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Comissão Própria de Avaliação
Claretiano – Centro Universitário
Batatais-SP
ESPECIALIZAÇÃO – LATO SENSU
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
BATATAIS
2022-2025
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
COORDENAÇÃO
PROFA. DRA. RENATA ANDREA 
FERNANDES FANTACINI
LClaretiano – Centro Universitário
Batatais-SP
REGULAMENTO
Laboratório de Técnicas Dietéticas
BATATAIS
2021-2024
CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS
ESPECIALIZAÇÃO – LATO SENSU
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
COORDENAÇÃO
PROFA. DRA. RENATA ANDREA FERNANDES FANTACINI
BATATAIS
2022-2025
1
Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO................................................................................................................. 3
2. JUSTIFICATIVA................................................................................................................... 3
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO: CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE
BATATAIS................................................................................................................................ 5
4. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS........................ 6
5. OBJETIVO GERAL DO CURSO......................................................................................... 6
5.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO........................................................................ 6
6. PÚBLICO – ALVO.............................................................................................................. 7
7. MATRIZ CURRICULAR.......................................................................................................7
7.1. APRESENTAÇÃO DA MATRIZ - 2022 - 2025................................................................. 8
7.2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR OBRIGATÓRIO..................................... 8
7.2.1 Aspectos Legais do Estágio Curricular Obrigatório................................................. 8
7.2.2 Carga Horária e Proposta de Atividades - Estágio Supervisionado Curricular
Obrigatório..............................................................................................................................9
7.2.3 Aprovação no Estágio Curricular Obrigatório (Supervisionado)........................... 11
7.3. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS...................................................................................... 11
8. CORPO DOCENTE/TUTOR.............................................................................................. 34
10. MODALIDADE.................................................................................................................35
10.1. Cursos oferecidos em formato on-line, com encontros presenciais apenas para
avaliações............................................................................................................................. 35
10.2. Cursos oferecidos em formato totalmente on-line, inclusive as avaliações........ 35
10.3. Cursos semipresenciais.............................................................................................36
11. SISTEMA GERENCIADOR DE APRENDIZAGEM-SALA DE AULA VIRTUAL
(SGA/SAV).............................................................................................................................36
12. INSTALAÇÕES OU RECURSOS NECESSÁRIOS AO CURSO.................................... 37
12.1. Salas de Aula...............................................................................................................37
12.2. Laboratórios de Informática.......................................................................................38
13. PROCESSO SELETIVO.................................................................................................. 39
14. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO........................................................................................... 39
15. CONTROLE DE FREQUÊNCIA E PARTICIPAÇÃO....................................................... 40
16. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE DISCIPLINA E/OU TRABALHO DE CONCLUSÃO.
40
17. CERTIFICAÇÃO.............................................................................................................. 40
18. INDICADORES DE DESEMPENHO............................................................................... 41
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................... 41
20. ANEXOS.......................................................................................................................... 42
20.1. Corpo Docente/Tutor...................................................................................................42
2
1. IDENTIFICAÇÃO
Denominação: Neuropsicopedagogia Clínica
Área: 01 - Educação
Grau: Lato-sensu
Carga horária: 600 Horas
Duração: 10 (meses)
Periodicidade de oferta: Regular
Data de início da oferta: 07/02/2022
Modalidade: Educação a Distância
Quantidade de vagas: 100
Documento de Criação do Curso: Resolução CONSUP CLARETIANO nº 44/2021, de
16/08/2021.
Situação de Funcionamento Atual: Ativo
Integralização/Duração: ()Intensivo (X)Extensivo
Formato: ()Totalmente online (X)Online, com provas presenciais ()Semipresencial
Quantidade de encontros presenciais: 4 encontros remotos.
Carga Horária: 600 horas, sendo 150h de estágio presenciais.
Curso de Graduação Vinculado: Curso de Pedagogia.
Coordenadora: Profa. Renata Andrea Fernandes Fantacini
Titulação: Doutor
Licenciada em Pedagogia pela Universidade de Franca (UNIFRAN), com habilitação em
Educação de alunos com Deficiência Intelectual. Especialista em Educação Especial por essa
mesma instituição; Especialista em Docência no Ensino Superior pelo Claretiano – Centro
Universitário; em Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Perspectiva da Educação
Inclusiva pela UNESP de Marília; em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela FAMEESP e
Neuropsicopedagogia Clinica, institucional e Hospitalar pela FG. Mestre em Educação pelo
Centro Universitário Moura Lacerda de Ribeirão Preto (CUML) e Doutora em Educação
Especial, pelo Programa de Pós-graduação em Educação Especial da Universidade Federal de
São Carlos (PPGEEs – UFSCar). Atua como docente e tutora no Claretiano - Centro
Universitário de Batatais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (presencial,
semipresencial e EaD), membro do Núcleo de Acessibilidade, além de coordenar alguns
cursos de pós-graduação na área da Educação. Experiências profissionais sempre estiveram
ligadas a área da Educação: Educação infantil, Educação Especial e Educação Inclusiva.
E-mail: renatafantacini@claretiano.edu.br
2. JUSTIFICATIVA
A Neuropsicopedagogia é definida pela Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia
(SBNPp) como uma “ciência transdisciplinar, fundamentada nos conhecimentos da
neurociências aplicada à educação, com interfaces da Pedagogia e Psicologia Cognitiva que
tem como objeto formal de estudo a relação entre o funcionamento do sistema nervoso e a
aprendizagem humana numa perspectiva de reintegração pessoal, social e educacional”
3
(SBNPp, 2020, p. 3).
Considerando o reconhecimento, em julho de 2019, legitimado pela CBO –
Classificação Brasileira de Ocupação: Neuropsicopedagogo Clínico - NPC: código 2394-40,
fica delimitada sua atuação profissional no contexto clínico, que compreende atendimento
(individual e/ou em equipe multiprofissional) em consultório por encaminhamento
particular ou conveniado, assim como em centros, núcleos ou espaços de aprendizagem;
entende-se ainda que, no chamado terceiro setor, pode-se abarcar também o atendimento
clínico. Cabe ressaltar que, que há perspectivas, conforme avanços nos estudos realizados
por esta nova ciência, a SBNPp poderá prever novos espaços de atuação neste código, a
partir de análises e novos contextos e demandas sociais.
Cabe salientar que ao Neuropsicopedagogo com formação na área Clínica, conforme
descrito Artigo 31º. do Capítulo V, fica delimitada sua atuação com atendimentos
neuropsicopedagógicos individualizados em setting adequado, como consultórioparticular,
espaço de atendimento, posto de saúde, terceiro setor, conforme características
institucionais dispostas no Art. 29.
§1°A atuação do Neuropsicopedagogo no ambiente hospitalar ficará condicionada
à existência de projeto de interesse da instituição hospitalar na qual se insira a sua
atuação profissional.
§2°Entende-se que sua atuação na área clínica, pode atender o aspecto
multiprofissional de acordo com o espaço no qual o neuropsicopedagogo estará
inserido e deve contemplar:
I -Observação, identificação e análise dos ambientes sociais no qual está inserido a
pessoa atendida, focando nas questões relacionadas à aprendizagem e ao
desenvolvimento humano nas áreas motoras, cognitivas e comportamentais.
II - Avaliação, intervenção e acompanhamento do indivíduo com dificuldades de
aprendizagem, transtornos, síndromes ou altas habilidades que causam prejuízos
na aprendizagem escolar e social, através de um plano de intervenção específico
que prevê sessões contínuas de
atendimento.
III – Criação de estratégias que viabilizem o desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem do paciente.
IV –Utilização de protocolos e instrumentos de avaliação e intervenção
devidamente validados e abertos para uso da Neuropsicopedagogia.
V - Elaboração de Relatório de Avaliação Neuropsicopedagógica Clínica, bem como
participação em relatórios de avaliação multiprofissional.
VI – Encaminhamento a outros profissionais quando o caso for de outra área de
atuação/especialização. (SBNPp, 2021, p. 10).
Neste contexto a proposta do curso de Especialização em Neuropsicopedagogia
Clínica, na modalidade a distância, vem atender a uma grande demanda de profissionais das
áreas da Educação ou Saúde, que buscam aprimoramento profissional, desejam em sua
atuação profissional ter seu espaço de atendimento, trabalhando com foco nas dificuldades
e/ou transtornos de aprendizagem, além de ser um curso que proporciona a
complementação de estudos para prestarem concursos públicos.
A Neuropsicopedagogia Clínica poderá contribuir para especialização de profissionais
da educação ou saúde que pretendem avaliar, intervir e acompanhar adequadamente e de
forma ética, técnica e profissional os seus pacientes, com conhecimentos sobre o
funcionamento do cérebro e a sua direta relação com a aprendizagem.
O arcabouço das disciplinas têm como base a proposta de Educação Inclusiva,
destacando a importância da neurociências aplicada à educação, agregando conhecimentos
4
essenciais, teóricos e científicos sobre a neuropsicopedagogia e atuação deste profissional
no contexto clínico, promovendo conhecimentos sobre avaliação e intervenção, estudo de
protocolos e organização do trabalho neuropsicopedagógico, além de contar com estudos
voltados para a neuropsicofarmacologia e, por fim, ênfase na prática, por meio do estágio
supervisionado clínico.
É importante enfatizar que este curso é o resultado do trabalho de uma equipe
multiprofissional que atua na área e em áreas afins. E temos como objetivos comuns: que a
sua formação integral (acadêmica, profissional e humana), seja pautada em princípios éticos
que orientam a formação e a atuação profissional, mas também fundamentam a imagem
técnica profissional do Neuropsicopedagogo Clínico.
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO: CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS
O Claretiano é mantido pela EDUCLAR - Ação Educacional Claretiana - que é
dirigida pelos Padres Missionários Claretianos, desde 1925, com sede à Rua Dom Bosco, 466,
Bairro Castelo, na Cidade de Batatais - SP.
A Congregação dos Missionários Claretianos, tem como fundador Santo Antônio
Maria Claret, que nasceu no dia 23.12.1807, em Sallent, Catalunha, Espanha.
O objetivo da Congregação é (este:) anunciar, por todos os meios possíveis, no
Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo a todo o mundo. Inicialmente ela
se dedicou exclusivamente ao serviço missionário e posteriormente foi assumindo outras
atividades apostólicas: paróquias, educação (colégios, faculdades, escolas eclesiásticas,
formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários), missões, meios de comunicação
social, obras sociais e promocionais, etc.
A dedicação dos claretianos à educação superior começou no ano de 1970, com a
fundação da Faculdade de Educação Física de Batatais, que abriu as portas para o
surgimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "José Olympio".
Posteriormente, as Faculdades Claretianas transformaram-se em Faculdades
Integradas – UNICLAR - União das Faculdades Claretianas. Em março de 2001, a unidade de
Batatais obteve o credenciamento do Ministério da Educação, como Claretiano - Centro
Universitário.
Com o objetivo de unificar todas as unidades educativas Claretianas de Educação
Básica e Educação Superior, no dia 24 de outubro de 2012, foi lançado o Claretiano – Rede
de Educação, de modo a estruturar um modelo de gestão e dar sustentabilidade ao
Claretiano.
Reconhecendo a Educação a Distância como uma modalidade de democratização
de acesso ao ensino, flexibilidade de estudos e favorecimento do desenvolvimento da
autonomia dos educandos, o Claretiano - Centro Universitário, em 2002, começou a sinalizar
a oferta de uma parte das disciplinas dos cursos reconhecidos na modalidade a distância
(cerca de 10%, conforme autorizado na época pela Portaria no 2.253 de 18/10/01, publicada
no DOU de 19/10/2001, que facultava a oferta de até 20% das disciplinas dos cursos
reconhecidos na modalidade de Educação a Distância).
Então no ano 2002, o Claretiano inicia o Projeto de Disciplinas em Educação a
Distância (20%) na Graduação Presencial no Curso de Complementação Pedagógica,
oferecendo uma parte de suas disciplinas na modalidade a distância conforme autorizado
pela referida Portaria (atualmente revogada pela Portaria no. 4.059, de 10 de dezembro de
2004).
5
O ano de 2004, no Claretiano - Centro Universitário tem início as ofertas de Cursos
de Pós-graduação a distância.
Toda proposta da Modalidade a Distância se caracteriza e funciona em consonância
com a Missão, o Projeto Educativo, Político Pedagógico Institucional, com o Projeto de
Desenvolvimento Institucional (PDI) do Claretiano - Centro Universitário e com as legislações
referentes a Educação a Distância (DECRETO Nº 9.057, DE 25 DE MAIO DE 2017, que
regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional; PORTARIA NORMATIVA No - 11, DE 20 DE JUNHO DE
2017, que estabelece normas para o credenciamento de instituições e a oferta de cursos
superiores a distância, em conformidade com o Decreto no 9.057, de 25 de maio de 2017, e
com as regulamentações de recredenciamento institucional para a modalidade).
4. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS
A Missão do Claretiano - Centro Universitário consiste em formar a pessoa para o
exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu
desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a
difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano
que dão pleno significado à vida humana. (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 17).
O Projeto Educativo/Missão tem e vem inspirando todo o trabalho
pedagógico/administrativo/acadêmico do Claretiano, que também, orientado pelas políticas
educacionais de âmbito nacional e necessidades regionais de seu entorno, tem sido
concebido, por todos os segmentos envolvidos no seu processo de implementação, como
um elemento permanente de apoio, reflexão e análise para a formação humana de nossos
discentes.
5. OBJETIVO GERAL DO CURSO
O presente curso tem como objeto de estudo a relação entre o funcionamento do
sistema nervoso e a aprendizagem humana numa perspectiva de reintegração pessoal, social
e educacional, considerando os princípios da Educação Inclusiva.
Portanto, o objetivo geral do curso de Pós-graduação em Neuropsicopedagogia
Clínica é:
- Compreender e analisar as reais necessidades específicas de cada indivíduo,
abrangendo indivíduos com dificuldades e/outranstornos de aprendizagem, deficiências
e/ou transtornos do neurodesenvolvimento (como TEA), bem como sujeitos em
vulnerabilidade social, promovendo reintegração e inclusão pessoal, social e educacional por
meio da prática clínica em Neuropsicopedagogia.
5.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO CURSO
Os objetivos específicos do curso de Pós-graduação em Neuropsicopedagogia Clínica
são:
- Aprofundar os estudos acerca dos princípios éticos, teóricos e científicos, que
darão sustentação sólida, para a sua futura atuação profissional, no contexto Clínico;
6
- Reconhecer a Educação Inclusiva e da Neurociências Aplicada à Educação,
enquanto áreas de conhecimentos já consolidadas, que dão sustentação, contribuem
(colaboram), e apresentam interface direta com a Neuropsicopedagogia Clínica.
- Estudar os fundamentos da atuação neuropsicopedagógica e compreender a sua
importância: na avaliação, intervenção e acompanhamento no contexto clínico;
- Estudar e compreender a aplicabilidade dos protocolos mínimos das funções
cognitivas, a serem avaliadas de forma correta, ética e profissional;
- Reconhecer a importância da estruturação e organização do trabalho
neuropsicopedagógico em contexto clínico;
- Compreender o seu papel na atuação em equipe multidisciplinar e/ou
multiprofissional no contexto clínico;
- Compreender a importância da orientação familiar e parceria;
- Compreender a relevância dos conhecimentos introdutórios adquiridos acerca da
Neuropsicofarmacologia, buscando sempre que possível, aprofundá-los e atualizá-los.
- Refletir acerca da futura atuação teórico-prática, técnica e profissional, por meio
da realização do Estágio Supervisionado;
- Reconhecer a importância da supervisão profissional constante, desde da
formação acadêmica e durante toda a sua atuação na carreira profissional.
6. PÚBLICO – ALVO
Profissionais graduados, ou seja, com ensino superior, que possuem formação
inicial em educação e/ou saúde e desejam seguir carreira em setting clínico e atuação em
equipe multiprofissional.
7. MATRIZ CURRICULAR
O Curso de Pós-Graduação, com carga horária de 600 horas, contempla 7
disciplinas, sendo elas:
Conhecimento e Aprendizagem: 60 horas.
Educação Inclusiva e a Neurociências Aplicada à Educação: 60 horas.
Neuropsicopedagogia: princípios teóricos e científicos para a Atuação Profissional do
Neuropsicopedagogo Clínico: 60 horas.
Fundamentos da Atuação Neuropsicopedagógica: avaliação e intervenção em contexto
clínico: 70 horas.
Estudo de protocolos mínimos das funções cognitivas a serem avaliadas: 70 horas.
Organização do Trabalho Neuropsicopedagógico em Contexto Clínico: 70 horas.
Estudos em Neuropsicofarmacologia: 60 horas.
Estágio Supervisionado Clínico: 150 horas.
Vale ressaltar que a matriz curricular do curso está adequada ao que orienta o
Código de Ética Técnico Profissional (CETPNPp) da Sociedade Brasileira de
Neuropsicopedagogia (SBNPp, 2021).
7
7.1. APRESENTAÇÃO DA MATRIZ - 2022 - 2025
Disciplinas Carga
Horária
Total
Carga
Horária
EaD
Carga
Horária
Presencial
Semestre de
Oferta
(1 ou 2)
Conhecimento e Aprendizagem 60 60 - 1
Educação Inclusiva e a Neurociências Aplicada à Educação 60 60 - 1
Neuropsicopedagogia: princípios teóricos e científicos para a
Atuação Profissional do Neuropsicopedagogo Clínico
60 60 - 1
Fundamentos da Atuação Neuropsicopedagógica: avaliação e
intervenção em contexto clínico
70 70 - 1
Estudo de protocolos mínimos das funções cognitivas a
serem avaliadas
70 70 - 2
Organização do Trabalho Neuropsicopedagógico em
Contexto Clínico
70 70 - 2
Estudos em Neuropsicofarmacologia 60 60 - 2
Estágio Supervisionado Clínico 150 150 2
Trabalho de Conclusão de Curso NSA
CARGA HORÁRIA TOTAL 600 450 150 -
7.2. ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
O objetivo geral do Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório é enfatizar a
flexibilidade, integrar os elementos envolvidos na função do Neuropsicopedagogo, de modo
que os profissionais sejam capazes de construir seu perfil, as habilidades necessárias para o
mercado de trabalho, projetos inovadores e próprios, respeitando os eixos articuladores e
norteadores do ato desempenhado.
7.2.1 Aspectos Legais do Estágio Curricular Obrigatório
A Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia - SBNPp, por meio da Resolução nº
05, de 12 de abril de 2021, orienta em Artigos 67º e 71º acerca da exigência do Estágio
Supervisionado, do CAPÍTULO V. DA FORMAÇÃO EDUCACIONAL, DEVERES NA FORMAÇÃO E
RECONHECIMENTO INSTITUCIONAL (SBNPp, 2021), que:
Artigo 67º A formação educacional do Neuropsicopedagogo se dá através de curso
de pós-graduação (especialização lato sensu) com a titulação mínima certificada de
Neuropsicopedagogia, e que seguirá indicadores para destinar sua formação
profissional, o Art. 29º deste Código. Desta forma, a formação do
Neuropsicopedagogo, para fins de delimitar sua atuação profissional, se dará nas
seguintes categorias:
8
§2 Quanto à atuação na Neuropsicopedagogia Clínica (Artigo 31º), ressalta-se que
há a exigência de 150 horas de estágio em atendimento clínico.
Artigo 71º Para fins de associação de pessoa física na categoria Profissional, a
formação profissional do Neuropsicopedagogo nos dois tipos de contextos de
atuação deverá, obrigatoriamente, contemplar em seus projetos curriculares dos
cursos de Pós-Graduação lato sensu as seguintes disciplinas eixos:
§2 Para a atuação em Neuropsicopedagogia Clínica com atendimento individual
e/ou em equipe multiprofissional:
I – Cursos com todas as prerrogativas já mencionadas dos Artigos 68º a 72º,
contemplando os requisitos abaixo, os cursos poderão ser na modalidade:
presencial, híbrido ou a distância, desde que autorizados e de acordo com as
normativas pelo MEC.
II – Matriz curricular que contemple uma carga horária igual ou maior que 600h
(seiscentas horas), sendo que:
a) Deverá prever estágio supervisionado com carga horária mínima de 150h
(cento e cinquenta horas).
b) O estágio supervisionado deve ser composto por práticas de avaliação e
intervenção em atendimento clínico, aulas para orientação dessas práticas,
produção de documentos escritos pertinentes à atividade clínica, bem como,
regulamentação de estágio curricular obrigatório, seguindo a orientação do inciso
IV do artigo 29º deste Código, quanto à utilização de instrumentos (SBNPp, 2021,
14-15, grifos nossos).
Conforme indicação da SBNPp, o Estágio Curricular Obrigatório (Supervisionado) do
curso de Neuropsicopedagogia Clínica deverá ter, no mínimo, 150 horas, devendo ser
realizado em 1 (um) semestre letivo, a partir do 2º semestre.
7.2.2 Carga Horária e Proposta de Atividades - Estágio Supervisionado Curricular
Obrigatório
A carga horária total do Estágio Curricular Obrigatório (Supervisionado) deverá ser
cumprida da seguinte forma:
ATIVIDADE CARGA
HORÁRIA
INSTRUÇÕES
FASE 1 Investigação inicial (entrevistas, coleta de
dados, escolha do caso, relatos e queixas
advindas dos contextos específicos).
Análise do histórico do desenvolvimento
escolar.
Adequação e elaboração de material.
30 horas Inserção do estagiário nos espaços
de atuação.
Aplicação de Anamnese para a
coleta de dados.
FASE 2
Intervenção, avaliação e planejamento
diagnósticos que devem ser realizados com o
paciente.
Delimitação das sessões de atendimento e
atividades.
75 horas Você encontrará as instruções para
essa etapa do Estágio logo abaixo
desse quadro.
9
Diários de bordo (registros sistemáticos dos
atendimentos).
Concomitante à realização do Estágio –
encontros com a Supervisão e
Assessoramento do mesmo.
20 horas As reuniões serão agendadas pelo
supervisor e acontecerão online
(via meet).
Elaboração do relatório parcial (Laudo NPp)
da prática desenvolvida.
5 horas
FASE 3 Elaboração de relatório final. 20 horas Carga horária disponível para
reflexão, pesquisa e elaboração de
relatório final, preenchimentos de
fichas de frequência, atestados
etc.
Durante a realização do Estágio Curricular Obrigatório (Supervisionado), o estudante
deverá desenvolver as seguintes atividades:
1. Aplicaçãoe descrição da Anamnese.
2. Observação do paciente identificado com dificuldades de aprendizagem.
3. Análise da queixa (entrevista com a família, grupo escolar e equipe multiprofissional).
4. Análise do histórico do desenvolvimento escolar.
5. Levantamento de hipóteses.
6. Sugestões de intervenções, avaliações e planejamentos.
7. Delimitação das sessões de atendimento e atividades.
8. Registro em diário de bordo e relatórios.
Vale ressaltar que, ainda de acordo com o Código de Ética Técnico Profissional da
Neuropsicopedagogia (SBNPp), os instrumentos e ferramentas de avaliação utilizados para o
atendimento Neuropsicopedagógico Clínico dispõem a seguinte recomendação:
CAPÍTULO IV. DOS INSTRUMENTOS
Artigo 66º Os instrumentos utilizados na Neuropsicopedagogia são ferramentas
que servem ao seu objeto de estudo, de capacitação e formação técnica e da
prática profissional. De acordo com o fundamento transdisciplinar do trabalho
neuropsicopedagógico, a escolha dos instrumentos ficará restrita àqueles abertos à
Neuropsicopedagogia e validados na população brasileira, tendo seus resultados
embasados cientificamente, pedagogicamente e clinicamente.
§1 Toda avaliação e intervenção deverá ter um olhar neuropsicopedagógico. Este
olhar, deve estar embasado no Art. 10 deste código, ou seja, no princípio da
Neurociências Aplicada a Educação, em interface com a Pedagogia e Psicologia
Cognitiva, como ciência transdisciplinar. É vetado o uso de procedimentos, técnicas
e recursos não reconhecidos como neuropsicopedagógicos.
§2 O Neuropsicopedagogo deverá utilizar protocolos de avaliação e intervenção
que contemplem fundamentos básicos sobre a aprendizagem e desenvolvimento
como as funções executivas, atenção, linguagem, raciocínio lógico-matemático e
desenvolvimento neuromotor. No caso da atuação em contexto institucional,
deve-se considerar as questões sociais.
§3 A formação do Neuropsicopedagogo prioriza o estudo e a pesquisa sobre a
relação entre o funcionamento do sistema nervoso, psicologia cognitiva,
aprendizagem e tudo a elas relacionado. É vedado ao Neuropsicopedagogo avaliar
a inteligência, os transtornos de humor e personalidade, bem como fazer uso de
10
testes projetivos.
§4 Para utilização dos instrumentos e os procedimentos neuropsicopedagógicos, o
Neuropsicopedagogo deverá ter claro os conceitos básicos de atuação profissional,
além de um acompanhamento técnico profissional das ferramentas que permitam
a habilitação na intervenção e na avaliação neuropsicopedagógica.
§5 Só serão considerados instrumentos devidamente adequados para atuação
profissional, além dos já validados cientificamente para população brasileira e
disponibilizados para profissionais diversos, outros que venham a ser criados,
inclusive por neuropsicopedagogos, e que sejam, também, devidamente validados
cientificamente para população brasileira (SBNPp, 2021, p. 13-14).
7.2.3 Aprovação no Estágio Curricular Obrigatório (Supervisionado)
A aprovação do Estágio Curricular Obrigatório (Supervisionado) está condicionada ao
cumprimento completo da carga horária de 150 horas e mediante a entrega de toda a
documentação que oficializa a realização das atividades: relatórios, fichas de Estágio e
atestados.
Caso o material entregue para avaliação seja considerado insatisfatório, o estudante
terá a oportunidade de corrigi-lo, dentro do período de vigência da disciplina.
A emissão do certificado de conclusão do curso de Especialização em
Neuropsicopedagogia Clínica só será possível mediante o cumprimento de todas as
disciplinas apresentadas na grade curricular do mesmo.
7.3. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
Disciplina: Conhecimento e Aprendizagem
Ementa: Nesta disciplina serão abordados os seguintes temas: as fontes de conhecimento e
as especificidades do conhecimento científico; a atitude científica frente às atuais exigências
da sociedade e do mundo do trabalho, os obstáculos para sua efetivação e as estratégias
para remoção desses obstáculos; a ciência cognitiva, o pensamento crítico e as evidências
científicas; o processo de aprender na perspectiva da Neurociência, neuroaprendizagem e
neuroplasticidade, metacognição e autodeterminação; a aprendizagem das pessoas adultas,
pela ótica da Andragogia; a aprendizagem da teoria à prática, considerando suas principais
abordagens e estratégias ativas; a gestão do conhecimento e da informação nas
organizações e os desafios de aprender a aprender na era digital.
Objetivos:
- Diferenciar conhecimento científico de outras formas de conhecimento.
- Conhecer os aspectos que compõem o exercício da atitude científica.
- Distinguir os fatores que interferem no exercício da atitude científica.
- Apropriar-se de técnicas e conhecimentos que favorecem a atitude investigativa.
- Conhecer teorias da Neurociência.
- Refletir sobre os processos mentais relacionados ao funcionamento da mente e do cérebro.
- Compreender as habilidades necessárias para a aprendizagem.
- Compreender a motivação e a atenção para aprender.
- Conceituar Andragogia.
- Compreender as principais abordagens de ensino.
- Refletir sobre a ação pedagógica.
- Conceituar metodologias ativas.
11
- Diferenciar as metodologias ativas e aplicá-las.
- Identificar a relação das tecnologias com a EaD.
- Conceituar a importância das pessoas e a gestão do conhecimento nas organizações.
- Elucidar as tendências tecnológicas de comunicação que se destacaram no isolamento
social.
- Apresentar as vertentes da aprendizagem de máquina por meio da inteligência artificial.
Conteúdo Programático (Detalhamento dos Ciclos)
Ciclo de Aprendizagem 1: Ciência, método científico, atitude científica e outras formas de
conhecimento. Opinião, fato e evidência. Ciência cognitiva: vieses, esquemas e heurísticas.
Pseudociência, má ciência e fraude científica. Teorias conspiratórias. Causalidade versus
correlação. Falácias. A pirâmide de Graham. O método Six Thinking Hats de Edward de Bono.
A técnica de ensaio em cinco parágrafos.
Ciclo de Aprendizagem 2: Emoções, cérebro e comportamento motivador. Memória e
aprendizagem. Cérebro e o processamento emocional. Cognição, planejamento,
autorregulação dos processos mentais e do comportamento.
Ciclo de Aprendizagem 3: Andragogia e suas premissas. Principais abordagens de ensino.
Algumas metodologias ativas.
Ciclo de Aprendizagem 4: Tendências da era digital. Big Data e a computação nas nuvens. A
gestão do conhecimento nas organizações. A covid-19, o isolamento social e a quebra de
paradigmas na gestão da informação e do conhecimento. A quebra de paradigma: do
tradicional para o home office. O desafio das instituições de ensino diante um novo formato
de comunicação. Inteligência Artificial: aprendizado de máquina. O aprendizado profundo de
máquina. Considerações sobre o aprendizado do discente na modalidade EaD.
Estratégias Diferenciadas e Modelo Avaliativo:
A metodologia de estudo para esta disciplina pressupõe que o discente tenha
grande autonomia e disciplina em seus estudos, ele(a) será orientado(a) a percorrer um
caminho, realizar as leituras propostas, navegar pelos links indicados no material, participar
dos fóruns propostos e avançar nas etapas de estudo até sua finalização.
Em cada ciclo de aprendizagem, não terá de realizar atividades e postar no
Portfólio, mas deverá participar dos Fóruns que irão fomentar a interação com seus colegas
de curso para que ocorra a aprendizagem de maneira colaborativa. Cabe destacar que ao
participar do Fórum o discente discutirá questões relevantes sobre o conteúdo o que
auxiliará na realização das questões online. Além disso, deverá responder às questões online
propostas em cada ciclo de aprendizagem.
Nesta disciplina, diferente das demais disciplinas do curso, são oferecidos dois
blocos de questões on-line em cada Ciclo de Aprendizagem.
Por exemplo, o Ciclo de Aprendizagem 1, tem Ciclo 1.1 e Ciclo 1.2:
- Ciclo 1.1 – Primeiro bloco de questões on-line.
- Ciclo 1.2 – Segundo bloco de questões on-line.
No final do estudo dos ciclos, o discente realiza, conforme estabelecido no calendárioacadêmico, uma prova específica da disciplina.
12
Bibliografia Básica:
BATES, T. Educar na era digital: design, ensino e aprendizagem. São Paulo: Artesanato
Educacional, 2017. [livro eletrônico]. Disponível em:
http://www.abed.org.br/arquivos/Educar_na_Era_Digital.pdf. Acesso em: 18 maio 2021.
CAULFIELD, T. Blinded by science: modern-day hucksters are cashing in on vulnerable
patients. The walrus, 12 set. 2011. Disponível em: https://thewalrus.ca/blinded-by-science/.
Acesso em: 4 out. 2020.
COSENZA, R.; GUERRA, L. B. Neurociência e Educação: como o cérebro aprende. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2009.
Disponível na Minha Biblioteca.
Bibliografia Complementar
ACAPS – THE ASSESSMENT CAPACITIES PROJECT. Cognitive Biases. 2016. Disponível em:
https://www.acaps.org/sites/acaps/files/resources/files/acaps_technical_brief_cognitive_bi
ases_march_2016.pdf. Acesso em: 10 maio 2021.
BLANCO, F. Cognitive bias. In: VONK, J.; SHACKELFORD, T. K. (Eds.). Encyclopedia of animal
cognition and behavior. New York: Springer, 2017. p. 1-7. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/317344882_Cognitive_bias. Acesso em: 10 maio
2021.
IZQUIERDO, I. Memória. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. Disponível na Minha Biblioteca.
LENT, R. (Coord.). Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2018. Disponível em Minha Biblioteca.
MATTAR, J. Metodologias ativas: para a educação presencial, blended e a distância. São
Paulo: Artesanato Educacional, 2017. (Coleção tecnologia educacional).
MOHRI, M.; ROSTAMIZADEH, A.; TALWALKAR, A. Foundations of machine learning. 2. ed.
Cambridge: MIT Press, 2018. Disponível em:
https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=dWB9DwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PR5&d
q=+Machine+learning&ots=AynQ0XvYs5&sig=RhPzau553iX5L-m9Y-qkiSlzSE0. Acesso em: 18
maio 2021.
E-Referências
Não tem
Disciplina: Educação Inclusiva e a Neurociências Aplicada à Educação
Ementa: O estudo da disciplina Educação Inclusiva e a Neurociências aplicada à Educação
visa apresentar conhecimentos básicos, mas fundamentais, que darão uma visão geral sobre
Educação Inclusiva e a Neurociências Aplicada à Educação, enquanto áreas de
conhecimentos já consolidadas, que contribuem e ajudam a dar sustentação a este novo
campo de conhecimento, denominado Neuropsicopedagogia. Portanto, essa disciplina
pretende, em um primeiro momento (especificamente nos Ciclos 1 e 2), apresentar as bases
históricas, conceituais e políticas que deram origem e sustentam o paradigma de Educação
Inclusiva nos dias atuais, levando você a conhecer o seus respectivo público-alvo, e por fim,
a interface existente entre a Educação Inclusiva e as suas contribuições para com a
Neuropsicopedagogia. E em um segundo momento (especificamente nos Ciclos 3 e 4), o
estudo da Neurociências Aplicada à Educação busca desenvolver uma visão geral sobre os
processos envolvidos na aprendizagem, compreendendo o processamento consciente e
13
inconsciente da informação neural. Além da compreensão de aspectos importantes
referentes à linguagem, pensamento, afeto e aprendizagem em interface com a
Neuropsicopedagogia.
Objetivos:
O objetivo geral da disciplina Educação Inclusiva e a Neurociências aplicada à
Educação, é que os alunos se tornem profissionais capazes de compreender a relevância dos
conhecimentos acerca da Educação Inclusiva e a importância das contribuições da
Neurociências aplicada à Educação, para a formação integral do futuro profissional
Neuropsicopedagogia. Para isso, temos como objetivos específicos:
- Apresentar conhecimentos básicos e fundamentais acerca da Educação Inclusiva.
- Estudar brevemente a trajetória histórica que deu origem ao movimento de
Educação Inclusiva.
- Compreender, caracterizar e diferenciar os conceitos e paradigmas relacionados a
Educação Especial / inclusiva.
- Conhecer as principais Políticas Nacionais acerca da Educação Especial inclusiva e a
Lei Brasileira de Inclusão (LBI).
- Reconhecer quem é o específico público-alvo da Educação Especial (PAEE) na
perspectiva atual de Educação Inclusiva.
- Compreender quem são os indivíduos com dificuldades de aprendizagem e quem
são os indivíduos que apresentam transtornos de aprendizagem.
- Reconhecer que todos (PAEE, dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem) são
público-alvo da Educação Inclusiva.
- Refletir sobre a Educação Inclusiva e a sua interface com a Neuropsicopedagogia.
- Compreender os conceitos de neurociências relacionados à cognição, emoção e
comportamentos de aprendizagem.
- Compreender como a neurociências vêm contribuindo para a Educação.
- Entender como funciona o cérebro no contexto de aprendizagem.
Conteúdo Programático (Detalhamento dos Ciclos)
Ciclo de Aprendizagem 1: Educação Inclusiva: Bases Históricas, Conceituais e Políticas.
Conceito de Educação Inclusiva. Fases Históricas. Paradigmas Educacionais. Conceitos:
exclusão, segregação, integração e inclusão. Políticas de Educação Especial Inclusiva.
Interface Educação Inclusiva e Neuropsicopedagogia.
Ciclo de Aprendizagem 2: Público-alvo, Educação Inclusiva e sua Interface com a
Neuropsicopedagogia. Público-alvo da Educação Inclusiva (no contexto da
Neuropsicopedagogia). Público-alvo da Educação Especial. Dificuldades de Aprendizagem.
Transtornos de Aprendizagem.
Ciclo de Aprendizagem 3: Neurociência e seus Processos. Fundamentos da neurociência e
seus processos. Cérebro e Mente – os neurônios. O Cérebro, as emoções e a aprendizagem.
Ciclo de Aprendizagem 4: Neurociência e Educação. Fatores de Proteção no
desenvolvimento. Sono e Estresse. Neuropsicopedagogia e Inclusão Escolar.
Estratégias Diferenciadas e Modelo Avaliativo:
14
A metodologia de estudo para esta disciplina pressupõe que o discente tenha
organização, autonomia e disciplina em seus estudos, ele(a) será orientado(a) a percorrer
um caminho, realizar as leituras propostas, navegar pelos links indicados no material,
participar dos fóruns propostos e avançar nas etapas de estudo até sua finalização.
Em cada ciclo de aprendizagem, terá de realizar uma atividade ou interatividade e
postar no Portfólio (quando a proposta for atividade) ou Fórum (quando a proposta for
interatividade), deverá participar dos Fóruns que irão fomentar a interação com seus colegas
de curso para que ocorra a aprendizagem de maneira colaborativa. Cabe destacar que ao
participar do Fórum o discente discutirá questões relevantes sobre o conteúdo o que
auxiliará na realização das questões online. Além disso, deverá responder às questões online
propostas em cada ciclo de aprendizagem.
No final do estudo dos ciclos, o discente realiza, conforme estabelecido no calendário
acadêmico, uma prova específica da disciplina.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Política Nacional de
Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em:
2 jan. 2022.
BRASIL . Ministério da Educação Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Dispõe sobre a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, jul. 2015. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 2
jan. 2022.
ROTTA, N. T.; BRIDI FILHO, C. A.; BRIDI, F. R. S. (Org.). Plasticidade cerebral e aprendizagem:
abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2018. (Minha Biblioteca)
YOUNG, P. A. YOUNG, P. H.; TOLBERT, D. L. Neurociência clínica básica. 3. ed. Barueri:
Manole, 2018. (Minha Biblioteca)
Bibliografia Complementar
AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos
mentais. DSM-V. Tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al. 5. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2014. Disponível em:
http://www.niip.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-
Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.ARANHA, M. S. F. Paradigmas da relação entre a sociedade e as pessoas com deficiência.
Revista do Ministério Público do Trabalho. Ano XI, nº 21, pp. 160-176. Brasília: LTR Editora
Ltda., 2001. Disponível em:
http://www.anpt.org.br/attachments/article/2732/Revista%20MPT%20-%20Edi%C3%A7%C3
%A3o%2021.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.
COSENZA, R. M. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed,
2011. (Minha Biblioteca)
LENT, R. (Coord.). Neurociência da Mente e do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2018. (Minha Biblioteca)
KANDEL, E. R. [et al.]. Princípios de neurociências. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. (Minha
Biblioteca)
KREBS, C. [et al.]. Neurociências ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2013. (Minha Biblioteca)
15
ROCHA, B. E. et al. Neuropedagogo no processo de aprendizagem e inclusão: um estudo
bibliográfico.Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, ed. 06, v.
06, p. 102-116. Junho de 2021. ISSN: 2448-0959. Acesso em:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/neuropedagogo-no-processo.
Acesso em: 2 jan. 2022.
E-Referências
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em: 2 jan. 2022.
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http://www.dislexia.org.br/. Acesso em: 2 jan. 2022.
ABDA. Associação Brasileira do Déficit de Atenção. Homepage. Disponível em:
https://tdah.org.br/. Acesso em: 2 jan. 2022.
ALVES, D. O. et al. Sala de recursos multifuncionais: espaços para atendimento educacional
especializado. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2006.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002991.pdf. Acesso
em: 2 jan. 2022.
ARRUDA, M. A.; ALMEIDA, M. D. Cartilha da Inclusão Escolar: Inclusão Baseada em
Evidências Científicas. Comunidade Aprender Criança. Ed. Instituto Glia, 2014. Disponível
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de
Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em
Nova York, em 30 de março de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 26 ago. 2009. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso em:
2 jan. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe
sobre a educação especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 nov. 2011.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso em:
2 jan. 2022.
BRASIL. Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a Avaliação in loco do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). 2013. Disponível em:
http://www.ampesc.org.br/_arquivos/download/1382550379.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep.
Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação
Presencial e a distância. 2016. Disponível em:
http://cpa.ufsc.br/files/2017/02/Instrumento-Curso-2016.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação.
PNEE: Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao
Longo da Vida/Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação – Brasília; MEC.
SEMESP. 2020. 124p. Disponível em:
https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/mec-lanca-documento-sobre-implementa
cao-da-pnee-1/pnee-2020.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.
16
BRASIL, Lei 14.254/21, de 30 de novembro de 2021. Dispõe sobre o acompanhamento
integral para educandos com dislexia ou Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem. Disponível em:
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/1329448287/lei-14254-21. Acesso em: 2
jan. 2022.
CAMPOS, D. L.; HIGA, G. S. V.; KIHARA, A. H.; PASCHON, V. Redes Neurais: o cérebro humano
simulado por um computador. Laboratório de Neurogenética / Núcleo de Cognição e
Sistemas Complexos/Centro de Matemática, Computação e Cognição/ Universidade Federal
do ABC. Edição v. 2, n. 10, 2015. Disponível em:
https://www.nanocell.org.br/redes-neurais-o-cerebro-humano-simulado-por-um-computad
or/. Acesso em: 7 jan. 2022.
CANGUILHEM, G. O cérebro e o pensamento. Nat. hum., São Paulo, v. 8, n. 1, p. 183-210,
jun. 2006. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302006000100006&ln
g=pt&nrm=iso. Acesso em: 6 jan. 2022.
COLLARES, C. A. L.; MOYSÉS, M. A. A. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem.
Cadernos CEDES nº 28, Campinas: Papirus, 1993, pp. 31-48.
FANTACINI, R. A. F. Ações do Núcleo de Acessibilidade na EaD de uma Instituição de Educação
Superior privada e a satisfação dos estudantes com deficiência. 2017. 192 f. Tese (Doutorado
em Educação Especial) – Programa de Pós-Graduação em Educação Especial, Universidade
Federal de São Carlos, São Carlos, 2017.
FARIAS, Elizabeth Regina Streisky de; GRACINO, Eliza Ribas. Dificuldades e distúrbios de
aprendizagem. Curitiba: InterSaberes, 2019. Disponível em:
https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/177798/pdf/0?code=G5xFlVn7wcKTU
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FIGUEIREDO, A. C. M. A suspensão da Política Nacional de Educação Especial de 2020 pelo
STF. Acesso em:
https://www.escoladegente.org.br/noticias-boletins/suspensao-politica-nacional-educacao-
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FREITAS, N. K. Desenvolvimento humano, organização funcional do cérebro e aprendizagem
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KIRK, S. A.; GALLAGHER, J. J. Educação da criança excepcional. 3. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
LESLIE, A. T. F. S. Estímulos nociceptivos em ratos recém-nascidos e alterações a longo prazo
na neurogênese hipocampal. BV UNIFESP: Dissertação de Mestrado, 2006. Disponível em:
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LIPP, M. E. Novaes et al. O estresse em escolares. Psicologia escolar e educacional, v. 6, p.
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MAIA, J. M. D.; WILLIAMS, L. C. A. Fatores de risco e fatores de proteção ao desenvolvimento
infantil: uma revisão da área. Temas em psicologia, v. 13, n. 2, p. 91-103, 2005.
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políticas e práticas na área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca, Espanha, jun.
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em: 2 jan. 2022.
ROCCA, C. C. A; PANTANO, T.; SERAFIM, A. P. Treino em reconhecimento de emoções. Santana
de Parnaíba: Manole, 2021.
SÃO PAULO. Secretaria do Estado de São Paulo. Resolução SE 68, de 12-12-2017. Dispõe
sobre o atendimento educacional aos alunos, público-alvo da Educação Especial, na rede
estadual de ensino. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 dez.
2017. Disponível em:
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/68_17.HTM?Time=14/06/2019%2011:56:54.
Acesso em: 2 jan. 2022.
SÃO PAULO. Secretaria do Estado de São Paulo. Política de Educação Especial do Estado de
São Paulo (2021). Disponível em:
https://www.educacao.sp.gov.br/wp-content/uploads/2021/09/PEE-SP-DOCUMENTO-OFICI
AL.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.
SBNPp, Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia. Resolução SBNPp n°05 de 12 de abril
de 2021. Altera as Resoluções 03/2014 e 04/2020. Disponível em:
https://sbnpp.org.br/arquivos/Codigo_de_Etica_Tecnico_Profisisonal_da_Neuropsicopedagogia_-_SBNPp_-_2021.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.
SOARES, A. M. [et al.] (Org.) Contribuições da Neurociência para uma educação integradora.
Rio de Janeiro: Wak Editora, 2022. [Livro físico]
SCHNEIDER, F. Atuação do profissional da neuropsicopedagogia no contexto escolar. 2019.
Disponível em:
https://psicopedagogianeuropsicologica.blogspot.com/2019/06/neuropsicopedagogia.html.
Acesso em: 2 jan. 2022.
UNICEF – FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA. Declaração Mundial sobre
Educação para Todos. Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de
aprendizagem. In: CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1990, Jomtien.
Jomtien, Tailândia: Unicef, 1990. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf. Acesso em: 2 jan. 2022.
Disciplina: Neuropsicopedagogia: princípios teóricos e científicos para a Atuação Profissional
do Neuropsicopedagogo Clínico
Ementa: O estudo da disciplina Neuropsicopedagogia: princípios teóricos e científicos para a
Atuação Profissional do Neuropsicopedagogo Clínico visa apresentar uma visão geral sobre
todo o escopo que tange a Neuropsicopedagogia, destacando a Neuropsicopedagogia
Clínica, que é objeto de estudo neste curso. Portanto, esta disciplina irá apresentar os
conceitos que definem a Neuropsicopedagogia de modo geral, sua origem, trajetória
histórica e legitimação, além de estudar, compreender, refletir sobre as normas, princípios e
diretrizes do Código de Ética Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia que devem ser
seguidos pelos futuros profissionais da Neuropsicopedagogia Clínica na atuação profissional.
Objetivos:
O objetivo geral da disciplina Neuropsicopedagogia: princípios teóricos e científicos
para a Atuação Profissional do Neuropsicopedagogo Clínico, é que os alunos se tornem
profissionais capazes de compreender os princípios teóricos, científicos e éticos para
atuação profissional do Neuropsicopedagogo Clínico. Para isso, temos como objetivos
específicos:
18
- Introduzir conhecimentos acerca da Neuropsicopedagogia enquanto nova ciência
transdisciplinar.
- Promover, no aluno, o conhecimento da origem e a compreensão da trajetória
histórica e legitimação da enquanto ciência transdisciplinar.
- Promover a reflexão sobre a Neuropsicopedagogia enquanto ciência que agrega
conhecimentos da Neurociências aplicada à Educação, da Psicologia Cognitiva e da
Pedagogia.
- Permitir ao aluno diferenciar brevemente as atividades desenvolvidas pela
Neuropsicopedagogia, a Neuropsicologia e a Psicopedagogia.
- Possibilitar ao aluno estudar, compreender e refletir sobre as normas, princípios e
diretrizes do Código de Ética Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia
(CETPNPp), da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia (SBNPp), que devem ser
conhecidos, seguidos e respeitados na futura atuação profissional.
- Permitir ao aluno aprofundar os estudos acerca dos aspectos introdutórios, a
abrangência, a denominação, a definição, os objetivos, os princípios fundamentais, as
diretrizes do CETPNPp, da SBNPp, e sua aplicabilidade na prática do
Neuropsicopedagogo Clínico.
- Possibilitar ao aluno compreender as orientações e/ou recomendações norteadoras
acerca do exercício das atividades, responsabilidades e promoção profissional.
- Iniciar a compreensão referente aos instrumentos utilizados na
Neuropsicopedagogia, enquanto ferramentas que servirão no seu objeto de estudo,
capacitação e formação técnica e da prática profissional.
- Possibilitar ao aluno compreender as orientações acerca da formação educacional,
os deveres na formação e a importância do reconhecimento institucional.
- Promover a reflexão sobre o que diz respeito à pesquisa e incentivo a produções
científicas nesta área e os seus desafios.
- Possibilitar ao aluno compreender e respeitar as disposições gerais acerca das
infrações ético-disciplinares e a aplicação das penalidades para o profissional
Neuropsicopedagogo que não cumprir este Código de Ética.
Conteúdo Programático (Detalhamento dos Ciclos)
Ciclo de Aprendizagem 1: Neuropsicopedagogia Clínica: da origem a sua legitimação no
Brasil. Conceito de Neuropsicopedagogia. Origem e trajetória histórica da
Neuropsicopedagogia. Legitimação da Neuropsicopedagogia enquanto ciência e o seu
reconhecimento pela CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. Diferenças das atividades
desenvolvidas pela Neuropsicopedagogia, a Neuropsicologia e a Psicopedagogia. Código de
Ética Técnico Profissional (CETPNPp) da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia
(SBNPp).
Ciclo de Aprendizagem 2: Estudos acerca do Código de Ética Técnico Profissional da
Neuropsicopedagogia – Parte Inicial. Código de Ética Técnico Profissional da
Neuropsicopedagogia (CETPNPp), da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia (SBNPp) -
normas, princípios e diretrizes quanto a: introdução, abrangência, denominação, definição
da Neuropsicopedagogia, objetivos.
Ciclo de Aprendizagem 3: Estudos acerca do Código de Ética Técnico Profissional da
Neuropsicopedagogia - Parte II. Código de Ética Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia
19
(CETPNPp) - normas, princípios e diretrizes quanto a: exercício das atividades,
responsabilidades do Neuropsicopedagogo, Promoção Profissional, Instrumentos de
Avaliação.
Ciclo de Aprendizagem 4: Estudos acerca do Código de Ética Técnico Profissional da
Neuropsicopedagogia – Parte Final. Código de Ética Técnico Profissional da
Neuropsicopedagogia (CETPNPp). Formação educacional e deveres na formação
educacional. Exigências para o reconhecimento institucional. Recomendações acerca da
pesquisa, dos trabalhos de conclusão de curso e das publicações. Disposições gerais:
infrações éticas-disciplinares e aplicação de penalidades.
Estratégias Diferenciadas e Modelo Avaliativo:
A metodologia de estudo para esta disciplina pressupõe que o discente tenha
organização, autonomia e disciplina em seus estudos, ele(a) será orientado(a) a percorrer
um caminho, realizar as leituras propostas, navegar pelos links indicados no material,
participar dos fóruns propostos e avançar nas etapas de estudo até sua finalização.
Em cada ciclo de aprendizagem, terá de realizar uma atividade ou interatividade e
postar no Portfólio (quando a proposta for atividade) ou Fórum (quando a proposta for
interatividade), deverá participar dos Fóruns que irão fomentar a interação com seus colegas
de curso para que ocorra a aprendizagem de maneira colaborativa. Cabe destacar que ao
participar do Fórum o discente discutirá questões relevantes sobre o conteúdo o que
auxiliará na realização das questões online. Além disso, deverá responder às questões online
propostas em cada ciclo de aprendizagem.
No final do estudo dos ciclos, o discente realiza, conforme estabelecido no calendário
acadêmico, uma prova específica da disciplina.
Bibliografia Básica:
NTCTP-SBNPp. Conselho Técnico-Profissional da SBNPp. Nota Técnica Nº 01/2016. Disponível
em: <https://www.sbnpp.org.br/arquivos/notas_tecnicas.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2021. (p.
16-22).
NTCTP-SBNPp. Conselho Técnico-Profissional da SBNPp. Nota Técnica Nº 02/2017. Disponível
em: <https://www.sbnpp.org.br/arquivos/notas_tecnicas.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2021. (p.
1-15).
NTCTP-SBNPp. Notas Técnicas. Conselho Técnico-Profissional da SBNPp. Disponível em:
<https://www.sbnpp.org.br/arquivos/notas_tecnicas.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2021.
SBNPp, Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia. Resolução SBNPp n°05 de 12 de abril
de 2021. Altera as Resoluções 03/2014 e 04/2020. Disponível em:
<https://sbnpp.org.br/arquivos/Codigo_de_Etica_Tecnico_Profisisonal_da_Neuropsicopedag
ogia_-_SBNPp_-_2021.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2021.
Bibliografia Complementar
FULLE, A. et al. Neuropsicopedagogia: ciência da aprendizagem. In: RUSSO, R. M. T. (Org.).
Neuropsicopedagogia Institucional. Curitiba: Juruá, 2018.
HENNEMANN, A. L. Considerações sobre o livro Neuropsicopedagogia Clínica - Introdução,
Conceitos, Teoria e Prática. Novo Hamburgo, 03 nov. 2015. Disponível em:
<https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2015/11/livro-neuropsicopedagogia-clinica.html>. Acesso em: 4 dez. 2021.
20
HENNEMANN, A. L. Neuropsicopedagogia Clínica. Disponível em:
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MARQUES, C. V. M. A avaliação neuropsicopedagógica de crianças surdas: O estudo dos
processos corticais simultâneos de sucessivos, visuo-motores e verbais, através de testes
neuropsicológicos. In. Revista Espaço- Informativo Técnico-Científico Espaço, INES. nº 29
jan/jun. Rio de Janeiro: INES, 2008. Disponível em
<https://www.researchgate.net/publication/334457196_A_Avaliacao_Neuropsicopedagogic
a_de_Criancas_Surdas_O_Estudo_dos_Processos_Corticais_Simultaneos_de_Sucessivos_Vis
uo-Motores_e_Verbais_Atraves_de_Testes_Neuropsicologicos>. Acesso em: 4 dez. 2021.
MIOTTO, E. C. Manual de avaliação neuropsicológica: à prática da testagem cognitiva./
Organizadoras Eliana Correa Miotto... [et al.], - São Paulo: Memnon, 2018.
RUSSO, R. M. T. Neuropsicopedagogia Clínica: Introdução, Conceitos, Teoria e Prática.
Curitiba: Juruá, 2015.
SBNPp, Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia. Resolução N° 03/2014. Dispõe sobre o
Código de Ética Técnico Profissional da Neuropsicopedagogia. Joinville/SC. 2014. Disponível
em: <https://www.sbnpp.org.br/arquivos/codigo_de_etica_2016.pdf>. Acesso em: 4 dez.
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Resolução 03/2014. Dispõe sobre o Código de Ética Técnico Profissional da
Neuropsicopedagogia e suas alterações. Disponível em:
<https://www.sbnpp.org.br/arquivos/Codigo_de_Etica_Tecnico_Profisisonal_da_Neuropsico
pedagogia_-_SBNPp_-_2020.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2021.
TAMEZ, A. M. O. Definicion de Neuropsicopedagogía. México: 2006. Disponível em:
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Ocupações (CBO). Disponível em: <https://empregabrasil.mte.gov.br/76/cbo/>. Acesso em: 4
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21
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Disponível em: <https://www.valor.srv.br/trabalhista/ocupacao.php?cbo=239440>. Acesso
em: 4 dez. 2021.
Disciplina: Fundamentos da Atuação Neuropsicopedagógica: avaliação e intervenção em
contexto clínico
Ementa: O estudo de Fundamentos da Atuação Neuropsicopedagógica: avaliação e
intervenção em contexto clínico visa apresentar uma visão geral sobre como acontece a
atuação do profissional em Neuropsicopedagogia de modo que o futuro profissional esteja
embasado em conhecimentos científicos e atualizados que possam oferecer tanto segurança
na atuação quanto resultado no aprendente. Para isso, esta disciplina irá apresentar
conceitos pertinentes relacionados à avaliação, nos quais serão apresentados dados
importantes para a realização da anamnese, levantamento de hipóteses diagnósticas,
delineamento de prognóstico e o trabalho multiprofissional; também serão apresentados
conceitos referentes à intervenção como planejamento, utilização de recursos lúdicos,
avaliação do processo e atuação juntamente com equipe multiprofissional.
Objetivos:
O objetivo geral da disciplina Fundamentos da Atuação Neuropsicopedagógica:
avaliação e intervenção em contexto clínico, é que os alunos se tornem profissionais capazes
serão capazes de compreender como ocorre o processo de avaliação neuropsicopedagógica,
bem como compreender e elaborar um plano de intervenção de forma crítica e reflexiva.
Para isso, temos como objetivos específicos:
- Possibilitar ao aluno compreender de forma ampla como se dá o processo de
avaliação neuropsicopedagógica.
- Permitir ao aluno entender a importância e necessidade de se usar instrumentos
como a anamnese e outros protocolos para se levantar uma hipótese diagnóstica.
- Promover, no aluno, aptidão para elaborar um planejamento de intervenção eficaz.
- Permitir ao aluno avaliar os resultados do processo de intervenção.
- Possibilitar ao aluno atuar em equipe multiprofissional.
Conteúdo Programático (Detalhamento dos Ciclos)
Ciclo de Aprendizagem 1: Avaliação: anamnese e levantamento de hipótese diagnóstica por
meio de indicadores. Avaliação. Anamnese. Hipótese diagnóstica.
Ciclo de Aprendizagem 2: Avaliação: trabalho em equipe multiprofissional e delineamento
de prognóstico. Avaliação. Transtornos do Neurodesenvolvimento. Hipótese diagnóstica
baseada no DSM 5. Membros da equipe multiprofissional.
Ciclo de Aprendizagem 3: Intervenção: planejamento e etapas da intervenção; e utilização
de recursos lúdicos. Intervenção neuropsicopedagógica. Desenvolvimento cognitivo por
meio da intervenção. Planejamento e etapas da intervenção. Ludicidade na intervenção.
Ciclo de Aprendizagem 4: Intervenção: avaliação dos resultados e trabalho em equipe
multiprofissional. Intervenção neuropsicopedagógica. Atuação da equipe multiprofissional.
Monitoramento dos resultados da intervenção.
22
Estratégias Diferenciadas e Modelo Avaliativo:
A metodologia de estudo para esta disciplina pressupõe que o discente tenha
organização, autonomia e disciplina em seus estudos, ele(a) será orientado(a) a percorrer
um caminho, realizar as leituras propostas, navegar pelos links indicados no material,
participar dos fóruns propostos e avançar nas etapas de estudo até sua finalização.
Em cada ciclo de aprendizagem, terá de realizar uma atividade ou interatividade e
postar no Portfólio (quando a proposta for atividade) ou Fórum (quando a proposta for
interatividade), deverá participar dos Fóruns que irão fomentar a interação com seus colegas
de curso para que ocorra a aprendizagem de maneira colaborativa. Cabe destacar que ao
participar do Fórum o discente discutirá questões relevantes sobre o conteúdo o que
auxiliará na realização das questões online. Além disso, deverá responder às questões online
propostas em cada ciclo de aprendizagem.
No final do estudo dos ciclos, o discente realiza, conforme estabelecido no
calendário acadêmico, uma prova específica da disciplina.
Bibliografia Básica:
DSM V. Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed,
2014.
OLIVEIRA, N. Neuropsicopedagogia: recebi meu primeiro paciente, e agora? Rio de Janeiro:
Perse, 2016.
RUSSO, R. M. T. Neuropsicopedagogia Clínica, Introdução, Conceitos, Teoria e Prática.
Curitiba: Juruá, 2020.
SBNPP – SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROPSICOPEDAGOGIA. Nota técnica Nº 02/2017.
Disponível em: https://www.sbnpp.org.br/arquivos/notas_tecnicas.pdf. Acesso em: jan.
2022.
Bibliografia Complementar
CAETANO, C. Roteiro de Avaliação Neuropsicopedagógica – RAN: da anamnese a devolutiva.
Rio de Janeiro: Wak editora, 2021.
CASTRO, F. S. L.; SILVA, S. V. A atuação do neuropsicopedagogo no empoderamento da
aprendizagem. Revista Mythos, 12 (2), 2019.
COELHO, C. P.; SOARES, R. G. Estudo de casos com intervenções neuropsicopedagógicas:
estímulos à possibilidades cognitivas. Research, Society and Development, 9 (4), 2020.
COLOMER, T.; MASOT, M. T.; NAVARRO, I. A avaliação psicopedagógica. In: SÁNCHEZ-CANO,
M.; BONAL, J. Avaliação psicopedagógica. Porto Alegre:Artmed, 2008.
FERRARI, K. P. G.; SAVENHAGO, S. D.; TREVISOL, M. D. C. A contribuição da ludicidade na
aprendizagem e no desenvolvimento da criança na educação infantil. Unoesc & Ciência, 5
(1), p. 17-22, 2014.
LUMERTZ, F. D. S.; MENEGOTTO, L. M. O. Intervenção neuropsicopedagógica com criança
com autismo leve: relato de caso. Revista Eletrônica Humanitaris, 2 (2), 2020.
NEUROCONECTA. Marcos do desenvolvimento infantil: a importância da intervenção
precoce. Disponível em: https://neuroconecta.com.br/marcos-do-desenvolvimento-infantil/.
Acesso em: jan. 2022.
SILVA, M. V. S.; MIRANDA, G. B. M.; ANDRADE, M. A. Sentidos atribuídos a integralidade:
entre o que é preconizado e vivido na equipe multidisciplinar. Revista Interface 21 (62),
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alunos com transtorno do espectro autista em tempos de inclusão educacional. XII EDUCERE
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consciência fonológica em escolares com risco para dislexia. Revista de Psicopedagogia 26
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MELO, D. G. S.; BORGES, M. C. A avaliação neuropsicológica nos casos de microcefalia.
Revista Psicologia, 2019.
OLIVEIRA, N. Neuropsicopedagogia: recebi meu primeiro paciente, e agora? Rio de Janeiro:
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http://www.rosimeireoliveira.com.br/?q=node/72. Acesso em: jan. 2022.
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QUEIROGA, B. A. M.; ZORZI, J. L.; GARCIA, V. L. Fonoaudiologia educacional: reflexões e
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RESOLUÇÃO Nº 002/2004 do Conselho Federal de Psicologia. Disponível em
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2006/01/resolucao2004_2.pdf. Acesso em: jan.
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compreensão clínica do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em crianças.
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SOARES, M. O. M. et al. Reflexões Contemporâneas sobre a Anamnese na Visão do
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STELLA, A. C.; RIBEIRO, D. M. Análise do Comportamento Aplicado no Transtorno do Espectro
do Autista. Curitiba: Appris, 2018.
VYGOTSKY, L. S; LURIA, A. R; LEONTIEV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem.
13. ed. São Paulo: Ícone, 2019.
Disciplina: Estudo de protocolos mínimos das funções cognitivas a serem avaliadas
Ementa: O estudo de Estudo de Protocolos Mínimos das Funções Cognitivas a Serem
Avaliadas visa proporcionar uma visão geral e aprofundada sobre o funcionamento cerebral
e sua influência no processo de ensino-aprendizagem. Com o conhecimento adquirido nesta
disciplina, o futuro profissional em Neuropsicopedagogia, terá condições de entender sobre
as funções cognitivas responsáveis pela aprendizagem, bem como saberá avaliar se tais
funções se apresentam de forma deficitária para possibilitar a correta estimulação da
habilidade que está dificultando o processo de aprendizagem. Com base nessas
informações, o profissional em Neuropsicopedagogia será capaz de utilizar e analisar
instrumentos de avaliação que comporão a bateria de testes que utilizará com cada avaliado.
Objetivos:
O objetivo geral da disciplina de Estudo de protocolos mínimos das funções
cognitivas a serem avaliadas, é que os alunos sejam capazes de correlacionar as funções
cerebrais no processo de ensino-aprendizagem nas áreas de leitura, escrita e matemática.
Para isso temos como objetivos específicos:
- Compreender de que forma o cérebro funciona nas questões da aprendizagem.
- Recordar Teorias do Desenvolvimento e da Aprendizagem.
- Correlacionar conhecimentos da Neurociência no processo de
ensino-aprendizagem.
- Entender a importância de se identificar habilidades cognitivas que influenciam a
aprendizagem
Conteúdo Programático (Detalhamento dos Ciclos)
Ciclo de Aprendizagem 1: Cérebro humano e desenvolvimento: implicações para a
aprendizagem. Teorias do desenvolvimento humano e da aprendizagem. Funções corticais.
Funções cognitivas, conativas e executivas.
Ciclo de Aprendizagem 2: Habilidades cognitivas envolvidas no processo de
ensino-aprendizagem. Habilidades cognitivas de memória e atenção. Função executiva.
Habilidades da função executiva: memória de trabalho, controle inibitório e flexibilidade
cognitiva. Desempenho acadêmico X função executiva.
Ciclo de Aprendizagem 3: Como aprendemos a ler? Funcionamento do cérebro no processo
de leitura. Habilidades cognitivas necessárias para a leitura. Instrumentos de avaliação das
habilidades cognitivas para a leitura.
Ciclo de Aprendizagem 4: Como aprendemos a escrever e a fazer contas? Habilidades
cognitivas relacionadas ao ensino-aprendizagem da escrita. Habilidades cognitivas
relacionadas ao ensino-aprendizagem da matemática. Protocolos de avaliação da escrita e
da matemática.
25
Estratégias Diferenciadas e Modelo Avaliativo:
A metodologia de estudo para esta disciplina pressupõe que o discente tenha
organização, autonomia e disciplina em seus estudos, ele(a) será orientado(a) a percorrer
um caminho, realizar as leituras propostas, navegar pelos links indicados no material,
participar dos fóruns propostos e avançar nas etapas de estudo até sua finalização.
Em cada ciclo de aprendizagem, terá de realizar uma atividade ou interatividade e
postar no Portfólio (quando a proposta for atividade) ou Fórum (quando a proposta for
interatividade), deverá participar dos Fóruns que irão fomentar a interação com seus colegas
de curso para que ocorra a aprendizagem de maneira colaborativa. Cabe destacar que ao
participar do Fórum o discente discutirá questões relevantes sobre o conteúdo o que
auxiliará na realização das questões online. Além disso, deverá responder às questões online
propostas em cada ciclo de aprendizagem.
No final do estudo dos ciclos, o discente realiza, conforme estabelecido no calendário
acadêmico, uma prova específica da disciplina.
Bibliografia Básica:
BASTOS, J. A. O cérebro e a matemática. São José do Rio Preto: edição do autor, 2008.
COSENZA, R. M.;GUERRA, L. B. Neurociência e educação: como o cérebro aprende. Porto
Alegre: Artmed, 2011.
DSM V. Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed,
2014.
MIRANDA, M. C.; PISA, C. T.; FERREIRA, J. C. N. et al. (Orgs). Conhecendo as funções do
cérebro e do comportamento: a atenção e o comportamento executivo e a impulsividade.
Disponível em: https://app.eventize.com.br/upload/003256/files/Apostila05_web.pdf.
Acesso em: 14 jun. 2022.
SANTOS, B.; CAPELLINI, S. A. Compreendendo os transtornos específicos de aprendizagem:
compreendendo a dislexia. Ribeirão Preto: Book Toy, 2020.
Bibliografia Complementar
ANDRADE, W. T. V. S.; et al. A relação neurofisiológica existente entre memória e
aprendizagem: uma revisão bibliográfica. Ciências Biológicas e de Saúde Unit, v. 6, n. 3, p.
66-73, 2021.
BARBOSA, J. S.; JARDIM, M. L.; SANTOS, M. F. R. Neuropsicologia da atenção: da avaliação à
estimulação. Revista Transformar, v. 14, n. 2, 2021.
CAMPOS, A. M. A.; MANRIQUE, A. L. Investigando a discalculia no contexto da educação
matemática. Ensino da Matemática em Debate, v. 8, p. 46-64, 2021.
CAPELLINI, S. A., CÉSAR, A. B. P. C., GERMANO, G. D. Early identification of reading problems:
preliminary study with students of 1st grade. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 174,
1355-1355, 2015.
CAPOVILLA, A. G. S., CAPOVILLA, F. C. Instrumentos para avaliar desenvolvimento dos
vocabulários receptivo e expressivo, e consciência fonológica, normatizados de material a
segunda série e validados com medidas de leitura e escrita. In: CAPOVILLA, F. C. (Org.).
Neurociência e aprendizagem: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Memnon, Capes
e Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, 2004. p. 305-316.
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aprendizagem: compreendendo a disgrafia. Ribeirão Preto: Book Toy, 2017.
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J. L. Neurociência aplicada à aprendizagem. São José dos Campos: Pulso, 2009.
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Disponível em:
https://amenteemaravilhosa.com.br/teorias-sobre-o-desenvolvimento-humano/. Acesso
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psicogenética de Jean Piaget. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, v. 4, n. 4/5,
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CAPELLINI, S. A.; CONRADO, T. L. B. C. Desempenho de Escolares com e sem Dificuldades de
Aprendizagem de Ensino Particular em Habilidades Fonológica, nomeação Rápida, Leitura e
Escrita. Revista CEFAC, v. 11, n. 2, 183-193, 2009.
CENTER ON THE DEVELOPING CHILD AT HARVARD UNIVERSITY. Construindo o sistema de
“Controle de Tráfego Aéreo”: como as primeiras experiências moldam o desenvolvimento
das funções executivas. Tradução para o português realizada pela Fundação Maria Cecília
Souto Vidigal. Estudo, n. 11, 2011.
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de escolares com transtornos de aprendizagem. Revista Psicopedagogia, v. 8, n. 85, p. 85-96,
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Disciplina: Organização do Trabalho Neuropsicopedagógico em Contexto Clínico
Ementa: A disciplina Organização do Trabalho Neuropsicopedagógico em Contexto Clínico
reúne conteúdos conceituais e procedimentais que caracterizam o trabalho do
neuropsicopedagogo clínico. Esses conteúdos trazem uma visão geral e detalhada sobre as
atribuições deste profissional, reflexões e estabelecimentos de relação entre a teoria e a
prática, construção de um raciocínio estruturado, orientações sobre as etapas de trabalho e
sua rotina.
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Objetivos:
A disciplina Organização do Trabalho Neuropsicopedagógico em Contexto

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