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EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta

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EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
	
	Resumo: Este procedimento aborda a apresentação da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições)
	Sumário
	1. QUADRO SINÓTICO
	2. Obrigatoriedade de apresentação
	    2.1 Dispensa da apresentação
	    2.2 Outras causas de dispensa
	3. Forma de apresentação
	    3.1 Leiaute
	    3.2 Conteúdo
	    3.3 Validação de dados
	4. Prazo para apresentação e multa pelo atraso na entrega
	5. Periodicidade
	6. Entrega centralizada pelo estabelecimento matriz
	7. Retificação de dados
	    7.1 Prazo para retificação
	    7.2 Retificação em atendimento a intimação do fisco
	8. Tabelas
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1. QUADRO SINÓTICO
	A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) instituiu a Escrituração Fiscal Digital da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins (EFD-PIS/Cofins), para fins fiscais, por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.052/2010 . 
	Posteriormente a RFB editou a Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , renomeando a até então denominada EFD-PIS/Cofins para EFD-Contribuições. 
	A EFD-Contribuições deve ser transmitida, pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022/2007 , e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém. 
	Relacionamos no quadro a seguir, as principais informações quanto à obrigatoriedade e o preenchimento da EFD-Contribuições: 
	Obrigatoriedade
 
	Ficam obrigadas a adotar e escriturar a EFD-Contribuições: 
a) em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a contar de 1º.01.2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; 
b) em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2013, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado; 
c) em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2014, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718/1998 , e na Lei nº 7.102/1983 ; 
d) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.03.2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540/2011 , convertida na Lei nº12.546/2011 ; 
e) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.04.2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as demais atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º, e no Anexo II, todos da Lei nº 12.546/2011 . 
 
	Prazo de apresentação 
 
	A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º dia útil do 2º mês subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. 
O prazo para entrega da EFD-Contribuições será encerrado às 23h59min59s, horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração. 
 
	Penalidades 
 
	A não apresentação da EFD-Contribuições no prazo fixado acarretará a aplicação de multa no valor de: 
a) R$ 500,00, por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido; ou 
b) R$ 1.500,00, por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas. 
No caso de descumprimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00. 
No caso de cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omitidas: 
a) 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta; 
b) 1,5%, não inferior a R$ 50,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. 
 
	Retificação 
 
	O direito de o contribuinte pleitear a retificação da EFD-Contribuições extingue-se em 5 anos contados do 1º dia do exercício seguinte àquele a que se refere a escrituração substituída. 
A EFD-Contribuições poderá ser substituída, mediante transmissão de novo arquivo digital validado e assinado, para inclusão, alteração ou exclusão de documentos ou operações da escrituração fiscal, ou para efetivação de alteração nos registros representativos de créditos e contribuições e outros valores apurados. 
A pessoa jurídica poderá apresentar arquivo retificador da escrituração, em atendimento a intimação fiscal e nos termos desta, para sanar erro de fato. 
 
	Créditos extemporâneos 
 
	A inclusão de novas operações representativas de créditos ou de contribuições (créditos extemporâneos), ainda não incluídos em escrituração digital já transmitida, deve ser formalizada mediante a retificação do arquivo digital do período de apuração a que se referem às citadas operações. Neste sentido, a partir do período de apuração referente a agosto/2013, a apuração e escrituração de créditos vinculados a serviços contratados ou a produtos adquiridos com direito a crédito, referentes a períodos anteriores, serão prestadas em arquivo retificador, nos registros A100 (serviços) e/ou C100 (bens para revenda e insumos adquiridos), por exemplo, do período de competência a que se referem, e não mais, nos antigos registros de créditos extemporâneos 1101/1102 (PIS-Pasep) e 1501/1502 (Cofins), ou de contribuições extemporâneas 1200/1210/1220 (PIS-Pasep) e 1600/1610/1620 (Cofins). 
 
	Base legal 
 
	Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , alterada pela Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012 , pela Instrução Normativa RFB nº 1.305/2012 e pela Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 , e no Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20/2012 , que aprovou o Manual de Orientação do Leiaute da EFD-Contribuições, alterado pelo Ato Declaratório Executivo Cofis nº 91/2013 , e em outras fontes citadas no texto. 
 
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2. Obrigatoriedade de apresentação
	Estão obrigadas a adotar a EFD-Contribuições:
	
	a) em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro real;
	
	b) em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2013, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do IRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado, observado o disposto nas letras "d" e "e"; 
	 Nota
	Como regra, as pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ na sistemática do lucro presumido, estão obrigadas à adoção da EFD-Contribuições, no que diz respeito à escrituração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, somente em relação aos fatos geradores ocorridos a contar de 1º.01.2013. Todavia, aquelas que se enquadrarem e nas hipóteses de incidência da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, conforme mencionado nas letras "d" e "e" mencionadas, deve:
	a) apresentar a EFD-Contribuições apenas com as informações da contribuição previdenciária sobre receita bruta, em relação aos fatos geradores ocorridos a contar de 1º.03.2012 (letra "d"), ou 1º.04.2012 (letra "e"), ou ainda, a partir de 1º.08.2012 (vejaCusteio - Desoneração da folha de pagamento item 2.3), conforme o caso; e
	b) apresentar a EFD-Contribuições com as informações das 3 contribuições (da Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta, da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins) a partir dos fatos geradores ocorridos em 1º.01.2013.
	
	c) em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2014, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718/1998 , e na Lei nº 7.102/1983 .
	
	c.1) pessoas jurídicas referidas no § 1º do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 (instituições financeiras e assemelhadas);
	
	c.2) pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos:
	
	c.2.1) imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514/1997 ;
	
	c.2.2) financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN);
	
	c.2.3) agrícolas, conforme ato do CMN;
	
	c.3) operadoras de planos de assistência à saúde;
	
	c.4) serviços de vigilância e de transporte de valores de estabelecimentos financeiros. 
	 Nota
	O Ato Declaratório Executivo Cofis nº 91/2013 alterou o Anexo Unico do Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20/2012 , que aprovou o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da Contribuição previdenciária sobre Receita (EFD-Contribuições), o qual passa a vigorar com os ajustes e alterações previstos em seu Anexo Único.
	Os registros da escrituração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, especificados no Anexo Único do ato em epígrafe será aplicável exclusivamente aos bancos comerciais; bancos de investimentos; bancos de desenvolvimento; caixas econômicas; sociedades de crédito, financiamento e investimento; sociedades de crédito imobiliário; sociedades corretoras; distribuidoras de títulos e valores mobiliários; empresas de arrendamento mercantil; cooperativas de crédito; empresas de seguros privados e de capitalização; agentes autônomos de seguros privados e de crédito; entidades de previdência privada abertas e fechadas; pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários, financeiros e agrícolas; e as operadoras de planos de assistência à saúde, conforme a relação prevista nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718/1998 .
	
	d) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.03.2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540/2011 , convertida na Lei n º 12.546/2011; 
	 Nota
	Veja mais sobre as empresas que prestam serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) beneficiadas pela redução da contribuição previdenciária patronal, bem como as empresas de vários setores da economia incluídas posteriormente que se tornaram obrigadas à entrega da EFD-Contribuições, item 2 Custeio - Desoneração da folha de pagamento
	
	e) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.04.2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º, e no Anexo II todos da Lei nº 12.546/2011 ; 
	 Notas
	(1) Veja mais sobre as empresas que prestam serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) beneficiadas pela redução da contribuição previdenciária patronal, bem como as empresas de vários setores da economia incluídas posteriormente que se tornaram obrigadas à entrega da EFD-Contribuições, item 2 Custeio - Desoneração da folha de pagamento
	(2) O Bloco P será escriturado somente se a pessoa jurídica auferir alguma receita sujeita à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CP), no mês da escrituração. A ação caracterizadora da efetividade ou não da escrituração, é materializada com a geração do registro "0145". Escriturado o referido registro, o PVA exige a apuração de CP , no Bloco P.
	Nesse sentido, as orientações constantes no Guia Prático do EFD-Contribuições, para a escrituração do registro 0145, assim dispõe: "Deve escriturar o Registro 0145 a pessoa jurídica que tenha auferido receita das atividades de serviços ou da fabricação de produtos, relacionados nos art. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011 , com as alterações da Lei nº 12.844/2013 (resultante da conversão da Medida Provisória nº 601/2012 ). No caso de não auferir quaisquer das receitas, nas hipóteses previstas em lei, não precisa ser informado o registro, muito menos ser escriturado o Bloco P."
	(3) A EFD-Contribuições passou a contemplar também a escrituração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, pelas pessoas jurídicas supramencionadas. Por conta disso, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) editou o Parecer Normativo nº RFB nº 3/2012, esclarecendo sobre a abrangência da base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita instituída pelos arts. 7º a 9º da Lei nº12.546/2011 , com as alterações da Lei nº 12.844/2013 , substitutiva das contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212/1991 .
	Mais especificamente, se perquire a significação da expressão "receita bruta", estabelecida pela legislação supracitada, como delimitadora da base de cálculo da mencionada contribuição substitutiva.
	Ocorre que os dispositivos instituidores da citada contribuição substitutiva referiram-se genericamente à receita bruta, sem fazer remissão à legislação de qualquer outro tributo e sem estabelecer especificidades.
	Nesse contexto, dúvidas têm sido suscitadas, e a falta de uniformidade na interpretação do preceito em referência tem gerado insegurança jurídica tanto para os sujeitos passivos como para a própria administração tributária, impondo-se a edição de ato uniformizador acerca da matéria.
	Assim, conclui-se que:
	a) a receita bruta que constitui a base de cálculo da contribuição a que se referem os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546/2011 , com as alterações da Lei nº 12.844/2013 (resultante da conversão da Medida Provisória nº 601/2012 ), compreende: a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria, a receita decorrente da prestação de serviços em geral e o resultado auferido nas operações de conta alheia;
	b) podem ser excluídos da receita bruta a que se refere o item "a" os valores relativos a: receita bruta de exportações; vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos; Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), quando incluído na receita bruta; e Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário.
	Por fim, lembra-se também que o Decreto nº 7.828/2012 , com as alterações do Decreto nº 7.877/2012 , em seu art. 5º, já trazia a definição da receita bruta para efeito da apuração dessa nova modalidade de apuração da contribuição previdenciária.
	Em relação aos fatos geradores ocorridos a contar de 1º.01.2014, no caso de a pessoa jurídica ser sócia ostensiva de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a EFD-Contribuições deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da EFD-Contribuições da sócia ostensiva. 
	Fica facultada às pessoas jurídicas referidas nas letra "a" e "b", a entrega da EFD-Contribuições em relação à escrituração da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.04.2011 e de 1º.07.2012, respectivamente. 
	Aplica-se também a obrigatoriedade de adotar e escriturar a EFD-Contribuições às pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas(IRPJ), cuja soma dos valores mensais das contribuições apuradas, objeto de escrituração, seja superior a R$ 10.000,00, observado o disposto na Nota 4 do subtópico 2.1. 
	 Nota
	De acordo com a Solução de Consulta Cosit nº 175/2015, a EFD-Contribuições alcança as apurações do PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) relacionadas às operações e prestações praticadas pelo próprio contribuinte.
	Ressalta-se que os valores apurados a título de PIS-Pasep sobre Folha de Salários e aqueles relativos às retenções efetuadas sobre os serviços a ele prestados não constituem fato gerador da referida obrigação tributária acessória e também não são objeto da Escrituração Fiscal Digital.
	Assim, a pessoa jurídica imune ou isenta do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) deverá apresentar a EFD-Contribuições se o montante total mensal apurado, a título de PIS-Pasep, da Cofins (ambos incidentes sobre a receita) ou de CPRB, for superior a R$ 10.000,00.
	Conforme esclarece o § 5º do art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , a pessoa jurídica imune ou isenta ao IRPJ que estiver dispensada de apresentar a EFD-Contribuições, por não ultrapassar aquele limite, passará a ter a obrigação de apresentá-la a partir do mês do ano em curso em que o valor das contribuições nele apuradas for superior a R$ 10.000,00, permanecendo assim obrigada por todos os meses subsequentes, ainda que o montante apurado em qualquer deles seja igual ou inferior ao limite.
	O valor de R$ 10.000,00, que delimita a obrigatoriedade ou não de apresentação da EFD-Contribuições, refere-se à apuração mensal do PIS-Pasep e/ou da Cofins incidentes sobre a receita, ou da CPRB, e não ao valor acumulado dos meses já transcorridos.
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 4º , Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012 , art. 1º ; Instrução Normativa RFB nº1.305/2012 ; Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 , art. 1º; Guia Prático da EFD-Contribuições - Versão 1.21) 
	Retornar ao Sumário
2.1 Dispensa da apresentação
	Estão dispensados de apresentação da EFD-Contribuições:
	
	a) as microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) enquadradas no Simples Nacional, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime;
	
	b) as pessoas jurídicas imunes e isentas do IRPJ, cuja soma dos valores mensais das contribuições apuradas, objeto de escrituração, seja igual ou inferior a R$ 10.000,00;
	
	c) as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente às escriturações correspondentes aos meses em que se encontravam nessa condição;
	
	d) os órgãos públicos;
	
	e) as autarquias e as fundações públicas; e
	
	f) as pessoas jurídicas ainda não inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), desde o mês em que foram registrados seus atos constitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivada a inscrição. 
	 Notas
	(1) As pessoas jurídicas que passarem à condição de inativas no curso do ano-calendário, e assim se mantiverem, somente estarão dispensadas da EFD-Contribuições a partir do 1º mês do ano-calendário subsequente à ocorrência dessa condição.
	(2) Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, observado o disposto na nota 3
	(3) O pagamento de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.
	(4) As pessoas jurídicas imunes ou isentas do IRPJ ficarão obrigadas à apresentação da EFD-Contribuições a partir do mês em que o limite fixado na letra "b" supra for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação ao restante dos meses do ano-calendário em curso.
	(5) As pessoas jurídicas que, mesmo dispensadas da transmissão da EFD-Contribuições, nos termos e situações especificadas na Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , tenha efetuado a transmissão antecipadamente, em caráter opcional, não passam à condição de obrigatoriedade dos demais períodos ainda dispensados, muito menos precisam retificar a escrituração espontaneamente transmitida, salvo se na referida escrituração estejam relacionados valores de contribuições em montante diferente dos efetivamente devidos e informados em DCTF. Neste caso, deve retificar a escrituração, para que os valores das contribuições relacionados no Bloco M (M200 para o PIS-Pasep e M600 para a Cofins) estejam em conformidade com os valores efetivamente devidos e informados em DCTF.
	(6) As Fundações Públicas, tanto de direito público quanto de direito privado, mesmo que a soma das contribuições mensais apuradas seja superior a R$ 10.000,00 não estão obrigadas à apresentação da EFD-Contribuições (Solução de Consulta Cosit nº 92/2014).
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 5º , caput e §§ 2º a 5º)
	Retornar ao Sumário
2.2 Outras causas de dispensa
	São também dispensados de apresentação da EFD-Contribuições, ainda que se encontrem inscritos no CNPJ ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais:
	
	a) os condomínios edilícios;
	
	b) os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos arts. 265, 278 e 279 da Lei nº 6.404/1976 ;
	
	c) os consórcios de empregadores;
	
	d) os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen);
	
	e) os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779/1999 ;
	
	f) os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;
	
	g) as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais, consulados, vice-consulados, consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior;
	
	h) as representações permanentes de organizações internacionais;
	
	i) os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei nº 6.015/1973 ;
	
	j) os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;
	
	k) os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos da legislação específica;
	
	l) as incorporações imobiliárias sujeitas ao pagamento unificado de tributos de que trata a Lei nº 10.931/2004 , recaindo a obrigatoriedade da apresentação da EFD-Contribuições à pessoa jurídica incorporadora, em relação a cada incorporação submetida ao regime especial de tributação;
	
	m) as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil;
	
	n) as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos; e
	
	o) as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei nº 9.958/2000 . 
	 Notas
	(1) Os consórcios que realizarem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas ou físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderão apresentar a EFD-Contribuições, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta obrigação.
	(2) A pessoa jurídica sujeita à tributação do IRPJ com base no lucro real ou presumido ficará dispensadada apresentação da EFD-Contribuições em relação aos correspondentes meses do ano-calendário, em que:
	a) não tenha auferido ou recebido receita bruta da venda de bens e serviços, ou de outra natureza, sujeita ou não ao pagamento das contribuições, inclusive no caso de isenção, não incidência, suspensão ou alíquota zero;
	c) não tenha realizado ou praticado operações sujeitas a apuração de créditos da não cumulatividade do PIS-Pasep e da Cofins, inclusive referentes a operações de importação.
	(3) A dispensa de entrega da EFD-Contribuições a que se refere a nota 2, não alcança o mês de dezembro do ano-calendário correspondente, devendo a pessoa jurídica, em relação a esse mês, proceder à entrega regular da escrituração digital, na qual deverá indicar os meses do ano-calendário em que não auferiu receitas e não realizou operações geradoras de crédito.
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 5º , §§ 1º, 6º, 7º e 8º)
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3. Forma de apresentação
	A EFD-Contribuições emitida de forma eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.751/2017 , utilizando-se de certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que não tenha sido revogado e que ainda esteja dentro de seu prazo de validade, a fim de garantir a autoria do documento digital. 
	A EFD-Contribuições deve ser transmitida, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022/2007 , pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém. 
	A apresentação da EFD-Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , e do Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS-Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita, definido em Ato Declaratório Executivo (ADE), editado pelo Coordenador-Geral de Fiscalização (Cofis), dispensa, em relação às mesmas informações, a exigência contida na Instrução Normativa SRF nº 86/2001 . 
	A geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem às informações neles constantes, na forma e nos prazos estabelecidos pela legislação aplicável. 
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , arts. 2º , 3º e 9º ) 
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3.1 Leiaute
	O leiaute da EFD-Contribuições está organizado em blocos que, por sua vez, estão organizados em registros que contêm dados. 
	O arquivo digital da EFD-Contribuições deve ser gerado da seguinte forma:
	
	Registro 0000 - Abertura do arquivo
	
	Bloco 0 - Abertura, Identificação e Referências
	
	Blocos de A, C, D e F - Informações fiscais (registros de dados)
	
	Bloco I - Operações das Instituições Financeiras e Assemelhadas, Seguradoras, Entidades de Previdência Privada e Operadoras de Planos de Assistência à Saúde
	
	Bloco M - Apuração da contribuição e crédito de PIS-Pasep e da Cofins
	
	Bloco P - Apuração da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
	
	Bloco 1 - Complemento da Escrituração (controle de saldos de créditos e de retenções, operações extemporâneas e outras informações)
	
	Bloco 9 - Controle e encerramento do Arquivo Digital
	
	Registro 9999 - Encerramento do arquivo, ou ainda:
	
	Registro 0000 - Abertura do arquivo
	
	Registro 0001 - Abertura do Bloco 0
	
	Registros 0005 a 0450: Informação dos dados
	
	Registro 0990 - Encerramento do Bloco 0
	
	...
	
	Registro 9001 - Abertura do Bloco 9
	
	Registro 9900: Informação dos dados
	
	Registro 9990 - Encerramento do Bloco 9
	
	Registro 9999 - Encerramento do Arquivo Digital
	Os registros de dados contidos nos blocos de informações do leiaute da EFD-Contribuições estão organizados na forma hierárquica (PAI-FILHO). 
	Registro 0000 - Abertura do arquivo 
	Registro 0001 - Abertura do Bloco 0 
	Registros 0100 a 0600: Informação dos dados (tabelas de referência) 
	Registro 0990 - Encerramento do Bloco 0 
	... 
	Registro A001 - Abertura do Bloco A 
	Registros A010 - Identificação do estabelecimento (Registro PAI) 
	Registros A100 - Dados do documento 001 (Registro FILHO) 
	Registros A110 - Informação complementar do documento 001 (Registro FILHO do FILHO) 
	Registros A120 - Informação complementar do documento - Operações de Importação (Registro FILHO do FILHO) 
	Registros A170- Itens do documento 001 (Registro FILHO) 
	... 
	Registros A100 - dados do documento 00N (Registro PAI) 
	Registros A170- itens do documento 00N (Registro FILHO) 
	Registros A170- itens do documento 00N (Registro FILHO) 
	... 
	Registro A990 - Encerramento do Bloco A 
	... 
	Registro D001 - Abertura do Bloco D 
	Registros D010 - Identificação do estabelecimento (Registro PAI) 
	Registros D100 a D605: Informação dos dados 
	Registro D990 - Encerramento do Bloco D 
	... 
	Registro 9001 - Abertura do Bloco 9 
	Registro 9900: Informação dos dados 
	Registro 9990 - Encerramento do Bloco 9 
	Registro 9999 - Encerramento do Arquivo Digital 
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3.2 Conteúdo
	A EFD-Contribuições deve conter informações relativas:
	
	a) à contribuição para o PIS-Pasep;
	
	b) à Cofins; e
	
	c) à Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº12.546/2011 . 
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 2º )
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3.3 Validação de dados
	A EFD-Contribuições deverá ser submetida ao Programa Validador e Assinador (PVA), especificamente desenvolvido para tal fim, a ser disponibilizado no site da RFB na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br/sped, contendo, no mínimo, as seguintes funcionalidades:
	
	a) validação do arquivo digital da escrituração;
	
	b) assinatura digital;
	
	c) visualização da escrituração;
	
	d) transmissão para o Sped; e
	
	e) consulta à situação da escrituração. 
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 6º )
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4. Prazo para apresentação e multa pelo atraso na entrega
	A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º dia útil do 2º mês subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. 
	O prazo para entrega da EFD-Contribuições será encerrado às 23h59min59s, horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração. 
	A não apresentação da EFD-Contribuições no prazo fixado acarretará a aplicação de multa no valor de:
	
	a) R$ 500,00, por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido; ou
	
	b) R$ 1.500,00, por mês-calendário ou fração, relativamente às demais pessoas jurídicas.
	No caso de descumprimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) para cumprir obrigação acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela autoridade fiscal: R$ 500,00. 
	No caso de cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas, incompletas ou omitidas:
	
	a) 3%, não inferior a R$ 100,00, do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta;
	
	b) 1,5%, não inferior a R$ 50,00, dovalor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta.
	As multas supramencionadas devem ser recolhidas mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) a ser preenchido com o código de receita 2203 (Ato Declaratório Executivo Codac nº 38/2011 ; Ato Declaratório Executivo Codac nº 77/2012 ). 
	 Notas
	(1) O prazo de entrega da EFD-Contribuições referente aos fatos geradores ocorridos no mês de janeiro de 2012, pelas pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro real, que inicialmente se encerraria em 14.03.2012, foi prorrogado para o dia 16.03.2012, ficando excluída a aplicação da penalidade da multa mencionada, para as pessoas jurídicas que apresentaram a EFD-Contribuições até a referida data (Ato Declaratório Executivo RFB nº 4/2012 ).
	(2) Foi prorrogado, para o dia 14.03.2013, o prazo de entrega da EFD-Contribuições, relativa a fatos geradores ocorridos nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2012, para os importadores e as pessoas jurídicas que procedam à industrialização de Cervejas de malte e cervejas sem álcool, em embalagem de lata, classificadas nos códigos 2203.00.00 e 2202.90.00 Ex 03, da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011 . O disposto aplica-se também aos casos de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total que ocorrerem nos meses de outubro e novembro de 2012 (Instrução Normativa RFB nº 1.305/2012 , art. 3º ).
	(3) Excepcionalmente, poderão efetuar a transmissão da EFD-Contribuições até o 10º dia útil do mês de fevereiro de 2013 (Instrução Normativa RFB nº 1.305/2012 , art. 2º ):
	a) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º.03 a 31.12.2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540/2011 , convertidos no inciso I do art. 7º e no art. 8º da Lei nº12.546/2011 , com a redação dada pela Lei nº 12.715/2012 ;
	b) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º.04 a 31.12.2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546/2011 , combinado com o § 1º do art. 9º desta mesma lei, com a redação dada pela Lei nº 12.715/2012 ; e
	c) em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos de 1º.08 a 31.12.2012, as pessoas jurídicas sujeitas a tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado, que desenvolvam as seguintes atividades:
	a.1) as previstas no inciso II do caput do art. 7º;
	a.2) as incluídas no Anexo à Lei nº 12.546/2011 , a partir da alteração promovida pelo art. 45 da Medida Provisória nº 563/2012 , convertido no art. 55 da Lei nº 12.715/2012 ; e
	a.3) as previstas no art. 44 da Medida Provisória nº 563/2012 , convertido no art. 54 da Lei nº 12.715/2012 .
	(4) A entrega da EFD-Contribuições, relativa a fatos geradores ocorridos nos meses de outubro/2012 a fevereiro/2013, para os importadores e para as pessoas jurídicas que procedam à industrialização de cervejas de malte e cervejas sem álcool, em embalagem de lata, classificadas nos códigos 2203.00.00 e 2202.90.00 Ex 03 da TIPI , foi prorrogada para o dia 13.09.2013, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total que ocorrerem nos meses de outubro/2012 a fevereiro/2013 (Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 , art. 2º).
(Medida Provisória nº 2.158-35/2001 , art. 57 , I, "b"; Lei nº 12.873/2013 , art. 57 ; Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , arts. 7º e 10 ; Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 , art. 1º; Parecer Normativo RFB nº 3/2013 , subitem 6.1) 
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5. Periodicidade
	Os arquivos da EFD-Contribuições têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, ainda que as apurações das contribuições e créditos sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês, como nos casos de abertura, sucessão e encerramento. 
	Portanto, a data inicial constante do Registro 0000 deve ser sempre o 1º dia do mês, ou outro, em caso de início das atividades, ou de qualquer outro evento que altere a forma e período de escrituração fiscal do estabelecimento. A data final constante do mesmo registro deve ser o último dia do mesmo mês informado na data inicial ou a data de encerramento das atividades ou de qualquer outro fato determinante para paralisação das atividades daquele estabelecimento. 
	O arquivo digital de escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta será gerado de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, em função do disposto no art. 15, da Lei nº 9.779/1999 , e submetido ao programa disponibilizado para validação de conteúdo, assinatura digital, transmissão e visualização. 
(Guia Prático da EFD-Contribuições - Versão 1.21) 
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6. Entrega centralizada pelo estabelecimento matriz
	O arquivo digital da EFD-Contribuições será gerado de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, em função do disposto no art. 15, da Lei nº 9.779/1999 , e submetido ao programa disponibilizado para validação de conteúdo, assinatura digital, transmissão e visualização. 
	O Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD-Contribuições valida apenas a importação de um arquivo único, por empresa, contendo os dados de receitas, custos, despesas e aquisições com direito a crédito, estruturados por estabelecimentos, no arquivo único. O PVA não permite a importação de arquivos fracionados por estabelecimento (1 arquivo por estabelecimento). 
(Guia Prático da EFD-Contribuições - Versão 1.21; "Perguntas frequentes - EFD-Contribuições - Resposta à questão nº 3) 
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7. Retificação de dados
	A EFD-Contribuições poderá ser substituída, mediante transmissão de novo arquivo digital validado e assinado, para inclusão, alteração ou exclusão de documentos ou operações da escrituração fiscal, ou para efetivação de alteração nos registros representativos de créditos e contribuições e outros valores apurados. 
	O arquivo retificador da EFD-Contribuições não produzirá efeitos quanto aos elementos da escrituração, quando tiver por objeto:
	
	a) reduzir débitos de contribuição:
	
	a.1) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), nos casos em que importe alteração desses saldos;
	
	a.2) cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas na escrituração retificada, já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU; ou
	
	a.3) cujos valores já tenham sido objeto de exame em procedimento de fiscalização;
	
	b) alterar débitos de contribuição em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal; e
	
	c) alterar créditos de contribuição objeto de exame em procedimento de fiscalização ou de reconhecimento de direito creditório de valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declaração de Compensação. 
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 11 , caput e § 2º; Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 )
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7.1 Prazo para retificação
	O direito de o contribuinte pleitear a retificaçãoda EFD-Contribuições extingue-se em 5 anos contados do 1º dia do exercício seguinte àquele a que se refere a escrituração substituída. 
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 11 , § 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 , art. 1º) 
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7.2 Retificação em atendimento a intimação do fisco
	A pessoa jurídica poderá apresentar arquivo retificador da escrituração, em atendimento a intimação fiscal e nos termos desta, para sanar erro de fato:
	
	a) na hipótese prevista na letra "b" do tópico 7, havendo recolhimento anterior ao início do procedimento fiscal, em valor superior ao escriturado no arquivo original, desde que o débito tenha sido também declarado na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF); e
	
	b) na hipótese prevista na letra "c" do tópico 7, decorrente da não escrituração de operações com direito a crédito, ou da escrituração de operações geradoras de crédito em desconformidade com o leiaute e regras da EFD-Contribuições.
	A pessoa jurídica que transmitir arquivo retificador da EFD-Contribuições, alterando valores que tenham sido informados na (DCTF), deverá apresentar, também, DCTF retificadora, observadas as disposições normativas quanto à retificação desta. 
(Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 , art. 11 ; Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 , art. 1º) 
Importante
Tendo em vista a possibilidade da pessoa jurídica de proceder à retificação da escrituração em até 5 anos, a contar da vigência da Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013 , a inclusão de novas operações representativas de créditos ou de contribuições (créditos extemporâneos), ainda não incluídos em escrituração digital já transmitida, deve ser formalizada mediante a retificação do arquivo digital do período de apuração a que se referem às citadas operações. Neste sentido, a partir do período de apuração referente a agosto/2013, a apuração e escrituração de créditos vinculados a serviços contratados ou a produtos adquiridos com direito a crédito, referentes a períodos anteriores, serão prestadas em arquivo retificador, nos registros A100 (serviços) e/ou C100 (bens para revenda e insumos adquiridos), por exemplo, do período de competência a que se referem, e não mais, nos antigos registros de créditos extemporâneos 1101/1102 (PIS-Pasep) e 1501/1502 (Cofins), ou de contribuições extemporâneas 1200/1210/1220 (PIS-Pasep) e 1600/1610/1620 (Cofins).
Ressalte-se que os registros para a escrituração das operações geradoras de crédito e de receitas auferidas, dos blocos "A", "C", "D" e "F", validam a escrituração de documentos correspondentes aos períodos de apuração da escrituração, mesmo que a data de emissão do documento fiscal seja diferente (anterior ou posterior) à data a que se refere a escrituração, descrita no registro "0000".
A interrupção na validação dos registros extemporâneos é determinada em função do período de apuração da escrituração, ou seja, para as escriturações com período de apuração a contar de agosto de 2013, inclusive.
O PVA na versão 2.05 e posteriores continua validando eventual registro extemporâneo, se o arquivo txt importado se referir a PA igual ou anterior a julho de 2013. Para as escriturações com período de apuração a partir de agosto de 2013, o PVA não valida nem permite a geração de registros de operação extemporânea, gerando ocorrência de erro de escrituração.
(Guia Prático EFD-Contribuições, versão 1.21) 
		
		Legislação Referenciada
	Ato Declaratório Executivo Codac nº 38/2011Ato Declaratório Executivo Codac nº 77/2012Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20/2012Ato Declaratório Executivo Cofis nº 91/2013Ato Declaratório Executivo RFB nº 4/2012Decreto nº 6.022/2007Decreto nº 7.660/2011Decreto nº 7.828/2012Decreto nº 7.877/2012Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos IndustrializadosCPInstrução Normativa RFB nº 1.052/2010Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012Instrução Normativa RFB nº 1.305/2012Instrução Normativa RFB nº 1.387/2013Instrução Normativa RFB nº 1.751/2017Instrução Normativa SRF nº 86/2001Lei nº 10.931/2004Lei nº 12.546/2011Lei nº 12.715/2012Lei nº 12.844/2013Lei nº 12.873/2013Lei nº 6.015/1973Lei nº 6.404/1976Lei nº 7.102/1983Lei nº 8.212/1991Lei nº 9.514/1997Lei nº 9.718/1998Lei nº 9.779/1999Lei nº 9.958/2000Medida Provisória nº 2.158-35/2001Medida Provisória nº 540/2011Medida Provisória nº 563/2012Medida Provisória nº 601/2012Parecer Normativo RFB nº 3/2013Solução de Consulta Cosit nº 175/2015Solução de Consulta Cosit nº 92/2014

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