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EFD-CONTRIBUIÇÕES - (PIS/COFINS) Regras Gerais de Apuração e Geração do Arquivo Digital Ronaldo Borges Simões Passos – Out/2013 Àquele que me dirige – Jesus. Às minhas filhas e esposa, pais e irmãos. Aos meus professores, alunos e amigos, pelo prazer desta produção. Este trabalho não tem a intenção de fixar as práticas sobre o respectivo tema. É necessário acompanhar a legislação e suas freqüentes alterações, como suporte de tomada de decisão SUMÁRIO Apresentação ............................................................................................................................... 3 Benefícios do SPED .................................................................................................................... 4 Certificado Digital ......................................................................................................................... 5 1 NOÇÕES DE PIS E COFINS ................................................................................................... 5 1.1 Modalidades ........................................................................................................................ 6 1.2 Regimes .............................................................................................................................. 6 1.3 Apuração da Base de Cálculo ............................................................................................. 8 1.4 Algumas Exclusões Admitidas ............................................................................................ 8 1.5 Créditos a descontar permitidos – não cumulativos ............................................................. 9 1.6 Créditos por compras de Optantes pelo Simples – ADI 15/2007 ......................................... 10 1.7 Bonificação em mercadorias. Direito a crédito. Composição da receita bruta ..................... 10 1.8 Saída do Presumido ou Simples e ingresso no Lucro Real ................................................. 11 1.9 Bens recebidos em devolução ............................................................................................. 11 1.10 Proporcionalidade .............................................................................................................. 11 1.11 Atenção - Pedido de Ressarcimento de Crédito – 50% de multa ........................................ 12 1.12 Conceito de insumo ............................................................................................................. 12 2 EFD-CONTRIBUIÇÕES (PIS/COFINS) ................................................................................... 13 2.1 Como funciona ................................................................................................................... 14 2.2 Programa Validador e Assinador - PVA................................................................................ 14 2.3 Comparativo: Dacon x Blocos do EFD-Contribuições (PIS/COFINS) .................................. 15 2.4 Instituição da EFD-Contribuições ........................................................................................ 17 2.5 Data de entrega do arquivo ................................................................................................. 17 2.6 Obrigatoriedade da entrega da EFD-Contribuições ............................................................. 18 2.7 Exemplos de empresas do cronograma de início de obrigatoriedade ................................. 19 2.8 Dispensa da entrega a EFD-Contribuições.......................................................................... 20 2.9 Natureza das Informações ................................................................................................ 22 2.10 Extinção de obrigação ...................................................................................................... 24 2.11 Cópia de Segurança, Exportação de TXT e Arquivo Original EFD Contribuições .............. 24 2.12 Penalidades da não transmissão do arquivo ...................................................................... 24 2.13 Retificações/substituição da Escrituração – atenção ......................................................... 25 2.14 Forma de apresentação .................................................................................................. 26 2.15 Assinatura e Certificação Digital ........................................................................................ 26 2.16 Programa Validador e Assinador – PVA ............................................................................ 27 2.17 Cadastramento de Procuração Eletrônica ......................................................................... 28 3 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EFD-CONTRIBUIÇÃO ............................................. 28 3.1 Blocos, Registros e Campos – seção 1.............................................................................. 28 3.2 Dados técnicos dos arquivos - seção 2 e 3 ....................................................................... 31 3.3 Códigos em Documentos e Operações ......................................................................... 35 3.4 Blocos do arquivo – seção 4 ............................................................................................ 37 3.5 Campos dos Registros - tabela campos ........................................................................... 49 3.6 Tabelas utilizadas pelo Programa de Validação e Assinatura Referências para o Arquivo Digital – seção 5.................................................................... 49 3.7 Resumo de procedimentos .............................................................................................. 56 3.8 Síntese de Registros (189) dos Blocos (9) – seção 6 ....................................................... 67 3.9 Esclarecimentos (perguntas e respostas) ......................................................................... 72 3.10 Tabelas da escrituração da contribuição previdenciária sobre a receita bruta ................... 92 3.11 Relação dos e-mails corporativos – seção 7 ............................................................. 93 3.12 Relação das alterações das versões anteriores do guia prático da EFD-Contribuições .... 93 4 LEGISLAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................ 100 3 Apresentação A Escrituração Fiscal Digital-PIS/COFINS foi instituída através da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 1.052 de 05 de julho de 2010, tendo sido alterado seu nome para EFD-Contribuições pela IN- RFB nº 1.252 de 01 de março de 2012. A EFD-Contribuições visa simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias impostas aos contribuintes, onde o contribuinte irá apresentar na forma digital, com transmissão via internet, os registros dos documentos fiscais da escrituração e os respectivos demonstrativos de apuração das contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade, além de outras informações de interesse econômico-fiscais. A EFD-Contribuições é parte integrante do projeto SPED a que se refere o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, que busca promover a integração dos fiscos federal, estaduais, Distrito Federal e, futuramente, municipais, e dos Órgãos de Controle mediante a padronização, racionalização ecompartilhamento das informações fiscais digitais, integrando ainda todo o processo relativo à escrituração fiscal, com a substituição do atual documentário em meio físico (papel) por documento eletrônico com validade jurídica para todos os fins. Dessa forma, todos os documentos eletrônicos são assinados digitalmente com uso de Certificados Digitais, do tipo A1 ou A3, expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil, pelos representantes legais ou seus procuradores, tendo este arquivo validade jurídica para todos os fins, nos termos dispostos na MP nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001. O novo modelo de escrituração desses tributos contribui para a modernização do acompanhamento fiscal e uniformiza o processo de escrituração conforme já vem sendo feito com o ICMS e o IPI, através do SPED Fiscal. O EFD-Contribuições segue os mesmos moldes das informações evidenciadas no EFD e ECD, utilizando o plano de contas referencial, escrituração contábil da sociedade, validação do arquivo via PVA (Programa Validador e Assinador), etc. A nova obrigação acessória evidenciará a apuração da base de cálculo das contribuições do PIS e da COFINS, demonstrando, de forma pormenorizada, o método adotado pela sociedade, assim como demonstração minuciosa dos créditos tomados pelo contribuinte, operações de venda, etc. A EFD-Contribuições vem para substituir o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON). Neste novo arquivo, são informadas as receitas sujeitas ou não ao pagamento das contribuições. Também compõem o arquivo os créditos decorrentes de custos, despesas, encargos e aquisições. http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/category/tributariocontabil/sped/efd-piscofins/ http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/tag/dacon/ 4 Benefícios do SPED São inúmeros os benefícios do Sistema Público De Escrituração Digital – SPED podemos destacar os seguintes: a) Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em papel; b) Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias; c) Uniformização das informações que os contribuintes prestam às diversas unidades Federadas; d) Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas; e) Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do contribuinte; f) Simplificação e agilidade dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação); g) Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias; h) Rapidez no acesso às informações; i) Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta dos arquivos; j) Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão; k) Redução de custos administrativos; l) Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais; m) Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e concomitantes; n) Redução do Custo Brasil; o) Aperfeiçoamento do combate à sonegação. 5 Certificado Digital O certificado digital é utilizado pela empresa, ou seja, matriz e filiais para fins de emissão de serviços SPED e deve ser emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), tipo A1 ou A3, devendo conter o CNPJ do estabelecimento ou de sua matriz. Diferença entre Certificado A1 e A3: A3 - Certificados digitais A3 são certificados digitais portáveis, que são armazenados em cartão inteligente e utilizados por meio de uma leitora que permite o acesso ao certificado em vários computadores diferentes. O certificado digital A3 oferece maior segurança, pois o par de chaves é gerado em hardware (cartão inteligente ou token) que não permite a exportação ou qualquer outro tipo de reprodução ou cópia da chave privada. A chave pública é enviada para a Autoridade Certificadora (AC), com a solicitação de emissão do certificado, enquanto a chave privada ficará armazenada no cartão ou token protegida por senha de acesso, impedindo tentativas de acesso de terceiros. Com o cartão inteligente ou o token, você pode transportar a sua chave privada de maneira segura, podendo utilizá-la onde você desejar. A1 - Certificados digitais A1 são certificados digitais válidos por 1 (um) ano, que ficam armazenados no próprio computador do cliente, por isso, não são portáveis. O usuário deste esse tipo de certificado deve ter uma cópia de segurança (backup) em disquete, ou em outra mídia portável. O certificado digital A1 tem o par de chaves pública/privada gerado em seu computador no momento da emissão do certificado. A chave pública é enviada para a Autoridade Certificadora (AC), com a solicitação de emissão do certificado, enquanto a chave privada fica armazenada no seu computador, devendo, obrigatoriamente, ser protegida por senha de acesso. Este certificado só poderá ser instalado no mesmo computador em que foi efetuada a solicitação. O certificado tipo A1 tem validade de 1 (um) ano. 1 - NOÇÕES DE PIS E COFINS A Contribuição PIS (Programa de Integração Social) foi criada em 1970 pela Lei Complementar nº 7 de 07/09/70. A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi criada pela Lei complementar nº 70 de 30/12/91. De maneira geral, atualmente o fisco separa o PIS/COFINS em cumulativo e não-cumulativo. No caso do PIS/COFINS não cumulativo, o cálculo é um pouco mais complicado, dependendo da atividade da empresa: PIS cumulativo cód 8109 alíq. 0,65% Cofins cumulativo cód. 2172 alíq. 3,00% São para as empresas que recolhem o IRPJ/CSLL pelo regime de lucro presumido, calculado sobre as receitas, não pode abater as compras. http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1 http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1 http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1 http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1 6 PIS não-cumulativo - cód 6912 alíq. 1,65% Cofins não-cumulativo - cód. 5856 alíq. 7,6% São para empresas que recolhem o IRPJ/CSLL pelo regime de lucro real. As compras de mercadorias podem ser abatidas, utilizando as mesmas alíquotas, conf. regra estabelecida pela receita federal. Dentro do Simples Nacional, os percentuais de PIS e Cofins são: PIS: variam entre 0,23% a 0,57% (Conforme o faturamento acumulado) COFINS : variam entre 0,86% a 2,63% (Conforme o faturamento acumulado). 1.1 Modalidades A contribuição para o PIS/PASEP compreende três modalidades: a- sobre o faturamento; b- sobre a folha de pagamento; O PIS sobre a folha de pagamento é uma obrigação tributária principal devida por todas as entidades sem fins lucrativos, classificadas como Isentas, Imunes ou Dispensadas, e calculado sobre a folha de pagamento de salários, à alíquota de 1%. A contribuição para o PIS será determinada na base de 1% sobre a folha de salários do mês, pelas seguintes entidades: 1. Templos de qualquer culto 2. Partidos políticos 3. Instituições de educação e assistência social imunes ao Imposto de Renda 4. instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações isentas do Imposto de Renda 5. Sindicatos, federações e confederações 6. Serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei 7. Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas – do tipo CRC, CREA, etc. 8. Fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo poder público 9. Condomíniosde proprietários de imóveis residenciais ou comerciais 10. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas – previstas na Lei 5764/1971 A base de cálculo é o total da folha de pagamento mensal de seus empregados. Entende-se por folha de pagamento mensal, o total dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer natureza, tais como salários, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda de custo, aviso prévio trabalhado, adicional de férias, qüinqüênio, adicional noturno, hora extra, 13° salário e repouso semanal remunerado. Não integra a base de cálculo: o salário-família; o aviso prévio indenizado; o FGTS pago diretamente ao empregado na rescisão contratual; a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais c - sobre importação. Na modalidade faturamento, os contribuintes são as pessoas jurídicas de direito privado, e todas as pessoas a elas equiparadas. Na modalidade folha de pagamento, contribuem as entidades sem fins lucrativos que tenham empregados. Já a COFINS, existe nas seguintes modalidades: a - sobre o faturamento; b - sobre importação. 1.2 Regimes a - regime cumulativo incide sobre o faturamento, sem direito a qualquer dedução de crédito b - regime não-cumulativo ou sistema de débitos e créditos, um compensa o outro (PJ de Lucro Real http://www.portaltributario.com.br/tributos/pis.htm 7 trimestral ou anual). 1) Regime de Incidência Cumulativa A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 0,65% e de 3%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência cumulativa. As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não cumulativa, submetem à incidência cumulativa as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 10.833/2003. 2) Regime de Incidência Não Cumulativa Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram instituídos em dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da COFINS a Lei 10.833/2003. Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei 7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo). 3) Regimes especiais A característica comum é alguma diferenciação em relação à apuração da base de cálculo e/ou alíquota. A maioria dos regimes diferenciados se refere à incidência especial em relação ao tipo de receita e não a pessoas jurídicas, devendo a pessoa jurídica calcular ainda a Contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS no regime de incidência não cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, sobre as demais receitas. De modo geral, os regimes diferenciados podem ser subdivididos em: a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, onde se enquadram: as instituições financeiras, as entidades sem fins lucrativos e as pessoas jurídicas de direito público interno; b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento comercial (factoring), as operações de câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil e as receitas relativas às operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda; c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da pessoa jurídica fabricante; d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de aviação, produtos farmacêuticos, veículos, pneus novos de borracha, bebidas, embalagens e biodiesel e; e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de periódicos, papel destinado à impressão de jornais, determinados produtos hortícolas e frutas, aeronaves, suas partes, peças etc., semens e embriões, Zona Franca de Manaus (ZFM), concessionários de veículos, fertilizantes, defensivos agrícolas e outros, gás natural canalizado, carvão mineral, produtos químicos e farmacêuticos, livros, combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de Inclusão Digital e outros Regimes Especiais. 8 1.3 Apuração da base de cálculo A base de cálculo da contribuição é o valor do faturamento mensal da empresa, que abrange o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. O total das receitas, conforme prevê as Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. Portanto, além das receitas próprias da atividade da pessoa jurídica ("faturamento" em sentido estrito), deverão ainda ser adicionadas à base de cálculo as demais receitas auferidas, como é o caso, por exemplo, das receitas oriundas do aluguel de imóveis pertencentes ao contribuinte. Observar que a receita deve ser tomada sem o IPI, mas sem dedução do ICMS destacado, que integra a receita bruta. Isso se justifica uma vez que o IPI é calculado por fora, enquanto que o ICMS é calculado por dentro, ou seja, está dentro do valor correspondente à receita. Ainda assim, destaca-se a existência de discussões judiciais visando a exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições. 1.4 Algumas Exclusões admitidas Não integram a base de cálculo, ou seja, poderão ser excluídas na apuração das contribuições, as receitas: (a) - isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); (b) - não operacionais decorrentes da venda de ativo permanente; (c) - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária; (d) - referentes a: (01) - vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos; (02) - reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham sido computados como receita. e) - correspondentes ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; (f) - da parcela do ICMS recolhida antecipadamente, nos termos do parágrafo único da Cláusula Primeira do Protocolo ICMS nº 46, de 2000, por ocasião da importação do exterior ou da aquisição de Estado não signatário do aludido Protocolo, a título de substituição tributária, de trigo em grão, farinha de trigo e mistura de farinha de trigo (ADI SRF nº 19/2004); (g) - decorrentes da transferência onerosa, a outros contribuintes do ICMS, de créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do§ 1º do art. 25 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. Algumas exclusões e deduções específicas - Instrução Normativa RFB nº 1.285, de 13 de agosto de 2012 (alterada pela IN RFB nº 1.382, 05 de agosto de 2013). - Empresas transportadoras de carga. As empresas transportadoras de carga, para efeito da apuração da base de cálculo das contribuições, podem excluir da receita bruta o valor recebido a título de Vale- Pedágio, quando destacado em campo específico no documento comprobatório do transporte. - Agências de publicidade e propaganda As agências de publicidade e propaganda poderão deduzir da base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS as importâncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rádio, televisão, jornais e revistas, atribuída à pessoa jurídica pagadora e à beneficiária responsabilidade solidária pela comprovação da efetiva realização dos serviços. - Factoring Nas aquisições de direitos creditórios, resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de 9 serviços, efetuadas por empresas de fomento mercantil (Factoring), a receita bruta corresponde à diferença verificada entre o valor de aquisição e o valor de face do título ou direito creditório adquirido. - IN RFB nº 1.382 – Art 15. As doações em espécie recebidas por instituições financeiras públicas controladas pela União e destinadas a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, inclusive programas de remuneração por serviços ambientais, e de promoção da conservação e do uso sustentável dos biomas brasileiros, na forma estabelecida em regulamento, ficam isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins. 1.5 Créditos a descontar permitidos – não cumulativo Dos valores de Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins apurados, a pessoa jurídica submetida à incidência não-cumulativa poderá descontar créditos, calculados mediante a aplicação das alíquotas de 7,6% (Cofins) e 1,65% (Contribuição para o PIS/Pasep), sobre os valores. Ressalte-se que a não-cumulatividade ora instituída difere daquela aplicável para o IPI e para o ICMS. Em verdade, as Leis nº 10.637/2002 e nº 10.833/2003 preferiram a técnica de listar as operações que geram e as que não geram direito a crédito. Como regra geral, o direito ao crédito do PIS/PASEP e da COFINS nasce com a aquisição, em cada mês, de bens e serviços que, na fase anterior da cadeia de produção ou de comercialização, se sujeitaram às mesmas contribuições e cuja receita da venda ou da revenda integre a base de cálculo do PIS/PASEP e da COFINS "não-cumulativas". a) das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês b) das aquisições, efetuadas no mês, de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes c) dos bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidência não-cumulativa; OBS: O crédito será determinado mediante a aplicação das alíquotas incidentes na venda sobre o valor ou unidade de medida, conforme o caso, dos produtos recebidos em devolução no mês d) dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos a partir de maio de 2004, para utilização na produção de bens destinados à venda, ou na prestação de serviços (Ver IN SRF nº 457, de 2004); Com o início da incidência do PIS/PASEP e da COFINS na importação, em 1º.05.2004, as pessoas jurídicas sujeitas à apuração das contribuições internas pela sistemática da "não-cumulatividade" passaram a poder descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às importações tributadas. E em relação às contribuições incidentes na importação, é possível descontar créditos inclusive nos pagamentos efetuados a pessoas físicas, desde que tenha havido incidência do PIS/PASEPImportação e da COFINS-Importação. Restrições ao crédito - Não geram créditos: (a) - para a pessoa jurídica revendedora, as aquisições de mercadorias em relação às quais a contribuição seja exigida do fornecedor, na condição de substituto tributário; (b) - as aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição; (c) - o pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485/2002, devido pelo fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI; e (d) - as aquisições de produtos que, nas fases anteriores da cadeia, se submeteram à incidência monofásica da contribuição. Na apropriação dos créditos, a pessoa jurídica deverá observar ainda os seguintes princípios que decorrem da regra geral: (a) - só geram direito a crédito os dispêndios com aquisições internas de mercadorias e serviços junto a outra pessoa jurídica, domiciliada no país; 10 (b) - não geram direito a crédito as aquisições e os pagamentos efetuados a pessoas físicas domiciliadas no país, por serviços prestados, como assalariado ou não, ou por compras realizadas. Apuração dos créditos a descontar - Créditos básicos: Do valor das contribuições a pagar apurado pela aplicação das alíquotas sobre a base de cálculo, a pessoa jurídica pode descontar créditos, determinados mediante a aplicação das seguintes alíquotas sobre a base de cálculo dos créditos: (a) - de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para o PIS/PASEP; e (b) - de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a COFINS. A base de cálculo dos créditos é encontrada pela soma dos seguintes valores: - Aquisições efetuadas no mês (a) - de bens para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos sujeitos à incidência monofásica e à substituição tributária; Os créditos só podem ser utilizados para desconto dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins apurados sobre as receitas sujeitas à incidência não-cumulativa. Ou seja: contribuinte que tem parte das receitas sujeitas à incidência não-cumulativa e parte sujeita à incidência cumulativa, não pode utilizar o crédito para diminuir o valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins calculados sobre as receitas sujeitas à incidência cumulativa. 1.6 Créditos por compras de Optantes pelo Simples – ADI 15/2007 As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, observadas as vedações previstas e demais disposições da legislação aplicável, podem descontar créditos calculados em relação às aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional - Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 15, de 26 de setembro de 2007 - Bonificação Pode ocorrer que por ocasião da compra de mercadorias para revenda, o adquirente seja beneficiado por uma bonificação recebida em produtos. Tal bonificação se refere, normalmente, a um acréscimo no número de produtos recebidos, ou seja, a "dúzia de treze". Nesse caso, considerando que a bonificação recebida está vinculada a uma compra efetiva, e considerando ainda, que na contabilização dessas mercadorias adquiridas o procedimento será o de redução de custo unitário (ou seja, pelo preço de 12, será dada entrada em 13 produtos), para a tomada de créditos de PIS/PASEP e COFINS, o procedimento será o normal: do valor dos produtos, há o direito ao crédito normalmente, já com a redução unitária de cada produto. Assim, o valor do crédito não se alterará. Contudo, sendo o caso de recebimento de bonificação desvinculada de qualquer compra efetiva, não haverá direito ao crédito. Nesse sentido, transcrevemos a seguinte decisão em processo de consulta: 1.7 Bonificação emmercadorias. Direito a crédito. Composição da receita bruta. As mercadorias recebidas em bonificação não podem ser descontadas como crédito na sistemática da não cumulatividade. A base de cálculo dos créditos deve ser construída a partir do valor efetivamente pago ao fornecedor, que não inclui as mercadorias recebidas em bonificação. Estas mercadorias também não compõem a receita bruta, base de cálculo da contribuição. (Processo de Consulta nº 118/07 - SRRF / 9a. Região Fiscal) . Este mesmo procedimento deverá ser adotado em relação aos bens utilizados como insumo. (a) - de bens e serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados como insumos: (b) - na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda; ou (c) - na prestação de serviços. Despesas e custos incorridos no mês (a) - com energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos 11 estabelecimentos da pessoa jurídica; (b) - com aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos à pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; (c) - até 31.07.2004, com despesas financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos tomados de pessoa jurídica, exceto quando esta fosse optante pelo Simples Federal (Lei nº 9.317/96); (d) - com contraprestação de operações de arrendamento mercantil paga a pessoa jurídica; e (e) - com armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda e na prestação de serviços, quando o ônus for suportado pelo vendedor; (f) - com vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniformes fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção. Estoque de Abertura Os estoques de abertura de bens destinados à venda e de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, de que tratam o art. 3º, I e II das Leis nº 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003, inclusive estoques de produtos acabados e em elaboração, existentes na data de início da incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, dão direito ao desconto de crédito presumido. Inclusive os estoques de produtos destinados à fabricação de produtos sujeitos à incidência concentrada, que não geraram crédito na aquisição por terem sido adquiridos na época em que a incidência monofásica não estava integrada à não-cumulatividade, exceto nos casos em que os produtos foram adquiridos com a alíquota 0 (zero), isentos ou não foram alcançados pela incidência das contribuições. O montante de crédito presumido será igual ao resultado da aplicação do percentual de 0,65% para o PIS/PASEP e de 3,0% para a COFINS sobre o valor do estoque. O crédito sobre o estoque será utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir de 1º de dezembro de 2002 para o PIS/PASEP e a partir de 1º de fevereiro de 2004 para a COFINS. 1.8 Saída do Presumido ou Simples e ingresso no Lucro Real A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples Nacional (ou pelo extinto Simples Federal), passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à incidência "não cumulativa" do PIS e da COFINS, terá direito ao aproveitamento do crédito presumido, calculado sobre o estoque de abertura dos bens, quando adquiridos para revenda ou utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços que geram direito ao aproveitamento de crédito, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação. A pessoa jurídica deverá realizar o inventário e valorar o estoque segundo os critérios adotados para fins do imposto de renda, fazendo os devidos lançamentos contábeis, na data em que adotar o regime de tributação com base no lucro real. O crédito presumido assim apurado será utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do primeiro mês de apuração das contribuições na sistemática da "Não-cumulatividade". 1.9 Bens recebidos em devolução Os bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidência não-cumulativa, o crédito será determinado mediante a aplicação das alíquotas incidentes na venda sobre o valor ou unidade de medida, conforme o caso, dos produtos recebidos em devolução no mês. 1.10 Proporcionalidade Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidência "não cumulativa" do PIS/PASEP e da COFINS em relação apenas a parte de suas receitas, o crédito será apurado, exclusivamente, em relação aos custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas. Para tanto, a pessoa jurídica deverá alocar, a cada mês, separadamente para a modalidade de incidência as parcelas dos custos respectivos. No caso de custos, despesas e encargos vinculados às receitas sujeitas à "não- cumulatividade" e 12 àquelas submetidas ao regime de incidência cumulativa dessa contribuição, o crédito será determinado, a critério da pessoa jurídica, pelo método de: (a) - apropriação direta, inclusive, em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração; ou (b) - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não cumulativa e a receita bruta total, auferidas em cada mês. 1.11 Atenção - Pedido de Ressarcimento de Crédito – 50% de multa Na hipótese de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que tratam os arts. 27 a 29 e 42, o pedido de ressarcimento e a declaração de compensação somente serão recepcionados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) após prévia apresentação de arquivo digital de todos os estabelecimentos da pessoa jurídica, com os documentos fiscais de entradas e saídas relativos ao período de apuração do crédito, conforme previsto na Instrução Normativa SRF Nº 86, de 2001, e especificado nos itens "4.3 Documentos Fiscais" e "4.10 Arquivos complementares PIS/COFINS", do Anexo Único do Ato Declaratório Executivo COFIS Nº 15, de 2001. Lei nº 12.249, de 2010 Art. 62. O art. 74 da Lei n o 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: § 15. Será aplicada multa isolada de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido. § 16. O percentual da multa de que trata o § 15 será de 100% (cem por cento) na hipótese de ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo. § 17. Aplica-se a multa prevista no § 15, também, sobre o valor do crédito objeto de declaração de compensação não homologada, salvo no caso de falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.” (NR) Será aplicada multa isolada de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido. O percentual da multa será de 100% (cem por cento) na hipótese de ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo. Aplica-se a multa acima prevista, também, sobre o valor do crédito objeto de declaração de compensação não homologada, salvo no caso de falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo." 1.12 Conceito de insumo Entendem-se como insumos: a) utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: 1. as matérias primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado; 2. os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou fabricaçãodo produto; b) utilizados na prestação de serviços: 1. os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e 2. os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na prestação do serviço. 13 2 – EFD-CONTRIBUIÇÕES (PIS/COFINS) A da Instrução Normativa n° 1.252, publicada no DOU de 2 de março de 2012, revogou integralmente a Instrução Normativa n° 1.052 e criou novas regras. Com esta medida mudou o nome da obrigação acessória, sai de cena a EFD-PIS/COFINS e entra a EFD- Contribuições. A EFD-Contribuições é mais abrangente, pois vai contemplar a contribuição previdenciária devida sobre o faturamento. Algumas empresas foram beneficiadas com as novas regras e prazos. As instituições financeiras, seguradoras, planos de saúde, transporte de valores e vigilância somente estão obrigadas a EFD- Contribuições a partir de 1º de janeiro de 2013. A seguir quadro ilustrativo do calendário da 1ª entrega da EDF-Contribuições PRAZO DE ENTREGA: 10º dia útil do 2º mês subseqüente ao período de escrituração Periodicidade: Mensal – Art 7º da IN-RFB nº 1.252-01/03/12 Empresa / Atividade Fato gerador 1ª entrega Lucro Real - PIS/COFINS 1º de janeiro de 2012 Março de 2012 Lucro Presumido ou arbitrado - PIS/COFINS 1º de janeiro de 2013 Março de 2013 Instituições Financeiras, planos de saúde, serviços de vigilância e transporte de valores - PIS/COFINS 1º de janeiro de 2013 Março de 2013 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Atividades do art. 7º e 8º da Lei da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011. 1º de março de 2012 Maio de 2012 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. 1º. de abril de 2012 Junho de 2012 Contribuição Previdenciária sobre a Receita Atividades (Empresas de Design House (concepção,desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados –chips), Hotelaria e fabricantes de produtos dos setores têxtil, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, peças e acessórios para ônibus, naval, aéreo e BK Mecânico) relacionadas dos art. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, acrescidas pela Medida Provisória nº 563, de 2012, como as atividades de hotelaria (serviços) e nos novos códigos de produtos, relacionados no Anexo da referida Lei nº 12.546/2011 1º. de agosto de 2012 Outubro de 2012 A EFD-Contribuições (PIS/Cofins) trata-se de um arquivo digital instituído no SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade. Os documentos e operações da escrituração representativos de receitas auferidas e de aquisições, custos, despesas e encargos incorridos, serão relacionadas no arquivo da EFD-Contribuições (PIS/Cofins) em relação a cada estabelecimento da pessoa jurídica. A escrituração das contribuições sociais e dos créditos será efetuada de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. 14 2.1 Como funciona A partir de sua base de dados, a empresa gera um arquivo digital de acordo com leiaute estabelecido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, informando todos os documentos fiscais e demais operações com incidência das contribuições sociais e dos créditos da não-cumulatividade, referentes a cada período de apuração do PIS/Pasep e da Cofins. Este arquivo deverá ser submetido à importação e validação pelo Programa Validador e Assinador (PVA-PIS/COFINS) fornecido pelo Sped. Poderá também a pessoa jurídica, a partir da versão 2.0.1A do PVA EFD-Contribuições, criar uma escrituração mediante a digitação de todos os dados necessários no próprio PVA, ou seja, sem a necessidade de importar arquivos. Este PVA também permite editar/excluir/adicionar as informações necessárias à escrituração de qualquer operação sujeita a incidência das referidas contribuições. 2.2 Programa Validador e Assinador - PVA Como pré-requisito para a instalação do PVA EFD-Contribuições é necessária a instalação da máquina virtual do Java. Após a importação ou criação da escrituração, a mesma poderá ser visualizada pelo próprio Programa Validador, com possibilidades de pesquisas de registros ou relatórios do sistema. Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD-Contribuições, transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração de cópia de segurança e sua restauração. O programa gerador de escrituração possibilita: Importar o arquivo com o leiaute da EFD-Contribuições definido pela RFB; Criar uma nova escrituração, mediante digitação completa dos dados; Validar o conteúdo da escrituração e indicar dos erros e avisos; Editar via digitação os registros criados ou importados; Emissão de relatórios da escrituração; Geração do arquivo da EFD-Contribuições para assinatura e transmissão ao Sped; Assinar do arquivo gerado por certificado digital; Comandar a transmissão do arquivo ao Sped. Para Download do Programa Programa para Transmissão Receitanet – Versão 1.02.exe 1. Microcomputador PC ou compatível com processador Intel-Celeron/AMD-Sempron ou superior; 2. 256 MB de memória RAM; 3. Espaço disponível em disco de 10 MB; 4. Máquina Virtual Java Sun, compatível com o JVM 1.6 ou superior; 5. Quando o sistema operacional for Windows observar que deve ser Windows XP ou superior; 6. Quando o sistema operacional for Windows observar que para a utilização da funcionalidade de assinatura digital de declarações é necessário estar instalado o navegador Internet Explorer 5.5 ou superior Programa Validador e Assinador (PVA) Requisitos Técnicos Especificações Técnicas e Orientações gerais Equipamentos com características que não atendam aos requisitos mínimos descritos nos tópicos Hardware e Software abaixo podem estar sujeitos a erros aleatórios e/ou lentidão na execução do programa. Em testes feitos durante o desenvolvimento do sistema, equipamentos com os requisitos mínimos exigidos abaixo levaram aproximadamente 3 horas para validar um arquivo de 2 GB. Quanto maior o tamanho do arquivo a ser validado, maior deverá ser a capacidade de memória RAM e de processamento da máquina. http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/receitanet/recnetjava.htm http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-contabil/Especificacoes_Tecnicas.doc 15 1.1 REQUISITOS MÍNIMOS HARDWARE microcomputador PC ou compatível; velocidade (clock interno) de 3 Ghz; memória RAM de 1 GB; espaço disponível em disco rígido de 20 GB; monitor VGA, configuração 800 x 600 pixels e, no mínimo, 256 cores, e fontes pequenas; placa de vídeo com 32 MB de memória; mouse serial padrão; impressora laser ou jato de tinta; unidade de CD-ROM para instalação do programa, quando for o caso. SOFTWARE sistema operacional Windows (2000, XP ou Vista) ou Linux; prévia instalação da Máquina Virtual Java (JVM – Java Virtual Machine), versão 16 ou posterior. para transmissão do arquivo de escrituração, deve haver acesso à Internet e a versão mais recente do programa Receitanet deve estar instalada; Download do Programa Download de Livro enviado ao SPED ReceitanetBX RECEITANETBX Download do Programa ReceitanetBC – Windows Download do Programa ReceitantBX – Linux 2.3 Comparativo: DACON x Blocos da EFD-Contribuições (PIS/Cofins) http://www.receita.fazenda.gov.br/Sped/Download/Default.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/Receitanetbx/default.htm16 Mudanças Principais alterações do Guia Prático – versão 1.13 – Setembro de 2013 1. Seções 2 e 3 – Legislação e Periodicidade de Entrega: Atualização do texto referente à obrigatoriedade inicial de escrituração para as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 (Instituições financeiras e demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação específica), conforme as alterações promovidas pela IN RFB nº 1.387/2013. 2. Seção 9 – Retificação da Escrituração já Transmitida: Inclusão da seção 9 no Guia Prático, com as disposições a serem observadas pela pessoa jurídica, referente às disposições a serem observadas na retificação da escrituração digital, que passa a ser de cinco anos, bem como, a supressão/vedação de escrituração de registros extemporâneos. 3. Capitulo II. Seção 1 – Dos blocos e registros da EFD-Contribuições: Orientações para a escrituração das receitas documentadas por CF-e (código 59) e NFC-e (código 65), nos meses do ano- calendário de 2013, no registro consolidador de receitas C180. 4. Bloco I – Instituições Financeiras e PJ de Tributação Equiparada: Esclarecimentos adicionais nas orientações de abertura do bloco – Registro I001, quanto à obrigatoriedade de escrituração a partir de janeiro de 2014. 5. Registro I100 – Consolidação das Operações do Período: Complemento das instruções de preenchimento referente ao Campo 09 (VL_BC_COFINS). 6. Registro I300 – Complemento da Operações – Detalhamento das Receitas, deduções e/ou Exclusões do Período: Complemento das instruções de preenchimento do registro. 7. Bloco P – Esclarecimentos Importante na Escrituração do Bloco P: Acréscimo do Item 9, dispondo sobre a apuração da Contribuição Previdenciária no ano de 2013, nos segmentos de comércio varejista e de construção civil, a partir da vigência da MP nº 601/2012 (PA = Abril/2013), bem como do encerramento de sua vigência a partir do PA = Junho/2013. Como também, esclarecimentos quanto ao restabelecimento da incidência da CP com base na receita bruta, a partir do PA = Novembro de 2013, conforme previsto na Lei nº 12.844/2013. 8. Registro P100 - Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta: Complemento das instruções de 17 preenchimento referente ao Campo 05 (COD_ATIV_ECON). 9. Registro F525 - Composição da Receita Escriturada no Período – Detalhamento da Receita Recebida pelo Regime de Caixa: Complemento das instruções de preenchimento referente ao Campo 03 (IND_REC). 10. Registros 1100 e 1500 – Controle dos Créditos Fiscais: Complemento das instruções de preenchimento referente aos Campos 04 e 09. 11. Registro 1900 - Consolidação dos Documentos Emitidos por Pessoa Jurídica Submetida ao Regime de Tributação com Base no Lucro Presumido – Regime de Caixa ou de Competência: Complemento das instruções de preenchimento referentes aos Campos 07 (VL_TOT_REC) e 08 (QUANT_DOC). Observação: A relação das alterações constantes nas versões anteriores do Guia Prático da EFD- Contribuições encontra-se disponibilizada no final deste arquivo. 2.4 Instituição da EFD-Contribuições Art. 2º da IN-RFB 1.252-01/03/12 - A Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) - (EFD-PIS/Cofins), instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010, passa a denominar-se Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições), a qual obedecerá ao disposto na presente Instrução Normativa, devendo ser observada pelos contribuintes da: I - Contribuição para o PIS/Pasep; II - Cofins; e III - Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011 Visa simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias impostas aos contribuintes. O contribuinte irá apresentar em forma digital, com transmissão via internet, os registros dos documentos fiscais da escrituração e os respectivos demonstrativos de apuração das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins e dos créditos da não cumulatividade, bem como a apuração da Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita Bruta, e outras informações de interesse econômico-fiscais. Todos os documentos eletrônicos são assinados digitalmente com uso de Certificados Digitais válidos, expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil, pelos representantes legais ou seus procuradores, tendo este arquivo validade jurídica para todos os fins, nos termos dispostos na Medida Provisória nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001 Os arquivos têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração, assim entendidos as apurações das contribuições e créditos nos casos de abertura, sucessão ou encerramento (Registro 0000). 2.5 Data de entrega do arquivo De acordo com o Art. 7º da IN-RFB 1.252, a EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subseqüente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. Parágrafo único. O prazo para entrega da EFD-Contribuições será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração. - O arquivo será gerado de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, em função do disposto no art. 15, da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999. - não deverá conter fração de mês, exceto nos casos de abertura, extinção, cisão, fusão ou incorporação. - sociedades que se extinguirem: arquivos que contemplem as operações até a data da ocorrência do evento; http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2010/in10522010.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm 18 - sociedades novas: arquivos que contemplem as operações a partir da data de ocorrência do evento; - sociedades que continuarem a existir: arquivos que contemplem as operações até a data de ocorrência do evento e outros para o período posterior. - A obrigatoriedade de geração do arquivo não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estiverem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento 2.6 Obrigatoriedade da entrega da EFD-Contribuições Art. 4º Ficam obrigadas a adotar e escriturar a EFD-Contribuições, nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e do art. 2º do Decreto nº 6.022, de 2007: I - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; II - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.280, de 13 de julho de 2012) Todavia, caso se enquadre nas hipóteses de incidência da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta devem apresentar a EFD-Contribuições: a) SOMENTE com as informações da Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta, em relação aos fatos geradores ocorridos de março a dezembro de 2012; e b) com as informações da Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta, do PIS/Pasep e da Cofins, a partir dos fatos geradores ocorridos em janeiro de 2013. III - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e naLei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; Lei nº 9.718 – 17/11/98 § 6 o Na determinação da base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS, as pessoas jurídicas referidas no § 1 o do art. 22 da Lei n o 8.212, de 1991, além das exclusões e deduções mencionadas no § 5 o , poderão excluir ou deduzir: I- bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito a) despesas incorridas nas operações de intermediação financeira; b) despesas de obrigações por empréstimos, para repasse, de recursos de instituições de direito privado; c) deságio na colocação de títulos; d) perdas com títulos de renda fixa e variável, exceto com ações; e) perdas com ativos financeiros e mercadorias, em operações de hedge; II - no caso de empresas de seguros privados, o valor referente às indenizações correspondentes aos sinistros ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importâncias recebidas a título de cosseguro e resseguro, salvados e outros ressarcimentos. III - no caso de entidades de previdência privada, abertas e fechadas, os rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgates; IV - no caso de empresas de capitalização, os rendimentos auferidos nas aplicações financeiras destinadas ao pagamento de resgate de títulos. § 8 o Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, poderão ser deduzidas as despesas de captação de recursos incorridas pelas pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2012/in12802012.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2012/in12802012.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art22§1 19 I - imobiliários, nos termos da Lei n o 9.514, de 20 de novembro de 1997; II - financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional. III - agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) § 9 o Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, as operadoras de planos de assistência à saúde poderão deduzir: I - co-responsabilidades cedidas; II - a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição de provisões técnicas; III - o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades. Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupanças, suas agências, subagências e seções Demais empresas conforme Tabela 5.1.1 – Código de Atividades, Produtos e Serviços Sujeitos à Contribuição Sobre a Receita Bruta IV - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011; V - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. Parágrafo único. Fica facultada às pessoas jurídicas referidas nos incisos I e II do caput, a entrega da EFD-Contribuições em relação à escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011 e de 1º de julho de 2012, respectivamente. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.280, de 13 de julho de 2012) VI - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de agosto de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as demais atividades relacionadas dos art. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, acrescidas pela Medida Provisória nº 563, de 2012, como as atividades de hotelaria (serviços) e nos novos códigos de produtos, relacionados no Anexo da referida Lei nº 12.546/2011. 2.7 Exemplos de empresas do cronograma de início de obrigatoriedade A obrigatoriedade de apresentação da EFD-Contribuições deve observar, em relação aos fatos geradores e contribuintes, o cronograma a seguir: CONTRIBUINTES CONTRIBUIÇÃO A INFORMAR INÍCIO DA OBRIGATORIEDADE DA INFORMAÇÃO Pessoa jurídica tributada pelo lucro real, exceto financeiras e equiparadas, securitização de créditos imobiliários, financeiros e agrícolas, operadoras de planos de saúde e empresas de vigilância e transporte de valores PIS/Pasep e Cofins Fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012 Pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido ou arbitrado PIS/Pasep e Cofins Fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013 Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valore mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e cooperativas de crédito PIS/Pasep e Cofins Fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013 (*) Empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9514.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm#art41 http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2012/in12802012.htm 20 entidades de previdência complementar PJ com atividade de securitização de créditos imobiliários, financeiros e agrícolas Operadoras de planos de assistência à saúde Empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores Empresas de TI, TIC que prestam exclusivamente serviços de: –análise e desenvolvimento de sistemas; –programação; – processamento de dados e congêneres; – elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; – licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; – assessoria e consultoria em informática; – suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e – planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012 (*) Empresas fabricantes de produtos dos setores de confecções, couros e calçados, classificados nos códigos da Tipi 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 6812.91.00, 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06 e 63.01 a 63.05, 9404.90.00, e Capítulos 61 e 62 Empresas de TI e TIC que NÃO se dediquem exclusivamente às atividades relacionadas anteriormente Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012 (*) Call Center Empresas fabricantes de produtos dos setores de couros e peles, artigos de alfaiataria e bolas infláveis (exceto de golfe e tênis de mesa),classificados nos códigos da Tipi 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14, 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00, 9606.22.00 e 9506.62.00. Empresas de Design House (concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados – chips), Hotelaria e fabricantes de produtos dos setores têxtil, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, peças e acessórios para ônibus, naval, aéreo e BK Mecânico, conforme especificados nos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011, na redação dada pela Medida Provisória 563/2012. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta Fatos geradores ocorridos a partir de 1º de agosto de 2012 (*) (*) Independente da forma de tributação do IR Fundamentação: art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 com as alterações introduzidas pela Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012. 2.8 Dispensa da entrega a EFD-Contribuições Art. 5º Estão dispensados de apresentação da EFD-Contribuições: I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime; http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/LeisComplementares/2006/leicp123.htm 21 II - as pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja soma dos valores mensais das contribuições apuradas, objeto de escrituração nos termos desta Instrução Normativa, seja igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), observado o disposto no § 5º; III - as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente às escriturações correspondentes aos meses em que se encontravam nessa condição; IV - os órgãos públicos; V - as autarquias e as fundações públicas; e VI - as pessoas jurídicas ainda não inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), desde o mês em que foram registrados seus atos constitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivada a inscrição. § 1º São também dispensados de apresentação da EFD-Contribuições, ainda que se encontrem inscritos no CNPJ ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais: I - os condomínios edilícios; II - os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos arts. 265, 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; III - os consórcios de empregadores; IV - os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen); V - os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de 1999; VI - os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM; VII - as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais, consulados, vice- consulados, consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior; VIII - as representações permanentes de organizações internacionais; IX - os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973; X - os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas; XI - os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos termos da legislação específica; XII - as incorporações imobiliárias sujeitas ao pagamento unificado de tributos de que trata a Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, recaindo a obrigatoriedade da apresentação da EFD-Contribuições à pessoa jurídica incorporadora, em relação a cada incorporação submetida ao regime especial de tributação; XIII - as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados no Brasil; XIV - as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos; e XV - as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei nº 9.958, de 12 de janeiro de 2000. http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2004/lei10931.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2004/lei10931.htm 22 § 2º As pessoas jurídicas que passarem à condição de inativas no curso do ano-calendário, e assim se mantiverem, somente estarão dispensadas da EFD-Contribuições a partir do 1º (primeiro) mês do ano-calendário subseqüente à ocorrência dessa condição, observado o disposto no inciso III do caput. § 3º Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais, observado o disposto no § 4º. § 4º O pagamento de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário. § 5º As pessoas jurídicas imunes ou isentas do IRPJ ficarão obrigadas à apresentação da EFD- Contribuições a partir do mês em que o limite fixado no inciso II do caput for ultrapassado (R$ 10.000,00), permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação ao restante dos meses do ano- calendário em curso. § 6º Os consórcios que realizarem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas ou físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderão apresentar a EFD-Contribuições, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta obrigação. § 7º A pessoa jurídica sujeita à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real ou Presumido ficará dispensada da apresentação da EFD-Contribuições em relação aos correspondentes meses do ano-calendário, em que: I - não tenha auferido ou recebido receita bruta da venda de bens e serviços, ou de outra natureza, sujeita ou não ao pagamento das contribuições, inclusive no caso de isenção, não incidência, suspensão ou alíquota zero II - não tenha realizado ou praticado operações sujeitas a apuração de créditos da não cumulatividade do PIS/Pasep e da Cofins, inclusive referentes a operações de importação. § 8º A dispensa de entrega da EFD-Contribuições a que se refere o § 7º, não alcança o mês de dezembro do ano-calendário correspondente, devendo a pessoa jurídica, em relação a esse mês, proceder à entrega regular da escrituração digital, na qual deverá indicar os meses do ano-calendário em que não auferiu receitas e não realizou operações geradoras de crédito. A identificação na escrituração do mês de dezembro de cada ano-calendário, dos meses dispensados da apresentação, será efetuada no Registro “0120 - Identificação de Períodos Dispensados da Escrituração Digital”, o qual será criado mediante a publicação de Ato Declaratório Executivo, atualizando o leiaute da EFD-Contribuições. No caso da pessoa jurídica encontrar-se na condição de ativa no início do ano-calendário ou da data de início de suas atividade no ano-calendário, deverá apresentar a EFD-Contribuições em relação a todos os meses do ano-calendário, com base nas hipóteses de obrigatoriedade especificadas no art, 5º da IN RFB nº 1.252, de 2012, mesmo que fique inativa no curso do ano-calendário. Em relação aos meses do ano-calendário que esteja na condição de inativa,deve a pessoa jurídica informar nos registros de abertura dos blocos "A", "C", "D" e "F" da EFD-Contribuições, o indicador " 1 - Bloco sem dados informados" . 2.9 Natureza das Informações O empresário, a sociedade empresária e demais pessoas jurídicas sujeitas à EFD-Contribuições devem escriturar e prestar as informações de acordo com as especificações do leiaute definido em Ato Declaratório Executivo da Coordenação-Geral de Fiscalização da RFB – ADE nº 20/2012 Cofis (Manual) e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês civil, representativas de faturamento e demais receitas sujeitas à apuração das contribuições sociais, bem como das aquisições, custos, despesas e outras operações com direito a crédito. No tocante às aquisições do período, só precisam ser escriturados os documentos referentes a operações geradoras de crédito (CST 50 a 56, no caso de créditos básicos; e CST 60 a 66, no caso de créditos presumidos). 23 No tocante às notas fiscais de saída, só precisam ser relacionados os documentos fiscais referentes a receitas. Os documentos fiscais representativos de transferência de mercadorias e produtos entre estabelecimentos da pessoa jurídica, bem como outras operações que não se caracterizam transações comerciais (geradores de receitas) não precisam ser escrituradas. Qualquer situação de exceção na tributação do PIS/Pasep, da Cofins e da CP sobre a Receita bruta , tais como vendas com suspensão, isenção, alíquota zero, não-incidência ou diferimento, também deverá ser informada no arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal, quando solicitado na legislação tributária, nas informações complementares aos registros escriturados. Devem também ser escriturados os valores retidos na fonte em cada período, outras deduções utilizadas e, em relação às sociedades cooperativas, no caso de sua incidência concomitante com a contribuição incidente sobre a receita bruta, a Contribuição para o PIS/Pasep sobre a Folha de Salários. a) referentes às suas operações, de natureza fiscal e/ou contábil, representativas de seu faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil, correspondente à receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica; b) em relação às operações, de natureza fiscal e/ou contábil, representativas de aquisições de bens para revenda, bens e serviços utilizados como insumos e demais custos, despesas e encargos, sujeitas à incidência e apuração de créditos próprios do regime não cumulativo, de créditos presumidos da agroindústria e de outros créditos previstos na legislação do PIS/Pasep e da Cofins, apurando e discriminando os créditos em função da natureza (básicos ou presumidos), origem (operações no mercado interno ou de importação) e vinculação (receitas tributadas no mercado interno, receitas não tributadas no mercado interno e receitas de exportação); c) os valores retidos na fonte em cada período, outras deduções utilizadas e, em relação às sociedades cooperativas, no caso de sua incidência concomitante com a contribuição incidente sobre a receita bruta, o PIS/Pasep sobre a folha de salários; d) os créditos vertidos para a pessoa jurídica em decorrência de eventos de incorporação, fusão ou cisão; e) referentes aos processos administrativos e/ou judiciais, que confiram à pessoa jurídica titular da escrituração digital a adoção de procedimentos específicos, previstos ou não em lei; f) controle dos saldos de créditos apurados em períodos anteriores, passíveis de aproveitamento no próprio período da escrituração ou em períodos futuros; g) demonstração de operações extemporâneas, que repercutam no campo de incidência das contribuições sociais e dos créditos. As informações deverão ser prestadas sob o enfoque da pessoa jurídica que procede a escrituração. Neste sentido, deve a pessoa jurídica atentar que pode a escrituração conter registros de documentos fiscais com informações diferentes das constantes no próprio documento fiscal, como por exemplo, no caso da escrituração de itens de notas fiscais eletrônicas (NF-e, código 55) referentes a aquisições de bens para revenda ou de insumos, a serem informadas no registro C170 (visão documental) ou nos registros C191/C195 (visão consolidada), em que o conteúdo dos campos de CFOP, CST-PIS e CST- Cofins a serem informados na escrituração não devem ser os constantes no documento fiscal (enfoque do emitente) e sim, os códigos que representem a natureza fiscal da operação para a pessoa jurídica adquirente, titular da escrituração. No caso das operações relacionadas nos Blocos A, C, D e F, as informações devem ser prestadas sob o enfoque de cada estabelecimento da pessoa jurídica, que tenha realizado operações no período escriturado, com repercussão no campo de incidência das contribuições sociais, dos créditos, das retenções na fonte e/ou outras deduções. As informações que não estejam relacionadas a um estabelecimento específico da pessoa jurídica devem ser prestadas pelo estabelecimento sede. O PVA da EFD-Contribuições valida apenas a importação de um arquivo único, por empresa, contendo os dados de receitas, custos, despesas e aquisições com direito a crédito, estruturados por estabelecimentos, no arquivo único. O PVA não permite a importação de arquivos fracionados por estabelecimento (01 arquivo por estabelecimento). 24 Informações dispensadas Não precisam ser informados na EFD-Contribuições, documentos que não se refiram a operações geradoras de receitas ou de créditos de PIS/Pasep e de Cofins. 2.10 Extinção de obrigação A apresentação da EFD-Contribuições, nos termos das normas pertinentes, dispensa, em relação aos mesmos dados (arquivos correspondentes), a exigência contida na Instrução Normativa 86 SRF/2001 – SPED Contábil, quanto a informações, formas e prazos para apresentação dos arquivos digitais e sistemas utilizados por pessoas jurídicas. Entretanto a geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos documentos que deram origem às informações neles constantes, na forma e nos prazos estabelecidos pela legislação aplicável e quando intimadas pelos Auditores-Fiscais da Receita Federal, apresentarão, no prazo de vinte dias, os arquivos digitais e sistemas contendo informações relativas aos seus negócios e atividades econômicas ou financeiras. 2.11 Cópia de Segurança, Exportação de TXT e Arquivo Original da EFD-Contribuições. O contribuinte deve guardar a EFD-Contribuições transmitida juntamente com o recibo da transmissão, pelo prazo previsto na legislação. Não é o arquivo gerado utilizando a funcionalidade Cópia de Segurança e nem pela funcionalidade Exportação do Arquivo TXT, ambas do PVA. O recibo de entrega é gerado pelo ReceitaNet, com o mesmo nome do arquivo para entrega, com a extensão “REC” e será gravado sempre no mesmo diretório do arquivo transmitido. Para visualização do recibo, com prévia importação da EFD no PVA, os arquivos TXT: enviado e recibo – devem estar no mesmo diretório. O Arquivo TXT exportado (opção Exportar do menu Escrituração Fiscal) leva os dados apenas daquela EFD-Contribuições a qual ele se refere, sem assinatura e nem dados das demais tabelas constantes do banco de dados do PVA. O Arquivo da Cópia de Segurança gera uma cópia de todos os dados constantes na base do PVA, incluindo as tabelas auxiliares atualizadas, se assim estiverem no PVA, na data da cópia. 2.12 Penalidades da não transmissão do arquivo A Lei nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012, estabeleceu novas penalidades pela não entrega de arquivos digitais do Sped, ou atraso na entrega, em substituição à multa anterior de R$
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