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PTG CCO 5°e 6° SEMESTRE 2018 - 2 Instituição Eletrobrás Eletrosul Centrais Elétricas S A (1)

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3
 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NOMES EM ORDEM ALFABETICAS 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR em grupo
 ELETROBRÁS ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
Cidade/UF
2018
NOMES EM ORDEM ALFABETICAS 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR em grupo
 ELETROBRÁS ELETROSUL CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
Produção Textual Interdisciplinar em Grupo apresentada ao Curso de Ciências Contábeis da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof. XXXXXXX
MÁRIOCidade/UF
2018
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	PRINCÍPIOS BÁSICOS DA GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO	4
2.2	RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL	6
2.3	TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)	9
2.4	MÉTODOS QUANTITATIVOS	16
3	CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
Esta produção textual em grupo parte do estudo de caso da instituição Eletrobrás Eletrosul Centrais Elétricas S.A., uma empresa pública que atua na área de geração de energia elétrica controlada pelas Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobrás.
Explorando os conteúdos estudados de forma interdisciplinar, este trabalho explora o caso proposto através de diversos ângulos e, para lhe proporcionar melhor organização, foi subdividido em quatro desafios.
O primeiro desafio permitiu algumas reflexões sobre dos princípios básicos da governança no setor público. Com base na seção sobre Governança do Relatório Anual da Eletrobrás de 2017, procurou se identificar as políticas e instrumentos de gestão que a empresa utiliza para estabelecer padrões, valores e comportamentos, úteis para a governança do negócio; e com base na seção sobre Transparência do Código das Práticas de Governança Corporativa da Eletrobrás, foram identificadas as ações tomadas pela empresa em prol da transparência.
O segundo desafio parte da análise das políticas, planos e projetos da Eletrobrás, e a maneira como ela coloca isto em prática no desempenho de suas ações de responsabilidade social e ambiental, isto é, na busca pela sustentabilidade. Para isso, descreve-se o seu Pacto Global de desenvolvimento, as metas de desenvolvimento aplicadas pela empresa na área do desenvolvimento socioambiental, o programa de desenvolvimento sustentável, e a política de investimento da Eletrobrás na área social.
O terceiro desafio abordou o tema Tecnologia da Informação (TI), onde se apresentou uma pesquisa sobre os tipos de Sistemas Empresariais e de Negócios Eletrônicos (e-Business), assim como um plano estratégico de TI que atenda uma empresa que necessita dos recursos de TI para alavancar seus negócios e a implementação do relacionamento que a empresa manterá com os seus clientes, fundamentando os tipos de sistema CRM – Gerenciamento do Relacionamento com o cliente.
Por fim, o quarto desafio colocou em prática conceitos de Métodos Quantitativos, apresentando a classificação da variável Lucro/Prejuízo, além de apresentar graficamente os lucros/prejuízos da Eletrobrás do período de 2012-2017.
desenvolvimento
 princípios básicos da governança no setor público
De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2014) a Governança Corporativa é o sistema por meio do qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, o que envolve os relacionamentos entre proprietários, conselhos de administração, diretoria e órgãos de controle. Estas boas práticas se convertem em princípios e recomendações objetivas, que alinham interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, assim facilitando o seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade. Os princípios básicos da Governança Corporativa são: Transparência, Equidade, Prestação de Contas (accountability) e Responsabilidade Corporativa.
A figura 1 demonstra como a boa gestão corporativa pode agregar benefícios gerenciais e competitivos a uma fundação, a qual aparece no centro da figura que demonstra a estrutura que deve ser utilizada pela instituição na utilização de boas práticas competitivas. 
Figura 1: Estruturas de boas práticas corporativas
Fonte: Mileski (2005)
A Eletrobrás conta com uma estrutura institucional de políticas e instrumentos de gestão que estabelece padrões, valores e comportamentos que devem ser observados para a boa governança do negócio. Estes instrumentos são: 
• Estatuto Social;
• Regimentos Internos dos conselhos e respectivos comitês;
• Carta Anual de Políticas Públicas e de Governança Corporativa;
• Código de Ética e de Conduta das Empresas Eletrobrás;
• Política de Alçadas das Empresas Eletrobrás;
• Política Antitruste das Empresas Eletrobrás;
• Diretrizes Antitruste;
• Política de Transação entre Partes Relacionadas;
• Política de Indicações na Holdinge nas Controladas, Coligadas, Fundações e Associações das Empresas Eletrobrás;
• Manual de Divulgação e Uso de Informações Relevantes e Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Eletrobrás;
• Manual do Conselheiro de Administração Representante das Empresas Eletrobrás;
• Manual do Conselheiro Fiscal Representante da Eletrobrás;
• Manual para Participação em Assembleias de Acionistas da Eletrobrás;
• Manual do Programa Anticorrupção das Empresas Eletrobrás;
• Plano Estratégico das Empresas Eletrobrás.
No ano de 2017 a Eletrobrás deu um importante passo no aprimoramento de suas práticas de governança corporativa, já que, entre outras ações, revisou o Estatuto Social da empresa, divulgou a Carta Anual de Políticas Públicas e de Governança Corporativa, assim como outros instrumentos importante, a exemplo do Manual do Conselheiro de Administração Representante, o Manual do Conselheiro Fiscal Representante, o Regimento Interno do Conselho de Administração, e o do Conselho Fiscal e os dos Comitês do CAE.
O aprimoramento destes documentos e políticas, assim como sua solidez, apoiam a criação e manutenção de um ambiente mais seguro para os negócios, pois garante o alinhamento da questão aos princípios e valores estabelecidos pela empresa, reforçando seus compromissos e a confiança dos investidores e demais agente do mercado. 
Agindo em prol da transparência, a Eletrobrás realiza uma reunião via teleconferência após cada divulgação de resultado trimestral, com agentes do mercado de capitais. 
Além disso, há a divulgação e uso de informações e políticas de negociação de valores mobiliários. No termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários e conforme as normas da Securities and Exchange Commission – SEC e da New York Stock Exchange – NYSE, a Eletrobrás elaborou um manual de Divulgação e Uso de Informações Relevantes e Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da empresa, o que tem por objetivo divulgar informações relevantes, assegurando aos investidores a disponibilidade, em tempo hábil, de forma eficiente, completa e razoável, das informações necessárias para as suas decisões de investimento, assegurando a melhor simetria possível na disseminação das informações.
responsabilidade social e ambiental
Muito além de sua logomarca, a imagem de uma empresa inclui aspectos intangíveis, como as impressões dos consumidores sobre sua cultura, sua forma de agir e interagir com a sociedade. A responsabilidade socioambiental surge como um instrumento capaz de agregar valor, ou seja, de gerar uma imagem positiva à empresa, através de ações sociais e ambientais.
Nesta etapa do estudo procura-se conhecer mais sobre a política, planos e projetos da Eletrobrás, e a maneira como ela coloca isto em prática no desempenho de suas ações de responsabilidade social e ambiental, isto é, na busca pela sustentabilidade. Assim, procura-se identificar as iniciativas da Eletrosul em se tornar uma empresa reconhecida como sendo uma entidade que atua com responsabilidade socioambiental.
Uma destas importantes iniciativas é o Pacto Globalde desenvolvimento, do qual a empresa é signatária desde o ano de 2006, quando se comprometeu a contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade e agir com responsabilidade junto aos públicos com os quais se relaciona. 
Por meio de um relatório anual de sustentabilidade, a Eletrosul relara as práticas corporativas desenvolvidas em consonância com o pacto global. Na figura abaixo, pode-se visualizar os dez princípios do pacto global.
Figura 2 - Os dez princípios do pacto global
Fonte: www.eletrosul.com.br
Como pode ser visto, os dez princípios são essenciais para empresa. Dando destaque ao primeiro, como solicitado nesta atividade, o princípio de direitos humanos faz com que a empresa se comprometa a respeitar e proteger os direitos humanos, assim como impedir violações de direitos humanos. Segundo a Organização nas Nações Unidas – ONU (2018) “Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação”.
No que tange as metas de desenvolvimento aplicadas pela empresa na área do desenvolvimento socioambiental, destaca-se que no ano de 2016 a Eletrosul reafirmou ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, seus compromissos com o desenvolvimento de ações de interesse mútuo por meio de 17 objetivos de desenvolvimento sustentável. Estes objetivos devem ser implementados pela empresa até o ano de 2030. A Eletrosul assumiu o seguinte compromisso:
a) Promover a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável com atenção especial para ações, iniciativas e propostas focadas no setor de energia e infraestrutura sustentáveis;
b) Elaborar e implementar atividades conjuntas com o intuito de promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos territórios de atuação da empresa;
c) Colaborar na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável dentro da cadeia de valor da Empresa;
d) Colaborar na criação de ferramentas e materiais de disseminação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável entre os empregados e públicos de interesse da Empresa. (ELETROSUL, 2018)
Outro importante projeto na área de gestão social e ambiental é o Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade “Nós Podemos Santa Catarina”, do qual a Eletrosul é signatária, desde 2009, do comitê de Florianópolis, com o objetivo de promover as ações relacionadas aos 17 ODS, a partir das diretrizes Estaduais. 
No que se refere ao programa de desenvolvimento sustentável, a Eletrosul reúne programas, projetos e ações realizados pela empresa junto às comunidades do entorno e de suas instalações e empreendimentos. O Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável Eletrosul (PIDSE) tem como objetivo consolidar uma ferramenta de gestão que esteja alinhada com a Política de Investimento Social da empresa, aos negócios, às diretrizes da holding, aos relatórios de gestão empresarial, ao planejamento estratégico e ao Programa Nacional Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. Este programa integra seis práticas, conforme exposto na figura 3:
Figura 3 – Seis práticas de desenvolvimento sustentável 
Fonte: www.eletrosul.com.br
Por fim, este desafio procurou conhecer mais sobre a política de investimento da Eletrosul na área social. Conforme o site da empresa, é feito um repasse voluntário de recursos a projetos sociais, de maneira planejada, sistemática e monitorada, visando auxiliar iniciativas que respeitem os preceitos de inclusão e sustentabilidade. Todas as práticas do investimento social da empresa se concretizam por meio do PIDSE, atendendo a três eixos de atuação, conforme a figura 4.
Figura 4 – Três eixos de atuação da área social
Fonte: www.eletrosul.com.br
Tecnologia da Informação (TI) 
A informação sempre foi importante no contexto organizacional, mas, nos últimos anos, está importância se mostra ainda mais latente, uma ferramenta indispensável à gestão. Informação passou a ser a palavra-chave para o sucesso das organizações, pois é a partir da informação que se criam vantagens competitivas para as empresas. Os sistemas empresariais surgem como um aliado na gestão organizacional, podendo trazer inúmeros benefícios, como explicam Beraldi e Filho (2010, p. 1):
Uma empresa com um sistema totalmente informatizado, funcionando eficiente e eficazmente, proporcionará grandes vantagens, seja em relação ao tempo otimizado, à organização, à facilidade de obtenção de informações, à previsão e muitos outros aspectos que contribuirão para o sucesso da pequena empresa. Dessa forma, a informatização das pequenas empresas possibilita que elas ganhem eficiência e eficácia melhorando, assim, sua competitividade e aumentando sua lucratividade.
As aplicabilidades de um sistema informatizado podem variar bastante de empresa para empresa, considerando, principalmente, seu ramo de atuação, suas dificuldades e suas necessidades, por isso, as vantagens oferecidas por cada sistema podem ser diferentes. Para Beraldi e Filho, (2010, p. 01),de maneira generalizada, a informatização das empresas podem gerar benefícios como: Melhora as informações para tomada de decisão; Automatiza as tarefas rotineiras; Melhora o controle interno das operações; Melhora o atendimento ao cliente; Aumenta a capacidade de reconhecer problemas mais cedo; Ajuda o gerente a testar algumas decisões antes de colocá-las em práticas; Melhora o processo produtivo; Aumenta a produtividade e competitividade.
 Tudo parte da informação, ou seja, não é possível tomar nenhum tipo de decisão sensata se a empresa não tiver as informações necessárias para isso. Para Turban; MacLean; Wetherbe (2004, p. 19), “o sistema de informação coleta, processa, armazena analisa e dissemina informações”. 
Um sistema de informação é tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou recupera), processa, armazena e distribui informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização. As características dos sistemas de informação já denotam sua principal vocação que é a de fornecer informações para o controle e para agilidade na tomada de decisão. (LAUDON e LAUDON, 2004, p. 28) 
Segundo Batista et. al. (2011) existem diversos tipos de sistemas, dentre os quais estão os sistemas de apoio executivo (SAEs), que são sistemas de nível estratégico; os Sistemas de Informações Gerenciais, que como o próprio nome diz, são sistemas de nível gerencial, como gerenciamento de vendas, controle de estoques, orçamento, análise de investimentos, entre outros; Sistemas de Trabalhadores do Conhecimento (STCs); e os Sistemas de Processamento das Transações, conforme ilustrado pelos autores na figura a seguir. 
Figura 5: Tipos de Sistemas
Fonte: Batista et. al. (2011) 
Já o e-business inclui relações entre fornecedores e parceiros, o que facilita e acelera os negócios. Além disso, proporciona controle de estoques e de pagamentos. Sobre os negócios eletrônicos, Avellar e Duarte (2009, p. 01), esclarece:
Os negócios eletrônicos envolvem organizações com atividades afins, que estabelecem modos de relacionamento online umas com as outras de modo colaborativo. Cada nó desta rede se baseia nas competências prioritárias de cada uma das partes envolvidas. Pelas vantagens que oferecem, estes processos transacionais e de comunicação criam valor tanto para os parceiros quanto para os clientes finais. 
De acordo coma Oficina da Net (2008, p. 01) o comércio eletrônico possui duas formas distintas de transação. A primeira forma divide-se em três tipos de comércio eletrônico, o modelo B2C que mantém uma relação empresa / consumidor, o B2B, que sustenta uma relação empresa / empresa e o C2C, que sustenta a relação de compra e venda entre consumidores. Estes modelos serão tratados com mais detalhes no decorrer do trabalho. Já o segundo modelo de transação citada pelo refere-se à conexãofísica entre o participante e a web. No passado, utilizavam-se redes ligadas por fio, mas, hoje, há outras possibilidades, como o acesso a internet e todos seus tipos de serviços através de telefones celulares e outras aplicações digitais portáteis sem fio, o que chama-se de Comércio móvel (m-commerce), que também será tratado com mais detalhes na sequência.
Os conceitos de negócio eletrônico são mais abrangentes que os conceitos de comércio eletrônico. Isto fica visível quando se fala nos modelos de e-business, já que, além dos modelos já citados no parágrafo anterior, pertencentes ao e-commerce, incluem outros modelos. A figura abaixo, extraída de OZAKI (2003, p. 47) apresenta uma representação didática do Ambiente de Negócios Eletrônicos, ou seja, possíveis aplicações que podem ser desenvolvidas utilizando-se da tecnologia da Internet.
Figura 06: Ambiente de Negócios Eletrônicos
Fonte: Takahashi (2000 apud OZAKI, 2003, p. 47)
Interpretando a figura acima, OZAKI (2003, p. 47) faz uma breve explicação e exemplificação de cada um dos sistemas mencionados. Atendendo aos desafios propostos neste estudo, serão focados os sistemas G2B e G2C. 
B2G: Business-to-Governmente, ou negócio a governo, que correspondem às aplicações que permitem a integração entre empresas e governo. Como exemplo pode-se citar os portais que permitem ao governo realizar compras pela internet, assim interagindo de forma eletrônica com empresas interessadas em fornecer produtos e serviços.
Um exemplo de B2G disponível na página da Eletrosul é a área do site onde é possível encontrar orientações sobre o fornecimento de bens e serviços e é possível se fazer o Registro Cadastral, prova de regularidade, entre outras questões importantes aos fornecedores. 
Figura 7: B2G – Eletrosul
Fonte: http://www.eletrosul.gov.br/licitacoes/gestao-de-fornecedores
G2C: Governmente-to-consumer, ou governo a consumidor, que correspondem às aplicações que permitem a integração entre o governo e a população de forma geral. Um exemplo clássico que pode ser citado é a declaração anual de imposto de renda, realizada através da internet.
Como exemplo do G2C na Eletrosul pode-se citar o canal de ouvidoria, onde o consumidor pode interagir com a empresa por meio de solicitações e denúncias.
Figura 8: G2C – Eletrosul
Fonte: http://www.eletrosul.gov.br/
Atendendo ao desafio proposto, que propõe a criação de um projeto de TI que atenda uma empresa que necessita dos recursos de TI para alavancar seus negócios, prevendo o gerenciamento dos processos administrativos em um portal da Internet, vale ressaltar que um projeto de TI é algo muito particular, que deve atender as necessidades de casa empresa. Como se verificou no caso da Eletrosul, que já tem um programa integrado, além de um site completo, que traz informação sobre a empresa, proporcionando transparência à gestão.
Qualquer projeto de TI deve iniciar pelo Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI, que é o instrumento gestão da Tecnologia de Informação envolvendo diagnóstico, planejamento, abrangendo habilidades, competências, hardware, software, redes, sistemas de informações, infraestrutura e pessoal para atender às necessidades de informação com ações estratégicas, táticas e operacionais necessárias à Instituição.
A área de TI deve prover o suporte para o atendimento às metas de excelência e de expansões preconizadas no PDI, envolvendo a articulação entre os diversos setores da empresa, viabilizando o fluxo e acesso à informação conforme as necessidades de cada departamento, conforme a estrutura da empresa.
Além disso, o plano de TI deve prever ferramentas que possibilitem a interação da empresa com seus clientes, viabilizando ações de marketing de relacionamento. 
De acordo com McKeena (1991), marketing de relacionamento, também conhecido como pós-marketing volta-se para a construção e sustentação de uma estrutura de relacionamentos de clientes. Trata-se do marketing voltado ao relacionamento com o cliente, ou seja, a construção de relacionamentos duradouros entre a empresa e seus clientes.
Las Casas (2001, p.25) descreve o marketing de relacionamento como “todas as atividades de marketing destinadas a manter um cliente em situações de pós-venda”. Então, pode-se dizer que o marketing de relacionamento nada mais é do que a criação de um relacionamento entre a empresa e seus clientes, onde, através de estratégias de marketing, ela consegue atrair o cliente e envolvê-lo com a organização.
O marketing de relacionamento é o processo de identificação e criação de novos valores com clientes individuais e o compartilhamento de seus benefícios durante uma vida toda de parceria. Isso envolve a compreensão, a concentração e administração de uma continua colaboração ente fornecedores e clientes selecionados para a criação e o compartilhamento de valores mútuos por meio de interdependência e alinhamento organizacional (GORDON, 1998, p.31)
Ao se falar em marketing de relacionamento, surge outro importante conceito à ele relacionado, o CRM (Customer Relationship Management), que volta-se as soluções tecnológicas que tem como objetivo auxiliar as empresas nos relacionamentos.
De acordo com ICAP Tecnologias e Sistemas (2009) o CRM pode ser visto como uma estratégia de negócios voltada para o atendimento das necessidades dos clientes da empresa. Ele envolve a captura de dados dos clientes ao longo de sua relação com a empresa. Estes dados, por sua vez, integram um banco de dados central que reúne diversas informações sobre o cliente, como dados pessoais, preferências e histórico de compra, entre inúmeros outros que podem variar de situação para situação. Posteriormente, as organizações podem usar essas informações para interagir com o cliente ou simplesmente para melhorar o seu atendimento.
Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento é basicamente a junção do Marketing e a Tecnologia da informação, com o objetivo  de prover meios eficazes e produtivos de atender, reconhecer e  cuidar do cliente, em tempo real, transformando estes dados em informações que quando filtradas e analisadas pela organização, permitem que o cliente seja “identificado” e cuidado por todos os envolvidos no processo de atendimento pessoal. (ICAP TECNOLOGIAS E SISTEMAS, 2009, p. 01)
Portanto, o CRM é uma ferramenta capaz de combinar o marketing de relacionamento, visando a fidelização dos clientes  com a tecnologia da informação, ferramenta capaz de assimilar informações importantes sobre os clientes e disponibilizá-las de maneira prática e eficiente. Existem basicamente três tipos de CRM:
O CRM Operacional que trata de aspectos operacionais e interferem na automação do processo de venda, marketing e atendimento ao cliente.
O CRM Colaborativo ou Social que está relacionado aos pontos de contato com a empresa, como telefone, chat, e-mail, e redes sociais.
O CRM analítico, que envolve a análise de desempenho da organização, comparando o alcance de resultados da empresa e indicadores de negócio e a velocidade com que estes objetivos são alcançados. 
Para que uma organização obtenha sucesso empresarial na execução do seu negócio é de suma importância valorizar o nível das informações repassadas aos gestores para o processo de tomada de decisão.
Para cumprir seu papel como fonte de informações úteis para o processo decisório, a contabilidade se utiliza dos sistemas de informação contábil que serão os responsáveis pelo registro dos fatos ocorridos na organização. Os SIC se concentram na coleta, no processamento e no fornecimento de informações de cunho financeiro para as partes externas à companhia (como investidores, credores e órgãos da receita) e partes internas (principalmente a administração.
Métodos Quantitativos
Este desafio busca colocar em prática os conceitos de Métodos Quantitativos e parte de uma tabela que mostra o lucro da Eletrobrás desconsiderando os impactos dos eventos não operacionais.Inicialmente, procura-se conceituar a variável lucro/prejuízo estudada. Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população. Seus valores variam de elemento para elemento. Estas variáveis podem ter valores numéricos ou não numéricos.
As variáveis quantitativas são aquelas que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido. Elas podem ser contínuas ou discretas. São discretas quando são mensuráveis e podem assumir apenas um número finito ou infinito contável de valores e somente fazem sentido se forem inteiros, por exemplo, o número de filhos, número de bactérias por litro de leite, número de cigarros fumados por dia, entre outros. São contínuas quando possuem características mensuráveis que assumem valores em uma escala contínua (na reta real), para as quais valores fracionais fazem sentido, como, por exemplo, peso (balança), altura (régua), tempo (relógio), pressão arterial, idade, entre outros
As variáveis qualitativas são as características que não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, podendo ser ser nominais, quando não existe ordenação dentre as categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos, fumante/não fumante, doente/sadio; ou ordinais, quando existe uma ordenação entre as categorias, como escolaridade, estágio da doença, mês de observação, entre outros. 
Frente ao exposto, entende-se que a variável Lucro/Prejuízo estudada é uma variável quantitativa contínua, pois tem apresentação numérica mensurável que assume valores em uma escala contínua, para as quais valores fracionais fazem sentido.
 Além da tabela, podemos representar os lucros/prejuízos da Eletrobrás do período de 2012-2017 em gráficos, permitindo uma ideia melhor da variabilidade dos dados. Atendendo a este desafio, desenvolve-se na sequência dois tipos de gráficos, gráfico de colunas (barras verticais) e um gráfico de linhas, permitindo a comparação entre ambos. 
Gráfico 1 – Lucro em gráfico de linha
Gráfico 2 – Lucro em gráfico de barras
Analisando os gráficos expostos, percebe-se que ambos atendem a necessidade em questão, retratando os resultados da empresa. Pessoalmente, o grupo acredita que o gráfico em barras tenha dado maior visibilidade aos resultados. Considerem os lucros (R$ milhões) nos últimos 3 anos, demonstrados nas orientações do estudo, e utilizando a planilha eletrônica EXCEL, determinou-se a reta de regressão e estimou-se o lucro para o ano de 2018, conforme o gráfico 3.
Gráfico 3 – Regressão Linear
Seguindo a formula proposta no gráfico acima, estima-se que o lucro do ano 4 seria de 2.379,67.
CONCLUSÃO
Este estudo teve como tema central a governança corporativa no setor público, e partiu da análise do caso da empresa Eletrobras Eletrosul, onde foram analisados diversos instrumentos e ferramentas de gestão utilizadas pela mesma com o intuito de dar maior transparência a sua gestão. 
A pesquisa apontou que a Eletrosul pode ser considerada um modelo de gestão, pois empenha-se na busca pela transparência, além de lutar em prol do desenvolvimento sustentável, apoiando ações de cunho social e ambiental.
Nos dias atuais, a responsabilidade socioambiental das empresas é de grande relevância, pois a sociedade a cada vez mais cobra das empresas um posicionamento ético e responsável. Em empresas públicas esta cobrança é ainda maior, e pode repercutir, inclusive, no valor de suas ações no mercado financeiro. 
Ao analisar o site da Eletrobrás, é possível verificar que a plataforma possui muitos recursos para a sociedade, sendo todos reunidos para facilitar o acesso, bem como a resolução das necessidades dos cidadãos e das empresas. Frente a isso, o estudo também apontou os diferentes tipos de sistemas empresariais e negócios eletrônicos, procurando colaborar a organização em estudo e mostrando como eles poderiam ser aplicados nesta organização.
Por fim, verificou-se a importância da estatística no ambiente empresarial, já que, por meio deste desafio, foi possível se exercitar a classificação das variáveis, elaboração de gráficos, e retas de regressão linear. 
Ao final do estudo pode-se concluir que ele foi de grande contribuição para a formação do conhecimento, pois possibilitou maior proximidade entre teoria e prática. 
REFERÊNCIAS
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BATISTA, Rafael Arthur. Sistemas de informações: um estudo comparativo das vantagens e desvantagens do uso de softwares integrados e não integrados. Disponível em: <revista.fafijan.br/index.php/ACC/article/download/16/13>. Acesso em: 19 Ago. 2018.
BERALDI, Lairce Castanhera; FILHO, Edmundo Escrivão. Como informatizar pequenas e médias empresas. USP/São Carlos. Disponível em: http://www.softgran.com.br/art01.pdf. Acesso em: 19 Ago. 2018.
ICAP TECNOLOGIAS E SISTEMAS. O que é Marketing de Relacionamento. Disponível em: http://www.icapti.com.br/site/Noticias/default.aspx?NoticiaID=20. Acesso em: 19 Ago. 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Caderno de Boas Práticas de Governança Corporativa Para Empresas de Capital Fechado Um guia para sociedades limitadas e sociedades por ações fechadas. Disponível em: <http://www.ibgc.org.br/userfiles/2014/files/Arquivos_Site/Caderno_12.PDF>. Acesso em: 12 Ago. 2018. 
LAS CASAS, A. L. Novos rumos do marketing. São Paulo: Atlas, 2001.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J.P. Sistemas de. Informação Gerenciais –Administrando a empresa digital. Pearson/Prentice Hall, 2004.
McKENNA, Regis. Marketing de Relacionamento. Rio de Janeiro: Campus, 1991.
Mileski, Andrigo. Governança Corporativa em Fundações Hospitalares Públicas. Disponível em: <https://www.classecontabil.com.br/governanca-corporativa-em-fundacoes-hospitalares-publicas/>. Acesso em: 10 Ago. 2018.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – ONU. O que são direitos humanos?. Disponível em: https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/. Acesso em: 19 Ago. 2018.
OZAKI, A. M. Estrutura organizacional para a realização de negócios eletrônicos em empresas tradicionais: um estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. 
TURBAN, E; MCLEAN, E; WETHERBE, J. Tecnologia da informação para gestão. Transformando os negócios da economia digital. 3°Edição. Porto Alegre. Editora Bookman, 2004.

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