, utilizando-se da investigação mais apreciada nesse 
processo global junto a instituição escolar, de seus processos didáticos e 
metodológicos etc. Além disso, o psicopedagogo com sua experiência adquirida 
deve justamente tomar ciência do problema da aprendizagem e interpretá-lo para a 
devida intervenção. 
 Com essa atitude o psicopedagogo auxiliará o sujeito a reelaborar sua 
história de vida, reconstruindo fatos que estavam fragmentados e a retomar o 
percurso normal de sua aprendizagem. 
O psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista com a família; 
investigar o motivo da consulta; procurar a história de vida da criança realizando 
Anamnese; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a criança; 
manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo 
realizada; realizar encaminhamento para outros profissionais, quando necessário”. 
(RUBINSTEIN,1996). 
Portanto, o psicopedagogo deve ter consciência de seu papel e 
responsabilidade profissional e social e acima de tudo deve respeitar, prezar e zelar 
por cada vida que for colocada sob seus cuidados, lembrando sempre que cada ser 
é único e que cada um possui singularidades que precisam ser respeitadas e que 
são estas diferenças que dão significado à vida. 
 
 
Dessa forma, a psicopedagogia, procura estudar, explicar, diagnosticar e 
tratar dos problemas de aprendizagem, levando-se em consideração todos os 
aspectos formativos na vida do indivíduo. Pois, o ser aprendente é um ser sistêmico, 
que leva consigo toda uma relação que se estabelece com seus processos 
dinâmicos da aprendizagem. 
Segundo Alicia Fernandes (1990 p.177): “a intervenção psicopedagógica 
não de se dirige ao sintoma, mas o poder par mobilizar a modalidade de 
aprendizagem em um determinado momento, e é a partir daí que vai transformando 
o processo de ensino-aprendizagem”. 
A psicopedagogia não lida diretamente com problemas, lida com pessoas 
envolvidas. Lida com as crianças, com os familiares, e os professores, levando em 
conta aspectos sociais, culturais, econômicos e psicológicos. Neste contexto o 
psicopedagogo institucional, com o profissional qualificado está apto a trabalhar na 
área de educação dando assistência aos processos e a outros profissionais da 
instituição escolar para a melhoria das condições do processo ensino-aprendizagem, 
bem como para prevenção dos problemas de aprendizagem. 
A psicopedagogia é uma área que estuda e lida com o processo de 
aprendizagem e com os problemas dele decorrentes. Acreditamos que se existissem 
nas escolas psicopedagogos trabalhando com essas dificuldades, o número de 
crianças com problemas seria bem menor, para Bossa (2007) o psicopedagogo tem 
muito que fazer na escola: sua intervenção preventiva, sua atuação inclui: 
 Orientar os pais; 
 Auxiliar os professores e demais profissionais nas questões pedagógicas; 
Colaborar com a direção para que haja um bom entrosamento entre todos 
os integrantes da instituição; 
 Principalmente socorrer o aluno que esteja sofrendo qualquer que seja a 
causa. 
Segundo Bossa (1994, p.23): 
Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no 
processo e aprendizagem, participam da dinâmica da comunidade 
educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações 
metodológicas de acordo das características e particularidades dos 
indivíduos do grupo realizando processos de orientação. Já que no 
caráter existencial, o psicopedagogo participa de equipes 
responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto 
teórico / prático das políticas educacionais, fazendo com que os 
professores, diretas educacionais e coordenadores possam repensar 
 
 
o papel da escola frente a sua docência e as necessidades 
individuais de aprendizagem da criança ou, do próprio processo 
ensino aprendizagem. 
 
No entanto o psicopedagogo normalmente está associado ao profissional 
que trabalha com crianças com problemas de aprendizagem. Assim podemos 
pensar que iremos analisar o problema de aprendizagem durante o diagnóstico 
psicopedagógico. 
Quando se pensa em problema de aprendizagem vem em nossa mente 
várias facetas que podem compor tal problema, para que possa compreender qual o 
tipo de problema existente é necessário que o psicopedagogo esteja atento como 
um detetive que busca pistas, qualquer pista mesmo que lhe pareça algo 
insignificante, pois está pista pode ser a ponta do “iceberg” (RUBINSTEIN, 1996). 
O olhar psicopedagógico tem que buscar as respostas para as perguntas, 
não são respostas simples de serem encontradas, mas é possível encontrá-las, 
temos que ver aquilo que não está visível, tem que ver o que está no não dito, tanto 
no jeito de dizer diferente quando naquilo que se silencia. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Através deste artigo acredita-se que as mudanças são fundamentais para 
uma atuação do psicopedagogo por meio de uma intervenção psicopedagogica nas 
dificuldades de aprendizagem. Assim, os problemas de aprendizagem constituem 
uma situação real dentro das seguintes instituições: escolar, familiar e sociedade. 
Portanto faz-se necessário que todos os envolvidos no processo ensino e 
aprendizagem sejam transformados pelo saber, para que possa possibilitar a 
compreensão e perceber como se dá a influência de fatores intra e extras escolares 
e familiares e como melhor podem ser trabalhados de forma a minimizar as 
dificuldades da aprendizagem. Para tanto a instituição escolar precisa recorrer aos 
psicopedagogos para juntos fazerem um trabalho de investigação para estruturarem 
ações, estratégias e intervenções psicopedagógicas que contribuam como solução 
para diminuir os problemas de aprendizagem, pois a criança e o adolescente, é o 
próprio sujeito de transformação e de aquisição de aprendizagem. 
Ainda é uma área descoberta pela maioria dos profissionais, são poucas 
pesquisas sobre a importância da psicopedagogia como ponto estratégico no 
combate as dificuldades da aprendizagem tanto das crianças como adolescentes. 
 
 
Portanto, o papel do psicopedagogo deve sempre buscar levar o educando a 
integrar-senovamente à vida normal, respeitando sua individualidade. Este 
profissional deve ter conhecimentos multidisciplinares, pois em um processo de 
avaliação diagnóstica, é necessário estabelecer e interpretar dados em várias áreas, 
dentre elas: auditiva e visual, motora, intelectual, cognitiva e emocional. 
É a amplitude destes conhecimentos que permitirá ao psicopedagogo a 
compreensão do diagnóstico do caso investigado, o que favorecerá a metodologia 
adequada para o desenvolvimento das suas intervenções psicopedagógicas, 
valorizando uma aprendizagem de qualidade e solucionando as dificuldades de 
aprendizagem como um todo. Nesse percurso sabemos que os benefícios e 
possibilidades que a psicopedagogia nos oferece para promover as mudanças com 
atividades que permitam e favoreçam esse tipo de proposta, onde a criança e o 
adolescente terá um aprendizado significativo no decorrer de sua vida. 
Por meio do convívio os professores podem observar e constituir uma visão 
dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada um em 
particular, registrando suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e 
emocionais que dispõem, é muito importante que o professor organize situações 
para que os conteúdos ocorram de maneira diversificada para atender as 
necessidades de cada uma. Assim através de vários estudos, buscas, pesquisas, 
conclui o presente artigo. 
 
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