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imunidade inata e adaptativa

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IMUNIDADE VEM DO LATIM “IMMUNITAS” QUE REFERE A PROTEÇÃO CONTRA DOENÇAS INFECCIOSAS Livro: Imunologia celular e molecular
IMUNIDADE INATA OU NATURAL: está presente desde o nascimento. 
 A defesa contra micro-organismos é mediada por reações inicias da imunidade inata, imunidade inata também é conhecida como imunidade natural ou nativa. Consiste em mecanismos de defesa celulares e bioquímicos, que já existem antes da infecção e estão prontos para responder rapidamente a infecção, esse mecanismo reage aos micro-organismos e aos produtos das células lesionadas e responde da mesma maneira a infecções repetidas porque não possui memória. O mecanismo da imunidade natural é específico para estrutura que são comuns a grupos de micro-organismos e pode não distinguindo diferença discreta.
	PRINCIPAIS COMPONENTES DA IMUNIDADE INATA
	Barreiras físicas (Celulares) e químicas
	Pele, Epitélio das mucosas, moléculas antimicrobianas
	
Células
	Fagócitos (macrófagos, neutrófilos), Células destruidoras naturais e células dendríticas
	Proteínas do sangue
	Membros do sistema complemento e outras mediadores da inflamação
	Proteínas
	Denominadas citocinas que regulam e coordenam muitas das atividades das células da imunidade natural
Imunidade inata bloqueia a entrada de micro-organismos e limita o crescimento de muitos de colonizar os tecidos. Os principais locais de interação são revestidos por epitélios contínuos funciona como barreira, se os micro-organismos obtiverem sucesso ao romper as barreiras se deparam com as células da imunidade inata. Causando dois tipos de reações inflamação que é o processo de recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas do sangue, seu acumulo nos tecidos e sua ativação para destruir os micro-organismos. Muitas dessas reações envolvem citocina que são produzidas por células dedriticas, macrófagos e outras células da imunidade inata. Os principais leucócitos que são recrutados são os neutrófilos (curta duração de vida nos tecidos) e os monócitos (transformados em macrófagos teciduais). Esses fagócitos possuem receptores que se ligam aos micro-organismos e os ingerem, após isso os fagócitos produzem oxigênio, nitrogênio e enzimas lisossômicas que destrói os micro-organismos, também possui outros receptores que reconhecem as moléculas microbianas e ativam as células. Defesa antiviral reação mediada por citocinas, as células adquirem resistência à infecção viral e ocorre a destruição das células NK infectadas por vírus.
Quando esses micro-organismos são capazes de resistir a essa reação de defesa nos tecidos podem entrar no sangue, onde são reconhecidos pelas proteínas da imunidade inata.
IMUNIDADE ADAPTATIVA, ADQUIRIDA OU ESPECÍFICA:
 A defesa contra micro-organismos é mediada por reações tardias da imunidade adaptativa, é estimulada pela exposição a agentes infecciosos, cuja a magnitude e capacidade de defesa aumentam com cada exposição sucessiva a determinado micro-organismo. Com essa forma de imunidade desenvolve-se em resposta à infecção e se adapta a ela. As características quem definem essa imunidade consiste em uma notável especificidade para moléculas distintas e sua capacidade de lembrar e responder com mais intensidade a exposição repetida do mesmo micro-organismo. O sistema é capaz de reconhecer e reagir a uma quantidade grande de substâncias microbianas e não microbianas e possui capacidade de distinguir micro-organismo e moléculas diferentes até mesmo micro-organismos e moléculas relacionadas motivo pelo qual é denominada específica.
	PRINCIPAIS COMPONENTES DA IMUNIDADE ADAPTATIVA
	Barreiras físicas (Celulares) e químicas
	Linfócitos nos epitélios; anticorpos secretados nas superfícies epiteliais
	Células
	Linfócitos
	Proteínas do sangue
	Anticorpos
Imunidade adaptativa impede os micro-organismos que resistiram a imunidade inata de invadirem e replicarem-se nas células e tecidos do hospedeiro, utilizando três estratégias principais: Os Anticorpos secretados ligam-se aos micro-organismos extracelulares, bloqueiam a capacidade de infectar células do hospedeiro e promove a ingestão e a destruição pelos fagócitos; As Células T auxiliares aumentam a capacidade microbiana dos fagócitos, que ingerem os micro-organismos e os destroem; Os linfócitos T citotóxicos (CTL) destroem as células infectadas por micro-organismos que 
são inacessíveis aos anticorpos e a destruição fagocítica.OBS: Os mecanismos da imunidade inata fornecem a defesa inicial contra infecções. A resposta imune adaptativa desenvolve-se posteriormente e consiste na ativação dos linfócitos. A cinemática das respostas imunológicas inata e adaptativa é uma estimativa e pode variar em diferentes infecções 
TIPOS DE RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA, ADIQUIRIDA OU ESPECÍFICA:
 Existe dois tipos a imunidade humoral e imunidade celular tem como principal função eliminar diferentes tipos de micro-organismos.
Imunidade humoral é o principal mecanismo de defesa contra micro-organismo extracelulares e suas toxinas, são denominados anticorpos, mediada por moléculas de sangue e nas secreções das mucosas e são produzidas por células linfócitos (células B). Os anticorpos reconhecem antígenos microbianos, neutralizam a sua capacidade de infectar e eliminam através de diversos mecanismos efetores, EXEMPLO; diferentes tipos de anticorpos promovem a ingestão de micro-organismos por células do hospedeiro (fagocitose), ligam-se a célula de defesa e desencadeiam a liberação de mediadores inflamatórios por essas células e são ativamente transportados para o lúmen de órgãos que possuem mucosa. Foi definida como um tipo de imunidade possível de ser transferida a indivíduos não imunes, através de porções do sangue isentas de células e contendo anticorpos, obtida de indivíduos previamente imunizados.
Imunidade Celular é denominada imunidade mediada por células, é mediada pelos linfócitos T (célula T), Os micro-organismos intracelulares, como vírus e algumas bactérias que foram fagocitados e sobrevivem e proliferam no interior dos macrófagos são inacessíveis para os anticorpos circulante e a defesa contra essas infecções depende da imunidade celular que promove a destruição dos micro-organismos que residem nos macrófagos (T auxiliar) ou destruição das células infectadas para eliminar os reservatórios da infecção (T citotóxico). Foi definida como uma forma de imunidade que pode ser transferida a animais não imunes por meio de linfócitos T de animais imunizados. 
IMUNIDADE ADAPTATIVA ATIVA VS PASSIVA:
Imunidade ativa é conferida pela resposta do hospedeiro a um antígeno ou a um micro-organismo microbiano e possui memória imunológica. É a forma de imunidade que é induzida pela exposição a um antígeno, os indivíduos que já respondem a um antígeno microbiano e que estão protegidos contra exposição subsequente aquele micro-organismo específico é considerado imune, visto que o indivíduo imunizado desempenha um papel ativo na resposta ao antígeno. 
Imunidade passiva é conferida pela transferência adotiva de anticorpos ou de linfócitos T específicos para o micro-organismo e não possui memória imunológica. É a forma de imunidade que é conferida a um indivíduo pela transferência de soro ou de linfócitos, o receptor dessa transferência adotiva torna-se imune ao antígeno específico sem nunca ter sido exposto ou ter respondido a ele. A imunidade passiva é um método útil para se conferir a resistência rapidamente sem a necessidade de esperar o desenvolvimento de uma resposta imunológica ativa. EXEMPLO; Transferência de anticorpos materno para o feto, permite ao recém-nascido combater infecções antes de adquirir a capacidade de produzir anticorpos e imunização passiva contra toxinas pela administração de anticorpos de animais imunizados que pode salvar vidas em caso de infecção potencialmente letais (tétano e picada de cobra).
CÉLULAS TECIDOS E ORGÃOS 
 As células do sistema imune inato e adaptativo estão presentes como células circulantes no sangue e na linfa (leucócitos).
As Principais célulase tecidos do sistema imunológico e suas funções:
Macrófagos: são fagócitos, presentes nos tecidos, tem origem dos monócitos e respondem rapidamente aos micro-organismos que entram nos tecidos. 
Neutrófilos: Tipo abundante de fagócitos, e os monócitos precursores dos macrófagos teciduais, estão presentes no sangue e podem ser rapidamente transportados para qualquer parte do corpo.
Órgãos linfoides periféricos: funcionam para concentrar antígenos, os antígenos que são transportados para os órgãos linfoides são apresentados pelas células APC para o reconhecimento por linfócitos T específicos. Células dendríticas são APC especializadas em capturar antígenos microbianos.
Linfócitos virgens: migram para os órgãos linfoides onde encontram os antígenos e iniciam a imunidade adaptativa, a anatomia dos órfãos linfoides auxiliam na interação célula-célula que é necessário para o reconhecimento, ativando o linfócito virgem e resultando na geração de linfócitos efetores e de memória. 
Linfócitos efetores e de memória: circulam no sangue, vão para os sítios periféricos de entrada para os antígenos e são retidos nesses sítios. 
CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE 
Fagócitos: São células cuja função é identificar, ingerir e destruir micro-organismos; incluindo os macrófagos e neutrófilos. Sua defesa consiste em: recrutamento das células para os sítios de infecção, reconhecimento, ativação dos fagócitos e destruição dos micro-organismos. Os fagócitos também regulam as respostas imunológicas através de contato direto e das secreções de proteínas.
Neutrófilos: São conhecidos também como leucócitos polimornucleares, é o mais presente de leucócitos circulantes, são produzidos na medula óssea e originam-se de uma linha de linhagem comum dos fagócitos mononucleares. O núcleo é segmentar com três a cinco lóbulos conectados, citoplasma contém grânulos de dois tipos, a maioria corresponde a grânulos específicos e grânulos azurófilos e possui pouco tempo de vida. 
Monócitos: Conhecido também como fagócitos mononucleares, célula cuja função primaria é fagocitar e tem função tanto na imunidade inata quanto adaptativa, se origina da medula óssea, circula no sangue sofre mutação e torna-se ativadas em vários tecidos. Apresenta núcleo em forma de feijão e citoplasma granular, são heterogêneos e constituem em pelo menos dois subtipos, distinguíveis pelas proteínas de superfície celular e cinemática de migração para os tecidos. Uma população é denominada inflamatória porque é rapidamente recrutada do sangue para os sítios de inflamação tecidual, o outro tipo pode ser fonte de macrófagos residentes do tecido e algumas células dendríticas. (Os monócitos amadurecem e tornam-se macrófagos) 
Mastócitos, basófilos e eosinófilos: São células importantes nas funções da imunidade inata e adaptativa. Elas têm características comuns que é a presença de grânulos citoplasmáticos preenchidos por vários mediadores inflamatórios e antimicrobianos, outro aspecto comum é o seu envolvimento nas respostas imunes que protegem contra helmintos e nas que causam doenças alérgicas.
Mastócitos: Produzido na medula óssea e está presente na pele e no epitélio das mucosas. Contém núcleo arredondado e variam em sua forma, grânulos citoplasmáticos abundantes preenchidos por citocinas, histamina e outros mediadores ligados a membrana. O fator de células troncos é uma citocina essencial para o desenvolvimento dos mastócitos, os mastócitos maduros não são encontrados na circulação, mas estão presentes nos tecidos saudáveis. Os mastócitos expressam receptores para IgE e IgG e geralmente são revestidos por esses anticorpos.
Basófilos: São semelhantes a estrutura e funcionais das mastócitos, derivado da medula óssea, sofrem mutação na medula e circulam no sangue, constitui menos de 1% dos leucócitos do sangue, contém grânulos que são possíveis de ligar aos corantes básicos e são capazes de sintetizar vários dos mediadores produzidos pelos mastócitos. Os basófilos expressam receptores IgG e IgE e podem ser estimulados pela ligação dos antígenos à IgE presente em sua superfície. Sua importância é nas reações alérgicas e incerta
Eosinófilos: São granulócitos do sangue, participam da defesa contra parasitas e fagocitose e destruição de micro-organismos, expressam grânulos citoplasmáticos contendo enzimas danosas às paredes celulares de parasitas, derivado da medula óssea. Contém proteínas básicas que se ligam a corantes ácidos e estão presentes nos tecidos periféricos.
Linfócitos: Apresentam um núcleo grande e esférico, surgem inicialmente na medula óssea e são responsáveis pela resposta imunitária do organismo. Alguns migram para o timo e diferenciam-se em células T mediadores da imunidade celular e seus subtipos são as células T auxiliares e células T citotoxinas, e os que permanecem e amadurecem na medula diferenciam-se em células B principais subtipos são as células B foliculares e células B da zona marginal e célula B-1.
	Classes de linfócitos
	Linfócitos T auxiliares 
	Diferenciar células B e ativação dos macrófagos e estimular inflamação 
	Linfócitos T citotóxicos 
	Destruição de células infectadas 
	Linfócitos B
	Produção de anticorpos 
	NK (células naturais assassinas)
	Destruição citotóxicas de células infectadas
	Células NKT
	Ativação das respostas imunes inata e adaptativa 
Células apresentadoras de antígenos (APC): São populações especializadas em capturar antígenos microbianos. APC geralmente se refere a uma célula que apresenta antígenos aos linfócitos T. A principal é a célula dendrítica. Macrófagos e célula B apresentam antígenos aos linfócitos em diferentes tipos de respostas imune; e a célula dendrítica folicular apresenta antígenos ao linfócito B.
TECIDOS E ORGÃOS 
 Os órgãos do sistema imune podem ser divididos em órgão geradores (medula óssea e timo), nos quais ocorre maturação dos linfócitos e os órgãos periféricos (gânglios, linfáticos e baço), os linfáticos virgens são ativados por antígenos.
Medula óssea: é o sitio de geração da maioria das células sanguíneas circulantes, a geração de todas as células sanguíneas denomina hematopoese 
Timo: é o sitio de maturação da célula T as células epiteliais que tem citoplasma abundante, estão espalhadas pelo timo. Os linfócitos no timo, também chamados de timócitos são linfócitos T em vários estágios de maturação. 
Sistema linfático: capta antígenos microbianos do sitio de entrada e transporta aos gânglios linfáticos que podem deflagrar a resposta imune adaptativa. 
Baço: é um órgão altamente vascularizado cuja função principal é retirar da circulação células sanguíneas lesionadas e partículas, além de iniciar as respostas imunológicas adaptativas aos antígenos capturados do sangue. 
IMUNIDADE INATA 
Barreiras: Superfície epitelial intacta forma barreiras físicas entre os micro-organismos do ambiente externo e os tecidos do hospedeiro; além disso as células epiteliais produzem substâncias químicas antimicrobianas que impedem a entrada de micro-organismos. As principais interfaces são a pele e as superfícies mucosas dos tratos gastrointestinais, respiratório e geniturinário, são revestidas por continuas camadas epiteliais que desempenham função de prevenção da entrada de micro-organismos. A função das barreiras protetoras é grande parte física, as células são muito próximas umas das outras bloqueando assim a passagem por elas. A camada de queratina que se acumula com a morte dos queratinócitos na superfície bloqueia a penetração microbiana; o muco que é secretado pelas células epiteliais impede fisicamente a invasão microbiana e facilita a remoção. 
As células epiteliais produzem peptídeos que apresentam propriedades antimicrobianas: As defensinas as ações protetoras incluem efeito tóxicos direto ao micro-organismo, incluindo bactéria e fungos e a ativação das células envolvidas nas respostas inflamatórias. E as catelicidinas ativas protegem contra infecções por múltiplos mecanismos, incluindo efeitos tóxicos direto e uma ampla gama de micro-organismos e a ativaçãode diversas respostas em leucócitos e outros tipos de células, que promove a erradicação dos agentes infecciosos.
PAMPs: Padrões moleculares associados a patógenos 
DAMPs: Padrões moleculares associados aos danos
 
	RECEPTORES 
	FUNÇÕES
	LIGANTES
	Receptores semelhantes a Toll (TRL) / célula TLR 1-9
	Reconhecimento do patógeno e sinalizador de resposta imune.
	Diversas moléculas microbianas
	Receptores semelhantes a NOD (NLR)/ célula NOD1/2
	Recrutamento de outras proteínas que promove a inflamação
	Peptidoglicanos da parede celular bacteriana
	Receptores semelhantes a RIG (RLR)/ célula RIG-1,MDA-5
	Induz na produção de interferons antiviraistipoI
	RNA viral
	Receptores similares à lectina tipoC /
Receptor de manose e dectina
	Facilita a fagocitose e estimula o desenvolvimento da resposta imune adaptativa
	Carboidratos da superfície microbiana com manose e frutose terminais
	Receptores varredores ou scavenger/
célula CD36
	Expressos por macrófagos e medeiam a fagocitose de micro-organismos
	Diacilglicerídeos microbianos
	Receptores N-Formil met-leu-phe/
célula FPR e FPRL1
	Estimula movimento e direcionamento das células
	Peptídeos contendo resíduos N-formilmetionil
As barreiras epiteliais contêm certos tipos de linfócitos, incluindo linfócitos T intraepiteliais, que reconhecem e respondem aos micro-organismos comumente encontrados. Linfócitos T intraepiteliais são encontrados na epiderme em epitélio mucoso e podem atuar na defesa do hospedeiro através da secreção de citocina e da ativação de fagócitos e morte de células infectadas.
Fagócitos: "Células dotadas de funções fagocíticas especializadas, primariamente macrófagos e neutrófilos, constituem a primeira linha de defesa contra microrganismos que rompem as barreiras epiteliais.” Alguns macrófagos estão sempre presentes na maioria dos tecidos e atuam como sentinelas de infecção, enquanto outros fagocíticas, incluindo monócitos e neutrófilos, são recrutados para os tecidos infeccionados em resposta aos microrganismos ou aos sinais gerados pelas células sentinela". As células fagócitos realizam dois tipos gerais de funções na defesa contra micro-organismos. Primeiro são capazes de internalizar e matar o micro-organismo. Neutrófilos e macrófagos são bons nessa função e segunda, os dos fagócitos respondem aos micro-organismos produzindo diversas citocinas que promovem a inflamação e também aumentam a função antimicrobiana das células hospedeiro no sitio de infecção. Os macrófagos também fazem o reparo de tecidos danificados. 
Fagócitos mononucleares: macrófagos e DCs e Fagócitos polimorfonucleares: neutrófilos. (Fagocitose e morte dos microrganismos por fagócitos ativados)
O SISTEMA COMPLEMENTO
 Consiste em várias proteínas plasmáticas gerando as proteínas C3 e C5, que trabalham conjuntamente na inflamação ou opsonização de microrganismos, promoção de recrutamento de fagócitos para o sítio de infecção e na destruição direta dos microrganismos e levando a fagocitose. A ativação do complemento envolve cascatas proteolíticas em que a enzima precursora inativa, chamada zimogênio, é modificada para se tornar uma protease ativa e induz a atividade proteolítica da próxima proteína do complemento na cascata. As cascatas enzimáticas resultam em uma tremenda amplificação da quantidade de produtos proteolíticos gerados em cada etapa. Esses produtos exercem as funções efetoras do sistema complemento. primeira etapa na ativação do sistema complemento é o reconhecimento de moléculas em superfícies microbianas e não em células do hospedeiro, e isso se dá de três formas: via clássica, usa uma proteína plasmática denominada C1q para detectar anticorpos ligados à superfície de um microrganismo ou outra estrutura; via alternativa deflagrada quando uma proteína do complemento chamada C3 reconhece diretamente certas estruturas presentes na superfície microbiana, como o LPS bacteriano; via da lectina é deflagrada por uma proteína plasmática chamada lectina ligante de manose (MDL) qual reconhece resíduos de manose terminais em glicolipídios e glicoproteínas microbianas.
O reconhecimento de micro-organismos por qualquer uma das três vias resulta no recrutamento sequencial e na montagem de outras proteínas desse sistema em complexo de proteases.
Pentraxinas: Diversas proteínas que reconhecem estruturas microbianas e participam da imunidade inata pertencem à família pentraxinas, os principais membros são a proteína C-reativa (CRP), amiloide sérica (SAP) e a pentraxinas longas PTX3. CRP e SAP se ligam em diversas espécies de bactérias e fungos e o PTX3 reconhece diversas moléculas de fungos, de vírus e algumas bactérias gram-positivas e gram-negativas. Essas proteínas ativam o sistema complemento por ligação C1q, iniciando a via clássica. A SAP aumenta a resposta a IL-1 e IL-6 e esse grupo é denominada proteína da fase aguda.
Colectinas e ficolinas: Três membros da família da colectina atua como moléculas efetoras solúveis do sistema imune inato; são a lectina ligante de manose (MBL) e as proteínas surfactantes pulmonares SP-A e SP-D. A MDL atua como uma opsonina que por se ligar ao micro-organismo duas pro-enzimas chamadas MASP1 E MASP2 com funções similares a cr1 e cr2, iniciam a etapa de proteolíticas finais, aumenta sua fagócitose; as proteínas surfactantes A (SP-A) e D (SP-D) se ligam a diversos micro-organismos e atuam como opsoninas e se encontram nos alvéolos pulmonares, facilitando sua ingestão por macrófagos alveolares e também inibe diretamente o crescimento bacteriano e ativa os macrófagos.
As ficolinas são estruturas similares as colectinas, essas proteínas se ligam em diversas espécies de bactérias, opsonizando-as e ativando o sistema complemento de maneira similar ao MBL.
A via das lectinas é desencadeada por uma proteína plasmática chamada lectina ligante de manose (MBL) - principal proteína 
participante nesta via -, que reconhece resíduos terminais de manose presentes em glic oproteínas e glicoproteínas e glicolipídios 
microbianos. A MBL é um membro da família das colectinas, com estrutura similar a do componente C1q do sistema 
complemento. Depois que a MBL se liga aos microrganismos, duas pró-enzimas chamadas MASP1 e MASP2, com funções 
similares a C1r e C1s, se associam e ela e iniciam as etapas proteolíticas finais idênticas às da via clá ssica. 
Essa via pode ativ ar a via clássica do complemento na aus ência do compl exo antígeno-anti corpo.
A via das lectinas é desencadeada por uma proteína plasmática chamada lectina ligante de manose (MBL) - principal proteína 
participante nesta via -, que reconhece resíduos terminais de manose presentes em glic oproteínas e glicoproteínas e glicolipídios 
microbianos. A MBL é um membro da família das colectinas, com estrutura similar a do componente C1q do sistema 
complemento. Depois que a MBL se liga aos microrganismos, duas pró-enzimas chamadas MASP1 e MASP2, com funções 
similares a C1r e C1s, se associam e ela e iniciam as etapas proteolíticas finais idênticas às da via clá ssica. 
Essa via pode ativ ar a via clássica do complemento na aus ência do compl exo antígeno-anti corpo.
IMUNIDADE HUMORAL ANTIGENOS E ANTICORPOS 
 Antígenos pode existir de duas formas ligado a membrana da superfície de linfócito B, atuando como receptor de antígeno, e anticorpos secretados, que residem na circulação, nos tecidos e nas mucosas, onde neutralizam toxinas, impedem a entrada e a disseminação de patógenos e eliminam micro-organismos. O reconhecimento do antígeno pelos anticorpos ligados ao linfócito B virgem ativa as células iniciando a resposta imune humoral, os anticorpos também são produzidos em forma secretada por linfócitos b estimulado por antígenos conhecidos também como imunoglobulinas (Ig). (linfócitos B são as únicas células que sintetizam anticorpos) 
Na fase efetora esses anticorpos se ligam aos antígenos e desencadeiam diversos mecanismos efetores e os eliminam. As funções dos anticorpos são; neutralização do micro-organismosou produto microbiano toxico, ativação do sistema complementar, a opsonização de patógenos, aumenta a fagocitose, a citotoxicidade mediada por células dependentes de anticorpos e ativação de mastócitos mediada por anticorpos que elimina vermes parasita.
	
	IgG1
	IgG2
	IgG3
	IgG4
	IgM
	IgA1
	IgA2
	IgD
	IgE
	Ativação das proteínas do complemento
	++
	+
	+++
	-
	+++
	-
	-
	-
	-
	Ativação da via alternativa do complemento
	-
	-
	-
	-
	-
	+
	-
	-
	-
	Atravessa a placenta
	
	+
	
	+
	-
	-
	-
	-
	-
	Atividade em fagócito
	+
	-
	+
	-
	-
	-
	-
	-
	+
	Atividade em mastócitos
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	+++
	IgA
	Imunidade de mucosa
	IgD
	Raptores de antígenos do linfócito B virgem
	IgE
	Defesa contra parasitas helmintos, hipersensibilidade imediata
	IgG
	Opsonização, ativação do sistema complemento, auto inibição de linfócito B
	IgM
	Receptor de antígeno do linfócito B virgem e ativação do sistema complemento
A via das lectinas é desencadeada por uma proteína plasmática chamada lectina ligante de manose (MBL) - principal proteína 
participante nesta via -, que reconhece resíduos terminais de manose presentes em glic oproteínas e glicoproteínas e glicolipídios 
microbianos. A MBL é um membro da família das colectinas, com estrutura similar a do componente C1q do sistema 
complemento. Depois que a MBL se liga aos microrganismos, duas pró-enzimas chamadas MASP1 e MASP2, com funções 
similares a C1r e C1s, se associam e ela e iniciam as etapas proteolíticas finais idênticas às da via clá ssica. 
Essa via pode ativ ar a via clássica do complemento na aus ência do compl exo antígeno-anti corpo.
A via das lectinas é desencadeada por uma proteína plasmática chamada lectina ligante de manose (MBL) - principal proteína 
participante nesta via -, que reconhece resíduos terminais de manose presentes em glic oproteínas e glicoproteínas e glicolipídios 
microbianos. A MBL é um membro da família das colectinas, com estrutura similar a do componente C1q do sistema 
complemento. Depois que a MBL se liga aos microrganismos, duas pró-enzimas chamadas MASP1 e MASP2, com funções 
similares a C1r e C1s, se associam e ela e iniciam as etapas proteolíticas finais idênticas às da via clá ssica. 
Essa via pode ativ ar a via clássica do complemento na aus ência do compl exo antígeno-anti corp

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