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ICSC – Instituto de Ciências Sociais e Comunicação Curso de Propaganda e Marketing -período noturno Campus Norte Disciplina Em Dependência: Projeto Experimental Construção Tema: Plano De Negócio: TÂNIA CRISTINA LOPES DE PAULA RA: C760HI-2 SÃO PAULO 2019 - 2 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO...................................................................................................3 2. APRESENTAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIO CANVAS.............................4 2.1 Diferença Entre Modelo de Negócios e Plano de Negócios..................... 4 2.2 Estruturação do Modelo...............................................................................5 2.3 Usando As Cores..........................................................................................7 2.4 O Quadro.......................................................................................................8 2.5 Como Construir o Canvas?.........................................................................9 3.PLANO DE NEGÓCIO.....................................................................................10 3.1. Modelo de um Plano de Negócio..............................................................11 3.2. Para Que Serve O Plano de Negócios?...................................................12 3.3. Formas De Utilização do Plano de Negócio.............................................12 3.4 Quais São Os Benefícios?...........................................................................13 4. Case de Sucesso. Nubank Aplicação do Plano de Negócios....................13 5. CONCLUSÃO....................... ......................................................................... 15 6. REFERÊNCIAS.............................................................................................. 17 7. COMENTÁRIOS............................................................................................. 18 3 1. INTRODUÇÃO Antigamente acreditava-se que o empreendedor de sucesso já nascia com as características peculiares de um, porém, hoje, percebe-se que essas características podem ser adquiridas através de capacitação. A busca por oportunidade e iniciativa, a persistência, correr riscos calculados, a exigência de qualidade e eficiência, o comprometimento, a busca de informações, o estabelecimento de metas, o planejamento e monitoramento sistemáticos, a persuasão e a rede de contatos, a independência e a autoconfiança, são características de um empreendedor de sucesso e que podem ser adquiridas via capacitação. Grande parte das pessoas ainda acredita que o sucesso dos empreendedores surge de uma ideia genial, jamais imaginada por outra pessoa e atribuem a isto o sucesso do empreendimento. De fato, a inovação dos empreendedores transforma mercados e, muitas vezes, cria novos, porém estes fazem parte de um seleto grupo no grande universo empreendedor. Já uma boa parte precisa pôr a mão na massa e a partir daí toda a estrutura compreendida pelo Modelo e Plano negócio se desenha: planos de comunicação, vendas, insumos, processos, fornecedores. Estimativas devem ser feitas para entender o tamanho necessário dos investimentos, previsão de fluxo de caixa, e cálculo de viabilidade do negócio. O presente trabalho irá abordar o tema “Plano de Negócios” tendo como objeto de estudo o Modelo de Negócios Canvas e suas definições e também a apresentação de uma empresa que adotou esse modelo e obteve sucesso. 4 2. APRESENTAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIOS CANVAS. O Canvas foi desenvolvido por Osterwalder e Pigneur em 2010, em seus livros “Business Moldel Canvas”, com o objetivo de sintetizar as funções da empresa em um único quadro. A ferramenta busca facilitar a visualização e a compreensão do negócio por todos e também auxilia no processo de inovação, onde os empreendedores podem desenvolver e testar novas possibilidades de proposta de valor. (Osterwalder; Pigneur, 2011). O Modelo de Negócios nesse caso, é a possibilidade de visualizar a descrição do negócio, das partes que o compõem, de forma que a ideia sobre o negócio seja compreendida por quem lê da forma como pretendia o dono do modelo. 5 Usar recursos visuais (como o Quadro, adesivos autocolantes e cores) é também uma maneira divertida de trabalhar de forma colaborativa. Osterwalder (2004b) desenvolveu um estudo que avaliou e comparou os modelos de construção mais comuns na literatura e, a partir disso, identificou os componentes mencionados com maior frequência. O resultado desta pesquisa consiste em uma síntese com nove blocos de construção, que abrangem todos os componentes dos modelos de negócios mencionados por pelo menos dois autores, excluindo-se os elementos relacionados aos concorrentes. Os componentes para a construção do modelo de negócio propostos por Osterwalder e Pigneur (2011) são: o segmento de clientes, a proposta de valor, os canais (comunicação, distribuição e vendas), o relacionamento com os clientes, as fontes de receita, os recursos-chave, as atividades-chave, as parcerias principais e a estrutura de custos. 2.1. Diferença Entre Modelo de Negócios e Plano de Negócios Apesar de terem nomes muito parecidos, eles são completamente diferentes, mas podem (e devem) ser complementares. Enquanto um plano de negócio é um documento descritivo e longo, o modelo de negócio pode ter uma única página. Entre muitas definições disponíveis, modelo de negócio é a explicação de como sua empresa cria, entrega e captura valor. Ou seja, como sua empresa pretende resolver um determinado problema e como e quanto irá cobrar desse cliente. Se o Modelo de Negócios for alterado, o plano de negócios deverá ser alterado também. As duas ferramentas devem manter-se vivas e conectadas. O Modelo de Negócio consiste em: Pensamento visual: permite trabalhar a ideia do negócio e seus elementos de maneira visual, dinâmica e interativa. – Visão sistêmica: permite olhar para todos os aspectos e atributos relevantes para um modelo de negócios. – Cocriação: permite a participação de outras pessoas na criação do modelo, inclusive indivíduos que não vivenciam diretamente o negócio. 6 – Simplicidade e aplicabilidade: o modelo CANVAS é simples de ser compreendido e aplicado, e não requer nenhum custo significativo. A criação do modelo demanda uma folha com quadro, autoadesivos e caneta. 2.2. Estruturação do Modelo. Em síntese, o modelo CANVAS explora nove blocos que compõem os principais elementos de um negócio. Esses nove blocos podem ser agrupados em quatro perguntas que tratam da proposta de um negócio (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2010; SEBRAE, 2013). De acordo com o criador da ferramenta, os componentes centrais de um empreendimento são: segmento de clientes, proposta de valor, canais de distribuição, relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos principais, atividades chave, principais parcerias e custos. Vou fazer O QUÊ? Proposta de valor. PARA QUEM essa proposta é direcionada? Segmentos de clientes. Canais de distribuição/relacionamento. Relacionamento com clientes. COMO vou fazer para operacionalizar esse negócio? Recursos principais. Atividades principais. Parcerias principais.QUANTO vai custar e quanto vai gerar de resultado? Estrutura de custos. Fontes de receita. 7 Para aproveitar bem a ferramenta, o empreendedor precisa saber que cada um desses blocos está relacionado com os demais e que os ajustes em cada fase podem ser feitos a qualquer momento, quantas vezes forem necessárias, para que seja possível perceber o negócio como um todo. Antes de iniciar, é necessário ter em mãos: uma folha com desenho do Quadro; adesivos autocolantes coloridos; canetas comuns ou, se possível, canetas de várias cores. Para colocar em prática o Modelo de Negócio, basta seguir os nove passos explicados abaixo: 1. Tem uma ideia? Não tem problema se a ideia ainda precisar ser desenvolvida. O importante é inseri- la no quadro, pois isso ajudará a visualizá-la melhor. 2. Nunca escreva diretamente no quadro Usar os post-its é mais produtivo porque possibilita que ajustes sejam feitos em qualquer momento. 3. Inicie o trabalho em qualquer bloco No entanto, a dica é começar pela dupla proposta de valor/segmento de clientes, já que é nessa combinação que está a alma da empresa. 4. Não tenha medo de errar Ainda que a ideia não esteja muito clara, é bom praticar o planejamento com a ferramenta Canvas, pois visualizar a ideia ajuda a perceber o que pode ser aprimorado. 5. Procure completar o lado direito do quadro É melhor começar descrevendo a geração de valor para, em seguida, dedicar-se à organização da eficiência da entrega de proposta de valor, no lado esquerdo. 6. Não tem problema se houver pontos em branco Neste caso, o empreendedor pode tomar o tempo que precisar para completar, modificar, escolher e refinar o modelo. 7. O modelo é um roteiro para registrar e validar hipóteses Atualizar o modelo de negócio é uma maneira de competir com concorrentes que estão sempre aprimorando os seus processos. 8 8. O modelo possibilita reflexões sobre o rumo dos negócios Trabalhar constantemente no quadro é uma forma de visualizar melhorias periódicas no empreendimento. 9. Teste as hipóteses Usar o quadro serve para registrar e aperfeiçoar as ideias. Mas, antes de implementá-las, é bom buscar formas de validar com o cliente se a hipótese tem sentido. Procure fazer protótipos, demonstrações, propostas e ouça os feedbacks, que sempre ajudam a definir o modelo de negócio. 2.3. Usando As Cores. A ideia das cores são quatro perguntas básicas: O que? Para quem? Como? Quanto? Vermelho: O que? O que vou fazer? Qual é o valor que ofereço com meu negócio? Verde: Para quem? Para quem estou fazendo este negócio? Azul: Como? Como que vou fazer? Laranja: Quanto? Quanto vou ganhar? Quanto vou gastar? 2.4. O Quadro. Quadro é uma ferramenta para criação de Modelo de Negócios, que reúne nove blocos que compõem um negócio, agrupados em quatro questões que precisam ser respondidas. O propósito é ajudar na organização das ideias, descobrir que cada bloco está relacionado aos demais e permitir que você ajuste o seu modelo quantas vezes for necessário, até conseguir perceber o negócio como um todo. 9 Figura 1: Quadro Canvas – Modelo de Negócios do Sebrae Sua estrutura conta com nove blocos pré-formatados que dão a base para a criação do modelo ou a adaptação de um já existente. Por ser uma ferramenta visual, o Canvas é um facilitador da estratégia que ilustra todas as estruturas organizacionais. Entende-se que o uso do Modelo Canvas não é para subistituir o Plano de Negócios, mas serve como uma ferramenta que facilita seu entendimento. A ferramenta consiste em um mapa visual que irá orientar a organização no desenvolvimento de uma estratégia organizacional. Com o Canvas é possível alinhar e ilustrar as ideias, o que garante que uma melhor compreensão entre todos os integrantes da equipe de modelagem de negócio sobre o cenário atual e futuro da empresa. (OSTEWALVER, PIGNEUR, 2011b; OROFINO, 2011). O Modelo Canvas tem descrição fácil, o que facilita a discussão entre a equipe. Seus conceitos são simples, relevantes e compreensíveis. Ao mesmo tempo, ele 10 consegue passar a essência do planejamento e a complexidade que uma organização tem em seu funcionamento. 2.5. Como Construir o Canvas? 1 - Tem uma ideia? por mais que seja recente, monte o quadro. Imprima o modelo que colocamos em anexo no final do artigo. Ou então desenhe em uma cartolina. Dica, o quadro precisa ser grande, para facilitar a sua visualização. Coloque- o na parede, use a técnica de ver para entender, e ver coisas grandes é mais fácil. Coloque esta ideia como proposta de valor. Mantenha o quadro ativo, mesmo que você não tenha tudo definido agora. Vá adicionando as coisas conforme as ideias vão surgindo. 2 - Não rabisque o quadro. Usar os post its vão facilitar o manuseio do quadro. Se uma ideia não ficou boa, basta arrancar os post its dele que estará resolvido. Agora imagine se você havia riscado na cartolina? 3 - Não tenha medo de errar. Cole tudo que imaginar. Depois de ter bastante coisas já adicionadas, você poderá priorizar o que é mais importante destacando-as com cores diferentes. 4 - Use diversas cores. As cores ajudarão no processo. Compre post its de diversas cores, defina os tons mais prioritários. Ao usar a proposta de valor em uma cor, preencha o restante do quadro com a mesma cor se as ideias forem relacionadas com a proposta desta cor. Se tivermos mais de uma proposta de valor, cada uma pode ser uma cor, e assim conseguimos enxergar tudo que for relacionado à proposta de valor diferenciando as cores. 5 - O quadro pode ser iniciado por qualquer bloco: A grande maioria das vezes iniciamos pela proposta de valor, aliado com o segmento de clientes, que é a alma do negócio. 6 - Teste hipóteses: Pense em tudo que pode dar errado e tente encontrar as respostas para estas perguntas com novas ideias. 3. PLANO DE NEGÓCIO. 11 Enquanto um Plano de Negócio é um documento descritivo e longo, o Modelo de Negócio pode ter uma única página. O Plano de Negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor. É por meio dele que você terá informações detalhadas do seu ramo, produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia e da gestão da empresa. Apesar de terem nomes muito parecidos, eles são completamente diferentes, mas podem (e devem) ser complementares. Por ser considerado um documento completo é de suma importância saber elaborar um plano de negócios, de forma que este não negligencie nenhuma resposta a alguma dúvida que possa vir a surgir. Neste caso, pior que não planejar é realizá-lo erroneamente, e pior ainda, conscientemente. Por fim, evidencia que razão e raciocínio lógico não são suficientes para determinar o sucesso do negócio. O público alvo de um Plano de Negócios é o que vai determinar o seu tamanho e o enfoque que será dado, tudo depende do público que se deseja atingir. Alguns terão maior interesse em conhecer o plano financeiro, outros o plano de marketing (DORNELAS, 2005). Ainda segundo o autor, dentre o público alvo, de um plano de negócios encontra-se: a) Bancos: para financiamentos de materiais, imóveis, capital de giro e outros; b) Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas, bancos de Incubadoras: para financiamentos;c) Investimentos como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), etc.; d) Sócios: para conquistar e convencer a formar sociedade no empreendimento. e) Parceiros: para a definição de estratégias conjuntas; f) Fornecedores: para negociação de compras de produtos, prazos e formas de pagamentos; g) A própria empresa internamente: para melhorar a comunicação da gerência como os demais; 12 h) Clientes: para venda do produto e/ou serviço e publicidade; 3.1. Modelo de um Plano de Negócio. Antes de escrever o Plano de Negócio, é preciso ter certeza do modelo no qual está apostando. Não adianta fazer um planejamento grande e detalhado apostando em uma estratégia de negócio que pode dar errado. O plano de negócio é um documento mais extenso, detalhando o empreendimento existente ou que está sendo construído. O objetivo é que uma pessoa de fora da organização, como um investidor, consiga entendê-la 100% através de sua leitura. Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de negócio, pois cada negócio tem sua particularidade e suas semelhanças, sendo, assim, impossível definir um modelo padrão de plano de negócio (DORNELAS, 2005). A própria revisão de literatura aponta várias formas de apresentação para o mesmo. Estrutura básica sugerida: 13 3.2.Para Que Serve Um Plano de Negócio? Segundo SEBRAE: Organizar as ideias para iniciar um novo empreendimento Orientar a expansão de empresas já em atividade Apoiar a gestão do negócio, seja em seus números ou estratégias Facilitar a comunicação entre sócios, empregados, clientes, investidores, fornecedores e parceiros Captar recursos, sejam financeiros, humanos ou parceriasm. 3.3.Formas De Utilização do Plano de Negócio. Como instrumento de planejamento - Avalia o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional. Assim, é possível ter uma noção prévia do funcionamento da empresa. Como instrumento de diagnóstico - Avalia a evolução da empresa para cada aspecto definido no plano. Assim, é possível efetuar um acompanhamento comparativo entre o previsto e o que vem sendo realizado, tomando medidas para corrigir desvios. Como ferramenta de financiamento - Facilita a obtenção de capital de terceiros (sócios ou agentes financeiros) quando o capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos. 14 Construir um Plano de Negócios é a melhor maneira de iniciar sua estratégia. Para montar uma empresa e fazer com que suas ideias se transformem num projeto de sucesso, você precisa ter uma visão abrangente e detalhada do mercado, do seu produto ou serviço e das suas atitudes como empreendedor. 3.4. Quais são os benefícios? Segundo Cobra (1997), em relação ao posicionamento e a estratégia de marketing, “desenvolver novos segmentos que possibilitariam um melhor posicionamento do produto no mercado” uma alternativa estratégica é saber dar atenção às pessoas que estão realmente interessadas no seu negócio. Ações voltadas para determinados nichos de mercado aumentam as possibilidades de um bom atendimento e ajudam a conhecer melhor seu público-alvo. Assim, evitam esforços desnecessários e que não terão nenhum resultado para você e sua empresa . 4. Case de Sucesso: Nubank Aplicação do Plano de Negócios. O Modelo de Negócio do Nubank é do tipo de Intermediação Financeira, pois oferece um cartão de crédito que funciona como plataforma de transferência de recursos financeiros entre consumidores e empresas para compras. O papel de intermediação financeira geralmente é exercido por bancos, mas uma série de novas startups, conhecidas como fintechs, vêm fugindo deste formato de empresa para driblar a pesada regulação do Banco Central que demanda um enorme montante de capital e processos extremamente burocráticos. O que um cartão de crédito como o Nubank faz é intermediar transações (gerando receitas a partir de percentuais sobre o valor das transações) e oferecer crédito a seus consumidores. Ao permitir que seus usuários possam gastar mesmo sem ter disponibilidade do dinheiro em conta (dentro de um limite de crédito pré- estabelecido), o Nubank gera oportunidades de empréstimo e cobrança de juros, caso o pagamento da fatura do cartão não seja realizado integralmente na data de vencimento da fatura. 15 O Business Model Canvas do Nubank O Modelo Canvas preenchido do Nubank é exemplificado assim: Para garantir rentabilidade num modelo como esse, o Nubank aposta, e muito, em eficiência. Por isso, o foco está na tecnologia e experiência via aplicativo, que reduz a necessidade de agências ou atendimento telefônico. Figura 3 Quadro Canvas da Staturp Nubank A empresa desenvolveu um modelo de negócios de contínua inovação, vindo a lançarrecentemente seu programa de fidelidade, focado na retenção da base de clientes e no lançamento de novos produtos, como os serviços de contas correntes (NUBANK, 2017), concentrando o relacionamento com o cliente, o seu contato, o design, a tecnologia e o modelo de negócios da empresa tudo sob uma única plataforma. Dentre as propostas para Criação de Valor da Nubank no mercado, a 16 Usabilidade/Simplicidade e a Transparência são apontadas pela própria empresa como características de seu produto, “simplificando o controle da vida dos usuários” (NUBANK,2017), sendo atributos da proposta de valor muito absorvidos pelos usuários. O Cartão de Crédito 100% digital sem anuidade e sem tarifas é o principal produtode apresentação da Nubank, sendo o grande diferencial inicial dos usuários em relação ao mercado tradicional. Sendo assim, um usuário do Google Play noticiou como “Perfeito. Usabilidade e transparência no serviço. Nubank será o banco do futuro (conta corrente, cartão de débito e cheque especial)” (jan/2018), já se antecipando ao fato de os possíveis próximos produtos terem o mesmo padrão de qualidade dos atuais. Em uma postagem na página oficial da Nubank no Facebook (nov/2017), agradecendo aos usuários por participarem de um vídeo sobre a “revolução” ocasionada pelo aplicativo, um usuário comentou dizendo “Vocês são demais! Não existe uma palavra só para definir, é tudo que o consumidor precisa vão longe!”, apontando para a satisfação em relação às facilidades que o modelo Nubank traz em relação ao modelo tradicional. ForSci.: r. cient. IFMG, Formiga, v. 6, n. 3, e 00465, jul./dez. 2018 Isso mostra como o Modelo de Negócio e a Inovação dessa Staturp tem sido motivo para deixar outros bancos tradicionais de cabelo em pé. 5. Conclusão. 17 Essencialmente, empreender significa, ter um produto ou serviço de qualidade, ser inovador e reunir os atributos necessários para uma boa gestão. No entanto, ter algo bom para oferecer não está diretamente ligado ao sucesso das vendas. É fundamental saber entregar valor aos clientes, entender suas demandas e adequar-se a elas. Por isso, um modelo de negócio planejado e muito bem estruturado deve ser um dos pilares que sustentam a empresa, trabalhando ao lado do financeiro e todos os outros elos dessa cadeia interna. O modelo vem antes do plano de negócios e das estratégias da empresa, pois é ele que vai balizar as outras ações e iniciativas, como marketing e financeiro. A partir dessa construção é possível saberse será necessário investimento e identificar todas as demais demandas. O Canvas ajuda na fase de análise da oportunidade de mercado percebida pelo empreendedor. Com ele é possível compreender a essência do negócio, mas não o planejamento. Depois dessa etapa, o próximo passo é validar essas hipóteses, ou seja, confirmar se de fato existe um mercado consumidor disposto a pagar por seu produto ou serviço. Feito isso, o Plano de Negócio auxilia na busca do que será necessário para implementar esse negócio. É ele quem irá ajudar a demonstrar a viabilidade ou não do empreendimento para isso, ter um modelo de negócio é essencial já que ele é utilizado para definir como o seu negócio produzirá os lucros esperados. A Nubank provou que ao realizar um Modelo de Negócios é possível sim chegar ao sucesso Numa startup o plano de negócio perde um pouco do sentido pois a startup não possui nenhum histórico e precisa planejar o futuro, que está num mar de incertezas. Porém tudo demanda planejamento e engajamento para que do papel o negócio se torne realidade. 6. REFERÊNCIAS 18 DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: Transformando Ideias em Negócios. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ForSci.: r. cient. IFMG, Formiga, v. 6, n. 3, e 00465, jul./dez. 2018 SILVA, J. P. N. et al. Nubank: uma visão exploratória do modelo de negócios da Startup O ANALISTA DE MODELO DE NEGÓCISO: Modelo de Negócio do Nubak. Disponível em: https://analistamodelosdenegocios.com.br/modelo-de-negocio-do- nubank/. Acesso em: 28. Ago de 2019. OROFINO, M. A. R. Técnicas de criação do conhecimento no desenvolvimento de modelos de negócio. 2011. 233 Dissertação (Mestrado). Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento., Universidade Federal de Santa Catarina OSTERWALDER, A. The Business Model Ontology: a proposition in a design science approach. 2004a. 173 (Doctor). Institut d’Informatique et Organisation. Lausanne, Switzerland, University of Lausanne, Ecole des Hautes Etudes Commerciales HEC, University of Lausanne, Ecole des Hautes Etudes Commerciales HEC ______. The Business Model Ontology: a proposition in a design science approach. Institut d’Informatique et Organisation. Lausanne, Switzerland, University of Lausanne, Ecole des Hautes Etudes Commerciales HEC, v. 173, 2004b. OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation - inovação em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Alta Books, 2011. 300 SEBRAE: Canvas: como estruturar seu modelo de negócio; Disponivel em: file:///C:/Users/User/Downloads/cartilha_canvas.pdf. Acesso. 28 ago. 2019. 2.2 Estruturação do Modelo...............................................................................5 2.3 Usando As Cores..........................................................................................7 2.4 O Quadro.......................................................................................................8 2.5 Como Construir o Canvas?.........................................................................9 3.PLANO DE NEGÓCIO.....................................................................................10 3.1. Modelo de um Plano de Negócio..............................................................11 3.2. Para Que Serve O Plano de Negócios?...................................................12 1. INTRODUÇÃO O Canvas foi desenvolvido por Osterwalder e Pigneur em 2010, em seus livros “Business Moldel Canvas”, com o objetivo de sintetizar as funções da empresa em um único quadro. A ferramenta busca facilitar a visualização e a compreensão do negócio por tod... 3. PLANO DE NEGÓCIO. 3.1. Modelo de um Plano de Negócio. 3.4. Quais são os benefícios? 4. Case de Sucesso: Nubank Aplicação do Plano de Negócios. 5. Conclusão. 6. REFERÊNCIAS SEBRAE: Canvas: como estruturar seu modelo de negócio; Disponivel em: file:///C:/Users/User/Downloads/cartilha_canvas.pdf. Acesso.
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