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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO E PROCESSO CIVIL
Resenha Crítica de Caso 
Verônica Fernandes Tramontini
Trabalho da disciplina 
TÓPICOS ESPECIAIS DE OBRIGAÇÕES E CONTRATOS 		Tutor: Prof.
RICARDO FONTES MACEDO
Itajaí 
2019
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CLÁUSULAS CONTRATUAIS GERAIS E CONTRATO DE ADESÃO COMO TÉCNICA E METÓDICA DAS RELAÇÕES PRIVADAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Referência: 
Campinho, Bernardo Brasil, Cláusulas contratuais gerais e contrato de adesão como técnica e metódica das relações privadas na sociedade contemporânea, 2013. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/conpedi/manaus/arquivos/anais/bh/bernardo_brasil_campinho.pdf Acesso em: 25/08/2019
O estudo, escrito por Bernardo Brasil Campinho, analisa os contratos de adesão e clausulas gerais em contraposição aos contratos negociais, colocando em evidencia a crise do perfil dogmático clássico. 
O primeiro, de adesão, onde a participação de um dos sujeitos do negócio se dá de forma a aceitar em bloco, todas as cláusulas criadas e formuladas anteriormente, de forma geral e abstrata, pela parte contrária, de forma que o contrato não é negociável. 
O segundo, o contrato negociável, no qual as cláusulas contratuais são o fruto de discussões e debates entre ambas as partes sujeitas do contrato, que criam as clausulas de acordo com a vontade de ambos.
Os contratos de adesão são previstos no Direito brasileiro no caput do art. 54 do Código de Defesa do Consumidor, e tem por definição, aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
O contrato de adesão rompeu com o dogma da autonomia da vontade, gerando, além de uma mudança radical no instituto “contrato”, uma alteração substancial no ordenamento jurídico como um todo, com uma maior intervenção do Estado na liberdade de contratar, elemento mitigador da autonomia privada através o dirigismo contratual. 
Pode se dizer que contrato de adesão é uma manifestação típica da sociedade de massas, a racionalidade técnica da sociedade industrial implicou na substituição da negociação individual, trazendo a necessidade de um meio mais abrangente e rápido de realizar contratos.
Ainda, vemos que são os elementos constitutivos de um contrato de adesão, consentimento por adesão, totalidade ou parte significativa do conteúdo constituído por cláusulas contratuais gerais, impossibilidade de discussão e/ou modificação substantivas do conteúdo.
A formação dos contratos de adesão é um procedimento diferenciado em relação aos contratos negociáveis, já que, neste há um debate entre as partes para a fixação das cláusulas do contrato, que levarão a uma convergência das vontades na celebração do pacto, a partir da qual ambas estarão vinculadas às disposições acordadas. Enquanto, nos contratos de adesão, a fase de negociações preliminares não existe, pois, em princípio, o esquema contratual está pronto, devendo aceitá-lo integralmente quem se proponha a travar a relação concreta
Assim, podemos afirmar que os contratos de adesão e às cláusulas gerais contratuais são opostos os contratos negociáveis.
Fixadas as cláusulas contratuais gerais e ofertadas ao público de forma indistinta para a celebração de contratos de adesão, chega o momento então em que a outra parte contratante irá concretizar o negócio jurídico. Logo, a manifestação do aderente, a adesão, é desta forma a declaração de sua vontade, e se consubstancia no seu consentimento.
 As cláusulas contratuais gerais apresentam quatro características essenciais para a sua delimitação: a predisposição, a uniformidade, a abstração e a rigidez
Cumpre-se ressaltar que a proposta e aceitação sujeitam-se, para serem válidas, às normas comuns que sofrem, entretanto, alterações na aferição da capacidade e dos vícios de consentimento. Ainda, silêncio do aderente, dependendo da situação, poderá ter os mesmos efeitos da adesão, gerando vínculos entre os contratantes. 
Os contratos de adesão e das cláusulas contratuais gerais começaram a ter visibilidade de no direito brasileiro somente a partir da década de 1960, por influência do Direito Econômico, ainda há poucas normas de direito positivo a respeito dos contratos de adesão, sendo a principal fonte normativa o Código de Defesa do Consumidor.
Apesar dos contratos negociáveis trazerem mais meios para a livre vontade dos contrates, evitando abusos. Os contratos de adesão são necessários em uma sociedade tão globalizada e tecnológica, com o grande crescimento populacional e a busca de menos burocracia e agilidade nas relações contratuais, tais contratos são um meio de concretizar tais necessidades. Devendo ser respeitadas garantias constitucionais e o princípio da dignidade humana. 
Portanto, os contratos de adesão e as cláusulas contratuais gerais dão um novo sentindo as relações contratuais, transformando o conceito de autonomia privada, que é visto mais como força absoluta, mas que deve cumprir uma função social, premissa do direito moderno assim como. 
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