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EFD-CONTRIBUIÇÕES - (PIS/COFINS) 
Regras Gerais de Apuração e 
Geração do Arquivo Digital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ronaldo Borges Simões 
Passos – Out/2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Àquele que me dirige – Jesus. 
 
 
Às minhas filhas e esposa, pais e irmãos. 
Aos meus professores, alunos e amigos, 
pelo prazer desta produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este trabalho não tem a intenção de fixar as práticas sobre o respectivo tema. É 
necessário acompanhar a legislação e suas freqüentes alterações, como suporte de 
tomada de decisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Apresentação ............................................................................................................................... 3 
 Benefícios do SPED .................................................................................................................... 4 
 Certificado Digital ......................................................................................................................... 5 
1 NOÇÕES DE PIS E COFINS ................................................................................................... 5 
 1.1 Modalidades ........................................................................................................................ 6 
 1.2 Regimes .............................................................................................................................. 6 
 1.3 Apuração da Base de Cálculo ............................................................................................. 8 
 1.4 Algumas Exclusões Admitidas ............................................................................................ 8 
 1.5 Créditos a descontar permitidos – não cumulativos ............................................................. 9 
 1.6 Créditos por compras de Optantes pelo Simples – ADI 15/2007 ......................................... 10 
 1.7 Bonificação em mercadorias. Direito a crédito. Composição da receita bruta ..................... 10 
 1.8 Saída do Presumido ou Simples e ingresso no Lucro Real ................................................. 11 
 1.9 Bens recebidos em devolução ............................................................................................. 11 
 1.10 Proporcionalidade .............................................................................................................. 11 
 1.11 Atenção - Pedido de Ressarcimento de Crédito – 50% de multa ........................................ 12 
 1.12 Conceito de insumo ............................................................................................................. 12 
2 EFD-CONTRIBUIÇÕES (PIS/COFINS) ................................................................................... 13 
 2.1 Como funciona ................................................................................................................... 14 
 2.2 Programa Validador e Assinador - PVA................................................................................ 14 
 2.3 Comparativo: Dacon x Blocos do EFD-Contribuições (PIS/COFINS) .................................. 15 
 2.4 Instituição da EFD-Contribuições ........................................................................................ 17 
 2.5 Data de entrega do arquivo ................................................................................................. 17 
 2.6 Obrigatoriedade da entrega da EFD-Contribuições ............................................................. 18 
 2.7 Exemplos de empresas do cronograma de início de obrigatoriedade ................................. 19 
 2.8 Dispensa da entrega a EFD-Contribuições.......................................................................... 20 
 2.9 Natureza das Informações ................................................................................................ 22 
 2.10 Extinção de obrigação ...................................................................................................... 24 
 2.11 Cópia de Segurança, Exportação de TXT e Arquivo Original EFD Contribuições .............. 24 
 2.12 Penalidades da não transmissão do arquivo ...................................................................... 24 
 2.13 Retificações/substituição da Escrituração – atenção ......................................................... 25 
 2.14 Forma de apresentação .................................................................................................. 
26 
 2.15 Assinatura e Certificação Digital ........................................................................................ 26 
 2.16 Programa Validador e Assinador – PVA ............................................................................ 27 
 2.17 Cadastramento de Procuração Eletrônica ......................................................................... 28 
3 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EFD-CONTRIBUIÇÃO ............................................. 28 
 3.1 Blocos, Registros e Campos – seção 1.............................................................................. 28 
 3.2 Dados técnicos dos arquivos - seção 2 e 3 ....................................................................... 31 
 3.3 Códigos em Documentos e Operações ......................................................................... 35 
 3.4 Blocos do arquivo – seção 4 ............................................................................................ 37 
 3.5 Campos dos Registros - tabela campos ........................................................................... 49 
 3.6 Tabelas utilizadas pelo Programa de Validação e Assinatura 
 Referências para o Arquivo Digital – seção 5.................................................................... 49 
 3.7 Resumo de procedimentos .............................................................................................. 56 
 3.8 Síntese de Registros (189) dos Blocos (9) – seção 6 ....................................................... 67 
 3.9 Esclarecimentos (perguntas e respostas) ......................................................................... 72 
 3.10 Tabelas da escrituração da contribuição previdenciária sobre a receita bruta ................... 92 
 
 3.11 Relação dos e-mails corporativos – seção 7 ............................................................. 93 
 3.12 Relação das alterações das versões anteriores do guia prático da EFD-Contribuições .... 93 
4 LEGISLAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................ 100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
Apresentação 
 
A Escrituração Fiscal Digital-PIS/COFINS foi instituída através da Instrução Normativa da Receita Federal 
do Brasil nº 1.052 de 05 de julho de 2010, tendo sido alterado seu nome para EFD-Contribuições pela IN-
RFB nº 1.252 de 01 de março de 2012. 
 
A EFD-Contribuições visa simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias impostas aos 
contribuintes, onde o contribuinte irá apresentar na forma digital, com transmissão via internet, os 
registros dos documentos fiscais da escrituração e os respectivos demonstrativos de apuração das 
contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, 
com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos 
custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade, além de outras 
informações de interesse econômico-fiscais. 
 
A EFD-Contribuições é parte integrante do projeto SPED a que se refere o Decreto nº 6.022, de 22 de 
janeiro de 2007, que busca promover a integração dos fiscos federal, estaduais, Distrito Federal e, 
futuramente, municipais, e dos Órgãos de Controle mediante a padronização, racionalização ecompartilhamento das informações fiscais digitais, integrando ainda todo o processo relativo à 
escrituração fiscal, com a substituição do atual documentário em meio físico (papel) por documento 
eletrônico com validade jurídica para todos os fins. 
 
Dessa forma, todos os documentos eletrônicos são assinados digitalmente com uso de 
Certificados Digitais, do tipo A1 ou A3, expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil, pelos 
representantes legais ou seus procuradores, tendo este arquivo validade jurídica para todos os fins, nos 
termos dispostos na MP nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001. O novo modelo de escrituração desses 
tributos contribui para a modernização do acompanhamento fiscal e uniformiza o processo de 
escrituração conforme já vem sendo feito com o ICMS e o IPI, através do SPED Fiscal. 
 
O EFD-Contribuições segue os mesmos moldes das informações evidenciadas no EFD e ECD, utilizando 
o plano de contas referencial, escrituração contábil da sociedade, validação do arquivo via PVA 
(Programa Validador e Assinador), etc. A nova obrigação acessória evidenciará a apuração da base de 
cálculo das contribuições do PIS e da COFINS, demonstrando, de forma pormenorizada, o método 
adotado pela sociedade, assim como demonstração minuciosa dos créditos tomados pelo contribuinte, 
operações de venda, etc. 
 
A EFD-Contribuições vem para substituir o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais 
(DACON). Neste novo arquivo, são informadas as receitas sujeitas ou não ao pagamento das 
contribuições. Também compõem o arquivo os créditos decorrentes de custos, despesas, encargos e 
aquisições. 
 
 
 
 
 
http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/category/tributariocontabil/sped/efd-piscofins/
http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/tag/dacon/
 4 
 
 
 
Benefícios do SPED 
São inúmeros os benefícios do Sistema Público De Escrituração Digital – SPED podemos destacar os 
seguintes: 
 
a) Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em papel; 
b) Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias; 
c) Uniformização das informações que os contribuintes prestam às diversas unidades Federadas; 
d) Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas; 
e) Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas instalações do 
contribuinte; 
f) Simplificação e agilidade dos procedimentos sujeitos ao controle da administração tributária 
(comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre unidades da federação); 
g) Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as 
administrações tributárias; 
h) Rapidez no acesso às informações; 
i) Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos passos para coleta dos 
arquivos; 
j) Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute 
padrão; 
k) Redução de custos administrativos; 
l) Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais; 
m) Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para usos distintos e 
concomitantes; 
n) Redução do Custo Brasil; 
o) Aperfeiçoamento do combate à sonegação. 
 
 
 
 
 5 
Certificado Digital 
 
O certificado digital é utilizado pela empresa, ou seja, matriz e filiais para fins de emissão de serviços 
SPED e deve ser emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves 
Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), tipo A1 ou A3, devendo conter o CNPJ do estabelecimento ou de sua 
matriz. 
 
 
 
 
Diferença entre Certificado A1 e A3: 
 
A3 - Certificados digitais A3 são certificados digitais portáveis, que são armazenados em cartão 
inteligente e utilizados por meio de uma leitora que permite o acesso ao certificado em vários 
computadores diferentes. 
 
O certificado digital A3 oferece maior segurança, pois o par de chaves é gerado em hardware (cartão 
inteligente ou token) que não permite a exportação ou qualquer outro tipo de reprodução ou cópia da 
chave privada. A chave pública é enviada para a Autoridade Certificadora (AC), com a solicitação de 
emissão do certificado, enquanto a chave privada ficará armazenada no cartão ou token protegida por 
senha de acesso, impedindo tentativas de acesso de terceiros. Com o cartão inteligente ou o token, você 
pode transportar a sua chave privada de maneira segura, podendo utilizá-la onde você desejar. 
 
A1 - Certificados digitais A1 são certificados digitais válidos por 1 (um) ano, que ficam armazenados no 
próprio computador do cliente, por isso, não são portáveis. 
O usuário deste esse tipo de certificado deve ter uma cópia de segurança (backup) em disquete, ou em 
outra mídia portável. O certificado digital A1 tem o par de chaves pública/privada gerado em seu 
computador no momento da emissão do certificado. 
 
A chave pública é enviada para a Autoridade Certificadora (AC), com a solicitação de emissão do 
certificado, enquanto a chave privada fica armazenada no seu computador, devendo, obrigatoriamente, 
ser protegida por senha de acesso. Este certificado só poderá ser instalado no mesmo computador em 
que foi efetuada a solicitação. O certificado tipo A1 tem validade de 1 (um) ano. 
 
 
1 - NOÇÕES DE PIS E COFINS 
 
A Contribuição PIS (Programa de Integração Social) foi criada em 1970 pela Lei Complementar nº 7 de 
07/09/70. A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) foi criada pela Lei 
complementar nº 70 de 30/12/91. 
 
De maneira geral, atualmente o fisco separa o PIS/COFINS em cumulativo e não-cumulativo. No caso do 
PIS/COFINS não cumulativo, o cálculo é um pouco mais complicado, dependendo da atividade da 
empresa: 
 
PIS cumulativo cód 8109 alíq. 0,65% 
Cofins cumulativo cód. 2172 alíq. 3,00% 
 
São para as empresas que recolhem o IRPJ/CSLL pelo regime de lucro presumido, calculado sobre as 
receitas, não pode abater as compras. 
http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1
http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1
http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1
http://www.sescon-rs.com.br/cgi-bin/template/index.pl?menu=Certificados+A1+e+A3&chanel=TipoA1A3&opt=14&task=1
 6 
 
PIS não-cumulativo - cód 6912 alíq. 1,65% 
Cofins não-cumulativo - cód. 5856 alíq. 7,6% 
 
São para empresas que recolhem o IRPJ/CSLL pelo regime de lucro real. 
As compras de mercadorias podem ser abatidas, utilizando as mesmas alíquotas, conf. regra 
estabelecida pela receita federal. 
 
Dentro do Simples Nacional, os percentuais de PIS e Cofins são: 
PIS: variam entre 0,23% a 0,57% (Conforme o faturamento acumulado) 
COFINS : variam entre 0,86% a 2,63% (Conforme o faturamento acumulado). 
 
 
1.1 Modalidades 
 
A contribuição para o PIS/PASEP compreende três modalidades: 
 
 a- sobre o faturamento; 
 b- sobre a folha de pagamento; 
O PIS sobre a folha de pagamento é uma obrigação tributária principal devida por todas as entidades sem 
fins lucrativos, classificadas como Isentas, Imunes ou Dispensadas, e calculado sobre a folha de 
pagamento de salários, à alíquota de 1%. 
A contribuição para o PIS será determinada na base de 1% sobre a folha de salários do mês, pelas 
seguintes entidades: 
1. Templos de qualquer culto 
2. Partidos políticos 
3. Instituições de educação e assistência social imunes ao Imposto de Renda 
4. instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações isentas do Imposto de 
Renda 
5. Sindicatos, federações e confederações 
6. Serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei 
7. Conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas – do tipo CRC, CREA, etc. 
8. Fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo poder público 
9. Condomíniosde proprietários de imóveis residenciais ou comerciais 
10. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Organizações Estaduais de Cooperativas – 
previstas na Lei 5764/1971 
 
A base de cálculo é o total da folha de pagamento mensal de seus empregados. 
Entende-se por folha de pagamento mensal, o total dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer 
natureza, tais como salários, gratificações, comissões, adicional de função, ajuda de custo, aviso prévio 
trabalhado, adicional de férias, qüinqüênio, adicional noturno, hora extra, 13° salário e repouso semanal 
remunerado. 
Não integra a base de cálculo: o salário-família; o aviso prévio indenizado; o FGTS pago diretamente ao 
empregado na rescisão contratual; a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites legais 
 
 
 c - sobre importação. 
 
Na modalidade faturamento, os contribuintes são as pessoas jurídicas de direito privado, e todas as 
pessoas a elas equiparadas. Na modalidade folha de pagamento, contribuem as entidades sem fins 
lucrativos que tenham empregados. 
 
Já a COFINS, existe nas seguintes modalidades: 
 
 a - sobre o faturamento; 
 b - sobre importação. 
 
 
1.2 Regimes 
 
a - regime cumulativo incide sobre o faturamento, sem direito a qualquer dedução de crédito 
b - regime não-cumulativo ou sistema de débitos e créditos, um compensa o outro (PJ de Lucro Real 
http://www.portaltributario.com.br/tributos/pis.htm
 7 
trimestral ou anual). 
 
1) Regime de Incidência Cumulativa 
A base de cálculo é a receita operacional bruta da pessoa jurídica, sem deduções em relação a custos, 
despesas e encargos. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, 
respectivamente, de 0,65% e de 3%. 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de 
renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Presumido ou arbitrado estão sujeitas à incidência 
cumulativa. 
As pessoas jurídicas, ainda que sujeitas á incidência não cumulativa, submetem à incidência cumulativa 
as receitas elencadas no artigo 10, da Lei 10.833/2003. 
 
2) Regime de Incidência Não Cumulativa 
Os regimes de incidência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS foram instituídos em 
dezembro de 2002 e fevereiro de 2004, respectivamente. O diploma legal da Contribuição para o 
PIS/PASEP não cumulativa é a Lei 10.637/2002, e o da COFINS a Lei 10.833/2003. 
Neste regime é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos da 
pessoa jurídica. Nesse regime, as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS são, 
respectivamente, de 1,65% e de 7,6%. 
As pessoas jurídicas de direito privado, e as que lhe são equiparadas pela legislação do imposto de 
renda, que apuram o IRPJ com base no Lucro Real estão sujeitas à incidência não cumulativa, exceto: 
as instituições financeiras, as cooperativas de crédito, as pessoas jurídicas que tenham por objeto a 
securitização de créditos imobiliários e financeiros, as operadoras de planos de assistência à saúde, as 
empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores de que trata a Lei 
7.102/1983, e as sociedades cooperativas (exceto as sociedades cooperativas de produção 
agropecuária e as sociedades cooperativas de consumo). 
3) Regimes especiais 
A característica comum é alguma diferenciação em relação à apuração da base de cálculo e/ou alíquota. 
A maioria dos regimes diferenciados se refere à incidência especial em relação ao tipo de receita e não a 
pessoas jurídicas, devendo a pessoa jurídica calcular ainda a Contribuição para o PIS/PASEP e a 
COFINS no regime de incidência não cumulativa ou cumulativa, conforme o caso, sobre as demais 
receitas. 
De modo geral, os regimes diferenciados podem ser subdivididos em: 
a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, onde se enquadram: as instituições financeiras, as 
entidades sem fins lucrativos e as pessoas jurídicas de direito público interno; 
b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento comercial (factoring), as operações de 
câmbio, realizadas por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil e as receitas relativas às 
operações de venda de veículos usados, adquiridos para revenda; 
c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da pessoa jurídica fabricante; 
d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de aviação, produtos farmacêuticos, veículos, pneus 
novos de borracha, bebidas, embalagens e biodiesel e; 
e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de periódicos, papel 
destinado à impressão de jornais, determinados produtos hortícolas e frutas, aeronaves, suas partes, 
peças etc., semens e embriões, Zona Franca de Manaus (ZFM), concessionários de veículos, 
fertilizantes, defensivos agrícolas e outros, gás natural canalizado, carvão mineral, produtos químicos e 
farmacêuticos, livros, combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de Inclusão 
Digital e outros Regimes Especiais. 
 
 
 8 
 
1.3 Apuração da base de cálculo 
 
A base de cálculo da contribuição é o valor do faturamento mensal da empresa, que abrange o total das 
receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação 
contábil. 
 
O total das receitas, conforme prevê as Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, compreende a receita bruta da 
venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas 
auferidas pela pessoa jurídica. 
 
Portanto, além das receitas próprias da atividade da pessoa jurídica ("faturamento" em sentido estrito), 
deverão ainda ser adicionadas à base de cálculo as demais receitas auferidas, como é o caso, por 
exemplo, das receitas oriundas do aluguel de imóveis pertencentes ao contribuinte. 
 
Observar que a receita deve ser tomada sem o IPI, mas sem dedução do ICMS destacado, que integra a 
receita bruta. Isso se justifica uma vez que o IPI é calculado por fora, enquanto que o ICMS é calculado 
por dentro, ou seja, está dentro do valor correspondente à receita. 
 
Ainda assim, destaca-se a existência de discussões judiciais visando a exclusão do ICMS da base de 
cálculo das contribuições. 
 
1.4 Algumas Exclusões admitidas 
 
Não integram a base de cálculo, ou seja, poderão ser excluídas na apuração das contribuições, as 
receitas: 
(a) - isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); 
(b) - não operacionais decorrentes da venda de ativo permanente; 
(c) - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às quais a 
contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária; 
(d) - referentes a: 
(01) - vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos; 
(02) - reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda que não representem 
ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio 
líquido e os lucros e dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição que tenham 
sido computados como receita. 
e) - correspondentes ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando 
destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de 
substituto tributário; 
 (f) - da parcela do ICMS recolhida antecipadamente, nos termos do parágrafo único da Cláusula Primeira 
do Protocolo ICMS nº 46, de 2000, por ocasião da importação do exterior ou da aquisição de Estado não 
signatário do aludido Protocolo, a título de substituição tributária, de trigo em grão, farinha de trigo e 
mistura de farinha de trigo (ADI SRF nº 19/2004); 
(g) - decorrentes da transferência onerosa, a outros contribuintes do ICMS, de créditos de ICMS 
originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso II do§ 1º do art. 25 da Lei 
Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996. 
 
Algumas exclusões e deduções específicas - Instrução Normativa RFB nº 1.285, de 13 de agosto de 
2012 (alterada pela IN RFB nº 1.382, 05 de agosto de 2013). 
 
- Empresas transportadoras de carga. As empresas transportadoras de carga, para efeito da apuração da 
base de cálculo das contribuições, podem excluir da receita bruta o valor recebido a título de Vale-
Pedágio, quando destacado em campo específico no documento comprobatório do transporte. 
 
- Agências de publicidade e propaganda 
As agências de publicidade e propaganda poderão deduzir da base de cálculo do PIS/PASEP e da 
COFINS as importâncias pagas diretamente ou repassadas a empresas de rádio, televisão, jornais e 
revistas, atribuída à pessoa jurídica pagadora e à beneficiária responsabilidade solidária pela 
comprovação da efetiva realização dos serviços. 
 
- Factoring 
Nas aquisições de direitos creditórios, resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de 
 9 
serviços, efetuadas por empresas de fomento mercantil (Factoring), a receita bruta corresponde à 
diferença verificada entre o valor de aquisição e o valor de face do título ou direito creditório adquirido. 
 
- IN RFB nº 1.382 – Art 15. As doações em espécie recebidas por instituições financeiras públicas 
controladas pela União e destinadas a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, 
inclusive programas de remuneração por serviços ambientais, e de promoção da conservação e do uso 
sustentável dos biomas brasileiros, na forma estabelecida em regulamento, ficam isentas da Contribuição 
para o PIS/Pasep e da Cofins. 
 
 
1.5 Créditos a descontar permitidos – não cumulativo 
 
Dos valores de Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins apurados, a pessoa jurídica submetida à 
incidência não-cumulativa poderá descontar créditos, calculados mediante a aplicação das alíquotas de 
7,6% (Cofins) e 1,65% (Contribuição para o PIS/Pasep), sobre os valores. 
 
Ressalte-se que a não-cumulatividade ora instituída difere daquela aplicável para o IPI e para o ICMS. Em 
verdade, as Leis nº 10.637/2002 e nº 10.833/2003 preferiram a técnica de listar as operações que geram 
e as que não geram direito a crédito. 
 
Como regra geral, o direito ao crédito do PIS/PASEP e da COFINS nasce com a aquisição, em cada mês, 
de bens e serviços que, na fase anterior da cadeia de produção ou de comercialização, se sujeitaram às 
mesmas contribuições e cuja receita da venda ou da revenda integre a base de cálculo do PIS/PASEP e 
da COFINS "não-cumulativas". 
 
a) das aquisições de bens para revenda efetuadas no mês 
b) das aquisições, efetuadas no mês, de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de 
produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes 
c) dos bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do 
mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidência não-cumulativa; 
OBS: O crédito será determinado mediante a aplicação das alíquotas incidentes na venda sobre o 
valor ou unidade de medida, conforme o caso, dos produtos recebidos em devolução no mês 
d) dos encargos de depreciação e amortização, incorridos no mês, relativos a máquinas, equipamentos e 
outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos a partir de maio de 2004, para utilização na 
produção de bens destinados à venda, ou na prestação de serviços (Ver IN SRF nº 457, de 2004); 
 
Com o início da incidência do PIS/PASEP e da COFINS na importação, em 1º.05.2004, as pessoas 
jurídicas sujeitas à apuração das contribuições internas pela sistemática da "não-cumulatividade" 
passaram a poder descontar crédito, para fins de determinação dessas contribuições, em relação às 
importações tributadas. 
 
E em relação às contribuições incidentes na importação, é possível descontar créditos inclusive nos 
pagamentos efetuados a pessoas físicas, desde que tenha havido incidência do PIS/PASEPImportação e 
da COFINS-Importação. 
 
Restrições ao crédito - Não geram créditos: 
 
(a) - para a pessoa jurídica revendedora, as aquisições de mercadorias em relação às quais a 
contribuição seja exigida do fornecedor, na condição de substituto tributário; 
(b) - as aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de 
isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à 
alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição; 
(c) - o pagamento de que trata o art. 2º da Lei nº 10.485/2002, devido pelo fabricante ou importador, ao 
concessionário, pela intermediação ou entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da 
TIPI; e 
(d) - as aquisições de produtos que, nas fases anteriores da cadeia, se submeteram à incidência 
monofásica da contribuição. 
 
Na apropriação dos créditos, a pessoa jurídica deverá observar ainda os seguintes princípios que 
decorrem da regra geral: 
 
(a) - só geram direito a crédito os dispêndios com aquisições internas de mercadorias e serviços junto a 
outra pessoa jurídica, domiciliada no país; 
 10 
(b) - não geram direito a crédito as aquisições e os pagamentos efetuados a pessoas físicas domiciliadas 
no país, por serviços prestados, como assalariado ou não, ou por compras realizadas. 
 
 
Apuração dos créditos a descontar - Créditos básicos: 
 
Do valor das contribuições a pagar apurado pela aplicação das alíquotas sobre a base de cálculo, a 
pessoa jurídica pode descontar créditos, determinados mediante a aplicação das seguintes alíquotas 
sobre a base de cálculo dos créditos: 
 
(a) - de 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento) para o PIS/PASEP; e 
(b) - de 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento) para a COFINS. 
 
A base de cálculo dos créditos é encontrada pela soma dos seguintes valores: 
- Aquisições efetuadas no mês 
(a) - de bens para revenda, exceto em relação às mercadorias e aos produtos sujeitos à incidência 
monofásica e à substituição tributária; 
 
Os créditos só podem ser utilizados para desconto dos valores da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Cofins apurados sobre as receitas sujeitas à incidência não-cumulativa. Ou seja: contribuinte que tem 
parte das receitas sujeitas à incidência não-cumulativa e parte sujeita à incidência cumulativa, não pode 
utilizar o crédito para diminuir o valor da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins calculados sobre as 
receitas sujeitas à incidência cumulativa. 
 
1.6 Créditos por compras de Optantes pelo Simples – ADI 15/2007 
 
As pessoas jurídicas sujeitas ao regime de apuração não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e 
da Cofins, observadas as vedações previstas e demais disposições da legislação aplicável, podem 
descontar créditos calculados em relação às aquisições de bens e serviços de pessoa jurídica optante 
pelo Simples Nacional - Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 15, de 26 de setembro de 2007 
 
- Bonificação 
 
Pode ocorrer que por ocasião da compra de mercadorias para revenda, o adquirente seja beneficiado por 
uma bonificação recebida em produtos. Tal bonificação se refere, normalmente, a um acréscimo no 
número de produtos recebidos, ou seja, a "dúzia de treze". 
Nesse caso, considerando que a bonificação recebida está vinculada a uma compra efetiva, e 
considerando ainda, que na contabilização dessas mercadorias adquiridas o procedimento será o de 
redução de custo unitário (ou seja, pelo preço de 12, será dada entrada em 13 produtos), para a tomada 
de créditos de PIS/PASEP e COFINS, o procedimento será o normal: do valor dos produtos, há o direito 
ao crédito normalmente, já com a redução unitária de cada produto. 
 
Assim, o valor do crédito não se alterará. Contudo, sendo o caso de recebimento de bonificação 
desvinculada de qualquer compra efetiva, não haverá direito ao crédito. Nesse sentido, transcrevemos a 
seguinte decisão em processo de consulta: 
 
 
1.7 Bonificação emmercadorias. Direito a crédito. Composição da receita bruta. 
 
As mercadorias recebidas em bonificação não podem ser descontadas como crédito na sistemática da 
não cumulatividade. A base de cálculo dos créditos deve ser construída a partir do valor efetivamente 
pago ao fornecedor, que não inclui as mercadorias recebidas em bonificação. 
 
Estas mercadorias também não compõem a receita bruta, base de cálculo da contribuição. (Processo de 
Consulta nº 118/07 - SRRF / 9a. Região Fiscal) . 
 
Este mesmo procedimento deverá ser adotado em relação aos bens utilizados como insumo. 
(a) - de bens e serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados como insumos: 
(b) - na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda; ou 
(c) - na prestação de serviços. 
 
Despesas e custos incorridos no mês 
(a) - com energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos 
 11 
estabelecimentos da pessoa jurídica; 
(b) - com aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos à pessoa jurídica, utilizados nas 
atividades da empresa; 
(c) - até 31.07.2004, com despesas financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos tomados de 
pessoa jurídica, exceto quando esta fosse optante pelo Simples Federal (Lei nº 9.317/96); 
(d) - com contraprestação de operações de arrendamento mercantil paga a pessoa jurídica; e 
(e) - com armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda e na prestação de serviços, quando 
o ônus for suportado pelo vendedor; 
(f) - com vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniformes fornecidos aos 
empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, 
conservação e manutenção. 
 
Estoque de Abertura 
 
Os estoques de abertura de bens destinados à venda e de bens e serviços utilizados como insumos na 
fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços, de que tratam o art. 3º, I e II das 
Leis nº 10.637, de 2002, e 10.833, de 2003, inclusive estoques de produtos acabados e em elaboração, 
existentes na data de início da incidência não-cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, 
dão direito ao desconto de crédito presumido. 
 
Inclusive os estoques de produtos destinados à fabricação de produtos sujeitos à incidência concentrada, 
que não geraram crédito na aquisição por terem sido adquiridos na época em que a incidência 
monofásica não estava integrada à não-cumulatividade, exceto nos casos em que os produtos foram 
adquiridos com a alíquota 0 (zero), isentos ou não foram alcançados pela incidência das contribuições. 
 
O montante de crédito presumido será igual ao resultado da aplicação do percentual de 0,65% para o 
PIS/PASEP e de 3,0% para a COFINS sobre o valor do estoque. 
 
O crédito sobre o estoque será utilizado em doze parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir de 1º de 
dezembro de 2002 para o PIS/PASEP e a partir de 1º de fevereiro de 2004 para a COFINS. 
 
1.8 Saída do Presumido ou Simples e ingresso no Lucro Real 
 
A pessoa jurídica que, tributada com base no lucro presumido ou optante pelo Simples Nacional (ou pelo 
extinto Simples Federal), passar a ser tributada com base no lucro real, na hipótese de sujeitar-se à 
incidência "não cumulativa" do PIS e da COFINS, terá direito ao aproveitamento do crédito presumido, 
calculado sobre o estoque de abertura dos bens, quando adquiridos para revenda ou utilizados como 
insumo na fabricação de produtos destinados à venda ou na prestação de serviços que geram direito ao 
aproveitamento de crédito, devidamente comprovado, na data da mudança do regime de tributação. 
 
A pessoa jurídica deverá realizar o inventário e valorar o estoque segundo os critérios adotados para fins 
do imposto de renda, fazendo os devidos lançamentos contábeis, na data em que adotar o regime de 
tributação com base no lucro real. 
 
O crédito presumido assim apurado será utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir 
do primeiro mês de apuração das contribuições na sistemática da "Não-cumulatividade". 
 
1.9 Bens recebidos em devolução 
 
Os bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês 
ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidência não-cumulativa, o crédito será 
determinado mediante a aplicação das alíquotas incidentes na venda sobre o valor ou unidade de 
medida, conforme o caso, dos produtos recebidos em devolução no mês. 
 
1.10 Proporcionalidade 
 
Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidência "não cumulativa" do PIS/PASEP e da COFINS 
em relação apenas a parte de suas receitas, o crédito será apurado, exclusivamente, em relação aos 
custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas. Para tanto, a pessoa jurídica deverá alocar, a 
cada mês, separadamente para a modalidade de incidência as parcelas dos custos respectivos. 
 
No caso de custos, despesas e encargos vinculados às receitas sujeitas à "não- cumulatividade" e 
 12 
àquelas submetidas ao regime de incidência cumulativa dessa contribuição, o crédito será determinado, 
a critério da pessoa jurídica, pelo método de: 
 
(a) - apropriação direta, inclusive, em relação aos custos, por meio de sistema de contabilidade de custos 
integrada e coordenada com a escrituração; ou 
 
(b) - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns a relação percentual 
existente entre a receita bruta sujeita à incidência não cumulativa e a receita bruta total, auferidas em 
cada mês. 
 
 
1.11 Atenção - Pedido de Ressarcimento de Crédito – 50% de multa 
 
Na hipótese de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que tratam os arts. 27 a 29 e 
42, o pedido de ressarcimento e a declaração de compensação somente serão recepcionados pela 
Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) após prévia apresentação de arquivo digital de todos os 
estabelecimentos da pessoa jurídica, com os documentos fiscais de entradas e saídas relativos ao 
período de apuração do crédito, conforme previsto na Instrução Normativa SRF Nº 86, de 2001, e 
especificado nos itens "4.3 Documentos Fiscais" e "4.10 Arquivos complementares 
PIS/COFINS", do Anexo Único do Ato Declaratório Executivo COFIS Nº 15, de 2001. 
 
 
Lei nº 12.249, de 2010 
 
Art. 62. O art. 74 da Lei n
o
 9.430, de 27 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: 
 
§ 15. Será aplicada multa isolada de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do crédito objeto de pedido 
de ressarcimento indeferido ou indevido. 
 
§ 16. O percentual da multa de que trata o § 15 será de 100% (cem por cento) na hipótese de 
ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo. 
 
§ 17. Aplica-se a multa prevista no § 15, também, sobre o valor do crédito objeto de declaração de 
compensação não homologada, salvo no caso de falsidade da declaração apresentada pelo sujeito 
passivo.” (NR) 
 
 
Será aplicada multa isolada de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do crédito objeto de pedido de 
ressarcimento indeferido ou indevido. O percentual da multa será de 100% (cem por cento) na hipótese 
de ressarcimento obtido com falsidade no pedido apresentado pelo sujeito passivo. Aplica-se a multa 
acima prevista, também, sobre o valor do crédito objeto de declaração de compensação não homologada, 
salvo no caso de falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo." 
 
 
1.12 Conceito de insumo 
 
Entendem-se como insumos: 
 
a) utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: 
 
1. as matérias primas, os produtos intermediários, o material de embalagem e quaisquer outros bens que 
sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em 
função da ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no 
ativo imobilizado; 
2. os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção 
ou fabricaçãodo produto; 
 
b) utilizados na prestação de serviços: 
 
1. os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo 
imobilizado; e 
2. os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na prestação 
do serviço. 
 13 
 
2 – EFD-CONTRIBUIÇÕES (PIS/COFINS) 
 
A da Instrução Normativa n° 1.252, publicada no DOU de 2 de março de 2012, revogou integralmente a 
Instrução Normativa n° 1.052 e criou novas regras. 
 
Com esta medida mudou o nome da obrigação acessória, sai de cena a EFD-PIS/COFINS e entra a EFD-
Contribuições. A EFD-Contribuições é mais abrangente, pois vai contemplar a contribuição previdenciária 
devida sobre o faturamento. 
 
Algumas empresas foram beneficiadas com as novas regras e prazos. As instituições financeiras, 
seguradoras, planos de saúde, transporte de valores e vigilância somente estão obrigadas a EFD-
Contribuições a partir de 1º de janeiro de 2013. 
 
A seguir quadro ilustrativo do calendário da 1ª entrega da EDF-Contribuições 
 
PRAZO DE ENTREGA: 10º dia útil do 2º mês subseqüente ao período de escrituração 
Periodicidade: Mensal – Art 7º da IN-RFB nº 1.252-01/03/12 
Empresa / Atividade Fato gerador 1ª entrega 
Lucro Real - PIS/COFINS 
 
1º de janeiro de 
2012 
Março de 2012 
Lucro Presumido ou arbitrado - PIS/COFINS 
 
1º de janeiro de 
2013 
Março de 2013 
Instituições Financeiras, planos de saúde, serviços 
de vigilância e transporte de valores - PIS/COFINS 
 
1º de janeiro de 
2013 
 
Março de 2013 
Contribuição Previdenciária sobre a Receita 
 
Atividades do art. 7º e 8º da Lei da Medida Provisória nº 
540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, 
de 2011. 
 
 
1º de março de 2012 
 
 
Maio de 2012 
Contribuição Previdenciária sobre a Receita 
 
Atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos 
incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 
2011. 
 
 
1º. de abril de 2012 
 
 
Junho de 2012 
Contribuição Previdenciária sobre a Receita 
 
Atividades (Empresas de Design House 
(concepção,desenvolvimento ou projeto de circuitos 
integrados –chips), Hotelaria e fabricantes de produtos 
dos setores têxtil, móveis, plásticos, material elétrico, 
autopeças, peças e acessórios para ônibus, naval, aéreo 
e BK Mecânico) relacionadas dos art. 7º e 8º da Lei nº 
12.546, de 2011, acrescidas pela Medida Provisória nº 
563, de 2012, como as atividades de hotelaria (serviços) 
e nos novos códigos de produtos, relacionados no Anexo 
da referida Lei nº 12.546/2011 
 
 
1º. de agosto de 
2012 
 
 
Outubro de 2012 
 
 
A EFD-Contribuições (PIS/Cofins) trata-se de um arquivo digital instituído no SPED, a ser utilizado pelas 
pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos 
regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações 
representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas, encargos e aquisições 
geradores de créditos da não-cumulatividade. 
 
Os documentos e operações da escrituração representativos de receitas auferidas e de aquisições, 
custos, despesas e encargos incorridos, serão relacionadas no arquivo da EFD-Contribuições 
(PIS/Cofins) em relação a cada estabelecimento da pessoa jurídica. A escrituração das contribuições 
sociais e dos créditos será efetuada de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa 
jurídica. 
 14 
 
2.1 Como funciona 
 
A partir de sua base de dados, a empresa gera um arquivo digital de acordo com leiaute estabelecido pela 
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, informando todos os documentos fiscais e demais 
operações com incidência das contribuições sociais e dos créditos da não-cumulatividade, referentes a 
cada período de apuração do PIS/Pasep e da Cofins. Este arquivo deverá ser submetido à importação e 
validação pelo Programa Validador e Assinador (PVA-PIS/COFINS) fornecido pelo Sped. 
 
Poderá também a pessoa jurídica, a partir da versão 2.0.1A do PVA EFD-Contribuições, criar uma 
escrituração mediante a digitação de todos os dados necessários no próprio PVA, ou seja, sem a 
necessidade de importar arquivos. Este PVA também permite editar/excluir/adicionar as informações 
necessárias à escrituração de qualquer operação sujeita a incidência das referidas contribuições. 
 
 
2.2 Programa Validador e Assinador - PVA 
 
Como pré-requisito para a instalação do PVA EFD-Contribuições é necessária a instalação da máquina 
virtual do Java. Após a importação ou criação da escrituração, a mesma poderá ser visualizada pelo 
próprio Programa Validador, com possibilidades de pesquisas de registros ou relatórios do sistema. 
Outras funcionalidades do programa: digitação, alteração, assinatura digital da EFD-Contribuições, 
transmissão do arquivo, exclusão de arquivos, geração de cópia de segurança e sua restauração. 
 
O programa gerador de escrituração possibilita: 
 Importar o arquivo com o leiaute da EFD-Contribuições definido pela RFB; 
 Criar uma nova escrituração, mediante digitação completa dos dados; 
 Validar o conteúdo da escrituração e indicar dos erros e avisos; 
 Editar via digitação os registros criados ou importados; 
 Emissão de relatórios da escrituração; 
 Geração do arquivo da EFD-Contribuições para assinatura e transmissão ao Sped; 
 Assinar do arquivo gerado por certificado digital; 
 Comandar a transmissão do arquivo ao Sped. 
 
Para Download do Programa 
 
Programa para Transmissão 
 Receitanet – Versão 1.02.exe 
1. Microcomputador PC ou compatível com processador Intel-Celeron/AMD-Sempron ou superior; 
2. 256 MB de memória RAM; 
3. Espaço disponível em disco de 10 MB; 
4. Máquina Virtual Java Sun, compatível com o JVM 1.6 ou superior; 
5. Quando o sistema operacional for Windows observar que deve ser Windows XP ou superior; 
6. Quando o sistema operacional for Windows observar que para a utilização da funcionalidade de 
assinatura digital de declarações é necessário estar instalado o navegador Internet Explorer 5.5 ou 
superior 
 
Programa Validador e Assinador (PVA) 
 
 Requisitos Técnicos 
Especificações Técnicas e Orientações gerais 
 Equipamentos com características que não atendam aos requisitos mínimos descritos nos tópicos 
Hardware e Software abaixo podem estar sujeitos a erros aleatórios e/ou lentidão na execução do 
programa. 
 Em testes feitos durante o desenvolvimento do sistema, equipamentos com os requisitos mínimos 
exigidos abaixo levaram aproximadamente 3 horas para validar um arquivo de 2 GB. Quanto maior o 
tamanho do arquivo a ser validado, maior deverá ser a capacidade de memória RAM e de processamento 
da máquina. 
 
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/receitanet/recnetjava.htm
http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-contabil/Especificacoes_Tecnicas.doc
 15 
1.1 REQUISITOS MÍNIMOS 
 HARDWARE 
 microcomputador PC ou compatível; 
 velocidade (clock interno) de 3 Ghz; 
 memória RAM de 1 GB; 
 espaço disponível em disco rígido de 20 GB; 
 monitor VGA, configuração 800 x 600 pixels e, 
no mínimo, 256 cores, e fontes pequenas; 
 placa de vídeo com 32 MB de memória; 
 mouse serial padrão; 
 impressora laser ou jato de tinta; 
 unidade de CD-ROM para instalação do 
programa, quando for o caso. 
 
 SOFTWARE 
 sistema operacional Windows (2000, XP ou 
Vista) ou Linux; 
 prévia instalação da Máquina Virtual Java (JVM 
– Java Virtual Machine), versão 16 ou posterior. 
 para transmissão do arquivo de escrituração, 
deve haver acesso à Internet e a versão mais 
recente do programa Receitanet deve estar 
instalada; 
 
 Download do Programa 
 Download de Livro enviado ao SPED 
 ReceitanetBX 
 RECEITANETBX 
 Download do Programa ReceitanetBC – 
Windows 
 Download do Programa ReceitantBX – 
Linux 
 
 
 
 
2.3 Comparativo: DACON x Blocos da EFD-Contribuições (PIS/Cofins) 
 
 
 
http://www.receita.fazenda.gov.br/Sped/Download/Default.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/Receitanetbx/default.htm16 
 
Mudanças 
 
 
 
Principais alterações do Guia Prático – versão 1.13 – Setembro de 2013 
 
1. Seções 2 e 3 – Legislação e Periodicidade de Entrega: Atualização do texto referente à obrigatoriedade inicial de 
escrituração para as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 (Instituições financeiras 
e demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação específica), conforme as alterações promovidas pela IN RFB nº 
1.387/2013. 
2. Seção 9 – Retificação da Escrituração já Transmitida: Inclusão da seção 9 no Guia Prático, com as disposições a 
serem observadas pela pessoa jurídica, referente às disposições a serem observadas na retificação da escrituração 
digital, que passa a ser de cinco anos, bem como, a supressão/vedação de escrituração de registros extemporâneos. 
3. Capitulo II. Seção 1 – Dos blocos e registros da EFD-Contribuições: Orientações para a 
escrituração das receitas documentadas por CF-e (código 59) e NFC-e (código 65), nos meses do ano-
calendário de 2013, no registro consolidador de receitas C180. 
 
4. Bloco I – Instituições Financeiras e PJ de Tributação Equiparada: Esclarecimentos adicionais nas 
orientações de abertura do bloco – Registro I001, quanto à obrigatoriedade de escrituração a partir de 
janeiro de 2014. 
5. Registro I100 – Consolidação das Operações do Período: Complemento das instruções de preenchimento 
referente ao Campo 09 (VL_BC_COFINS). 
6. Registro I300 – Complemento da Operações – Detalhamento das Receitas, deduções e/ou Exclusões do 
Período: Complemento das instruções de preenchimento do registro. 
7. Bloco P – Esclarecimentos Importante na Escrituração do Bloco P: Acréscimo do Item 9, dispondo 
sobre a apuração da Contribuição Previdenciária no ano de 2013, nos segmentos de comércio varejista e 
de construção civil, a partir da vigência da MP nº 601/2012 (PA = Abril/2013), bem como do encerramento 
de sua vigência a partir do PA = Junho/2013. Como também, esclarecimentos quanto ao restabelecimento 
da incidência da CP com base na receita bruta, a partir do PA = Novembro de 2013, conforme previsto na 
Lei nº 12.844/2013. 
8. Registro P100 - Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta: Complemento das instruções de 
 17 
preenchimento referente ao Campo 05 (COD_ATIV_ECON). 
9. Registro F525 - Composição da Receita Escriturada no Período – Detalhamento da Receita Recebida 
pelo Regime de Caixa: Complemento das instruções de preenchimento referente ao Campo 03 
(IND_REC). 
10. Registros 1100 e 1500 – Controle dos Créditos Fiscais: Complemento das instruções de 
preenchimento referente aos Campos 04 e 09. 
 
11. Registro 1900 - Consolidação dos Documentos Emitidos por Pessoa Jurídica Submetida ao 
Regime de Tributação com Base no Lucro Presumido – Regime de Caixa ou de Competência: 
Complemento das instruções de preenchimento referentes aos Campos 07 (VL_TOT_REC) e 08 
(QUANT_DOC). 
 
Observação: A relação das alterações constantes nas versões anteriores do Guia Prático da EFD-
Contribuições encontra-se disponibilizada no final deste arquivo. 
 
 
2.4 Instituição da EFD-Contribuições 
 
Art. 2º da IN-RFB 1.252-01/03/12 - A Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) - (EFD-PIS/Cofins), instituída pela 
Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010, passa a denominar-se Escrituração Fiscal 
Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições), a qual obedecerá ao 
disposto na presente Instrução Normativa, devendo ser observada pelos contribuintes da: 
I - Contribuição para o PIS/Pasep; 
II - Cofins; e 
III - Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, 
de 14 de dezembro de 2011 
 
Visa simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias impostas aos contribuintes. O 
contribuinte irá apresentar em forma digital, com transmissão via internet, os registros dos documentos 
fiscais da escrituração e os respectivos demonstrativos de apuração das contribuições para o PIS/Pasep 
e a Cofins e dos créditos da não cumulatividade, bem como a apuração da Contribuição Previdenciária 
incidente sobre a Receita Bruta, e outras informações de interesse econômico-fiscais. 
 
Todos os documentos eletrônicos são assinados digitalmente com uso de Certificados Digitais válidos, 
expedidos, em conformidade com as regras do ICP-Brasil, pelos representantes legais ou seus 
procuradores, tendo este arquivo validade jurídica para todos os fins, nos termos dispostos na Medida 
Provisória nº 2200-2, de 24 de agosto de 2001 
 
Os arquivos têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou 
fração, assim entendidos as apurações das contribuições e créditos nos casos de abertura, sucessão ou 
encerramento (Registro 0000). 
 
2.5 Data de entrega do arquivo 
De acordo com o Art. 7º da IN-RFB 1.252, a EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped 
até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subseqüente ao que se refira a escrituração, inclusive 
nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. 
Parágrafo único. O prazo para entrega da EFD-Contribuições será encerrado às 23h59min59s (vinte e 
três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia fixado 
para entrega da escrituração. 
 
- O arquivo será gerado de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, em função 
do disposto no art. 15, da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999. 
- não deverá conter fração de mês, exceto nos casos de abertura, extinção, cisão, fusão ou incorporação. 
- sociedades que se extinguirem: arquivos que contemplem as operações até a data da ocorrência do 
evento; 
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2010/in10522010.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm
 18 
- sociedades novas: arquivos que contemplem as operações a partir da data de ocorrência do evento; 
- sociedades que continuarem a existir: arquivos que contemplem as operações até a data de ocorrência 
do evento e outros para o período posterior. 
- A obrigatoriedade de geração do arquivo não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas 
jurídicas, incorporadora e incorporada, estiverem sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário 
anterior ao do evento 
 
 
2.6 Obrigatoriedade da entrega da EFD-Contribuições 
 
Art. 4º Ficam obrigadas a adotar e escriturar a EFD-Contribuições, nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, 
de 19 de janeiro de 1999, e do art. 2º do Decreto nº 6.022, de 2007: 
I - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a 
Renda com base no Lucro Real; 
II - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de janeiro de 2013, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre 
a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB 
nº 1.280, de 13 de julho de 2012) 
Todavia, caso se enquadre nas hipóteses de incidência da Contribuição Previdenciária sobre a Receita 
Bruta devem apresentar a EFD-Contribuições: 
 
a) SOMENTE com as informações da Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta, em relação aos 
fatos geradores ocorridos de março a dezembro de 2012; e 
 
b) com as informações da Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta, do PIS/Pasep e da Cofins, a 
partir dos fatos geradores ocorridos em janeiro de 2013. 
III - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de janeiro de 2013, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 
9.718, de 27 de novembro de 1998, e naLei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; 
Lei nº 9.718 – 17/11/98 
§ 6
o
 Na determinação da base de cálculo das contribuições para o PIS/PASEP e COFINS, as pessoas 
jurídicas referidas no § 1
o
 do art. 22 da Lei n
o
 8.212, de 1991, além das exclusões e deduções 
mencionadas no § 5
o
, poderão excluir ou deduzir: 
 
I- bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, 
sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades 
corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil e 
cooperativas de crédito 
 
a) despesas incorridas nas operações de intermediação financeira; 
b) despesas de obrigações por empréstimos, para repasse, de recursos de instituições de direito privado; 
c) deságio na colocação de títulos; 
d) perdas com títulos de renda fixa e variável, exceto com ações; 
e) perdas com ativos financeiros e mercadorias, em operações de hedge; 
II - no caso de empresas de seguros privados, o valor referente às indenizações correspondentes aos 
sinistros ocorridos, efetivamente pago, deduzido das importâncias recebidas a título de cosseguro e 
resseguro, salvados e outros ressarcimentos. 
III - no caso de entidades de previdência privada, abertas e fechadas, os rendimentos auferidos nas 
aplicações financeiras destinadas ao pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de 
resgates; 
 IV - no caso de empresas de capitalização, os rendimentos auferidos nas aplicações financeiras 
destinadas ao pagamento de resgate de títulos. 
 § 8
o
 Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, poderão ser 
deduzidas as despesas de captação de recursos incorridas pelas pessoas jurídicas que tenham por 
objeto a securitização de créditos: 
 
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2012/in12802012.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2012/in12802012.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art22§1
 19 
I - imobiliários, nos termos da Lei n
o
 9.514, de 20 de novembro de 1997; 
II - financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional. 
III - agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
 
§ 9
o
 Na determinação da base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, as operadoras 
de planos de assistência à saúde poderão deduzir: 
I - co-responsabilidades cedidas; 
II - a parcela das contraprestações pecuniárias destinada à constituição de provisões técnicas; 
III - o valor referente às indenizações correspondentes aos eventos ocorridos, efetivamente pago, 
deduzido das importâncias recebidas a título de transferência de responsabilidades. 
 
 Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; 
 
Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem bancos oficiais ou privados, caixas 
econômicas, sociedades de crédito, associações de poupanças, suas agências, subagências e seções 
Demais empresas conforme Tabela 5.1.1 – Código de Atividades, Produtos e Serviços Sujeitos à 
Contribuição Sobre a Receita Bruta 
IV - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de março de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos 
arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011; 
V - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de abril de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 
3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. 
Parágrafo único. Fica facultada às pessoas jurídicas referidas nos incisos I e II do caput, a entrega da 
EFD-Contribuições em relação à escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, referente 
aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011 e de 1º de julho de 2012, respectivamente. 
(Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.280, de 13 de julho de 2012) 
VI - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a 
partir de 1º de agosto de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as demais atividades 
relacionadas dos art. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, acrescidas pela Medida Provisória nº 563, de 
2012, como as atividades de hotelaria (serviços) e nos novos códigos de produtos, relacionados no Anexo 
da referida Lei nº 12.546/2011. 
 
 
2.7 Exemplos de empresas do cronograma de início de obrigatoriedade 
 
A obrigatoriedade de apresentação da EFD-Contribuições deve observar, em relação aos fatos geradores 
e contribuintes, o cronograma a seguir: 
 
CONTRIBUINTES 
CONTRIBUIÇÃO 
A INFORMAR 
INÍCIO DA 
OBRIGATORIEDADE DA 
INFORMAÇÃO 
Pessoa jurídica tributada pelo lucro real, exceto 
financeiras e equiparadas, securitização de créditos 
imobiliários, financeiros e agrícolas, operadoras de 
planos de saúde e empresas de vigilância e transporte 
de valores 
PIS/Pasep e 
Cofins 
Fatos geradores ocorridos 
a partir de 1º de janeiro 
de 2012 
Pessoa jurídica tributada pelo lucro presumido ou 
arbitrado 
PIS/Pasep e 
Cofins 
Fatos geradores ocorridos 
a partir de 1º de janeiro 
de 2013 
Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de 
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de 
crédito, financiamento e investimento, sociedades de 
crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras 
de títulos e valore mobiliários, empresas de 
arrendamento mercantil e cooperativas de crédito 
PIS/Pasep e 
Cofins 
Fatos geradores ocorridos 
a partir de 
1º de janeiro de 2013 (*) 
Empresas de seguros privados e de capitalização, 
agentes autônomos de seguros privados e de crédito e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9514.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196.htm#art41
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2011/lei12546.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2012/in12802012.htm
 20 
entidades de previdência complementar 
PJ com atividade de securitização de créditos 
imobiliários, financeiros e agrícolas 
Operadoras de planos de assistência à saúde 
Empresas particulares que exploram serviços de 
vigilância e de transporte de valores 
Empresas de TI, TIC que prestam exclusivamente 
serviços de: 
–análise e desenvolvimento de sistemas; 
–programação; 
– processamento de dados e congêneres; 
– elaboração de programas de computadores, inclusive 
de jogos eletrônicos; 
– licenciamento ou cessão de direito de uso de 
programas de computação; 
– assessoria e consultoria em informática; 
– suporte técnico em informática, inclusive instalação, 
configuração e manutenção de programas de 
computação e bancos de dados; e 
– planejamento, confecção, manutenção e atualização 
de páginas eletrônicas 
Contribuição 
Previdenciária 
sobre a Receita 
Bruta 
Fatos geradores ocorridos 
a partir de 1º de março de 
2012 (*) 
Empresas fabricantes de produtos dos setores de 
confecções, couros e calçados, classificados nos 
códigos da Tipi 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 
4818.50.00, 6812.91.00, 4202.11.00, 4202.21.00, 
4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 
64.06 e 63.01 a 63.05, 9404.90.00, e Capítulos 61 e 62 
Empresas de TI e TIC que NÃO se dediquem 
exclusivamente às atividades relacionadas 
anteriormente 
Contribuição 
Previdenciária 
sobre a Receita 
Bruta 
Fatos geradores ocorridos 
a partir de 1º de abril de 
2012 (*) 
Call Center 
Empresas fabricantes de produtos dos setores de 
couros e peles, artigos de alfaiataria e bolas infláveis 
(exceto de golfe e tênis de mesa),classificados nos 
códigos da Tipi 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14, 
8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00, 
9606.22.00 e 9506.62.00. 
Empresas de Design House (concepção, 
desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados –
chips), Hotelaria e fabricantes de produtos dos setores 
têxtil, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, 
peças e acessórios para ônibus, naval, aéreo e BK 
Mecânico, conforme especificados nos artigos 7º e 8º da 
Lei 12.546/2011, na redação dada pela Medida 
Provisória 563/2012. 
Contribuição 
Previdenciária 
sobre a Receita 
Bruta 
Fatos geradores ocorridos 
a partir de 1º de agosto 
de 2012 (*) 
(*) Independente da forma de tributação do IR 
 
Fundamentação: art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.252/2012 com as alterações introduzidas pela 
Instrução Normativa RFB nº 1.280/2012. 
 
 
2.8 Dispensa da entrega a EFD-Contribuições 
 
Art. 5º Estão dispensados de apresentação da EFD-Contribuições: 
I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial 
Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, 
relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime; 
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/LeisComplementares/2006/leicp123.htm
 21 
II - as pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja 
soma dos valores mensais das contribuições apuradas, objeto de escrituração nos termos desta Instrução 
Normativa, seja igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais), observado o disposto no § 5º; 
III - as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de 
início de atividades, relativamente às escriturações correspondentes aos meses em que se encontravam 
nessa condição; 
IV - os órgãos públicos; 
V - as autarquias e as fundações públicas; e 
VI - as pessoas jurídicas ainda não inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), desde o 
mês em que foram registrados seus atos constitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivada a 
inscrição. 
§ 1º São também dispensados de apresentação da EFD-Contribuições, ainda que se encontrem 
inscritos no CNPJ ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas 
Comerciais: 
I - os condomínios edilícios; 
 
II - os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos arts. 265, 278 e 279 da Lei nº 
6.404, de 15 de dezembro de 1976; 
 
III - os consórcios de empregadores; 
 
IV - os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as normas fixadas pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco Central do Brasil (Bacen); 
 
V - os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, 
de 1999; 
 
VI - os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen ou da CVM; 
 
VII - as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais, consulados, vice-
consulados, consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior; 
 
VIII - as representações permanentes de organizações internacionais; 
 
IX - os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 
1973; 
 
X - os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, 
criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas; 
 
XI - os candidatos a cargos políticos eletivos e os comitês financeiros dos partidos políticos, nos 
termos da legislação específica; 
 
XII - as incorporações imobiliárias sujeitas ao pagamento unificado de tributos de que trata a Lei nº 
10.931, de 2 de agosto de 2004, recaindo a obrigatoriedade da apresentação da EFD-Contribuições à 
pessoa jurídica incorporadora, em relação a cada incorporação submetida ao regime especial de 
tributação; 
 
XIII - as empresas, fundações ou associações domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e 
direitos sujeitos a registro de propriedade ou posse perante órgãos públicos, localizados ou utilizados 
no Brasil; 
 
XIV - as comissões, sem personalidade jurídica, criadas por ato internacional celebrado pela República 
Federativa do Brasil e um ou mais países, para fins diversos; e 
 
XV - as comissões de conciliação prévia de que trata o art. 1º da Lei nº 9.958, de 12 de janeiro de 
2000. 
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei977999.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2004/lei10931.htm
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2004/lei10931.htm
 22 
§ 2º As pessoas jurídicas que passarem à condição de inativas no curso do ano-calendário, e assim 
se mantiverem, somente estarão dispensadas da EFD-Contribuições a partir do 1º (primeiro) mês do 
ano-calendário subseqüente à ocorrência dessa condição, observado o disposto no inciso III do caput. 
§ 3º Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar qualquer 
atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado 
financeiro ou de capitais, observado o disposto no § 4º. 
§ 4º O pagamento de tributo relativo a anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de 
obrigação acessória não descaracteriza a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário. 
§ 5º As pessoas jurídicas imunes ou isentas do IRPJ ficarão obrigadas à apresentação da EFD-
Contribuições a partir do mês em que o limite fixado no inciso II do caput for ultrapassado (R$ 
10.000,00), permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação ao restante dos meses do ano-
calendário em curso. 
§ 6º Os consórcios que realizarem negócios jurídicos em nome próprio, inclusive na contratação de 
pessoas jurídicas ou físicas, com ou sem vínculo empregatício, poderão apresentar a EFD-Contribuições, 
ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta obrigação. 
§ 7º A pessoa jurídica sujeita à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real ou 
Presumido ficará dispensada da apresentação da EFD-Contribuições em relação aos correspondentes 
meses do ano-calendário, em que: 
I - não tenha auferido ou recebido receita bruta da venda de bens e serviços, ou de outra natureza, sujeita 
ou não ao pagamento das contribuições, inclusive no caso de isenção, não incidência, suspensão ou 
alíquota zero 
II - não tenha realizado ou praticado operações sujeitas a apuração de créditos da não cumulatividade do 
PIS/Pasep e da Cofins, inclusive referentes a operações de importação. 
§ 8º A dispensa de entrega da EFD-Contribuições a que se refere o § 7º, não alcança o mês de 
dezembro do ano-calendário correspondente, devendo a pessoa jurídica, em relação a esse mês, 
proceder à entrega regular da escrituração digital, na qual deverá indicar os meses do ano-calendário em 
que não auferiu receitas e não realizou operações geradoras de crédito. 
A identificação na escrituração do mês de dezembro de cada ano-calendário, dos meses dispensados 
da apresentação, será efetuada no Registro “0120 - Identificação de Períodos Dispensados da 
Escrituração Digital”, o qual será criado mediante a publicação de Ato Declaratório Executivo, atualizando 
o leiaute da EFD-Contribuições. 
 
No caso da pessoa jurídica encontrar-se na condição de ativa no início do ano-calendário ou da data de 
início de suas atividade no ano-calendário, deverá apresentar a EFD-Contribuições em relação a todos os 
meses do ano-calendário, com base nas hipóteses de obrigatoriedade especificadas no art, 5º da IN RFB 
nº 1.252, de 2012, mesmo que fique inativa no curso do ano-calendário. 
 
Em relação aos meses do ano-calendário que esteja na condição de inativa,deve a pessoa jurídica 
informar nos registros de abertura dos blocos "A", "C", "D" e "F" da EFD-Contribuições, o indicador " 1 - 
Bloco sem dados informados" . 
 
 
2.9 Natureza das Informações 
 
O empresário, a sociedade empresária e demais pessoas jurídicas sujeitas à EFD-Contribuições 
devem escriturar e prestar as informações de acordo com as especificações do leiaute definido em Ato 
Declaratório Executivo da Coordenação-Geral de Fiscalização da RFB – ADE nº 20/2012 Cofis (Manual) 
e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período 
compreendido entre o primeiro e o último dia do mês civil, representativas de faturamento e demais 
receitas sujeitas à apuração das contribuições sociais, bem como das aquisições, custos, despesas e 
outras operações com direito a crédito. 
 
No tocante às aquisições do período, só precisam ser escriturados os documentos referentes a 
operações geradoras de crédito (CST 50 a 56, no caso de créditos básicos; e CST 60 a 66, no caso de 
créditos presumidos). 
 23 
 
No tocante às notas fiscais de saída, só precisam ser relacionados os documentos fiscais 
referentes a receitas. Os documentos fiscais representativos de transferência de mercadorias e produtos 
entre estabelecimentos da pessoa jurídica, bem como outras operações que não se caracterizam 
transações comerciais (geradores de receitas) não precisam ser escrituradas. 
 
Qualquer situação de exceção na tributação do PIS/Pasep, da Cofins e da CP sobre a Receita bruta , 
tais como vendas com suspensão, isenção, alíquota zero, não-incidência ou diferimento, também deverá 
ser informada no arquivo digital, indicando-se o respectivo dispositivo legal, quando solicitado na 
legislação tributária, nas informações complementares aos registros escriturados. 
 
Devem também ser escriturados os valores retidos na fonte em cada período, outras deduções utilizadas 
e, em relação às sociedades cooperativas, no caso de sua incidência concomitante com a contribuição 
incidente sobre a receita bruta, a Contribuição para o PIS/Pasep sobre a Folha de Salários. 
 
a) referentes às suas operações, de natureza fiscal e/ou contábil, representativas de seu faturamento 
mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua 
denominação ou classificação contábil, correspondente à receita bruta da venda de bens e serviços nas 
operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica; 
 
b) em relação às operações, de natureza fiscal e/ou contábil, representativas de aquisições de bens para 
revenda, bens e serviços utilizados como insumos e demais custos, despesas e encargos, sujeitas à 
incidência e apuração de créditos próprios do regime não cumulativo, de créditos presumidos da 
agroindústria e de outros créditos previstos na legislação do PIS/Pasep e da Cofins, apurando e 
discriminando os créditos em função da natureza (básicos ou presumidos), origem (operações no 
mercado interno ou de importação) e vinculação (receitas tributadas no mercado interno, receitas não 
tributadas no mercado interno e receitas de exportação); 
 
c) os valores retidos na fonte em cada período, outras deduções utilizadas e, em relação às sociedades 
cooperativas, no caso de sua incidência concomitante com a contribuição incidente sobre a receita bruta, 
o PIS/Pasep sobre a folha de salários; 
 
d) os créditos vertidos para a pessoa jurídica em decorrência de eventos de incorporação, fusão ou cisão; 
 
e) referentes aos processos administrativos e/ou judiciais, que confiram à pessoa jurídica titular da 
escrituração digital a adoção de procedimentos específicos, previstos ou não em lei; 
 
f) controle dos saldos de créditos apurados em períodos anteriores, passíveis de aproveitamento no 
próprio período da escrituração ou em períodos futuros; 
 
g) demonstração de operações extemporâneas, que repercutam no campo de incidência das 
contribuições sociais e dos créditos. 
 
As informações deverão ser prestadas sob o enfoque da pessoa jurídica que procede a escrituração. 
Neste sentido, deve a pessoa jurídica atentar que pode a escrituração conter registros de documentos 
fiscais com informações diferentes das constantes no próprio documento fiscal, como por exemplo, no 
caso da escrituração de itens de notas fiscais eletrônicas (NF-e, código 55) referentes a aquisições de 
bens para revenda ou de insumos, a serem informadas no registro C170 (visão documental) ou nos 
registros C191/C195 (visão consolidada), em que o conteúdo dos campos de CFOP, CST-PIS e CST-
Cofins a serem informados na escrituração não devem ser os constantes no documento fiscal (enfoque do 
emitente) e sim, os códigos que representem a natureza fiscal da operação para a pessoa jurídica 
adquirente, titular da escrituração. 
 
No caso das operações relacionadas nos Blocos A, C, D e F, as informações devem ser prestadas sob o 
enfoque de cada estabelecimento da pessoa jurídica, que tenha realizado operações no período 
escriturado, com repercussão no campo de incidência das contribuições sociais, dos créditos, das 
retenções na fonte e/ou outras deduções. As informações que não estejam relacionadas a um 
estabelecimento específico da pessoa jurídica devem ser prestadas pelo estabelecimento sede. 
 
O PVA da EFD-Contribuições valida apenas a importação de um arquivo único, por empresa, contendo os 
dados de receitas, custos, despesas e aquisições com direito a crédito, estruturados por 
estabelecimentos, no arquivo único. O PVA não permite a importação de arquivos fracionados por 
estabelecimento (01 arquivo por estabelecimento). 
 24 
 
Informações dispensadas 
 
Não precisam ser informados na EFD-Contribuições, documentos que não se refiram a operações 
geradoras de receitas ou de créditos de PIS/Pasep e de Cofins. 
 
 
 
2.10 Extinção de obrigação 
 
A apresentação da EFD-Contribuições, nos termos das normas pertinentes, dispensa, em relação 
aos mesmos dados (arquivos correspondentes), a exigência contida na Instrução Normativa 86 
SRF/2001 – SPED Contábil, quanto a informações, formas e prazos para apresentação dos arquivos 
digitais e sistemas utilizados por pessoas jurídicas. 
 
Entretanto a geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da 
guarda dos documentos que deram origem às informações neles constantes, na forma e nos prazos 
estabelecidos pela legislação aplicável e quando intimadas pelos Auditores-Fiscais da Receita Federal, 
apresentarão, no prazo de vinte dias, os arquivos digitais e sistemas contendo informações 
relativas aos seus negócios e atividades econômicas ou financeiras. 
 
 
2.11 Cópia de Segurança, Exportação de TXT e Arquivo Original da EFD-Contribuições. 
 
O contribuinte deve guardar a EFD-Contribuições transmitida juntamente com o recibo da transmissão, 
pelo prazo previsto na legislação. Não é o arquivo gerado utilizando a funcionalidade Cópia de Segurança 
e nem pela funcionalidade Exportação do Arquivo TXT, ambas do PVA. 
O recibo de entrega é gerado pelo ReceitaNet, com o mesmo nome do arquivo para entrega, com a 
extensão “REC” e será gravado sempre no mesmo diretório do arquivo transmitido. 
Para visualização do recibo, com prévia importação da EFD no PVA, os arquivos TXT: enviado e recibo – 
devem estar no mesmo diretório. 
O Arquivo TXT exportado (opção Exportar do menu Escrituração Fiscal) leva os dados apenas daquela 
EFD-Contribuições a qual ele se refere, sem assinatura e nem dados das demais tabelas constantes do 
banco de dados do PVA. 
O Arquivo da Cópia de Segurança gera uma cópia de todos os dados constantes na base do PVA, 
incluindo as tabelas auxiliares atualizadas, se assim estiverem no PVA, na data da cópia. 
 
 
2.12 Penalidades da não transmissão do arquivo 
 
 
A Lei nº 12.766, de 27 de dezembro de 2012, estabeleceu novas penalidades pela não entrega de 
arquivos digitais do Sped, ou atraso na entrega, em substituição à multa anterior de R$

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