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...CONCEITUANDO EDUCAÇÃO INTEGRAL
A seguir, você encontrará trechos de artigos acadêmicos, livros, dissertações ou teses que ‘falam’ sobre educação integral. Seu desafio, então, é ler esses trechos atentamente, pensando sobre as várias possibilidades de se entender esse conceito – educação integral...
Trecho 01
“(...) sintetizando nossas reflexões até o momento, podemos dizer que as significações sobre as concepções de educação integral enfatizadas neste estudo estão relacionadas a duas possibilidades de concebê-las: a sócio-histórica e a contemporânea. A primeira, como vimos, diz respeito à formação integral do homem para agir política e socialmente, em vários momentos históricos e de sua própria história, por meio de uma formação humana mais completa, multidimensional. A segunda parte de princípios, ações e programas configurados a partir de políticas públicas sociais “integradas”, se assim as podemos denominar (...). Esta forma contemporânea de entendimento não “reduz” a educação integral à ideia histórica de formação humana, mas busca outras relações, direcionadas por essas variadas políticas públicas que têm, como base, a proteção social”. (PESTANA, Simone Freire Paes. Letramento e o Programa Mais Educação:Concepção e práticas para uma educação integral? Rio de Janeiro, UNIRIO, Dissertação de Mestrado, 2013, p.39)
Trecho 02
“(...) No cerne da concepção de educação integral com vistas à proteção social, as atividades são realizadas geralmente no contraturno escolar. Dessa forma, enquanto que no turno regular os alunos se dedicam às disciplinas ditas tradicionais, no turno inverso são realizadas práticas que envolvem atividades diversificadas, como as que compreendem reforço escolar, esportes, cultura e lazer. Além disso, essa perspectiva educacional, em geral, valoriza a articulação entre diferentes instituições públicas e não públicas (parques, praças, igrejas, clubes, cinema, teatro, entre outros) para a efetivação dessas práticas em seus espaços, para além da escola”. (ROSA, Alessandra Victor. Educação integral e(m) tempo integral: Espaços no Programa Bairro-Escola, Nova Iguaçu/RJ. Rio de Janeiro, UNIRIO, Dissertação de Mestrado, 2011, p.37)
Trecho 03
Alguns pensam educação integral como escola de tempo integral. Outros pensam como conquista de qualidade social da educação. Outros, como proteção e desenvolvimento integral. Alguns a reivindicam a partir das agruras do baixo desempenho escolar de nossos alunos e apostam que mais tempo de escola aumenta a aprendizagem... Alguns outros a vêem como complemento socioeducativo à escola, pela inserção de outros projetos, advindos da política de assistência social, cultura, esporte. (CENPEC, 2006, p. 7).
Trecho 04
“Os muitos espaços e organizações de educação e aprendizagem cuja potencialização já vem sendo aproveitada em programas de educação integral em muitos municípios brasileiros animam a pensar em novas possibilidades de educação integral, conjugadas entre as experiências escolares e não-escolares, que continuem a oferecer oportunidade de crescimento pessoal e social a todas as crianças brasileiras” (Guará, 2009, p. 78).
Trecho 05
“O desafio da promoção de qualidade da educação, traduzida em educação integral, mantém-se associada diretamente à construção da perspectiva de território educativo como elemento organizador da intersetorialidade entre Educação, Assistência Social, Cultura, Esporte e outros campos, entre o conjunto das políticas públicas, para estabelecer o conceito de integralidade da formação humana. A ação interdisciplinar entre os campos da proteção social, prevenção a situações de violação de direitos da criança, do adolescente e da juventude e os campos da proposição da qualidade da educação com aprendizagem, sobretudo nos contextos de contundente vulnerabilidade humana, é um desafio candente” (Leclerc e Moll, 2014, p 44).

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