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História da Fotografia

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Matéria de Fotografia
Aula 1/2
Transcrição de Os primórdios da Fotografia
Os primórdios da Fotografia
A formação de imagens pela câmera obscura se baseia em uma das propriedades físicas da luz, que é a de se propagar em linha reta.
As imagens produzidas por meio da câmera obscura seriam gravadas, a princípio, em forma de desenhos, no século XIX, em sais de prata, a base dos filmes fotográficos e, atualmente, por meio de censores fotoelétricos.
A primeira referência sobre a câmera obscura surgiu no Renascimento, século XVI, quando Giovanni Batista Della Porta a classificou como objeto auxiliar para o desenho.
● Em 1777 
O químico Karl Scheele descobriu que o amoníaco atuava satisfatoriamente como fixador.
NEGATIVO DE IMAGEM
Heliografia
● Joseph Niépce (1765-1833)
BETUME DE JUDEIA - verniz que seca e endurece mais rapidamente nas áreas atingidas pela luz. Não se alterava, nem desaparecia.
● Louis Daguerre (1787-1851)
Daguerre, ao perceber as grandes limitações do Betume da Judeia, prosseguiu sozinho nas pesquisas com a prata halógena. Daguerre descobriu que o mercúrio criava um amálgama de grande brilho, formando as áreas claras da imagem. Após a revelação, agora controlada, Daguerre submetia a placa com a imagem a um banho fixador, para dissolver os halogênios de prata não revelados, formando as áreas escuras da imagem.
Natureza-morta de Louis Daguerre, 1837.
Sal de cozinha (inicialmente)
Tiossulfato e hipossulfito de sódio (descobertas de John Herschel)
Em 19 de agosto de 1839, o daguerreótipo tornou-se acessível ao público.
>> 30 minutos de exposição
● William Talbot (1800-1877)
Suas pesquisas consistiam em obter cópias por contato de silhuetas de folhas, plumas,  rendas e outros objetos. O papel era mergulhada em nitrat e cloreto de prata e, depois de seco, fazia seu contato com os objetos, gerando uma silhueta escura. Finalmente, o papel era fixado, sem perfeição, com amoníaco ou com uma solução concentrada de sal, às vezes,
iodeto de potássio. Janela da biblioteca de abadia de Locock Abbey, considerada a primeira fotografia obtida pelo processo positivo/negativo.
Em 1839, chegam os rumores do invento de Daguerre. 
● John Herschel
Amigo de Talbot, logo concluiu que o tiossulfato de sódeio seria um fixador eficaz e sugeriu o termo fotografia em 1839. - 24 talbotipos originais.
●Século XIX
Popularização dos Daguerreótipos
Fotografia versus Arte
Movimento Impressionista
Chegada equipamento no Brasil (1840)
● Hércules Florence (1804-1879)
Entre seus inventos está o papel inimitável, cujo maior objetivo era evitar falsificações em qualquer título de valor. Com a poligrafia tornou-se possível imprimir em diversas cores, misturando litografia e gravura.
Em 1832, Florence imprimindo imagem pela ação da luz sobre o nitrato de prata, chamou o processo de fotografia.
● A Formação da Imagem
- Por que a imagem existe?
É no século XIX que começa verdadeiramente a teoria da percepção visual, com 
Helmholtz e Fechner.
● A visão resulta de três operações distintas (e sucessivas):
- Ópticas
- Químicas
- Nervosas
córnea + pupila + cristalino retina sinapses
- Se o olho se assemelha até certo ponto a uma máquina fotográfica, se a retina é comparável uma espécie de chapa sensível, o essencial da percepção visuarealiza-se depois, por meio de um processo de tratamento da informação que, como todos os processos cerebrais, está mais próximo de modelos informáticos ou cibernéticos do que de modelos mecânicos ou ópticos.
● Elementos da Percepção
- Intensidade da luz (visão fotópica e escotópica)
- Comprimento de onda da luz (percepção da cor)
- Distribuição de luz no espaço (bordas visuais) 
● As grandes abordagens da percepção visual
- Abordagem analítica
- Abordagem sintética
- A busca visual
Aula 3 
Transcrição de Pictorialismo, Fotografia Moderna e Contemporânea
Pictorialismo, Fotografia Moderna e Contemporânea
O movimento pictorialista eclodiu na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos a partir da década de 1890, congregando os fotógrafos que ambicionavam produzir aquilo que consideravam como fotografia artística, capaz de conferir aos seus praticantes o mesmo prestígio e respeito grangeado pelos praticantes dos processos artísticos convencionais.
O problema é que essa ânsia de reconhecimento levou muito dos adeptos do pictorialismo a simplesmente tentar imitar a aparência e o acabamento de pinturas, gravuras e desenhos ao invés de tentarem explorar os novos campos estéticos oferecidos pela fotografia.
Por esta razão, este movimento, que perdurou basicamente até a década de 1920, foi estigmatizado durante muito tempo.
A reprodução fiel da realidade que a imagem fotográfica oferecia, gerou conflitos entre artistas em relação à autoria e originalidade, levando-os a buscarem novos modos de visualização que lhes permitiam demarcar um território próprio, citando na pintura o impressionismo como ponto inicial da “libertação dos significados relacionados com a tradição humanista” .
A fotografia, ao contrário, buscou emprestar qualidades fundamentais da pintura, visando competir de modo mais artístico, incluindo o campo alegórico.
● O primeiro fotógrafo a seguir essa tendência, foi John Mayall que ilustrou o pai nosso em 1845, com dez daguerreótipos e que seis anos mais tarde em 1851 se apresentou na exposição Universal de
Londres, com diversos trabalhos descritos como “Fotografias em daguerreótipos para ilustrar a poesia e sentimentos”. 
● Técnicas e Manipulação
Com intuito de aperfeiçoarem suas imagens, fotógrafos foram desenvolvendo técnicas de manipulação do negativo, cujo resultado se aproximava da pintura – A esse movimento deu-se o nome de Pictorialismo, pois o termo deriva da expressão inglesa “Pictorial Photography”, fazendo alusão a Picture, que quer dizer quadro ou imagem.
Abandonando questões científicas e técnicas que haviam caracterizado a fotografia durante muito tempo, a fotografia pictorialista busca “defender seu desenvolvimento como arte independente e propor novas possibilidade de promoção".
● O objetivo do pictorialismo é promover a fotografia entre as demais imagens, o que resulta na transformação da natureza da fotografia, que será "julgada por sua artisticidade e capacidade de evocar sentimentos, distante do tradicional estatuto realista a ela associado".
- Em meados do século XX, com as mudanças ocorridas culturalmente no mundo, a fotografia artística aderiu-se aos movimentos modernistas redefinindo as suas raízes estéticas. Tratava-se paralelamente de pôr abaixo o tradicionalismo pictórico e estabelecer a fotografia de um projeto inteligente, contenporâneo digno a arte moderna.
- Para a historiografia, a fotografia teve dois importantes pólos: Europa e Estados Unidos. Na Europa vários artistas vanguardistas utilizaram-se da fotografia. Após o trabalho notável de Eugène Atget, observou-se uma renovação até o início da década de 30. Foram vários os artistas-fotógrafos: Lászlo Moholy-Nagy, Man Ray, Kasimir Malevich, René Magritte, Max ernst, George Grosz, Hanna Höch, entre outros.
- Alfred Stieglitz
● A fotografia libertou-se do tradicionalismo imposto pela câmera com os fotogramas de Moholy-Nagy e Man Ray e com as colagens e fotocolagens dos movimentos dadaístas, surrealistas e construtivistas. Ao mesmo tempo uma visão específica fotográfica gerou interesse de Moholy-Nagy, Man Ray e Malevich a diferentes movimentos de vanguarda.
- No Brasil, o movimento de renovação surgiu especificamente em São Paulo, no Foto Cine Clube Bandeirantes, que em meados da década de 40 revolucionou a nossa fotografia, então acadêmica. Em relação ao movimento modernista europeu e americano, houve uma defasagem de duas ou três décadas para o movimento brasileiro.
- Eduardo Salvatore
- Thomaz Farkas
- German Lorca
- José Yalenti
●A visão fotográfica contemporânea é de quebra definitiva de fronteiras através da 
multidisciplinaridade de linguagens.
A informatização possibilita o trabalhocom imagens de terceira geração, produzidas e manipuladas no computador. Essa manipulação produz uma estética específica, composta de representações híbridas e heterogêneas. Predominam imagens naturalmente propensas à mistura e à combinação das mais desencontradas possibilidades expressivas visuais numa única representação, como, por exemplo, a mixagem de fotos com desenhos, impressos, gravuras entre outros.
- José Capa Meira
● Na tradição imagética, o computador, como tecnologia digital, apresenta-se como propulsor gráfico que expande a tradição da televisão, do filme, da fotografia e mesmo da pintura de representação.
- As artes plásticas incorporaram computadores como ferramentas criativas a partir de 1960 e, com o desenvolvimento de um sistema interativo de desenho por computador, artistas produziram os primeiros trabalhos inteiramente digitais. A partir de meados do século XX, potencializaram-se as práticas de utilização de imagens, inclusive a fotográfica, e sons nas obras artísticas com a ajuda da tecnologia computacional.
- A nova forma de criação permitida pelo digital, o virtual e a simulação das imagens nos leva cada vez mais para o mundo da ficção, um mundo de imaginação e fantasia que está ressignificando valores e conceitos relativos à imagem. É recorrente a produção de imagens fotográficas digitais ou digitalizadas que são manipuladas via computador, compostas com outros elementos imagéticos (não necessariamente fotografias), resultando em imagens que não encontram contraponto imediato na realidade. 
- Lorena Lux
- Dan Mountford
- Sebastião Salgado
- Claudia Andujar
- Richard Mosse
Aula 4 
Transcrição de Corpo da câmera
Corpo da câmera
Objetivas
Fotometria
Controle da luz
OBJETIVAS
LENTES FIXAS < > LENTES ZOOMS
A maior parte das objetivas em uso hoje em dia é zoom, que propiciam uma série de diferentes distâncias focais sem a necessidade de trocar de objetiva. Mas, as câmeras com objetivas intercambiáveis ainda podem usar objetivas com uma única distância focal (objetivas fixas), usadas como alternativas às objetivas zoom.
ABERTURA
DIAFRAGMA
FUNÇÕES DA VELOCIDADE DO OBTURADOR
técnica de Light Painting
FOTOMETRIA

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