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DATA:______/______/_______ Pratica simulada 3 Penal/ Aula 3 TEMA: Resposta Preliminar Obrigatória Base Legal/ ART: 396 A, CPPB Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. FORMATO DE UMA PETIÇÃO! EXELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO ______VARA CRIMINAL DA COMARCA DE __________ (+- 10 LINHAS) PROCESSO Nº ______________ _____________nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº_____, CPF/MF nº______, e-mail______, residente e domiciliado na Rua________, nos autos do processo em EPIGRAFE, que lhe move o Ministério Público Estadual, vem por seu advogado, infra-assinado, com procuração em anexo, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no art: 396 A, do CPPB, apresentar RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATORIA Pelas razões de fato e de direito, o seguir exposto: I- DAS PRELIMINARES II- DOS FATOS III- DO DIREITO IV- DOS PEDIDOS Antes o exposto requer: 4.1- 4.2 4.3 4.4 Nos termos em quer, Aguarda requerimento LOCAL/DADTA ___________________________ Ass: do Advogado Rol das Testemunhas: 1ª__________________ 2ª__________________ 3ª__________________ *OBSERVAÇÃO! Cabível nos procedimentos ordinário e sumário. A denúncia ou queixa-crime, será rejeitada com base no art: 395 CPP. Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - For manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. *R.P.O no tribunal do júri, está no artigo 406 caputs, e parágrafos CPPB. Art. 406. O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, ordenará a citação do acusado para responder acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. § 1º O prazo previsto no caput deste artigo será contado a partir do efetivo cumprimento do mandado ou do comparecimento, em juízo, do acusado ou de defensor constituído, no caso de citação inválida ou por edital. § 2º A acusação deverá arrolar testemunhas, até o máximo de 8, na denúncia ou na queixa. § 3º Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, até o máximo de 8 dias, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. Requisitos da Denúncia e da Queixa-crime, art: 319 CPC. Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no CPF ou no CNPJ, , o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação. § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção. § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça. Questões Preliminares: - ART: 92 a 94-CPC,- Questões Prejudiciais -ART: 95 a 117 CPP- Das Execuções: SUSPENSÃO; INCOPETÊNCIA DO JUÍZO; LITISPENDÊNCIA NLEGITIMIDADE OU PARTE; COISA JULDADA Causas motivadas das absolvições. Sumaria –ART: 397 CPP Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou . IV - Extinta a punibilidade do agente. 1) Causa excludente de Ilicitude: 1.1: Estado de necessidade; 1.2- Legitima defesa; 1.3- Extinto cumprimento ao dever legal, ou exercício regular do Direito; 2) Excludente de culpabilidade: 2.1- Erro de proibição; 2.2- Coação moral irresistível; 2.3-Obediencia hierárquica; 2.4-Imputabilidade por doença mental; 2.5- Imputabilidade por menor de idade; 2.6- Imputabilidade embriaguez com fortuito. 3) O fato não constitui crime. 4) Extinta a culpabilidade. OBSERVAÇÃO! QUANDO FOI COLOCAR, JURISPRUDÊNCIA, DOUTRINA SERÁ SEMPRE NAS PRELIMINARES. EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITPO _2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE_____________ (+-10 LINHAS) Processo nº____________________ MATEUS, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF/MF nº_________, Identidade nº________, e-mail___________, domiciliado e residente na_____________, CEP nº________, nos autos do processo em epígrafe que lhe move a PROCURADORIA DE JUSTIÇA, vem, por seu advogado, com instrumento procuratório, em anexo, com escritório funcional na __________, apresentar RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA Com fulcro no artigo 396 A Código de Processo Penal Brasileiro, pelos fatos a seguir exposto: I- Das Preliminares (Ilegitimidade da parte) Analisando os autos do presente processo em especialmente as provas juntadas, verifica-se claramente a ilegitimidade do Ministério Público, para propor a seguinte ação, tendo em vista a inexistência de manifestação da suposta vítima. Para que o Ministério Público possa diafragma a presente ação é imprescindível a representação da vítima. No caso em tela, nem a vítima e nem seus familiares se manifestaram nesse sentido. II- Dos fatos O acusado foi denunciado pelo PARQUET, incurso no artigo: 217, §1º CP, alegandoque no dia ___do mês de agosto de 2016, o acusado se aproveitando que estava a sós com Maísa manteve relação sexual. Acrescenta o Ministério Público que a vítima é acometida de debilidade mental e por esse motivo não tem capacidade de rege-se sob si mesma. O acusado diz que a vítima não teria deficiência mental, como alega o PARQUET, que namorava a vítima a algum tempo, que sua avó materna e sua mãe já sabia do relacionamento do casal, que todas as relações que manteve com a vítima eram consentidas. Contudo, a vítima não quis dar ensejo à ação penal, e que se propôs a comparecer a depor a seu favor, e que não haveria qualquer prova da debilidade mental da vítima. III- Do Direito Compulsando os autos verifica-se que o agente não tinha a menor percepção que a vítima tinha problemas mentais. Analisando as provas, verifica-se que não há, qualquer documento que comprove a sua debilidade, motivo pelo qual a vítima tinha pleno conhecimento do ato sexual, e que seu consentimento foi válido. Nesse sentido, por não haver representação, de qualquer parte dos familiares, o que não autoriza o Ministério Público a propor a presente ação, deve a mesma propor a causa de nulidade, ou seja, o fato não constitui crime. IV- Do Pedido 4.1- O acolhimento da preliminar, com base no artigo 564, II, CPPB; 4.2- Subsidiariamente requer, a rejeição da denúncia com base no artigo: 395, II, CPPB; 4.3- Com rejeição com denúncia com base no artigo; 397, III, CPPB; 4.4- Requer a oitiva de testemunhas, juntada de prova documentada suplementar, realização de exames pericial para verificar a higidez mental da vítima. Nos termos de que, Aguarda deferimento. Local/ Data ____________________ Assinatura do Advogado
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