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ATIVIDADE DE CONTEXTUALIZAÇÃO E ATUALIDADES
	NOME DOS COMPONENTES DO GRUPO
	Denis de Souza Rosa
Denise de Moraes e Silva
Gabriella pedrosa de Santana
Silvia Daniele Lima de Matos Gomes Saraiva
	Resenha sobre “Democracia formal, cultura política informal e capital social no Brasil”
	De Marcello Baquero¹
Fonte http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-62762008000200005
 O artigo faz uma reflexão acerca da democracia e da corrupção observada no cenário brasileiro, das praticas utilizadas, da ética e responsabilidade social e muito mais. Faz também a interseção de uma ponta à outra do problema do desempenho do sistema democrático através de um ponto de vista diferenciado do que é rotineiramente debatido.
 Considerando a pluralidade de aspectos a ser pontuado com relação à politica no cenário nacional, o debate sobre a democracia e os seus desvios observados no Brasil configurado na prática de atos políticos ou com foco na ascensão ou permanência política.
 Referente aos questionamentos nos regimes políticos democráticos, na verdade o povo não governa, as decisões são tomadas por um grupo privilegiadas que na sua maioria só pensam em si mesmo ou nas classes mais nobres, esquecendo-se assim, da maior parte da população. Isso seria democracia?
 Uma democracia com qualidade é uma boa democracia, a qual é, antes de qualquer coisa, um regime amplamente legitimado e, portanto, estável, e com o qual os cidadãos estão plenamente satisfeitos. Nesse tipo de democracia, os cidadãos mostram respeito e obediência às regras vigentes. Outro elemento fundamental da qualidade da democracia é o grau de envolvimento dos cidadãos na política. A democracia contemporânea requer uma cidadania ativa que se envolva na arena política via discussões, deliberações, referendos e plebiscitos, ou seja, por meio de mecanismos formais e informais, sem que isso comprometa as instituições convencionais de mediação política. Há um consenso de que sem o envolvimento popular no processo de construção democrática ela perde em legitimidade, mantendo simplesmente sua dimensão formal.
 Toda empresa apresenta dois tipos de organização, a formal e a informal. A organização formal, também conhecida como estrutura organizacional propriamente dita, é aquela que estabelece formalmente a hierarquia dos cargos, os canais de comunicação, bem como os comandos e as coordenações necessárias aos trabalhos que deverão ser realizados pelos integrantes de cada cargo.
 A organização informal desenvolve-se naturalmente quando os indivíduos se reúnem com o objetivo de atender a suas necessidades. Está presente em todos os níveis nas empresas. Nesse tipo de organização, a liderança é muito mais centrada nas qualidades pessoais dos indivíduos do que em sua posição (status) dentro das instituições.
 Citando que, a democracia formal pode favorecer um pequeno grupo detentor do poder econômico, embora seja um governo feito basicamente pelo povo, condizendo mais com os meios do que com os fins atingidos, chega-se a conclusão de que possuímos de fato uma cultura política híbrida (formal e informal), parte por conta de tradição histórica, ou mesmo devido a uma percepção dos próprios brasileiros a respeito dos problemas do país. Um processo que culminou da reinstituição da democracia em nosso país, foi a crescente participação da sociedade através de investimento do capital social, assegurando o desenvolvimento social mesmo onde o Estado até então não conseguia dar um suporte a população, não atingindo seu real objetivo.
 O artigo nos diz que “A relação que tem se estabelecido entre democracia, crescimento econômico e bem-estar está longe de ser conclusiva”, podemos presenciar o efeito dessa frase no atual momento em que passamos uma crise economia atrás da outra. Sabemos que a classe que sustenta a capital do país é dos trabalhadores, ou seja, da classe média para baixo. Vemos no texto também que “O Brasil é detentor de um dos índices mais elevados de desigualdade no mundo (LONDOÑO, 1995), a despeito de, em 2006, ter havido uma redução da desigualdade social, bem como uma diminuição da população que vive abaixo da linha da pobreza, de 22,8% para 19,3%. É preciso ressaltar também que, apesar de o Brasil ter alcançado um índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,800, o país baixou sua posição no ranking mundial deste índice, indo da 69ª para a 72ª posição.” É um fator alarmante que compromete consideravelmente a economia do país.
 Uma parte que começa a nos dar esperança que as a situação democrática melhore na atualidade é quando lemos no artigo que “De maneira geral, argumenta-se que a democracia se fortalece quando os cidadãos mostram preocupações que vão além da dimensão material, por exemplo, defesa do meio ambiente, qualidade de vida e a dimensão subjetiva de bem-estar (NYE, 1997). Basicamente, diz respeito à diferença entre valores materiais e pós-materialistas (INGLEHART, 1999).” Podemos ver algumas iniciativas do governo e até mesmo dos indivíduos com relação a esses temas e isso nos vela até uma situação onde pensamos que poderia não ser tão utópico imaginar um país democrático da forma ideal.
 Em síntese, o quadro atual da democracia brasileira sinaliza as dificuldades que o governo enfrenta na aplicação de politicas públicas em um ambiente de desconfiança que significa distanciamento, indiferença, falta de reciprocidade de solidariedade social. Um ambiente com essas características dificilmente conduz ao fortalecimento e muito menos à consolidação de uma cultura politica democrática (entendida na sua dimensão social). Nesse cenário, um componente postulado como mecanismo ou instrumento para fortalecer a democracia é o capital social. Então precisamos entender que no final tudo vai depender da luta do povo brasileiro para conquistar a democracia tão sonhada, a igualdade e respeito pelos cidadãos. 
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