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CASO PRATICO 2

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Faculdade de Direito São Bernardo do Campo
Gabriela Ávila Gomes – RA 18286 
Atividade de Direito Processual Civil – Profª Maria Elisa
Caso Prático 2 
A peça cabível para Serafim será o Recurso Especial que deverá ser interposto perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, nos termos do artigo 1.029 do Código de Processo Civil. Assim, o endereçamento ficará da seguinte maneira: “Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro”.
Quanto aos interessados, deverão serem indicados: “Serafim” como recorrente e “Incorporadora X” como recorrida. 
As razões recursais, por sua vez, deverão rechaçar: a) a ilegitimidade passiva da incorporadora imobiliária, posto que ela é responsável solidária pelos danos ocasionados na forma do Art. 25, § 1º, do Código de Defesa do Consumidor, do Art. 942 do Código Civil ou do Art. 30 da Lei nº 4.591/64; b) a prática do ilícito contratual e os danos sofridos, conforme artigo 389 do Código Civil que dispõe que não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, bem como pelos lucros cessantes; c) a anulação do acórdão em razão da falta de fundamentação específica, tendo em vista que o acórdão não fundamentou especificamente a decisão, ausente, portanto, a essencialidade prevista no artigo 489, §1º do Novo Código de Processo Civil, razão pela qual deverá ser invalidada; d) a multa aplicada em razão do entendimento do E. Tribunal de que os Embargos de Declaração interpostos teriam caráter protelatórios, posto que, conforme Art. 1026, §2º, do CPC/15, bem como Súmula do STJ nº 98, os embargos manifestados com notório propósito de prequestionamento não possuem caráter protelatório. 
Quanto aos pedidos, requer-se a admissão do presente recurso; o provimento para anular o acórdão do Tribunal “a quo”; a reforma integral da decisão recorrida; e, por fim, o provimento parcial para afastamento da aplicação da multa. 
1.c) DO CABIMENTO
1. Decisão advinda de Tribunal (0,20) e decisão proferida em última instância (0,20) 0,00/0,20/0,40
2. Requisito específico de violação à Lei Federal (0,40) 0,00/0,40
3. Fundamento legal: Art. 105, inciso III, alínea a, da CRFB/88 OU art. 1029 do CPC/15 (0,10).
Obs.: A pontuação do fundamento legal somente será considerada se mencionado qualquer dos itens acima que tratam do cabimento. 0,00/0,10
Da análise dos autos restaram as seguintes conclusões:
1 – O acórdão recorrido foi proferido e julgado em última instância pelo Tribunal Regional.
2 – O acórdão caminhou, data máxima vênia, em sentido contrário à lei federal, afrontando, contradizendo e negando-lhe vigência.
Isto posto, à luz do que dispõe o artio 105, III a e c da CF/88 e também do que está esculpido no artigo 1029, II do CPC/2015
1.d) DO PREQUESTIONAMENTO
Prequestionamento realizado pela via dos Embargos de Declaração (0,50), nos termos do Art. 1.025 do CPC/15 (0,10). 0,00/0,50/0,60
Exige-se para o acolhimento do Recurso Especial, que a matéria tenha sido prequestionada. Esse requisito foi cumprido já que no julgamento dos embargos de declaração, o competente Tribunal a quo manifestou-se sobre a matéria, restando assim demonstrado tal requisito na forma do artigo 1025 do CPC/2015.

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