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PROJETO EXPERIMETAL (2)

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ICSC – Instituto de Ciências Sociais e Comunicação 
Curso de Propaganda e Marketing -período noturno 
Campus Norte 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina Em Dependência: Projeto Experimental Construção 
 
 Tema: Plano De Negócio: 
 
 
 
 
 TÂNIA CRISTINA LOPES DE PAULA RA: C760HI-2 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 - 2 
 
 
SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO...................................................................................................3 
2. APRESENTAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIO CANVAS.............................4 
2.1 Diferença Entre Modelo de Negócios e Plano de Negócios..................... 4 
2.2 Estruturação do Modelo...............................................................................5 
2.3 Usando As Cores..........................................................................................7 
2.4 O Quadro.......................................................................................................8 
2.5 Como Construir o Canvas?.........................................................................9 
3.PLANO DE NEGÓCIO.....................................................................................10 
3.1. Modelo de um Plano de Negócio..............................................................11 
3.2. Para Que Serve O Plano de Negócios?...................................................12 
 3.3. Formas De Utilização do Plano de Negócio.............................................12 
 3.4 Quais São Os Benefícios?...........................................................................13 
 4. Case de Sucesso. Nubank Aplicação do Plano de Negócios....................13 
 5. CONCLUSÃO....................... ......................................................................... 15 
 6. REFERÊNCIAS.............................................................................................. 17 
 7. COMENTÁRIOS............................................................................................. 18 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Antigamente acreditava-se que o empreendedor de sucesso já nascia com as 
características peculiares de um, porém, hoje, percebe-se que essas características 
podem ser adquiridas através de capacitação. A busca por oportunidade e iniciativa, 
a persistência, correr riscos calculados, a exigência de qualidade e eficiência, o 
comprometimento, a busca de informações, o estabelecimento de metas, o 
planejamento e monitoramento sistemáticos, a persuasão e a rede de contatos, a 
independência e a autoconfiança, são características de um empreendedor de 
sucesso e que podem ser adquiridas via capacitação. 
Grande parte das pessoas ainda acredita que o sucesso dos empreendedores 
surge de uma ideia genial, jamais imaginada por outra pessoa e atribuem a isto o 
sucesso do empreendimento. 
De fato, a inovação dos empreendedores transforma mercados e, muitas 
vezes, cria novos, porém estes fazem parte de um seleto grupo no grande universo 
empreendedor. 
Já uma boa parte precisa pôr a mão na massa e a partir daí toda a estrutura 
compreendida pelo Modelo e Plano negócio se desenha: planos de comunicação, 
vendas, insumos, processos, fornecedores. Estimativas devem ser feitas para 
entender o tamanho necessário dos investimentos, previsão de fluxo de caixa, e 
cálculo de viabilidade do negócio. 
O presente trabalho irá abordar o tema “Plano de Negócios” tendo como objeto 
de estudo o Modelo de Negócios Canvas e suas definições e também a apresentação 
de uma empresa que adotou esse modelo e obteve sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. APRESENTAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIOS CANVAS. 
 
O Canvas foi desenvolvido por Osterwalder e Pigneur em 2010, em seus livros 
“Business Moldel Canvas”, com o objetivo de sintetizar as funções da empresa em um 
único quadro. A ferramenta busca facilitar a visualização e a compreensão do negócio 
por todos e também auxilia no processo de inovação, onde os empreendedores 
podem desenvolver e testar novas possibilidades de proposta de valor. (Osterwalder; 
Pigneur, 2011). 
O Modelo de Negócios nesse caso, é a possibilidade de visualizar a descrição 
do negócio, das partes que o compõem, de forma que a ideia sobre o negócio seja 
compreendida por quem lê da forma como pretendia o dono do modelo. 
 
5 
 
 
 
 
 
Usar recursos visuais (como o Quadro, adesivos autocolantes e cores) é 
também uma maneira divertida de trabalhar de forma colaborativa. 
Osterwalder (2004b) desenvolveu um estudo que avaliou e comparou os 
modelos de construção mais comuns na literatura e, a partir disso, identificou os 
componentes mencionados com maior frequência. O resultado desta pesquisa 
consiste em uma síntese com nove blocos de construção, que abrangem todos os 
componentes dos modelos de negócios mencionados por pelo menos dois autores, 
excluindo-se os elementos relacionados aos concorrentes. 
Os componentes para a construção do modelo de negócio propostos por 
Osterwalder e Pigneur (2011) são: o segmento de clientes, a proposta de valor, os 
canais (comunicação, distribuição e vendas), o relacionamento com os clientes, as 
fontes de receita, os recursos-chave, as atividades-chave, as parcerias principais e a 
estrutura de custos. 
 
 
2.1. Diferença Entre Modelo de Negócios e Plano de Negócios 
Apesar de terem nomes muito parecidos, eles são completamente diferentes, 
mas podem (e devem) ser complementares. Enquanto um plano de negócio é um 
documento descritivo e longo, o modelo de negócio pode ter uma única página. 
Entre muitas definições disponíveis, modelo de negócio é a explicação de como 
sua empresa cria, entrega e captura valor. Ou seja, como sua empresa pretende 
resolver um determinado problema e como e quanto irá cobrar desse cliente. 
Se o Modelo de Negócios for alterado, o plano de negócios deverá ser alterado 
também. As duas ferramentas devem manter-se vivas e conectadas. 
O Modelo de Negócio consiste em: 
 Pensamento visual: permite trabalhar a ideia do negócio e seus elementos de 
maneira visual, dinâmica e interativa. 
– Visão sistêmica: permite olhar para todos os aspectos e atributos relevantes 
para um modelo de negócios. 
– Cocriação: permite a participação de outras pessoas na criação do modelo, 
inclusive indivíduos que não vivenciam diretamente o negócio. 
 
6 
 
 
 
 
 
– Simplicidade e aplicabilidade: o modelo CANVAS é simples de ser 
compreendido e aplicado, e não requer nenhum custo significativo. A criação do 
modelo demanda uma folha com quadro, autoadesivos e caneta. 
 
2.2. Estruturação do Modelo. 
 
Em síntese, o modelo CANVAS explora nove blocos que compõem os 
principais elementos de um negócio. Esses nove blocos podem ser agrupados em 
quatro perguntas que tratam da proposta de um negócio (OSTERWALDER; 
PIGNEUR, 2010; SEBRAE, 2013). 
De acordo com o criador da ferramenta, os componentes centrais de um 
empreendimento são: segmento de clientes, proposta de valor, canais de distribuição, 
relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos principais, atividades chave, 
principais parcerias e custos. 
 
Vou fazer O QUÊ? 
Proposta de valor. 
 
PARA QUEM essa proposta é direcionada? 
Segmentos de clientes. 
Canais de distribuição/relacionamento. 
Relacionamento com clientes. 
 
COMO vou fazer para operacionalizar esse negócio? 
Recursos principais. 
Atividades principais. 
Parcerias principais.QUANTO vai custar e quanto vai gerar de resultado? 
Estrutura de custos. 
Fontes de receita. 
 
7 
 
 
 
 
 
Para aproveitar bem a ferramenta, o empreendedor precisa saber que cada um 
desses blocos está relacionado com os demais e que os ajustes em cada fase podem 
ser feitos a qualquer momento, quantas vezes forem necessárias, para que seja 
possível perceber o negócio como um todo. 
 
Antes de iniciar, é necessário ter em mãos: uma folha com desenho do Quadro; 
adesivos autocolantes coloridos; canetas comuns ou, se possível, canetas de várias 
cores. 
Para colocar em prática o Modelo de Negócio, basta seguir os nove passos 
explicados abaixo: 
1. Tem uma ideia? 
Não tem problema se a ideia ainda precisar ser desenvolvida. O importante é inseri-
la no quadro, pois isso ajudará a visualizá-la melhor. 
2. Nunca escreva diretamente no quadro 
Usar os post-its é mais produtivo porque possibilita que ajustes sejam feitos em 
qualquer momento. 
3. Inicie o trabalho em qualquer bloco 
No entanto, a dica é começar pela dupla proposta de valor/segmento de clientes, já 
que é nessa combinação que está a alma da empresa. 
4. Não tenha medo de errar 
Ainda que a ideia não esteja muito clara, é bom praticar o planejamento com a 
ferramenta Canvas, pois visualizar a ideia ajuda a perceber o que pode ser 
aprimorado. 
5. Procure completar o lado direito do quadro 
É melhor começar descrevendo a geração de valor para, em seguida, dedicar-se à 
organização da eficiência da entrega de proposta de valor, no lado esquerdo. 
6. Não tem problema se houver pontos em branco 
Neste caso, o empreendedor pode tomar o tempo que precisar para completar, 
modificar, escolher e refinar o modelo. 
7. O modelo é um roteiro para registrar e validar hipóteses 
Atualizar o modelo de negócio é uma maneira de competir com concorrentes que 
estão sempre aprimorando os seus processos. 
 
8 
 
 
 
 
 
8. O modelo possibilita reflexões sobre o rumo dos negócios 
Trabalhar constantemente no quadro é uma forma de visualizar melhorias periódicas 
no empreendimento. 
9. Teste as hipóteses 
Usar o quadro serve para registrar e aperfeiçoar as ideias. Mas, antes de 
implementá-las, é bom buscar formas de validar com o cliente se a hipótese tem 
sentido. Procure fazer protótipos, demonstrações, propostas e ouça os feedbacks, 
que sempre ajudam a definir o modelo de negócio. 
 
2.3. Usando As Cores. 
A ideia das cores são quatro perguntas básicas: O que? Para quem? Como? 
Quanto? 
 Vermelho: O que? O que vou fazer? Qual é o valor que ofereço com meu 
negócio? 
 Verde: Para quem? Para quem estou fazendo este negócio? 
 Azul: Como? Como que vou fazer? 
 Laranja: Quanto? Quanto vou ganhar? Quanto vou gastar? 
 
 
 
 
2.4. O Quadro. 
 
Quadro é uma ferramenta para criação de Modelo de Negócios, que reúne nove 
blocos que compõem um negócio, agrupados em quatro questões que precisam ser 
respondidas. O propósito é ajudar na organização das ideias, descobrir que cada 
bloco está relacionado aos demais e permitir que você ajuste o seu modelo quantas 
vezes for necessário, até conseguir perceber o negócio como um todo. 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Quadro Canvas – Modelo de Negócios do Sebrae 
 
Sua estrutura conta com nove blocos pré-formatados que dão a base para a 
criação do modelo ou a adaptação de um já existente. Por ser uma ferramenta visual, 
o Canvas é um facilitador da estratégia que ilustra todas as estruturas organizacionais. 
Entende-se que o uso do Modelo Canvas não é para subistituir o Plano de 
Negócios, mas serve como uma ferramenta que facilita seu entendimento. 
A ferramenta consiste em um mapa visual que irá orientar a organização no 
desenvolvimento de uma estratégia organizacional. 
 Com o Canvas é possível alinhar e ilustrar as ideias, o que garante que uma 
melhor compreensão entre todos os integrantes da equipe de modelagem de negócio 
sobre o cenário atual e futuro da empresa. (OSTEWALVER, PIGNEUR, 2011b; 
OROFINO, 2011). 
O Modelo Canvas tem descrição fácil, o que facilita a discussão entre a equipe. 
Seus conceitos são simples, relevantes e compreensíveis. Ao mesmo tempo, ele 
 
10 
 
 
 
 
 
consegue passar a essência do planejamento e a complexidade que uma organização 
tem em seu funcionamento. 
 
 2.5. Como Construir o Canvas? 
 
1 - Tem uma ideia? por mais que seja recente, monte o quadro. Imprima o 
modelo que colocamos em anexo no final do artigo. Ou então desenhe em uma 
cartolina. Dica, o quadro precisa ser grande, para facilitar a sua visualização. Coloque-
o na parede, use a técnica de ver para entender, e ver coisas grandes é mais fácil. 
Coloque esta ideia como proposta de valor. Mantenha o quadro ativo, mesmo 
que você não tenha tudo definido agora. Vá adicionando as coisas conforme as ideias 
vão surgindo. 
2 - Não rabisque o quadro. Usar os post its vão facilitar o manuseio do quadro. 
Se uma ideia não ficou boa, basta arrancar os post its dele que estará resolvido. Agora 
imagine se você havia riscado na cartolina? 
3 - Não tenha medo de errar. Cole tudo que imaginar. Depois de ter bastante 
coisas já adicionadas, você poderá priorizar o que é mais importante destacando-as 
com cores diferentes. 
4 - Use diversas cores. As cores ajudarão no processo. Compre post its de 
diversas cores, defina os tons mais prioritários. Ao usar a proposta de valor em uma 
cor, preencha o restante do quadro com a mesma cor se as ideias forem relacionadas 
com a proposta desta cor. Se tivermos mais de uma proposta de valor, cada uma pode 
ser uma cor, e assim conseguimos enxergar tudo que for relacionado à proposta de 
valor diferenciando as cores. 
5 - O quadro pode ser iniciado por qualquer bloco: A grande maioria das 
vezes iniciamos pela proposta de valor, aliado com o segmento de clientes, que é a 
alma do negócio. 
6 - Teste hipóteses: Pense em tudo que pode dar errado e tente encontrar as 
respostas para estas perguntas com novas ideias. 
 
3. PLANO DE NEGÓCIO. 
 
 
11 
 
 
 
 
 
Enquanto um Plano de Negócio é um documento descritivo e longo, o Modelo 
de Negócio pode ter uma única página. 
O Plano de Negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, 
do produto e das atitudes do empreendedor. É por meio dele que você terá 
informações detalhadas do seu ramo, produtos e serviços, clientes, concorrentes, 
fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo para 
a identificação da viabilidade de sua ideia e da gestão da empresa. 
Apesar de terem nomes muito parecidos, eles são completamente diferentes, 
mas podem (e devem) ser complementares. 
Por ser considerado um documento completo é de suma importância saber 
elaborar um plano de negócios, de forma que este não negligencie nenhuma resposta 
a alguma dúvida que possa vir a surgir. 
Neste caso, pior que não planejar é realizá-lo erroneamente, e pior ainda, 
conscientemente. Por fim, evidencia que razão e raciocínio lógico não são suficientes 
para determinar o sucesso do negócio. 
O público alvo de um Plano de Negócios é o que vai determinar o seu tamanho 
e o enfoque que será dado, tudo depende do público que se deseja atingir. Alguns 
terão maior interesse em conhecer o plano financeiro, outros o plano de marketing 
(DORNELAS, 2005). Ainda segundo o autor, dentre o público alvo, de um plano de 
negócios encontra-se: 
a) Bancos: para financiamentos de materiais, imóveis, capital de giro e outros; 
b) Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas, bancos de 
Incubadoras: para financiamentos;c) Investimentos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 
Social (BNDES), etc.; 
d) Sócios: para conquistar e convencer a formar sociedade no 
empreendimento. 
e) Parceiros: para a definição de estratégias conjuntas; 
f) Fornecedores: para negociação de compras de produtos, prazos e formas de 
pagamentos; 
g) A própria empresa internamente: para melhorar a comunicação da gerência 
como os demais; 
 
12 
 
 
 
 
 
 h) Clientes: para venda do produto e/ou serviço e publicidade; 
 
3.1. Modelo de um Plano de Negócio. 
 
Antes de escrever o Plano de Negócio, é preciso ter certeza do modelo no qual 
está apostando. Não adianta fazer um planejamento grande e detalhado apostando 
em uma estratégia de negócio que pode dar errado. 
O plano de negócio é um documento mais extenso, detalhando o 
empreendimento existente ou que está sendo construído. O objetivo é que uma 
pessoa de fora da organização, como um investidor, consiga entendê-la 100% através 
de sua leitura. 
Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de 
negócio, pois cada negócio tem sua particularidade e suas semelhanças, sendo, 
assim, impossível definir um modelo padrão de plano de negócio (DORNELAS, 2005). 
A própria revisão de literatura aponta várias formas de apresentação para o mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura básica sugerida: 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.Para Que Serve Um Plano de Negócio? 
Segundo SEBRAE: Organizar as ideias para iniciar um novo empreendimento 
Orientar a expansão de empresas já em atividade 
Apoiar a gestão do negócio, seja em seus números ou estratégias 
Facilitar a comunicação entre sócios, empregados, clientes, investidores, 
fornecedores e parceiros 
Captar recursos, sejam financeiros, humanos ou parceriasm. 
 
 
3.3.Formas De Utilização do Plano de Negócio. 
Como instrumento de planejamento - Avalia o novo empreendimento do ponto 
de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional. Assim, é 
possível ter uma noção prévia do funcionamento da empresa. 
Como instrumento de diagnóstico - Avalia a evolução da empresa para cada 
aspecto definido no plano. Assim, é possível efetuar um acompanhamento 
comparativo entre o previsto e o que vem sendo realizado, tomando medidas para 
corrigir desvios. 
Como ferramenta de financiamento - Facilita a obtenção de capital de terceiros 
(sócios ou agentes financeiros) quando o capital próprio não é suficiente para cobrir 
os investimentos. 
 
14 
 
 
 
 
 
Construir um Plano de Negócios é a melhor maneira de iniciar sua estratégia. 
Para montar uma empresa e fazer com que suas ideias se transformem num projeto 
de sucesso, você precisa ter uma visão abrangente e detalhada do mercado, do seu 
produto ou serviço e das suas atitudes como empreendedor. 
 
3.4. Quais são os benefícios? 
 
Segundo Cobra (1997), em relação ao posicionamento e a estratégia de 
marketing, “desenvolver novos segmentos que possibilitariam um melhor 
posicionamento do produto no mercado” uma alternativa estratégica é saber dar 
atenção às pessoas que estão realmente interessadas no seu negócio. Ações 
voltadas para determinados nichos de mercado aumentam as possibilidades de um 
bom atendimento e ajudam a conhecer melhor seu público-alvo. 
Assim, evitam esforços desnecessários e que não terão nenhum resultado para 
você e sua empresa 
. 
4. Case de Sucesso: Nubank Aplicação do Plano de Negócios. 
 
O Modelo de Negócio do Nubank é do tipo de Intermediação Financeira, pois 
oferece um cartão de crédito que funciona como plataforma de transferência de 
recursos financeiros entre consumidores e empresas para compras. 
O papel de intermediação financeira geralmente é exercido por bancos, mas 
uma série de novas startups, conhecidas como fintechs, vêm fugindo deste formato 
de empresa para driblar a pesada regulação do Banco Central que demanda um 
enorme montante de capital e processos extremamente burocráticos. 
O que um cartão de crédito como o Nubank faz é intermediar transações 
(gerando receitas a partir de percentuais sobre o valor das transações) e oferecer 
crédito a seus consumidores. Ao permitir que seus usuários possam gastar mesmo 
sem ter disponibilidade do dinheiro em conta (dentro de um limite de crédito pré-
estabelecido), o Nubank gera oportunidades de empréstimo e cobrança de juros, caso 
o pagamento da fatura do cartão não seja realizado integralmente na data de 
vencimento da fatura. 
 
15 
 
 
 
 
 
 
O Business Model Canvas do Nubank 
 
O Modelo Canvas preenchido do Nubank é exemplificado assim: 
 
Para garantir rentabilidade num modelo como esse, o Nubank aposta, e muito, 
em eficiência. Por isso, o foco está na tecnologia e experiência via aplicativo, que 
reduz a necessidade de agências ou atendimento telefônico. 
 
Figura 3 Quadro Canvas da Staturp Nubank 
 
A empresa desenvolveu um modelo de negócios de contínua inovação, vindo 
a lançarrecentemente seu programa de fidelidade, focado na retenção da base de 
clientes e no lançamento de novos produtos, como os serviços de contas correntes 
(NUBANK, 2017), concentrando o relacionamento com o cliente, o seu contato, o 
design, a tecnologia e o modelo de negócios da empresa tudo sob uma única 
plataforma. 
Dentre as propostas para Criação de Valor da Nubank no mercado, a 
 
16 
 
 
 
 
 
Usabilidade/Simplicidade e a Transparência são apontadas pela própria empresa 
como características de seu produto, “simplificando o controle da vida dos usuários” 
(NUBANK,2017), sendo atributos da proposta de valor muito absorvidos pelos 
usuários. 
O Cartão de Crédito 100% digital sem anuidade e sem tarifas é o principal 
produtode apresentação da Nubank, sendo o grande diferencial inicial dos usuários 
em relação ao mercado tradicional. 
Sendo assim, um usuário do Google Play noticiou como “Perfeito. Usabilidade 
e transparência no serviço. Nubank será o banco do futuro (conta corrente, cartão de 
débito e cheque especial)” (jan/2018), já se antecipando ao fato de os possíveis 
próximos produtos terem o mesmo padrão de qualidade dos atuais. 
 Em uma postagem na página oficial da Nubank no Facebook (nov/2017), 
agradecendo aos usuários por participarem de um vídeo sobre a “revolução” 
ocasionada pelo aplicativo, um usuário comentou dizendo “Vocês são demais! Não 
existe uma palavra só para definir, é tudo que o consumidor precisa vão longe!”, 
apontando para a satisfação em relação às facilidades que o modelo Nubank traz em 
relação ao modelo tradicional. 
ForSci.: r. cient. IFMG, Formiga, v. 6, n. 3, e 00465, jul./dez. 2018 
 
Isso mostra como o Modelo de Negócio e a Inovação dessa Staturp tem sido 
motivo para deixar outros bancos tradicionais de cabelo em pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Conclusão. 
 
 
17 
 
 
 
 
 
Essencialmente, empreender significa, ter um produto ou serviço de 
qualidade, ser inovador e reunir os atributos necessários para uma boa gestão. No 
entanto, ter algo bom para oferecer não está diretamente ligado ao sucesso das 
vendas. 
 É fundamental saber entregar valor aos clientes, entender suas demandas e 
adequar-se a elas. Por isso, um modelo de negócio planejado e muito bem 
estruturado deve ser um dos pilares que sustentam a empresa, trabalhando ao lado 
do financeiro e todos os outros elos dessa cadeia interna. 
O modelo vem antes do plano de negócios e das estratégias da empresa, 
pois é ele que vai balizar as outras ações e iniciativas, como marketing e financeiro. 
 A partir dessa construção é possível saberse será necessário investimento 
e identificar todas as demais demandas. 
O Canvas ajuda na fase de análise da oportunidade de mercado percebida 
pelo empreendedor. Com ele é possível compreender a essência do negócio, mas 
não o planejamento. 
Depois dessa etapa, o próximo passo é validar essas hipóteses, ou seja, 
confirmar se de fato existe um mercado consumidor disposto a pagar por seu 
produto ou serviço. 
Feito isso, o Plano de Negócio auxilia na busca do que será necessário para 
implementar esse negócio. 
É ele quem irá ajudar a demonstrar a viabilidade ou não do empreendimento 
para isso, ter um modelo de negócio é essencial já que ele é utilizado para definir 
como o seu negócio produzirá os lucros esperados. 
A Nubank provou que ao realizar um Modelo de Negócios é possível sim 
chegar ao sucesso Numa startup o plano de negócio perde um pouco do sentido 
pois a startup não possui nenhum histórico e precisa planejar o futuro, que está num 
mar de incertezas. Porém tudo demanda planejamento e engajamento para que do 
papel o negócio se torne realidade. 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios. 2. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
ForSci.: r. cient. IFMG, Formiga, v. 6, n. 3, e 00465, jul./dez. 2018 
 
SILVA, J. P. N. et al. Nubank: uma visão exploratória do modelo de negócios da 
Startup 
O ANALISTA DE MODELO DE NEGÓCISO: Modelo de Negócio do Nubak. 
Disponível em: https://analistamodelosdenegocios.com.br/modelo-de-negocio-do-
nubank/. Acesso em: 28. Ago de 2019. 
OROFINO, M. A. R. Técnicas de criação do conhecimento no desenvolvimento de 
modelos de negócio. 2011. 233 Dissertação (Mestrado). Centro Tecnológico, 
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento., 
Universidade Federal de Santa Catarina 
OSTERWALDER, A. The Business Model Ontology: a proposition in a design 
science approach. 2004a. 173 (Doctor). Institut d’Informatique et Organisation. 
Lausanne, Switzerland, University of Lausanne, Ecole des Hautes Etudes 
Commerciales HEC, University of Lausanne, Ecole des Hautes Etudes 
Commerciales HEC ______. The Business Model Ontology: a proposition in a design 
science approach. Institut d’Informatique et Organisation. Lausanne, Switzerland, 
University of Lausanne, Ecole des Hautes Etudes Commerciales HEC, v. 173, 
2004b. 
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation - inovação em 
modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. 
Alta Books, 2011. 300 
SEBRAE: Canvas: como estruturar seu modelo de negócio; Disponivel em: 
file:///C:/Users/User/Downloads/cartilha_canvas.pdf. Acesso. 
28 ago. 2019. 
 
 
 
	2.2 Estruturação do Modelo...............................................................................5
	2.3 Usando As Cores..........................................................................................7
	2.4 O Quadro.......................................................................................................8
	2.5 Como Construir o Canvas?.........................................................................9
	3.PLANO DE NEGÓCIO.....................................................................................10
	3.1. Modelo de um Plano de Negócio..............................................................11
	3.2. Para Que Serve O Plano de Negócios?...................................................12
	1. INTRODUÇÃO
	O Canvas foi desenvolvido por Osterwalder e Pigneur em 2010, em seus livros “Business Moldel Canvas”, com o objetivo de sintetizar as funções da empresa em um único quadro. A ferramenta busca facilitar a visualização e a compreensão do negócio por tod...
	3. PLANO DE NEGÓCIO.
	3.1. Modelo de um Plano de Negócio.
	3.4. Quais são os benefícios?
	4. Case de Sucesso: Nubank Aplicação do Plano de Negócios.
	5. Conclusão.
	6. REFERÊNCIAS
	SEBRAE: Canvas: como estruturar seu modelo de negócio; Disponivel em: file:///C:/Users/User/Downloads/cartilha_canvas.pdf. Acesso.

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