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Priscila Baldez Gonçalves - TRios

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Universidade Do Estado Do Rio De Janeiro 
Curso Licenciatura Em Pedagogia – Uerj / Cederj 
1º Seminário De Práticas Educativas 
Prof. Coordenador: Marco Santoro - Tutor Itinerante: Rodrigo Vieira 
Aluna: Priscila Baldez Gonçalves – Matrícula: 18212080351 
 
Relatório da Oficina 
 
Introdução 
O 1º Seminário de Práticas Educativas aplicado aos alunos do curso de 
licenciatura em pedagogia, realizado pólo Três Rios no dia 31 de Agosto de 2019 com 
o tutor Rodrigo, nos faz mergulhar em uma reflexão sobre a importância de utilizarmos 
atividades lúdicas nas práticas pedagógicas sempre envolvendo a cooperação, vínculo 
afetivo, coordenação motora, lateralidade e etc, bem como a desconstruir a idéia de 
competição nas brincadeiras. Os jogos que vivenciamos neste encontro nos fizeram 
perceber que é possível utilizá-los no cotidiano escolar como facilitadores no processo 
da aprendizagem. 
 
Item 1. Corpo e Controle no Cotidiano Escolar 
No cotidiano escolar as expressões e movimentos do menino são pouco 
valorizados, a escola enquanto instituição social reforça as estruturas impostas pela 
sociedade de uma relação de poder, onde o aluno executa somente o que o professor 
permite. As regras e a obediência muitas vezes não tem sentido e significado para o 
aluno, e que nega seus questionamentos por força dessa imposição. 
Sabendo que é impossível separar o corpo da mente a escola precisa superar 
essa relação de poder buscando uma educação mais crítica, sem negar ao corpo. Na 
minha época de aluna um fato que sempre me marcou muito foram as aulas de 
educação física onde sempre era aplicado o jogo de Volei, e por ser baixa eu nunca 
participava e então precisava estudar a parte teórica dessa modalidade e apresentar 
um resumo. Regras e movimentos eram impostos, onde não tínhamos nenhuma outra 
condição de trabalhar com nosso corpo. Vale ressaltar que o vínculo afetivo precisa 
fazer parte da relação professor aluno, pois esse vínculo facilitará o processo de 
ensino-aprendizagem onde o corpo faz parte do processo. 
É necessário que o professor compreenda que é preciso estimular os alunos a 
se expressarem corporalmente, corpo e mente não devem ser divididos, as ações 
pedagógicas devem incluir o corpo no processo de construção do conhecimento. 
 
Item 2. Filme “Sociedade dos Poetas Mortos” 
O filme é muito bom, nos mostra como uma atividade lúdica pode ajudar ao 
aluno a refletir sobre o que é imposto, ao invés de simplesmente aceitar o 
tradicionalismo imposto como regra e autoritarismo, condicionando o aluno à alienação 
e submissão ao professor. 
O primeiro momento que chama atenção é quando o professor fala aos alunos 
para rasgarem as páginas dos livros, com essa atividade ele leva a turma a refletir 
sobre aprender a pensar sozinho. O educador tem que criar interrogações e reflexões 
junto aos alunos. Essa cena me faz refletir sobre o tradicionalismo no sistema de 
ensino, onde o aluno precisa memorizar, hoje não basta as teorias e se o aluno não 
compreende e não tem a capacidade de analisar. 
O segundo momento que gostei bastante é quando o professor identifica que 
seu aluno Anderson expressava o sentimento de angústia e pede ao mesmo que dê 
um “brado”, a todo tempo ele incentiva que o aluno pode ser melhor, o ajuda a 
entender seus sentimentos e expressá-los usando a criatividade, dando espaço ao 
aluno para uma livre manifestação buscando a sempre a superação, sem aprisionar o 
corpo e sem aceitar tudo que a sociedade impõe (quando ele diz “continua.. não liga 
para o que eles falam” se metendo aos demais colegas). Isso quebra o tradicionalismo 
que vivemos nas salas de aula. Os alunos refletiam sobre a importância de termos 
nossas convicções diante dos outros. 
É necessário evoluir, o professor precisa trabalhar atividades lúdicas 
cooperativas, fomentar a criatividade, produzir diálogos, respeitando as diferenças e 
formar indivíduos com capacidade de análise crítica para tenhamos uma possibilidade 
de transformar a nossa sociedade. 
 
Item 3. Dois exemplos de atividades relacionadas ao corpo que podem ser 
utilizadas na escola a fim de propiciar uma educação transformadora 
Atividade1: Pescaria das letras 
Preparar algumas caixas de papelão com areias coloridas e peixinhos 
recortados em Eva com letrinhas que correspondam ao primeiro nome de cada aluno. 
Cada aluno deverá receber uma ficha como seu nome e deverão pescar na 
caixa as letrinhas correspondentes ao seu nome conforme a ficha que recebeu. 
Nesta atividade podemos trabalhar conteúdo didático de língua portuguesa, 
podemos trabalhar equilíbrio, identificar letras do nome, concentração, como 
mediadores poderemos trabalhar lateralidade coordenando se as letras estão mais 
para direita ou mais para esquerda, e podemos também trabalhar a cooperação (o 
amiguinho que acabar primeiro ajuda o que ainda não conseguiu). 
 
Atividade 2: Brincando com o corpo 
O professor deverá montar círculos de cartolina recortados e colados de forma 
que aluno consiga transitar pelos círculos. Mais adiante dos círculos deverão ser 
colocado copos plásticos coloridos. Os alunos deverão ser organizados em fila o 
primeiro da fila receberá uma cesta com várias bolinhas coloridas (correspondendo às 
cores dos copos) dentro de uma cestinha. Cada um dos alunos deverão passar por 
todos os círculos pulando sem deixar as bolinhas caírem atém que cheguem até aos 
copos e coloquem as bolinhas sobre a “boca do copo” pareando as cores das bolinhas 
com as cores dos copos. Quando esse aluno termina o processo ele passa a vez para 
o próximo. Nessa atividade podemos trabalhar relacionar as cores, equilíbrio, 
movimento, concentração e superação. Essa atividade pode ser adaptada para 
trabalhar emoções, formas geométricas nas bolinhas correspondendo as formas nos 
copos, dentre outros assuntos. 
Ambas as atividades foram inspiradas no perfil do instragram 
@olharpedagogico. 
 
Item 4 . Texto Brincar é Aprender. 
O texto me traz a memória a minha infância na escola, onde no intervalo para 
merenda gostávamos de comer rapidamente para termos tempo de brincar com 
cantigas de rodas e sempre nas sextas-feiras podíamos levar um brinquedo. Os 
brinquedos nos proporcionavam a oportunidade de aprender a dividir, pois tínhamos 
que compartilhar com os amigos, e as brincadeiras a ampliação dos conhecimentos 
conforme abordado no texto em questão. No momento de lazer o lúdico nos ensinava 
as regras dos jogos, o respeito ao tempo que cada amiguinho tinha para ficar com o 
determinado brinquedo, aprendíamos o respeitar. 
Podemos observar nas discussões produzidas no fórum, com quais concordo 
com meus colegas, que as crianças precisam do seu corpo para se expressar e 
absorver conhecimentos e para os mediadores/professores é uma oportunidade de 
observar comportamentos, descobrir os interesses dos pequenos bem como identificar 
seus sentimentos. 
Posso afirmar que as atividades lúdicas marcam nossa história e dificilmente 
esquecemos-nos dos aprendizados por elas deixados. 
 
Conclusão: 
Gostaria de parabenizar todo corpo docente responsável pelo seminário por nos 
proporcionar uma visão diferenciada do contexto escolar. Agradeço ao tutor itinerante 
Rodrigo Vieira por todo conhecimento compartilhado e paciência, por nos fazer 
compreender que a cooperar é melhor que competir, todos podemos ganhar se 
compreendermos que não é necessário estourar as bolas! 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SALVADOR, M. A. S.. Corpo e controle no cotidiano escolar: desafios na 
Construção do Conhecimento. Anais do XI ENFEE, pg : 246 – 256, UFF, 2007. 
 
Texto “Brincar é Aprender” 
 
Filme “Sociedade dos poetas mortos”Instragran @olharpedagógico