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N1 - PARTE 1

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RESUMO CARDIORESP – PARTE 1
Atuação: ambulatório, enfermaria, UTI.
História: é regulamentada desde 60. Em 80 foi percebido déficit nos movimentos respiratórios e houve atuação conjunta a enfermagem.
A fisioterapia trouxe técnicas novas. Em 90, abriu-se um leque grande e hoje há mais autonomia; todo grande hospital tem um fisioterapeuta.
A fisio carioresp. não está presente em todos os países.
De 2005 em diante foi aceito o fisioterapeuta atuando de forma capacitada dentro de suas áreas.
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RELAÇÃO V/Q:
Razão existente entre a quantidade de ar e a quantidade de sangue que chega aos pulmões, tendo como valores normais por volta de 0,8 a < 1
-O equilíbrio entre a ventilação (V) e o fluxo sanguíneo (Q) nas várias regiões do pulmão é essencial para troca gasosa adequada.
Para saber quanto de sangue chega aos pulmões em 1min, se faz a seguinte operação: FC x VS = DC
Ventilação
Ar que está em contato com os alvéolos. 
V= VA x FR
E.M (espaço morto) 
Quantidade de ar que fica no trato respiratório e não faz troca gasosa.
Peso corporal x 2,2
Perfusão(Q)
-Entende-se por Q o volume de sangue que irriga o alvéolo pulmonar.
-Corresponde ao DC. Q= DC=FC x VS
Regiões hipoventiladas = < 0,4
Regiões hiperventiladas = > 1,2
Índice V/Q alto: aumenta ventilação, diminui fluxo sanguíneo = aumento do EM = hipoxemia/hipercapnia.
Índice V/Q baixo: diminui ventilação, aumenta fluxo sanguíneo = SHUNT intrapulmonar = hipoxemia c/ ou s/ hipercapnia.
Índice V/Q nula: sem ventilação e perfusão.
ÁPICE: V/Q ALTO
BASE: V/Q BAIXO
QRS
T
PECG:
1) P: átrio (despolarização)
2) QRS: ventrículo (despolarização)
3) T: ventrículo (repolarização)
A repolarização atrial é simultânea ao complexo QRS.
Circulação colateral: passagens e canais que contornam as vias aéreas de condução, são caminhos. (Poros de Kohn, canais de lambert, canais de Martin)
Membrana alvéolo capilar: Epitélio alveolar e endotélio capilar. Principal estrutura do parênquima pulmonar. Separa o ar (O2) de um lado e o sangue (CO2) do outro.
Difusão de gases: é o movimento de particular de uma região onde há maior concentração para outra com menor concentração. O PO2 do ar pulmonar é maior que a do sangue dos capilares pulmonares e, por isso ocorre difusão de O2 para o sangue. Por outro lado, como a PCO2 do sangue dos capilares é maior que a PO2 do ar pulmonar, ocorre difusão de O2 do sangue para os pulmões.
Causas de hipoxemia: diminuição de O2, shunt intrapulmonar, alterações V/Q e hipoventilação.
SISTEMA DE CONDUÇÃO:
PA gerado no nó sinusal, depois esse nó se transforma em fibras intermodais, propagando o impulso para as 2 paredes atriais. Convergem para o nó atrioventricular, entra pelo septo interventricular, passando a se chamar feixe de His; ocorre uma ramificação chamada Ramo do feixe de His e depois, quando entra para as paredes ventriculares, passam a se chamar fibras de Purkinje, as quais conduzem o impulso a partir do nodo. 
Inicialmente os CR são ativados, mas dependendo da quantidade de O2 e CO2, os CR não dão conta e são necessárias intervenções
. 
Quanto mais ácido, mais 
taquipnéia
 o paciente terá, pois serão necessárias mais
 
inspirações. O CR age
 
numa tentativa compensatória.
·.CICLO CARDÍACO:
Acontecimento entre o átrio e o ventrículo em uma contração.
FASES:
1A) Enchimento ventricular: o sangue flui passivamente, por diferença pressórica, através das valvas AV abertas para os ventrículos. 
1B) Os átrios contraem, enchendo o ventrículo de sangue; a valva AV se fecha.
2A) Sístole ventricular: contração isovolumétrica (parede contrai e o volume continua o mesmo) – os ventrículos contraem e a pressão intraventricular aumenta, fechando as valvas AV. Os ventrículos tornam-se câmaras por um curto período de tempo.
2B) Ejeção ventricular: aumento de pressão ventricular força a abertura das valvas semilunares; o sangue é ejetado para a artéria aorta e tronco pulmonar (VSF).
3) Relaxamento ventricular: Os ventrículos relaxam e a pressão ventricular cai. O fluxo retrógrado do sangue nas artérias fecha as valvas semilunares. Novamente, os ventrículos ficam totalmente fechados por um breve período de tempo (VDF).
CONTROLE RESPIRATÓRIO:
Grupo Respiratório Dorsal 
Estende-se pelo bulbo no núcleo do trato solitário, onde fica a terminação sensorial do nervo vago e nervo glossofaríngeo. Função: INSPIRAÇÃO.
Grupo Respiratório Ventral 
Estende-se pela periferia do bulbo. Permanece inativa durante a respiração normal 
Função: RESPIRAÇÃO ATIVA.
Centro Apnêustico
Estímulo adicional inspiratório. Parte inferior da ponte; envia sinais para o grupo respiratório dorsal. Impede apneia.
Função: ESTÍMULO ADICIONAL A INSPIRAÇÃO.
Excesso de O2 causa 
bradipnéia
/apneia.
Hipoxemia
 causa 
taquipnéia
.Centro Pneumotáxico
Induz uma apneia. Desliga a rampa inspiratória.
Função: LIMITAÇÃO DA INSPIRAÇÃO.
REGULAÇÃO QUÍMICA DA RESPIRAÇÃO:
CO2 e H+ > acentuam ou diminuem a intensidade de sinais para o GRD
O2 > atuam nos quimioreceptores periféricos (corpos carotídeos e aórticos)
pH: potência de hidrogênio.
pH entre 0-7: ÁCIDO
pH entre 7-14: BÁSICO
MECANISMO FISIOLÓGICOS DA RESPIRAÇÃO:
1. Renal (mais lentos): poupança e eliminação de HCO3.
2. Mais imediatos: principal fonte do metabolismo é o CO2 (fonte de H2CO3 por reação com H2O).
ACIDOSE:
ALTERAÇÃO DE BICARBONATO: METAB.
ALTERAÇÃO DO CO2: RESP.
METABÓLICA (
vHCO3
)
RESPIRATÓRIA (^CO2) 
RESPIRATÓRIA (
vCO2
) 
METABÓLICA (^HCO3)ALCALOSE:
HOMEOSTASIA:
1. Equilíbrio de produção e remoção de H+ no organismo.
2. Mecanismo para manter o pH sanguíneo normal.
SISTEMA TAMPÃO: Evita varia do pH (tanto ácido, como base).
REGULAÇÃO RESPIRATÓRIA DO pH (mecanismo compensatório):
CO2 no sangue é hidratado e vira ácido carbônico, se dissocia em H+ e HCO3, vai para os pulmões > membrana alvéolo capilar > alvéolos > difusão com o meio ambiente.
Quando o CO2 não é eliminado adequadamente, ocorre acúmulo de CO2 que reage com a H2O, forma mais ácido carbônico sendo neutralizado parcialmente pelo bicarbonato (tampão), este deixa 1 H+ livre, reduzindo o pH.
Quando ocorre eliminação excessiva de CO2 > dissociação de bicarbonato de sódio > HCO3 reage com H2O > forma ácido carbônico e hidroxila (OH) que se combinam com H+ formando água, reduz H+ no sangue e eleva o pH.
VARIAÇÃO pH NO SANGUE:
Normal: 7.35 à 7.45
Abaixo de 7.35 > acidose (^PaCO2 ou v -HCO3)
Acima de 7.35 > alcalose (vPaCO2 ou ^ -HCO3)
RETENÇÃO DE CO2Acidose respiratória:
pH < 7.35
PaCO2 > 45mmHg
*bases tentam mobilizar*
HIPOVENTILAÇÃOAcidose metabólica:
pH < 7.35
HCO3 abaixo do normal
BE abaixo do normal
Alcalose respiratória:
pH > 7.45
PaCO2 < 35mmHg
*bases tentam compensar*
RETENÇÃO DE CO2Alcalose metabólica:
pH > 7.45
HCO3 elevado
BE elevado 
PaO2
 ideal: 
9
6 – (idade x 0,4)
>40 anos diminui 
4mmHg
 a cada década.GASOMETRIA ARTERIAL:

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