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Bactérias, Vírus, Fungos

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MAD I – 14/08 
RELAÇOES ENTRE OS SERES VIVOS 
DISCUSSÃO CASO CLINICO MICROBIOTA 
 
Quase todos os seres vivos não conseguem sobreviver, independente de outro 
ser vivo (Neves, 2002). 
 
 
MAD I – 21/08 
 
BACTÉRIAS 
 
Características gerais 
- Citologia 
- Fatores de virulência 
- Morfologia 
- Fatores de crescimento 
 
 
 
 
1- Cápsula 
2- Parede Celular 
3- Membrana Plasmática – Todas as bactérias possuem membrana plasmática, 
todas as células 
4- Citoplasma – Promover sustentação esquelética para a célula. Grande 
quantidade de água no citoplasma, água é importante porque a maioria das 
reações químicas acontecem na presença de agua. Diversas proteínas 
dispersas, íons. Preenche a célula. 
5- Nucleóide – A diferença esta no tipo de célula. A bactéria é uma célula 
procarionte. Não apresenta histonas. Material genético disperso no citoplasma, 
não tem envoltório nuclear (carioteca), e por isso não pode ser chamado de 
Núcleo. Possuem material genético circular no nucleóide, diferente da nossa 
que é linear. 
6- Plasmídio – Função de iniciar a conjugação bacteriana. Gene de resistência à 
antibióticos. É um fator de virulência. A bactéria pode ter dois materiais 
genéticos, plasmídio e DNA cromossômico. Bactéria consegue sair de uma 
célula e ir para outra bactéria. 
7- Ribossomo – Síntese proteica. São um pouco diferente dos nossos ribossomos. 
Só a bactéria tem parede com diferente tipo de composição. 
8- Pili – O pili ajuda na adesão de uma célula à outra. Função de adesão e não de 
locomoção. Pode ser um fator de virulência 
9- Flagelo – Locomoção. Fator de virulência 
10- Inclusões e Grânulos – Grânulos podem ser um tipo de reserva que a bactéria 
pode usar quando precisar. Nem todas as bactérias precisam ter essa reserva. 
 
 
 
Fatores de virulência são estruturas ou metabolitos bacterianos utilizados por 
bactérias no desenvolvimento do processo infeccioso. (Grau de patogenicidade) 
A bactéria que tiver fatores de virulência vai ter mais habilidade em causar doença. 
 
Cápsula 
Proteção contra fagocitose. Macrófagos fazem fagocitose. A cápsula consegue driblar o 
sistema imune. 
É considerada um fator de virulência. 
Função de adesão. 
É uma camada gelatinosa externa a parede celular. Nem todas as bactérias possuem 
cápsulas, mas as que possuem vão ter vantagem. 
É uma substancia bem aderida à parede, quando não esta muito aderida ela possui 
outro nome. 
Essa cápsula tem muita água, nutrientes e fatores de virulência. 
A cápsula auxiliam as bactérias e elas conseguem viver em uma comunidade aderindo 
a materiais vivos e não vivos (Biofilme é fator de virulência). 
A mesma bactéria sem capsula causa uma faringite, e quando tem capsula pode causar 
uma meningite. 
 
Parede 
- Circunda a membrana plasmática 
- Nem todas as bactérias possuem parede celular, mas quase todas (Exceto 
Mycoplasma) 
Funções: 
- Proteção contra alterações ambientais 
- Participa da divisão celular 
- Confere forma a célula (Lactobacilus – bastão) 
- Algumas possuem diferença na composição de sua parede, e por isso a parede 
classifica as bactérias em: 
1) Gram positivas ou Gram negativas, atraves da coloração de Gram e 
2) Bacterias alcool-acido resistentes (Ex.: Mycobacterium tuberculosis) ou não, através 
da coloração de Ziehl-Neelsen 
 
Coloração de Gram: É uma coloração que se faz em laboratório, deve-se corar as 
bactérias porque elas são transparentes. A maioria vai ser com a coloração de Gram 
 
Gram Positivas: 
 Peptídeoglicanos (espessa), Ácidos teicóicos (ADESÃO à célula humana) 
 
Gram Negativas: (Coloraçao pink/vermelha) 
Peptídeoglicanos (delgada) 
Membrana externa (molécula LPS lipopolissacarídeo, é uma toxina que faz parte da 
parede celular, e pode causar dano no organismo humano, muito responsável pela 
temperatura, febre) acima do peptideoglicano. 
Espaço periplasmático: Contém enzimas hidrolíticas e enzimas (ex.: betalactamase) 
que inativam alguns antibióticos (ex.:penicilina) 
Mais difícil de se combater, é mais resistente por conta da composição, e porque esse 
espaço periplasmático inativa alguns antibióticos. 
 
Toxinas  Nem sempre quem causa o dano é o patógeno, e sim a toxina produzida 
por ele. A toxina lesiona diretamente o tecido, é um fator de virulência. A capsula não 
lesiona o tecido quando foge da fagocitose, foi só uma maneira de continuar viva. 
Tudo que causa dano, que faz com que a bactéria tenha habilidade para continuar viva 
é chamado fator de virulência 
 
Exotoxinas (proteína ou enzimas) (gram positiva e negativa): Produto de 
metabolismo bacteriano secretado 
no meio externo à célula, quando morre excreta para fora. 
 
Endotoxina (lipídeo) (gram negativa): LPS, faz parte da composição da parede, quando 
a bactéria morre esse LPS é liberado. 
Moléculas intracelulares ou que fazem parte da estrutura 
bacteriana. A endotoxina pode ser liberada após morte bacteriana (lise celular) 
 
Membrana Plasmática 
Bem parecida com a membrana plasmática das células procariontes. 
Dupla camada lipídica 
Proteínas 
Permeabilidade seletiva 
Produção de energia 
 
Citoplasma 
Íons, agua, algumas estruturas dentro do citoplasma 
(Todas as células tem citoplasma e membrana plasmática) 
 
Cromossomo X Plasmídio 
 
Cromossomo 
No nucleóide temos os genes essenciais para a sobrevivência da bactéria, síntese de 
parede, síntese de membrana, todos esses genes estão no nucleóide, a bactéria não 
consegue viver sem nucleóide. 
 
Plasmídio 
A bactéria consegue viver sem o plasmídio, porem não será bom para ela, pois o 
plasmidio é um fator de virulência para a bactéria 
Material genético do plasmídio é móvel (PILI) 
Possui genes resistentes a antibióticos 
 
 
Flagelo 
▪ Longos apêndices filamentosos semirrigidos 
▪ Composicao proteica (flagelina) 
▪ Funcao: motilidade (rotacao do corpo basal) 
▪ Se move em direção a ambiente favoravel ou para longe de um ambiente adverso 
FATOR DE VIRULÊNCIA 
▪ Ex.: Escherichia coli (agente etiológico da cistite) 
 
 
Endoflagelo 
▪ Feixes de fibrilas que se originam na celula 
▪ Presentes nas espiroquetas 
▪ Movimento espiral (tipo saca-rolha) permite, provavelmente, que bacterias 
movam efetivamente pelos fluidos corporais. FATOR DE VIRULÊNCIA 
▪ Ex.: Treponema pallidum (agente etiologico da Sifilis) 
 
Fimbrias/Pili 
Adesão 
▪ Mais curtos, retos e finos que os flagelos (semelhantes a pelos) 
▪ Composicao proteica (pilina) 
▪ FATOR DE VIRULÊNCIA: adesao (adesinas nas extremidades) 
▪ Outra funcao importante: troca de material genetico entre bacterias (conjugacao), 
denominado pili sexual. 
 
 
Esporos 
É uma diferenciação celular, só algumas bactérias esporulam. (Não se reproduz, é uma 
condição momentânea) 
Algumas bactérias em situações adversas (sem nutrientes, sem temperatura ideal) vão 
diminuir de tamanho, ela perde muito citoplasma, agua, mas guardou o cromossomo e 
formou camadas de proteção, então formou esporos, que podem ficar no ambiente 
por anos. Quando a situação favorável voltar ela vai desesporular, quebrar essas 
cascas e voltar na produção reprodutiva. Somente dois gêneros bacterianos fazem isso 
(Bacilos, clostridium) 
Clostridium tetânico – tétano 
 
 
2. Quais são as estruturas comuns em TODAS AS CÉLULAS BACTERIANAS? Dê 
a função de cada uma delas 
R: Membrana plasmática, nucleóide (essencial), citoplasma 
 
Das estruturas nomeadas, cite quais são consideradas fatores de virulência? 
Cite a função de cada um delas. 
R: Flagelo, pili, parede celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAD I – 28/08 Mecanismos de Agressão e Defesa 
Virologia: Características gerais dos vírus 
Objetivos: Conhecer os componentes virais e suas estruturas relacionar estratégias de 
replicação e resistência no ambiente com tipos de ácido nucleico e envoltóriolipídico 
Descrever as fases da replicação viral. 
Árvore Filogenética da vida (Comparar fungos e animais, estão em ramos próximos, e distantes 
das bactérias, todos eles tem material genético em comum) 
(Vírus ficariam em cima da árvore, pois tem vírus que infectam plantas, etc) 
Vírus não entra na árvore, pois seu material genético é diferente (carregam pedacinhos de 
material genético dos seres vivos) 
Seres vivos carregam pedacinhos de retro vírus incorporados no nosso dna, que foi 
incorporando ao longo da nossa evolução. 
Vírus tem divisões submicroscópicas (não conseguimos ver ao microscópio óptico, somente 
microscópio eletrônico, dimensões de 1nm) 
Os vírus são formados de moléculas 
 São organismos acelulares (não possuem células) 
 São desprovidos de qualquer estrutura celular 
 Constituídos basicamente pelo ácido nucléico recoberto por uma camada proteica 
 Utilizam-se da maquinaria celular para replicar, empacotar e preservar seu material 
genético e produzir novas partículas virais. 
 Possuem Capsídio (formado por proteínas, ‘’algo muito pequeno’’, no seu interior tem 
material genético/acido nucleico (DNA ou RNA), e carrega também algumas proteínas não 
estruturais no seu interior, para auxiliar no processo de replicação). 
-> Replicação viral (todo processo de multiplicação do vírus) 
Para se multiplicar, o vírus precisa fazer mais proteínas nesse capsídio, mais copias de material 
genético 
-> Para fazer proteína eu preciso de ribossomo, RNA transportador, RNA mensageiro, 
aminoácidos, é preciso passar no complexo de Golgi, ou dependendo ser sintetizada no RE 
rugoso para que sofra modificações. E ele precisa da nossa célula para se multiplicar 
Como eles não possuem material genético completo, eles usam de todo aparato da célula para 
se multiplicar, e por isso são chamados de parasitas intracelulares obrigatórios 
Vírus são organismos vivos? (Depende) 
Ainda não são considerados seres vivos, porque não possuem célula, mesmo possuindo seu 
material genético e genes próprios, conseguindo se adaptar aos hospedeiros, evoluir e gerar 
novos descendentes. 
O parasita não quer matar o hospedeiro, porque ele morre junto, ele quer evoluir e gerar 
descendentes. 
Vírus 
Existem dois grupos grandes de vírus 
Envelopados: Trazem consigo um envoltório externo fosfolipídico, chamado de “Envelope”, é 
feito de lipídio, é uma dupla camada fosfolipídica, o vírus sintetiza esse envelope roubando um 
pedacinho da membrana (membrana nuclear, membrana do golgi). Menos resistente. 
Quando submeto esse envelope a alta temperatura, alteração de pH, eles são sensíveis 
Não Envelopados: Transmissão mais indireta, permanecem mais tempo no ambiente, objetos 
e alimentos contaminados 
Qual tipo viral será mais resistente no ambiente? 
R: Os não envelopados. 
 
Não envelopados: H1N1 só por tossir perto já transmite, pois permanecem mais tempo no 
ambiente, transmissão mais indireta, objetos, alimentos contaminados, transmissao focal, oral 
 
Os envelopados são mais sensíveis no ambiente. São menos resistentes (Requerem uma 
transmissão mais direta: HIV, não permanecem por muito tempo no ambiente) 
A presença ou não do envelope não interfere na patogenicidade, e sim com resistência ao 
meio ambiente, o que interfere na patogenicidade é o tipo do seu gene, de quais modificações 
ele vai causar no metabolismo da célula, etc. 
Todo vírus reconhece a sua célula hospedeira através de seu receptor, então ele tem na 
superfície dele proteínas ou glicoproteínas que se ligam a um receptor celular. As duas 
proteínas de superfície e o receptor precisam interagir para que o vírus consiga entrar dentro 
da célula. 
O vírus envelopado se perder seu envelope não conseguem entrar na célula, pois perdem 
junto suas proteínas que estão aderidas ao envelope, já os vírus não envelopados 
conseguem, pois suas proteínas estão aderidas no capsídio. 
Todo vírus tem um tropismo por um tipo celular ou por vários tipos celulares (tropismo é ter 
interação com a célula), vão se ligar a partir de um receptor 
- Quais são os vírus mais fáceis de serem eliminados com álcool gel e detergentes? 
R: Vírus envelopado 
- Relacione a estrutura viral às vias de transmissão desses vírus. 
Transmissão mais direta 
Vírus 
Icosaédrico 
Helicoidal 
Complexos 
 
 
Vírus da Hepatite B (VHB) – Envelopado 
Sensível ou resistente aos fatores externos? – Resistente, pois ele não é sensível ao ambiente, 
temperatura, ph. 
O vírus da hepatite B tem seu envelope muito próximo do capsídio, é extremamente aderido a 
esse capsídio, e quando perdem esse envelope por diversos fatores e degradam, essas 
proteínas são atraídas pelas proteínas do capsídio viral, então ele ainda continua com 
resistência, elas se ligam e acaba tendo a aparência de um vírus não envelopado, mas não vai 
durar tanto quanto os outros vírus, resistindo por uns 7, 8 dias. 
Ácidos nucléicos 
RNA SERES VIVOS É SOMENTE FITA SIMPLES 
- DNA: 
• Fita simples ou fita dupla 
• Linear ou circular 
• Contínuo ou segmentado 
- RNA: 
• Fita simples ou fita dupla 
• Linear ou circular 
• Contínuo ou segmentado 
 
Critérios para classificação dos vírus 
- Presença ou não de envelope 
- Simetria do capsídio: Icosaédrico, helicoidal ou complexo 
- Tipo de material genético: DNA ou RNA 
(Tipo de material genético não vai interferir, mas o tipo de genes que carregam e as 
modificações que podem causar no metabolismo da célula vão interferir no ciclo celular) 
RNA: Tendem a sofrer mais mutações 
DNA: Estão sujeitos a sofrer menos mutações do que os de RNA, porque precisam da nossa 
enzima de reparo 
HIV (difícil vacina, pois sofrem muitas mutações) 
Influenza Vírus: Vacinas anuais, pois o vírus sofre muita mutação 
Dogma: 
DNA  RNA  proteína 
transcrição  tradução 
RNA polimerase  dependente de DNA 
 
Replicação: DNA polimerase 
 
 
Muitos vírus RNA precisam ter com eles enzimas RNA polimerase dependente de RNA para 
fazer a cópia de RNA. 
HIV (retrovírus burlam o dogma), pois é um vírus de RNA que entrando na nossa célula 
consegue fazer DNA a partir de RNA, carregando enzimas transcriptase reversa 
Dogma  
Burlam o dogma  
 
A nossa sequência de DNA não pode sofrer muita mutação porque temos enzima de reparo, 
diferente dos vírus 
 
 
Replicação Viral – Etapas envolvidas na produção de novas partículas virais 
 
Adsorção: Quando o vírus reconhece a célula hospedeira e se liga através de um receptor 
Penetração: Entrada na célula 
Desnudação: Quebra/Desmontar o capsídio 
Síntese dos componentes virais: - Proteínas 
 - Acido nucleico 
 - Replicação (a célula vai utilizar o material genético para 
sintetizar/fazer proteínas para os vírus) 
Montagem-Maturação: Proteínas vão ser maturadas e as moléculas vão montar capsídios 
Liberação: O vírus sai da célula para infectar outras células 
 
O intuito é chegar no RNAmensageiro 
 
Um Vírus de DNA tem que ir onde na célula para encontrar as enzimas que vão fazer replicação 
do DNA? 
R: Núcleo, lá estão os RNAm 
 
 
Se é um vírus de RNA não precisa ir no núcleo, pois já tem o RNAm pronto no citoplasma. 
 
 
 
 
MAD 28/08 – Fungos 
 
A maioria degrada matéria orgânica, junto com as bactérias fazem simbiose 
 
• 100.000 espécies descritas 
• 200 têm importância médica 
• 50 espécies causam mais de 90% das infecções 
• Maioria é benéfica – degradam e reciclam matéria orgânica; são comestíveis; usados na 
fabricação de alimentos e bebidas alcoólicas; na produção de medicamentos (penicilinas,cefalosporina e ciclosporina) 
• Fitopatógenos – doenças em grãos e outras plantas 
 
Cada vez mais os fungos estão ficando resistentes aos antifúngicos 
Muito comum os antifúngicos serem hepatotóxico, por serem homólogos 
Morfologia: 
• Reino Fungi 
• Eucariotos 
Compartilham muitos genes com seres humanos 
Antifúngicos dão muito efeito colateral porque podem agir nas nossas células também, então 
é muito comum serem hepatotóxico 
• Estrutura celular - parede celular, membrana citoplasmática, núcleo, membrana nuclear, 
DNA dupla fita, ribossomos, mitocôndrias, complexo de Golgi e retículo endoplasmático 
(eucariotos) 
Degradam matéria orgânica 
Bactéria não tem membrana nuclear, mitocôndrias, complexo de Golgi 
 
 
• Leveduras - 1 núcleo, unicelulares; ou 
 
• Filamentosos – multinucleados, pluricelular, chamados de hifas: 
Septadas (Septos dividindo os núcleos) ou cenocíticas (não tem septo dividindo) 
- Bolores e fungos carnosos (cogumelos); 
 
• Dimorfos – Podem ser ou leveduras a 36° C, ou Filamentosos (hifas) a temperatura ambiente 
Conseguem mudar de acordo com o ambiente, e isso pra ele é bom 
 
Produção de: 
Cerveja 
Penicilina 
 
Ergosterol: Nistatina, etc 
Parede: 
Quitina (Artrópodes) 
Glucanas – (Servem para reconhecimento pelo sistema imunológico, assim como mananas) 
Mananas – (Manoproteínas) também associado ao padrão imunológico, reconhecimento 
imunológico, e também servem para adesão. Usam esses componentes de sua própria parede 
Proteínas 
Lipídios 
 
REPRODUÇÃO: 
LEVEDURAS 
Entra em processo de brotamento, sofre estrangulamento e formam um broto 
 
• Unicelulares, esferoidais ou ovais 
• Colônias pastosas ou cremosas de cor branca, creme, rosa, laranja ou preta 
• Reprodução assexuada por brotamento – blastoconídeos (célula mãe vai dar origem a célula 
filha, que recebe o nome de blastoconídeo) 
• Pode formar pseudo-hifa (brotamentos unidos formam um filamento) – Quando tem uma 
levedura e vai fazer um brotamento, essas células filhas não se desgrudam completamente 
(Cândida faz muita pseudo-hifa) 
• Algumas leveduras podem ter cápsula (Fungo cryptococos pode causar meningite fungica) 
 
 
FILAMENTOSOS 
• Colônias filamentosas multicelulares que consistem em t bulos cilíndricos ramificados – hifas 
(septadas ou cenocítica) 
• Micélio - massa de hifas emaranhadas 
• Colônias algodonosas, aveludadas ou pulverulentas com diferentes pigmentações 
• Reprodução assexuada ou sexuada pela formação de esporos – Vão formar vários tipos de 
esporos e espalhar esses esporos 
(tem vários tipos de fungos que facilitam a identificação) 
 
(Bacteria esporula quando o ambiente esta desfavorável, para resistir ao ambiente) 
(No fungo o esporo tem função de reprodução, eles formam vários tipos de esporos 
diferentes, um exemplo é o bolor do pão, os micélios, estão produzindo vários esporos e se 
espalhando, quando não consegue ver é porque esta germinando para crescer) 
 
Varias hifas emaranhadas  Micélio (*conjunto de hifas) 
Ex: Fungos carnosos não são macroscópios, são borrachentos e são varias hifas formando um 
micélio 
 
Esporos assexuados – Formados pelas hifas (anamorfos) 
• Conídios – produzidos em cadeia na extremidade de conidióforos (Penicillium e Aspergillus) 
• Artroconídios – fragmentação de hifa septada em células únicas (Coccidioides immitis) 
• Clamidoconídios – formado pelo arredondamento e alargamento no interior de um 
segmento de hifa (Candida albicans) 
• Esporangiósporo – formado no interior de um esporângio na extremidade de uma hifa aérea 
(Rhizopus) 
 
Esporos sexuados – fusão de núcleos (teleomorfos) 
• Zigósporos – esporos simples e extensos de parede espessa 
• Ascósporos – formados no interior de ascos 
• Basidiósporos – formados externamente na extremidade do basídio 
 
• ASCOMYCOTA Abrange 60% dos fungos conhecidos e 85% dos patogênicos Bolores 
(Coccidioides, Blastomyces, Tricophyton). 
 
 
CRESCIMENTO 
• Adaptados a ambientes mais hostis que as bactérias (aguentam/resistem a mais coisas, 
adaptam melhor) 
• Quimio-heterotróficos – absorvem nutrientes e vão digerir 
• Crescem na presença de nitrogênio e carboidratos e ampla faixa de pH (Por isso é difícil 
acabar com uma infecção fúngica) 
• Maioria é aeróbio, mas algumas leveduras podem ser anaeróbios facultativos 
• Usado ágar de Sabouraud para crescimento em laboratório 
 
 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 1. Exame microscópico direto – Escarro, biópsia, raspagem de pele, sangue, LCR, LBA = 
identificação de esporos, hifas ou leveduras com KOH (10%), calcoflúor branco e metenamina 
de prata (essa coloração KOH digere a pele mas preserva o fungo) 
 
2. Cultivo do organismo – ágar Sabouraud (baixo pH) e identificação dos esporos, hifas e 
leveduras 
2. Teste de DNA – Identificação em estagio inicial de crescimento. Disponível para 
Coccidioides, Histoplasma, Paracoccidioides e Cryptococcus. 
2. Testes sorológicos – Presença de anticorpos no soro e LCR para micoses sistêmicas 
 
FUNGOS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA 
• Infecções f ngicas = MICOSES 
• São classificadas como superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas 
• Candidíase e dermatofitoses são de maior incidência 
• Acometem principalmente hospedeiros com comprometimento da resposta imune 
• Compartilham genes homólogos, produtos gênicos e vias metabólicas com humanos 
dificultando alvos específicos para terapia medicamentosa. 
 
 
 
 
MAD I – 04/09 
 
PROTOZOÁRIOS E HELMINTOS 
 
Parasitismo: Para o parasito não é vantagem a morte do hospedeiro, se não ele morre de fome 
e perde seu abrigo e seus nutrientes. O parasitismo tende ao equilíbrio, mas as vezes isso não 
acontece, porque existem doenças. 
 
Infecção: Multiplicação do patógeno 
Doença: Sintomatologia 
 
Posso estar infectada e não apresentar sintomas. 
 
Protozoários e Helmintos (vermes, lombrigas) 
 
Reinos 
- Monera 
- Protista (protozoários) 
- Fungi 
- Plantae 
- Animalia (helmintos) 
 
Ciclo Biológico: Trajeto que o parasito precisa fazer para sobreviver 
 
 
Protozoários 
- Ser vivo eucarioto (constituído de célula eucarionte), geralmente unicelular 
- Maioria são heterotróficos 
- Reprodução assexuada e/ou reprodução sexuada (variabilidade genética) 
- Possuem estágios evolutivos distintos (morfologias distintas) em suas etapas do ciclo 
biológico. Ex.: CISTO E TROFOZOÍTO 
- Digestão/excreção: ingestão de nutrientes por pinocitose ou fagocitose, digestão ocorre no 
interior de vacúolos, excreção ocorre por difusão de metabólitos pela membrana plasmática 
ou vacúolos contráteis 
- Protozoários humanos são classificados em 4 grandes grupos, de acordo com a estrutura de 
locomoção (slide posterior) 
 
 
Helmintos “vermes” (características gerais) 
- Vida livre ou parasitos (poucas espécies) 
- Ser vivo eucarioto pluricelular (constituído de célula eucarionte) 
- Possuem estágios evolutivos distintos (morfologias distintas) em suas etapas do ciclo 
biológico. Ex.: OVO, LARVA E VERME ADULTO. Há estágios microscópicos e macroscópicos 
- Reprodução: sexuada (variabilidade genética). Vermes dioicos (sexos separados), ex.: Ascaris 
lumbricoides e vermes monóicos (hermafroditas), ex.: Taenia solium. Partenogênese, ex.: 
Strongyloides stercoralis 
- Classificados em platelmintos (vermes achatados), nematelmintos (vermes cilíndricos) etc. 
- Podem ser divididos em bio-helmintos (ciclo biológico exige outro hospedeiro, além 
 do homem) e GEO-HELMINTOS (ciclo biológico ocorre no solo e no homem) 
- Digestão / excreção. Nematelmintos (sistema digestório completo). Platelmintos (ausência de 
sistema digestório). Podem absorver nutrientes a partir dos alimentos, fluidos corporais e 
tecidos do hospedeiro. Sistema nervoso: simples. Sistema reprodutor: complexo 
Critério: localização no hospedeiro 
- Ectoparasita (externo) 
- Endoparasita (interno)Critério: quantidade de hospedeiros no ciclo biológico 
§ Monoxeno (realiza seu ciclo biológico em apenas 1 hospedeiro. Ex.: 
ser humano) 
 
§ Heteroxeno (realiza seu ciclo biológico em mais de hospedeiro). Ex.: 
ser humano e mais outro ser vivo (insetos, outros mamíferos etc.)

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