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DIREITO CIVIL - FAMILIA

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Das relações de parentesco 06/02/19
Art. 1591 – 1595, CC
Conceito: parentesco é a relação que vincula entre si pessoas que descendem umas das outras ou de autor comum (parentesco natural ou consanguíneo) ou que se estabelece por ficção jurídica (parentesco civil ) ou que se aproxima cada um dos cônjuges ou companheiros aos parentes do outro (parentesco afinidade).
Espécies de parentesco são as 3 espécies grifadas acima. Art1593 e 1595 do CC.
Vínculo de parentesco: linhas e graus.
Limitações 
Ascendente: pai, mãe, avó, avô...
Descendente: filho, netos, bisnetos...
Esses dois acima são parentescos naturais. (Parentesco natural)
Autor comum: alguém que os liga. Ex: eu e meu irmão estamos ligados com o meu pai.
Ficção jurídica: surge por uma decisão judicial. Ex: adoção, inceminação artificial.
Por afinidade: quando duas pessoas se casam elas não são parentes porém os familiares do outro se tornam parentes. Art. 1593 cc
Natural – consanguíneo
Civil – outra origem 
Afinidade 1595 – decorre do casamento ou união estável
3) vínculo de parentesco: linhas e graus.
O vínculo de parentesco é estabelecido por linhas e a contagem é feita por graus. A linha é a vinculação de alguém a um tronco ancestral comum. São parentes em linha reta as pessoas que descendem umas das outras. A linha reta pode ser ascendente quando partimos de determinada pessoa para os seus antepassados. Ex: país, avós, bisavós...
Linha reta será descendente quando partimos de determinada pessoa para os seus descendentes. Ex: filhos, netos.
Art. 1591 são parentes em linha colateral ou transversal ou oblicua as pessoas provenientes de um só tronco sem descenderem uma da outra. Ex: irmaos, sobrinhos, tios, avós, sobrinhos netos.
Art. 1592 a linha colateral pode ser igual ou desigual. Será quando entre o antepassado comum e os parentes considerados a distância em gerações for a mesma. Ex: irmãos e entre os primos. Porque a distância que os separa do tronco comum em número de gerações é a mesma.
Será desigual quando entre o antepassado comum e os parentes considerados a distância em gerações não for a mesma. Ex: entre tios avós e os sobrinhos netos.
Pode ser também duplici ou duplicada quando dois irmãos se casam com duas irmãs. O parentesco conta-se por graus – art. 1594.
Grau é a distância em gerações que vai de um a outro parente.
Geração é a relação existente entre o genitor e o gerado.
Linha reta 
Ascendentes acima de X
Descendentes abaixo de X
Ascendentes 
trisavós 4 grau
Bisavós 3 grau
Avós2 grau
País 1 grau
X – eu
Filhos 1 grau
Netos 2 grau
Bisnetos 3 grau
Trinetos 4 grau
Descendentes 
4 limitações: o parentesco natural ou civil em linha reta não sofre limitações, todos são parentes. Não importa o grau.
Linha: colateral
Bisavós - tios avós 4 grau
Avós – tios 3 grau – primo 4 grau
Pai e mãe – 1 grau – irmãos 2 grau – sobrinho 3 grau – sobrinho neto 4 grau. Essa é a linha colateral.
O irmão é parente colateral de 2 grau pois tem que subir a árvore.
OBS: no parentesco natural ou civil em linha colateral são considerados parentes até o 4 grau. 5 grau não é parente. O novo código suprimiu 2 graus.
13/02/2019
Três espécies de parentesco: natural, civil e afinidade
Natural: resulta da consanguinidade 
Civil: decorre de outra origem
Afinidade: aquele que nos aproxima dos parentes do cônjuge ou companheiro, decorre do casamento ou união estável.
Linha é a vinculação de alguém ao ancestral de alguém, existe a linha RETA que pode ser ascendente ou descendente, pessoas que descendem uma das outras, que e tem os pais, avos, bisavos e trisavos, e na linha reta descendente tem os filhos, netos, bisnetos e trisnetos. A nossa linha colateral ou transversal é o que liga eu e meus irmão. A cada geração se conta o grau. Filhos 1°, netos 2° grau , bisnetos são 3° grau, eu e meus irmãos são 2° grau, os primos são de 4° grau. Os tios são 3° grau ao lado dos pais quem os liga é os avós. 
Só irmãos e primos são iguais, o resto é desigual.
Limitações: na linha reta todos são parentes, não importa o grau, não esta limitada, agora na linha colateral esta limitada ao 4° grau. 
Parentesco por afinidade: é a relação que vai aproximar o cônjuge ou companheiro aos parentes do outro cônjuge ou companheiro, quando se casa não se torna parente, mas se ganha de presente os parentes do outro cônjuge se tornando parente por afinidade. Em linha reta todos são parentes por afinidade, se o marido ou mulher já tinha filhos se chama ‘’enteado’’que são de primeiro graus, só vai mudar as espécie a linha e o grau são os mesmo só muda que vai ser por ‘’afinidade’’ ou seja os enteados são descendentes em linha reta 1° grau. Os cunhados são em linha colateral, parente de segundo grau. O único que parente que se tem por afinidade em segundo grau é o cunhado, o sobrinho neto não é mais parente, na linha colateral o código limita até o 2 grau que é o cunhado, os primos, avós, tios não tem parentesco com o cônjuge. Cunhado = espécie parentesco por afinidade, linha colateral ou transversal por, 2° grau , igual.
Concunhado = a afinidade é um vinculo pessoal, afinidade não gera afinidade. É parente do sogro ou sogra, mas não é parente do padrasto da esposa. Sou parente do meu enteado, mas se meu enteado se casar, não sou parente do cônjuge do meu enteado agora o meu cônjuge é parente do cônjuge do meu enteado. CONCUNHADO NÃO SÃO PARENTES. Parente natural de uma pessoa o fato de ocorrer o casamento dela pode ocorrer o parentesco.
JURA ETERNA DE AMOR = até que a morte nos separe, grande mentira para o direito civil, porem essa jura de amor eterno vale pela sogra, pois a sogra é até que a morte nos separe, uma vez sogra é pra sempre, não se desvincula, não existe ex sogro ou sogra, não existe ex enteado. A sogra a pessoa acumula no decorrer da vida. Isso na linha reta.
Na linha colateral o parentesco por afinidade é dissolvido com o divorcio, ou seja existe ex-cunhado. É possível casa com ex-cunhada, não se muda a sogra !! 
A lei não permite o casamento com enteada !!! assim como não permite casamento com sogra, mesmo com divorcio, a lei não permite que se case com sogra. A finalidade é de dizer que esse vinculo não termina é por conta dos impedimentos.
Art.1595
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. Divorcio da esposa, não deixa de ser parente dos parentes por afinidade por linha reta, não podendo se casar, com ex sogra.
Quando se fala em ascendente não faz limitação assim como quando fala em descendente, agora na linha colateral se limita aos irmãos
Exercício de fixação:
Classifique os parentes a seguir:
1 avós = parentesco consangüíneo 2 grau
2 avós do cônjuge = parentesco por afinidade, 2 grau
3 bisavós: parentesco consangüíneo, 3 grau
4 bisavós do cônjuge: parentesco consangüíneo 3 grau 
5 bisnetos: parentesco consanguineo 3 grau 
6 bisnetos do companheiro: parentesco por afinidade 3 grau
7 concunhado: não é parente
8 cunhado: parentesco por afinidade 2 grau 
9 enteados: parentesco por afinidade 1 grau 
10 filhos: parentesco consangüíneo 1 grau 
11 irmãos: parentesco consangüíneo 2 grau 
12 marido da enteada: não são parentes
13 marido da sogra: parentesco por afinidade 1 grau 
14 conjuge: parentesco por afinidade 
15 netos: parentesco por afinidade 2 grau 
16 netos do companheiro: parentesco por afinidade 2 grau 
17 pais: parentesco consanguineo 1 grau 
18 primos: parentesco consanguineo 4 grau 
19 primos do cônjuge: não são parentes
20 sobrinho do cônjuge: não são parentes
21 sobrinhos: parentesco consangüíneo 3 grau 
22 sobrinhos netos: parentesco consanguineo colateral 4 grau.
23 sogros: parentesco por afinidade, linha reta 1 grau 
24 tios: parentesco em linha colateral, 3 grau, desigual
25 tios do cônjuge: nãosão parentes
26 tios avós: parentesco em linha colateral, desigual
2- João e Joana possuem duas filhas Maria e Luisa. Luísa é casada com Sebastião e possuem 2 filhos Mirna e Argemiro. Maria mantem união estável com Antônio e possuem dois filhos, o wonarlevyston e o Deuclécio. Deuclécio tem dois filhos Jesualdo e Jhonyscleiton. De acordo com o enunciado responda:
a) Jhonysclei e Argemiro são parentes ? se afirmativa a resposta. Classifique (espécie, linha e grau). não
b) Jhonysclei e Sebastião são parentes ?se afirmativa a resposta, classifique não são parentes
c) Antônio e Luísa são parentes?parentesco por afinidade, linha colateral em segundo grau 
d) deoclesio e mirna são parentes ?sãoprimos,parentesco colateral , quarto grau, igual
e) Jhonysclei e Jesualdo são parentes ?
F) Wonarlevyston e João são parentes ?-->avó,parentesco em linha reta, ascendente primeiro rau
3 – o pai do padre é filho único do meu pai, o que o padre é meu ?
16/02/19
Existem 3 especies de parentesco: natural, civil, afinidade.
Linha: é a vinculação de alguém a um tronco anscentral comum, existe a linha.
RETA = PESSOAS QUE DESCENDEM UMA DAS OUTRA QUE PODE SER ASCENDENTE E DESCENDENTE.
COLATERAL = PESSOAS QUE NÃO DESCENDEM UMA DAS OUTRAS MAS TEM UM TRONCO COMUM EC: PRIMOS, TIOS
COLATERAL PODE SER IGUAL:MESMO NUMERO DE GERAÇOES 
DESIGUAL: NAO TEM O MESMO NUMERO DE GERAÇÃO 
SOBRE O GRAU É A CADA GERAÃO
 Se for na linha reta natural civil ou por afinidade não tem limitação. Se for linha colateral a lei limita civil e natural até 4 geração e quando se fala por afinidade na linha colateral a lei limita até segundo grau que é o cunhado.
DIREITO DAS FAMILIAS 
1 Conceito: é o ramo do direito civil que disciplina as relações entre pessoas unidas pelo casamento, pela união estável ou pelo parentesco, bem como os institutos complementares de direito protetivo, como tutela protetiva, curatela e tomada de decisão apoiada. 
Os pais exercem o poder familiar do nascimento até os 18 ou com a emancipação. Aquele que perde os pais precisa de alguém que cuide desse menor que aparece a figura do TUTOR pessoa que ira cuidar dos interesses dos menores, cujo os pais não estão no exercício do poder familiar. Pode ter ou não o vinculo.
Até os 16 o adolescente é absolutamente incapaz, dos 16 aos 18 são relativamente incapazes e eles são assistidos, e ao completar 18 se torna capaz, ou com a emancipação. Porem existem pessoas que com mesmo 18 não se torna capaz então o estado nomeia alguém que se chama CURADOR um terceiro que vai cuidar dos interesses do maior que não plenamente capaz. O curador pode ser um parente ou não. 
A diferença entre tutela e curatela é que um é para menores e outro para maiores.
TOMADA DE DECISAO APOIADA = é a possibilidade onde a pessoa não é incapaz, é plenamente capaz, mas não tem segurança em seus atos, muitas vezes pela idade. Na tomada de decisão é a própria pessoa que ira nomear.
Na interdição é outra pessoa na tomada de decisão apoiada é a própria pessoa que pede.
Conceito de família a família é um fato natural que precede a lei, existe naturalmente e constitui a base da sociedade, família nasce naturalmente e depois é regulada pelo direito. 
Conceito de família: família é uma expressão que deve abranger pelo menos aquelas duas pessoas que se unem com o proposito de manutenção desse vinculo afetivo, independente de serem de sexo diverso, tenham ou não prole (filhos) 
Art.226 CF 
2 Natureza Jurídica: interessa ao estado regular as famílias, o direito de família é ramo do direito privado, o direito civil é ramo do direito privado. Aqui existem normas cogentes ou de ordem pública que não podem ser alteradas, o direito de família tem natureza jurídica EXTRAPATRIMONIAL, direito PERSONALISSIMO nasce com o individuo e com ele vai morre, é INSTRANSFERIVVEL não se pode transferir para terceiro, INTRANSMISSIVEL e IRRENUNCIAVEL.
3 Princípios:principio da dignidade humana.
I- igualdade jurídica. Art.226, § 5°, CF
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
 § 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
II- igualdade entre os filhos art.227, § 6°, CF
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
III pluralismo familiar art.226, §§ 1° ao 4°, CF
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. realizado pelo juiz de paz
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 
§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. para reconhecer união estável não precisa de muito.
§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. Família monoparental é constituída por um dos pais e os filhos, rol meramente exemplificativo.
Família parental é formada por irmãos, vinculo que une.
Família natural = pais e filhos 
Família extensa que vai além da unidade pais e filhos.
Família substituta = uma criança que vai para outra família a qual ela não tem vinculo 
Concubinato = união livre e estável de um homem e uma mulher que não são casados um com o outro; amasio.
IV Consagração do poder familiar – art.1.630 – 1.638, CC
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores. a partir do nascimento do filho, os pais vao exercer conjuntamente o poder famíliar. ESSE PODER FAMILIAR SÓ PODE SER EXERCIDO PELOS PAIS.
Os avós podem ser nomeados Tutores, ou outro tutor que na falta dos pais vai cuidar dos interesses do menor.
V Proteção integral das crianças e adolescentes – art. 227 ‘’caput’’ , CF 
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
quando se fala do pai e mãe que estão litigando sobre a guarda do menor o juiz vai analisar o interesse do menor. Sempre que tiver disputa que envolva o interesse do menor o que vai prevalecer é aquilo que possa assegurar o interesse do criança ou adolescente. 
o que é melhor para o adolescente no caso concreto vai prevalecer, pode acontecer de o juiz entender que em certas ocasiões o pai e a mãe não são tenham condições de cuidar do filho, e acabam perdendo o poder familiar depois de toda ação, contraditório. O que interessa para o juiz é quem tem melhores condições de cuidar da criança.
VI – afetividade pode ser utilizado para criação de um vinculo entre as partes, por meio da posse do estado de filho se considera. 
Art. 1638 = perda do poder familiar = DESTITUIÇÃO ,se o pai biológico concorda pode ser feita em cartório se não concorda vai para juízo.
CASAMENTO 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. casamento civil é o que acontece no cartório.
§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. religioso com efeitos civil feito pelo padre, pastor.
1 Conceito: é a união legal entre duas pessoas, que visa o auxilio (material, comunhão) entre os consortes e os cuidadoscom a prole.
2 Natureza Jurídica:
I –CLASSICA (individualista ou contratualista): para esse o casamento é contrato. Para essa corrente o casamento é uma relação puramente contratual que resulta de um acordo, de vontades como acontece nos contratosem geral. * essa corrente não é a mais aceita pelo direito civil .
II – INSTITUCIONAL: o casamento é uma grande instituição social, aderindo a ela aqueles que se casam. As normas os efeitos e a forma encontram-se preestabelecidos pela lei sem qualquer liberdade de alteração. 
III – ECLÉTICA: a doutrina eclética une o elemento volitivo ao institucional tornando o casamento um contrato na formação e instituição no conteúdo. É um contrato especial de direito de família. * essa corrente é a mais aceita, ou seja o casamento é contrato com regras especificas e é uma instituição também.
3 Dados Historicos:
Sempre foi regulamentado pelo direito canônico, igreja católica , com a proclamação da republica houve um rompimento da igreja com o estado, então em:
Decreto 181, 24/01/1890 que institui o casamento civil
- constituição 1891 art. 72 §§ 3º e 4º regulamento o casamento na constituição 
Mas precisava de uma lei que regulamentasse então vei o código civil em 1916 E REGULAMENTOU. 
- depois em 1934 a constituição, no art.46 fez as pazes com o religioso e regulamento o casamento religioso com efeitos civis onde passou a ser reconhecido que o casamento feito pelo padre ou pastor seria reconhecido depois de reconhecido pelo cartório, ou seja não precisaria o juiz de paz fazer o casamento. Houve então a necessidade de regulamentar esse casamento com efeitos civil, surgindo a lei 379/1937 que trouxe todas as exigências quando a pessoa quer casa no religioso e regularizar no civil. Em seguida veio a lei de REGISTROS PUBLICO LEI 6015/73 essa lei regula a competência de todos os cartórios (registro de imóvel, registro civil, tabelionato, protesto). CF/88 ART. 226 §§ 1° E 2°. Em 2002 houve a lei 10.460 , lei que regulamentou as especies de casamento (civil e religioso com efeitos civil).
HABILITAÇÃO MATRIMONIAL 
Primeira coisa a se fazer é procurar o cartório, para fazer uma triagem e verificar se é possível casar, se tem capacidade para se casa, se tem algo que impeça de se casa (impedimento), e terceiro dar publicidade a pretensão de se casar.
1 Capacidade para o casamento art.1517 a 1520 CC 
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.
Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.
idade mínima para o casamento é 16 anos de idade, porem é relativamente incapaz sendo este assistido e precisando da autorização de ambos os pais(de todos que tem poder família, se tiver mais de 2 pais precisa da autorização de todos). Quando tem divergência entre pais, quem pode decidir é o JUIZ (suprimento judicial do consentimento), se o juiz autorizar ele vai expedir um alvará suprindo o consentimento dos pais. Mesmo os dois pais negando se pode entrar com suprimento judicial para se casar, se ele entender que tem razão, se expede alvará suprindo o consentimento se o juiz negar o casamento não vai acontecer. OBS: mesmo que os pais aceitem eles podem derrogar até a data do casamento.
no caso de um pai negar e outro aceitar, este que aceitou ele que vai assistir o filho para entrar com ação de suprimento judicial, caso os dois pais neguem e o filho queira entra com a ação ira precisar de um curador que será o curador especial, pessoal que vai representar o filho no ato.
Art. 1.518.  Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização.                    
Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz.
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. EXCEÇÃO DE QUEM NÃO TENHA COMPLETADO 16 ANOS
2 Habilitação 
a) documentos art. 1525, CC 
b) procedimento – art.1526 e s, CC
3) Dispensa dos proclamas – art.1527 paragrafo único.
4) Impedimento – art. 1521, CC
5) Causas suspensivas- art. 1523 CC 
6) Oposição art. 1529 e 1530, CC 
 1522 E 1524 CC
20/02/19
HABILATAÇÃO MATRIMONIAL 
1) Capacidade para o casamento: idade núbil 16 anos (relativamente incapazes, precisam da autorização dos pais)
2) Habilitação: 
I- documentos art. 1.525, CC procuração, ambos os nubentes, documentos : certidão de nascimento (para ver se tem algum impedimento) ou documento equivalente, autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem (pais/tutores), se os pais não autorizarem precisa do ALVARA do consentimento do Juiz. Declaração de testemunhas que afirmem que não tem impedimento para o casal casar, declaração do estado civil, domicilio, residência atual dos que vão casar e de seus pais. Certidão de óbito do cônjuge falecido, de sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento, transitada em julgado, ou do registro da sentença de divórcio.
* se for emancipada não precisa da autorização dos pais pois houve uma antecipação da capacidade civil. Menina de 15 anos gravida só pode se casar com autorização do juiz 
* invalidade do casamento = casamento declarado nulo ou anulado, situações possíveis que se retorna para o estado civil de solteira.
Art. 1.528. É dever do oficial do registro esclarecer os nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento (nulidade e anulação), bem como sobre os diversos regimes de bens. regime de bens serve para saber se os bens vão se comunicar ou não, tem a possibilidade de escolher o regime de bens:
- comunhão parcial 
- comunhão universal 
- separação absoluta 
- participação final aquestos
* o maior de 70 anos não pode escolher o regime de bens, a lei vai dizer que ele deve casar no regime de bens obrigatórios, se incidir uma das hipóteses do art. 1641 a lei que vai escolher.
Pactoante nupcial = escritura para escolher o regime diferente da comunhão parcial. SE NÃO FIZER O PACTO será feito o casamento pelo regime de COMUNHÃO PARCIAL. 
O oficial encaminha para o promotor a documentação e depois é devolvido para o cartório, qualquer problema é o juiz de direito que analisa.
II – procedimento de habilitação –art.1.526,CC 
Art. 1.526.  A habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do Registro Civil, com a audiência do Ministério Público.                         (Redação dada pela Lei nº 12.133, de 2009)  Vigência
Parágrafo único.  Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz.                      
3) Dispensa dos proclamas art. 1.527, parágrafos único, CC 
edital de proclamas é dar a publicidade de que duas pessoas querem se casar. Esse edital será fixado no cartório pelo prazo de 15 dias, e também publica nos jornais de circulação. Passado os 15 dias e ninguém que pronuncio será emitido o certificado e nos 90 dias os noivos devem se casar e se não se casarem dentre esses 90 dias terá que ser feita uma nova habilitação.
Art. 1.527. Estando em ordem a documentação, o oficial extrairá o edital, que se afixará durante quinze dias nas circunscrições do Registro Civil de ambos os nubentes, e, obrigatoriamente, se publicará na imprensa local, se houver. DAR PUBLICIDADE PARA O ATO
Parágrafo único. A autoridade competente, havendo urgência, poderá dispensar a publicação. 
art. 1.531. Cumpridas as formalidades dos arts. 1.526 e 1.527 e verificada a inexistência de fato obstativo, o oficial do registro extrairá o certificado de habilitação.
Art. 1.532. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído o certificado.
Existem motivos que autorizam a dispensa do edital de proclamas, do prazo de 15 dias, e o casamento pode ser celebrado em menos de 15 dias. Exemplo:circunstancias especificas. Art. 1.527 Parágrafo único. A autoridade competente, havendo urgência, poderá dispensar a publicação.
4) Impedimentos – art. 1.521, CC são circunstancias expressas em lei que proíbem a realização do casamento. Se alguem contrair o casamento proibido a norma fulminará de nulidade, referida União. São proibições impostas no interesse da sociedade. A ação de nulidade pode ser proposta a qualquer tempo.
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; parentesco natural é consanguíneo, parentesco civil resulta de outra origem ex: adoção. Os parentes em linha reta não podem casa ( pai e filho, irmãos.. ) por problema amoral familiar ou com prolem (doença)
II - os afins em linha reta; parentes que herdam dos cônjuges
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; --> parentesco por afinidade (repetido esse inciso, sem necessidade)
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; irmãos unilaterais só um genitor em comum, se a mãe for a mesma chama de unilateral ulterino se for o pai chama unilateral consanguíneo, colateral de terceiro grau são os tios, e sobrinhos. Os colaterais de 4° grau podem casar assim como os tios com a sobrinha. Exceção decreto lei 3.200/1941- solicitação feita pelo juiz para nomear médicos para fazer exames pré nupciais para se existem algum problema para prole futura.
V - o adotado com o filho do adotante;irmãos
VI - as pessoas casadas; principio da monogamia. Se uma pessoa casada conseguir casar novamente, será nulo o segundo casamento e crime por bigamia (dupla sanção), só pode casar de novo depois do divorcio
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.ex: casada e tem um amante, e não quer pedir divorcio para o marido para não compartilhar o bem, então resolve matar o marido, e se casa com o amante, este inciso o legislador tem objetivo de evitar o crime, tem que haver a condenação ou tentativa de homicídio.
5) Causas suspensivas – art. 1.523, CC são hipóteses menos grave, são circunstancias capazes de suspender a realização do casamento, se arguidas tempestivamente pelas pessoas legitimadas a faze-lo, mas que não provocam quando infringidas a sua invalidade. O casamento é apenas considerado irregular, tornando obrigatório, o regime da separação de bens. Aqui a suspensão não impera, leva uma falsa impressão, NÃO É PASSIVEL DE ANULAÇÃO O CASAMENTO É VALIDO, NÃO É MOTIVO DE ANULAR O CASAMENTO. A sanção imposta pelo estado é que estas pessoas não podem escolher o regime de bens, vão ser obrigadas ase casarem no regime de separação obrigatória.
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; porem o casamento acontece e é imposto o regime de separação absoluta de bens
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal; inciso valido só para mulher, mesmo fazendo o inventario não se deve se casar nos dez meses seguinte, a preocupação do legislador é a gravidez.
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;divorcio sem partilha, casamento acaba as partes não fizeram a partilha, o patrimônio continua comum. E não pode uma das partes casar com outra, porem mesmo assim casa então é pelo regime de separação obrigatória.
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.cuida de uma pessoa que tem 17 anos e os pais morreram, não se deve casar pois administra os bens do adolescente, porem se o casamento acontecer será pelo regime de separação obrigatória 
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.Exceção que pode ser aplicada aos incisos desde que se comprove que não haverá prejuízo, sendo permitido se casar ao regime que não seja de separação obrigatória.
6) Oposição dos impedimentos e das causas suspensivas – art. 1.529, 1530, 1.522 e 1.524, CC objetivo de impedir que o casamento aconteça. A oposição é uma declaração escrita e assinada pela pessoa que pode fazer a oposição.
Art. 1.529. Tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas.
Art. 1.530. O oficial do registro dará aos nubentes ou a seus representantes nota da oposição, indicando os fundamentos, as provas e o nome de quem a ofereceu.
Parágrafo único. Podem os nubentes requerer prazo razoável para fazer prova contrária aos fatos alegados, e promover as ações civis e criminais contra o oponente de má-fé.
Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, prazo é até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.
Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.
Art. 1.524. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser argüidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins.desde que fizer oposição no prazo previsto em lei, parentes ( até os irmãos e cunhados) as causas suspensivas podem ser opostas até prazo de 15 dias prazo de publicação dos editais de proclamas.
Se não for aguida será pelo regime de separação obrigatória.
Depois de celebrado só poderá se entrar com ação para declaração de nulidade.
27/02/19
CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO
1 – casamento Civil – art. 1.512; 1.533 – 1.538. CC. 
Art. 1.512. O casamento é civil e gratuita a sua celebração.
Parágrafo único. A habilitação para o casamento, o registro e a primeira certidão serão isentos de selos, emolumentos e custas, para as pessoas cuja pobreza for declarada, sob as penas da lei.
Art. 1.532. A eficácia da habilitação será de noventa dias, a contar da data em que foi extraído o certificado.
Art. 1.533. Celebrar-se-á o casamento, no dia, hora e lugar previamente designados pela autoridade que houver de presidir o ato, mediante petição dos contraentes, que se mostrem habilitados com a certidão do art. 1.531.
Art. 1.534. A solenidade realizar-se-á na sede do cartório, com toda publicidade, a portas abertas, presentes pelo menos duas testemunhas, parentes ou não dos contraentes, ou, querendo as partes e consentindo a autoridade celebrante, noutro edifício público ou particular.
§ 1o Quando o casamento for em edifício particular, ficará este de portas abertas durante o ato.
§ 2o Serão quatro as testemunhas na hipótese do parágrafo anterior e se algum dos contraentes não souber ou não puder escrever.
Art. 1.535. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos:"De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados."
Art. 1.536. Do casamento, logo depois de celebrado, lavrar-se-á o assento no livro de registro. No assento, assinado pelo presidente do ato, pelos cônjuges, as testemunhas, e o oficial do registro, serão exarados:
I -o prenome, sobrenomes, data de nascimento, profissão, domicílio e residência atual dos cônjuges;
II - o prenome, sobrenomes, data de nascimento ou de morte, domicílio e residência atual dos pais;
III - o prenome e sobrenome do cônjuge precedente e a data da dissolução do casamento anterior;
IV - a data da publicação dos proclamas e da celebração do casamento;
V - a relação dos documentos apresentados ao oficial do registro;
VI - o prenome, sobrenome, profissão, domicílio e residência atual das testemunhas;
VII - o regime do casamento, com a declaração da data e do cartório em cujas notas foi lavrada a escritura antenupcial, quando o regime não for o da comunhão parcial, ou o obrigatoriamente estabelecido.
Art. 1.537. O instrumento da autorização para casar transcrever-se-á integralmente na escritura antenupcial.
Art. 1.538. A celebração do casamento será imediatamente suspensa se algum dos contraentes:
I - recusar a solene afirmação da sua vontade;
II - declarar que esta não é livre e espontânea;
III - manifestar-se arrependido.
Parágrafo único. O nubente que, por algum dos fatos mencionados neste artigo, der causa à suspensão do ato, não será admitido a retratar-se no mesmo dia.
2 – casamento religioso com efeitos civis (art.1.515 e 1.516. CC) – CASAMENTO presidido apenas pela autoridade religiosa que sera registrado no cartório civil. Não terá a presença do juiz de paz. Se tiver apenas a cerimonia religiosa, não é casamento e sim UNIAO ESTAVEL, para que seja casados precisa do registro. E existem duas possibilidades 
• habilitação prévia – art. 1.516, §1°, CC a primeira providencia é se habilitar, todos documentos do 1525, publicar os editais de proclamas, prazo de 15 dias, passados e sem manifestação oposta, se tem o prazo para casar de 90 dias. E então dentro dos 90 dias se entra em contato com a autoridade religiosa, que devera seguir os requisitos e marca-se a data para o casamento, e é perguntado pela autoridade se eles querem se casar. (aqui não tem juiz de paz) , em seguida tem mais 90 dias para registrar o casamento, pega o documento do casamento religioso e se leva até o cartório civil para registrar e depois vai ser expedida a certidão de casamento. E pode ser registrada por qualquer interessado. (obs: no caso de não terem registrado ainda e mesmo com a morte de um dos interessados a casar, pode ser registrado)
aqui não tem habilitação e sim o casamento RELIGIOSO somente, porem só este não é casamento e sim união estável, estado civil solteiro, e para se considerar casado precisa ir até o cartório de registro civil para proceder a HABILITAÇÃO (1525, edital de proclamas – 25 dias), como já ocorreu o casamento no religioso, e feita todos os requisitos da habilitação, se faz o registro, para o registro tem 90 dias.
No caso de perda do prazo quando se casa no religioso e se perde o prazo da habilitação de 90 dias se volta ao procedimento daquele que se casa primeiro e habilta depois. 
• habilitação posterior – art. 1.516, §2°, CCprimeiro ocorreu a cerimonia, mas antes de registra tem que se habilitar e é expedido certidão que estão casados.
Art.1.515 § 3o Será nulo o registro civil do casamento religioso se, antes dele, qualquer dos consorciados houver contraído com outrem casamento civil. 
Art. 1.515. O casamento religioso, que atender às exigências da lei para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde que registrado no registro próprio, produzindo efeitos a partir da data de sua celebração.
Art. 1.516. O registro do casamento religioso submete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil.
3 – casamento sob moléstia grave – art. 1.539, CC
Art. 1.539. No caso de moléstia grave de um dos nubentes, o presidente do ato irá celebrá-lo onde se encontrar o impedido, sendo urgente, ainda que à noite, perante duas testemunhas que saibam ler e escrever.
§ 1o A falta ou impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir-se-á por qualquer dos seus substitutos legais, e a do oficial do Registro Civil por outro ad hoc, nomeado pelo presidente do ato.
§ 2o O termo avulso, lavrado pelo oficial ad hoc, será registrado no respectivo registro dentro em cinco dias, perante duas testemunhas, ficando arquivado.
4 – casamentos nuncupativos ou ‘’in extremis’’ – art.1.540 – 1.541, CC·.um dos noives esta em eminente risco de perder a vida
Art. 1.540. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.celebrado pelos próprios noivos com 6 testemunhas.
Art. 1.541. Realizado o casamento, devem as testemunhas comparecer perante a autoridade judicial mais próxima, dentro em dez dias, pedindo que lhes tome por termo a declaração de:acontecido a cerimonia esse é o prazo das testemunhas para comparecer no cartório.
I - que foram convocadas por parte do enfermo;
II - que este parecia em perigo de vida, mas em seu juízo;
III - que, em sua presença, declararam os contraentes, livre e espontaneamente, receber-se por marido e mulher.
§ 1o Autuado o pedido e tomadas as declarações, o juiz procederá às diligências necessárias para verificar se os contraentes podiam ter-se habilitado, na forma ordinária, ouvidos os interessados que o requererem, dentro em quinze dias.
§ 2o Verificada a idoneidade dos cônjuges para o casamento, assim o decidirá a autoridade competente, com recurso voluntário às partes.
§ 3o Se da decisão não se tiver recorrido, ou se ela passar em julgado, apesar dos recursos interpostos, o juiz mandará registrá-la no livro do Registro dos Casamentos.
§ 4o O assento assim lavrado retrotrairá os efeitos do casamento, quanto ao estado dos cônjuges, à data da celebração.vale a data que se casaram.
§ 5o Serão dispensadas as formalidades deste e do artigo antecedente, se o enfermo convalescer e puder ratificar o casamento na presença da autoridade competente e do oficial do registro.
5 – casamentos por procuração art. 1.542, CC se um dos noivos não puder estar presente, pode outorga poderes para que um terceiro o represente, pode ser qualquer pessoa.
Art. 1.542. O casamento pode celebrar-se mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais.
§ 1o A revogação do mandato não necessita chegar ao conhecimento do mandatário; mas, celebrado o casamento sem que o mandatário ou o outro contraente tivessem ciência da revogação, responderá o mandante por perdas e danos.
§ 2o O nubente que não estiver em iminente risco de vida poderá fazer-se representar no casamento nuncupativo POR PROCURAÇÃO. 
NUNCUPATIVO É CASO DE RISCO DE MORTE QUE É OS NOIVOS QUE FAZEM A CELEBRAÇÃO e se os noivos não estiverem presente podem ser feito por procuração. Casamento nuncupativo o enfermo tem que se fazer presente. O enfermo não pode ser representado.
§ 3o A eficácia do mandato não ultrapassará noventa dias. PRAZO 90 DIAS.
§ 4o Só por instrumento público se poderá revogar o mandato.
ANOTAÇOES: marcado dia e hora do casamento, é preciso de 2 testemunhas (padrinhos) para testemunhar o ato, em regra é no cartório, mas pode ser em outro local, quando é feito no cartório é preciso permanecer de porta abertas pois se alguém quiser fazer oposição do casamento existe a possibilidade para se impor contra o casamento. Se for feito fora do casamento precisa de 4 testemunhas e também precisa de 4 testemunhas se um dos noivos não puder ou não souber escrever seja realizado no cartório ou fora. Quando estiver todos presentes o juiz de paz vai perguntar sobre a livre manifestação de vontade dos noivos para se observar se eles não estão casando forçadamente ‘’ se estão livre e consciente desse proposito’’, feito isto o juiz de paz ira declara-los CASADOS (1.535). Se um dos noivos disserem que não quer se casar a cerimonia será suspensa, mas se por eventual o noivo dizer que é brincadeira, o juizde paz não poderá continuar, não comporta brincadeira, não poderá se retratar no mesmo dia. Casados, será lavrado, assinando o livro, e expedido a certidão de casamento que constara os requisitos do art.1.536. Se as partes escolherem diferente do regime de comunhão parcial de bens, terá que ser feito o pacto antenupcial. 1.537 – se tiver autorização do casamento terá que ser feito escritura.
QUESTÃO
 - Quando que nós temos a finalização do ato do casamento civil ?exemplo: esta os noivos, testemunhas e juiz de paz e é perguntado aos noivos se estão livre e firme no proposito e antes que o juiz de paz diga o que esta escrito no 1.535 e o noivo antes do juiz termina e declarar os noivos casados o noivo morre no local por ter ficado emocionado. Ou seja o casamento se confirmou ou não? Art. 1.514. O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.
12/03/19
DA EXISTENCIA E DA VALIDADE DO CASAMENTO: o plano da existência antecede ao plano da validade. Antes de verificar se o casamento é valido, temos que averiguar se ele existe. Existindo o ato pode ser valido ou valido. 
Para que o casamento exista, é necessária a presença dos elementos essenciais: 
• manifestação de vontade dos nubentes, noivos (consentimento)
• celebração do matrimonio com a presença da autoridade.
(TJ-MG 2016) casamento na festa junina, em que o casal não tem nenhum vinculo, é casamento? R= INEXISTENTE. 
1) casamento inexiste 
2) casamento invalido: pode ser nulo ou anulável, dependendo do grau de imperfeição.
2.1) casamento nulo: situações mais graves. Ação aqui é ação de nulidade do casamento, de natureza jurídica declaratória, ou seja reconhecido em sentença que todo casamento é valido.
Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:
I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil; 
II - por infringência de impedimento.
Art. 1.549. A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público.
Quando o casamento é nulo, cabe ação declaratória de nulidade, procedimento comum ordinário, sendo extunc os efeitos da sentença, considerando retroativamente como não ocorrido (art.1.563,CC). É imprescintivel, NÃO TEM PRAZO, não convalece.
LEGITIMADOS: qualquer interessado ou MP 
INTERESSE PODE SER: 
˪ Econômico – herdeiros sucessíveis, companheiro, os credores dos cônjuges e os adquirentes de seus bens.
˪ Moral – os próprios cônjuges , ascendentes, descendentes, irmãos, cunhados e o primeiro cônjuge do bígamo. 
˪ Social – MP
Foro competente para processar e julgar a ação declaratória de nulidade (art.53, I, CPC)
 - domicilio do guardião de filho incapaz 
- do ultimo domiilio do casal, caso não haja filho incapaz;
- do domicilio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicilo (ver pode estar errado)
2.2) casamento anulável : art. 1.550
Art. 1.550. É anulável o casamento: rol taxativo
I - de quem não completou a idade mínima para casar; aqui quem pode entrar com ação é : CONJUGE MENOR , prazo 180 dias (decadencial) contados do dia em que perfez a idade de 16 anos. REPRESENTANTE LEGAIS OU ASCENDENTES , prazo 180 contar da data do casamento. OBS: não se anular, por motivo de idade, o casamento que resultou gravidez (art.1551) apurada a gravidez, extingue-se a ação que era pra anular o casamento. Segunda OBS: se ação anulatória foi ajuizada pelos representantes legais ou pelos ascendentes do menor, pode este ‘’ confirmar seus casamento’’ ao perfazer a idade mínima, com efeito retroativo, desde que ainda não tenha transitado em julgado a sentença anulatória, ‘’com a autorização de seus representantes legais, se necessária, ou com suprimento judicial’’ (art.1.553,CC) 
Nesse caso, a ação sera extinta e a única consequência sera a subsistência do regime da separação de bens, se houve suprimento judicial (art.1.641, III) - PROVA
II - do menor em idade núbil (16 anos), quando não autorizado por seu representante legal; legitimidade ativa para se anular : CONJUGE QUE CASOU SEM AUTORIZAÇÃO, prazo 180 dias (decadencial) contados do dia que casou. REPRESENTANTES LEGAISI, prazo 180 dias (decadencial) contados da data do casamento. HERDEIROS NECESSARIOS, prazo decadencial para invalidação 180 dias, contados da morte do incapaz. OBS: não se anulara o casamento quando a sua celebração não houverem assistido os representantes legais do incapaz, ou tiverem por qualquer modo, manifestado sua aprovação. (art. 1.555, §2°CC)-consentimento tácito. 
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558; se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto a pessoa do outro. 
OS VICIOS PODEM SER:
ERRO ESSENCIAL QUANTO A PESSOA DO OUTRO = ART. 1.557, CC consiste na falsa representação da realidade, sem ele o ato não seria realizado, se o agente conhecesse a verdade não manifestaria vontade de concluir o negoio jurídico. Pressupostos justificadores ->que seja ignorado por um dos cônjuges e preexistaao casamento, e que a descoberto da circunstancia, após o matrimonio torne insuportável.
COAÇÃO = ART.1558)
Prazo para propositura da açao de anulação é 3 anos a partir do casamento.
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
§ 1o. Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada.
§ 2o  A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador.                         (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)
situações menos graves. Visa proteger interesse individual. Produz todos os efeitos enquanto não anulado por decisão judicial transitada em julgado. Se a açao não for proposta no prazo decadencial, o ato torna-se definitivo. A natureza jurídica da sentença é constitutiva negativa (descontitutiva), produzindo efeitos extunco (retro-operante), pois as partes tem de retornar ao estado anterior.
Toda vez que o casamento for invalidade as partes voltam para o estado anterior que tinham antes de casar.
3) declaração de putatividade do casamento nulo e anulável – art.1.561
16/03/19
INVALIDADE DO CASAMENTO: nulo (art. 1548) ou anulável (art.1.550)
OBS: os menores de 16 anos não podem casar nem com autorização do juiz
Coação: é toda ameaça ou pressão injusta exercida sobre um indiviuo para força-lo, contraa sua vontade, a praticar um ato ou realizar um negocio. 
Coação absoluta se caracterizada pelo uso da violência atual, forçando o casamento acontecer, tornando o casamento inexistente. A possibilidade de anular o casamento é a coação moral ou relativa que trata do vicio do consentimento, é uma coação psicológica.
Quem pode promover ação de anulação é somente a pessoa coagida, com prazo de 4 anos CONTADOS DA DATA DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO.
Requisitos para o casamento existir: VONTADE e AUTORIDADE COMPETENTE.
OBS: a coabitação do cônjuge que sofreu a coação, havendo a ciência do vicio, valida o ato. (art. 1.559, CC)
Art. 1.559. Somente o cônjuge que incidiu em erro, ou sofreu coação, pode demandar a anulação do casamento; mas a coabitação, havendo ciência do vício, valida o ato, ressalvadas as hipóteses dos incisos III e IV do art. 1.557.
DUAS HIPOTES DE VICIO QUE INSEJA NO CASAMENTO : ERRO (PRAZO DE 3 ANOS) E COAÇÃO (PRAZO DE 4 ANOS)
Art.1550 inciso IV: é anulável o casamento do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento. Faz-se menção, a toda evidencia, aos incapazes relativamente por sua causa psicológica.
§ 2o  A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando suavontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador.                         (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)
Não se pode mais impedir pessoas que completam 18 mas que não são plenamente capaz.
Legitimidade ativa: para anular o casamento, o próprio cônjuge ou representante legal com prazo de 180 dias. Art.1550 - V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; prazo de eficácia do mandato é 90 dias, porem pode se revogar a procuração, essa revogação para ser revogada não precisa chegar aos efeitos do mandatário. Porem tem que COMUNICAR, ou o noivos representantes legais, porem estourando o prazo de 90 dias pode se entrar com AÇÃO DE REVOGAÇÃO, quem pode entrar é quem revogou. Se houver coabitação entre os cônjuges e passa um mês não se pode mais anular. Quem pode entrar com ação de revogação é somente o cônjuge que revogou.
Art.1550 -VI - por incompetência da autoridade celebrante. aqui se refere a incompetência relativa e não absoluta. Na absoluta ex: não se é juiz de paz e resolve casar duas pessoas, o casamento acontece porem não vai ter efeitos pois a autoridade não é competente, gerando anulação inexistente. Agora se é juiz de paz e realiza casamento fora da circunscrição judicial o casamento PODE ser anulado, porem se alguém não entrar com ação de anulação o casamento é valido.
Art. 1.554. Subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil.Seria aqui hipótese de inexistência do casamento.aqui o próprio estado traz exceção., essa ação de anulação tem prazo de 2 anos a contar da propositura do casamento.
Se o casamento for reconhecido pela teoria da aparência o casamento é valido.
- incompetência em razão: 
Matéria = inexistente (não sou juiz de paz)
Local = anulação (2 anos) ( sou juiz mas to fora da circunscrição)
˪ exceção art. 1554 inexistente, incompetência em razão da matéria, mas se for publicamente, e houve o registro e a pessoa exerceu publicamente e tendo em vista a TEORIA DA APARENCIA O CASAMENTO SE TORNA VALIDO, o estado prefere assim.
CASAMENTO NULO: art.1.548 – ação de nulidade –procedimento comum ordinário – sentença declaratória – efeitos ‘’extunc’’ (retroage a data da celebração do casamento) – imprescritível (prazo qualquer tempo),– retorna ao estado civil anterior.
CASAMENTO ANULÁVEL – ART. 1.550, CC –ação de anulação – procedimento comum ordinário – sentença constitutiva negativa (descontitutiva) -> tudo que aconteceu desde a data de celebração até a sentença é tudo normal só vai ser reconhecida a invalidade do casamento da sentença pra frente, acontecer da sentença pra frente – prazos decadenciais (180 dias a 4 anos) – retorna ao estado civil anterior.
tanto nulo como anulável, voltam para o estado civil anterior, mas tudo que aconteceu no casamento produz efeitos regulares.
Casamento nulo: fundamenta-se em razoes de ordem publica, pode ser declarado a requerimento do MP ou de qualquer interessado, não é suscetível de confirmação, não convalesce pelo passar do tempo, não produz efeitos, reconhecido através de ação meramente declaratória. 
Casamento anulável: fundamenta-se em razoes de ordem privada, somente poderá ser invocada por aquele a quem aproveite, é suscetível de confirmação, sbmete-se a prazos decadenciais, produz efeitos, enquanto não for anulado, reconhecido através de uma ação descontitutiva, que se sujeita a prazo decadencial.
CASAMENTO PUTATIVO 
Exceção, o cônjuge imaginando não concorrer com causa obstativa, justificado pela sua boa-fé, contraiu vinculo aparentemente válido, ignorando por completo a existência de causa de nulidade ou anulabilidade incidente no seu casamento. 
Casamento putativo é aquele nulo ou anulável, contraído de boa-fé e que tem os seus efeitos preservados em face de quem atuou segundo o principio da confiança.
Casamento putativo é sinônimo de boa-fé
O exato momento que a pessoa tem que estar de boa fé para ser reconhecido o casamento putativo é no momento do ‘’SIM’’ no altar. Se alguém estava de boa fé vai ser reconhecido o casamento putativo. 
Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória.
§ 1o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão.
§ 2o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão.
Efeitos jurídicos do casamento putativo: 
Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civil só a ele e aos filhos aproveitarão. 
Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão. 
Exemplo em que os dois estão de boa fé: dois irmãos 
Art. 1.549. A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público.
Se ambos estão de boa fé, o juiz reconhece tudo que aconteceu, extunc, reconhece todos os efeitos. Se na sentença fica provado que um depende do outro o juiz pode conceder favorável se eles estiverem de boa fé.
Se um deles morre antes da sentença o juiz vai reconhecer a putatividade terá o direito sucessório reconhecido.
Quanto ao regime de bens, se os dois estão de boa fé, até o transito julgado da sentença , na sentença será aplicado o regime de bens, pega todo patrimônio e divide entre os dois. 
Quanto aos bens, a partilha devera ser feita segundo o regime de bens escolhido, com isso adota-se uma solução justa, segundo as projeções que os próprios cônjuges fizeram antes de convolarem o matrimoniam inválido, evitando-se, ainda, o enriquecimento sem causa de qualquer dos dois.
Quanto ao nome, o cônjuge adotara o sobrenome do outro poderá mante-lo, situação a ser aferida pelo juiz no caso concreto. 
Emancipação havida por conta do casamento, deverá a mesma ser preservada em virtude da boa-fé dos cônjuges, não havendo retorno a situação de incapacidade.
CASAMENTO INVÁLIDO CONTRAÍDO DE BOA FÉ POR UM DOS CONJUGES.
- anulado ou declarado nulo os deveres conjugais deverão cessar.
- persiste o dever de alimentar em favor, tão somente, do cônjuge de boa fé. Ainda que o outro necessite da pensão, essa não será devida, uma vez que tinha ciência da impossibilidade jurídica na celebração do matrimonio. 
- o direito á herança também restara extinto, a partir da prolação da sentença de nulidade (ou anulação) e se a morte ocorrer quando ainda em curso a ação de invalidade, o direito sucessório do cônjuge de boa fé sobrevivente é mantido.
- quanto ao nome, o cônjuge culpado perdera o direito de usá-lo, podendo o inocente manter se houver fundada justificativa.
- quanto aos efeitos da emancipação decorrente do casamento, deverão eles ser mantidos apenas em favor do cônjuge inocente. O culpado retornará a situação de incapacidade.
- o cônjuge de boa fé poderá ainda, segundo as regras gerais da responsabilidade civil, pleitear reparação por danos morais em virtude de haver sido induzido a contratar um casamento que imaginava ser perfeitamente valido e eficaz, mas que padecia de indesejável vicio invalido sem prejuízo da indenização pelos danos materiais verificados.
Para o que esta de má fé os efeitos são ‘’ex tunc’’ e para o que esta de boa fé os efeitos são ‘’ex nunc ‘’ 
Para o que esta de má fé e se ele depender financeiramente do outro,o outro não será obrigado a pagar, não tendo direito aos alimentos, agora se aquele que esta de boa fé, ou seja o inverso, o juiz pode condenar o outro que esta de má fe a pagar alimento para o de boa-fé.
Boa fé = art.1.561
Má fé = 1.563
O direito a herança se estiver de boa fé tem direito, se de má fé nãotem.
Presunção legal de paternidade 1.597
Art. 1.563. A sentença que decretar a nulidade do casamento retroagirá à data da sua celebração, sem prejudicar a aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiros de boa-fé, nem a resultante de sentença transitada em julgado.
Art. 1.564. Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá:
I - na perda de todas as vantagens havidas do cônjuge inocente;
II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial
OBS: todas as hipóteses do 1550 diante são nulo.
QUESTOES
1) Mariana, que trabalha com grupos de apoio a mulheres vítimas de violência
doméstica, casou-se, após três meses de namoro, com pessoa que conhecera na
faculdade. Passados quatro meses da celebração do casamento, nada perturbava a
vida harmoniosa do casal, até que Mariana soube que seu marido já havia sido
condenado por lesões corporais graves causadas a uma antiga namorada bem como tramitavam, contra ele, duas ações penais em que era acusado da prática de estupro e atentado violento ao pudor contra a mesma pessoa. Em razão desse fato, Mariana pretende pôr fim a seu casamento.
Em face dessa situação hipotética, indique a solução jurídica adequada à pretensão de Mariana, destacando não só o direito material aplicável à espécie como também o meio adequado de encaminhamento do pedido a ser realizado.
Resposta: ação de anulação do casamento, art. 1550 CC TODAS AS HIPOTESES DE ANULAÇÃO INCISO III – vicio da vontade – QUE SERIA ERRO (1.557, II), ART. 1560 inc III – prazo 3 anos para propositura da ação. Art. 53 – propositura da ação.vara de família, ação de declaração.
2 (OAB-PR – 1º Exame 2004 - adaptada) Clitemnestra, viúva de Agamêmnon, contrai núpcias com Egisto, no dia 31 de outubro de 2003, após regular procedimento de habilitação. Do casamento entre Clitemnestra e Agamêmnon, resultou o nascimento de quatro filhos, Elektra, Orestes, Ifigência e Crisótemis. Ocorre que a nubente, quando do segundo casamento, ainda não havia realizado o inventário dos bens do primeiro esposo, falecido, Com base exclusivamente nos fatos narrados, responda.
a) O casamento de Clitemnestra com Egisto é nulo? Justifique. 154
Não há impedimento matrimonial no caso em questão, visto que não atende ao rol do art. 1521, do CC, logo não há que se falar em nulidade do casamento.
b) Incide sobre o caso, nos termos do Código Civil de 2002, algum impedimento matrimonial (dirimente)?
Não, há incidência de causas suspensivas, como prevê o art. 1523, I, CC: Não devem casar o viúvo(a) que tiver filho de conjuge falecido antes de realizar inventário dos bens do casal e dar a partilha dos bens aos herdeiros.
c. Qual o regime de bens aplicável, como regra, a casos como o narrado acima?
Regime de separação obrigatória de bens.
3- Antônio, casado com Berenice, casou-se também com Carla. Antônio não teve filhos com Berenice, mas tem três filhos com Carla, Berenice faleceu mês passado. Pergunta-se com a morte de Berenice, convalidada o casamento de Antônio com carla ? explique. resposta: l
4 o que é casamento nuncupativo ? explique e fundamente com artigos. 
5 é possível casamento por procuração ? quais são as exigências legais ? explique.
6 – 
7 –
20/03/19
DA EFICÁCIA JURÍDICA DO CASAMENTO 
Efeitos sociais, pessoais e patrimoniais:
Efeitos sociais: aos 16 anos precisa da autorização dos pais, no momento que o casamento acontece surge um efeito que é a EMANCIPAÇÃO, ou seja, aquisição da plena capacidade para os atos da vida civil. Art.5 paragrafo único, art. 2 fala do casamento. Outro efeito que decorre do casamento é o parentesco por afinidade quando se casa se ganha os parentes do cônjuge art. 1.595. e também se tem alteração do estado civil, que se passa para o estado de casado. Outro efeito social art. 1.597 – presunção legal de paternidade: a lei presume que todos os filhos as conceber na constância do marido será filho do marido.
Efeitos pessoais do casamento: comunhão plena art. 1.511 
Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - fidelidade recíproca;
II - vida em comum, no domicílio conjugal;
III - mútua assistência;
IV - sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos
O adultério não existe mais para o direito penal, não é mais crime, mas para o direito civil existe que é a infração ao dever, a fidelidade, PARA CARACTERIZAR O ADULTERIO TEM QUE HAVER RELAÇÕES SEXUAIS COM OUTRA PESSOA. Se não for possível provar, não se chama de adultério e sim conduta desonrosa e uma injuria grave.
Até 2010 para que duas pessoas pudessem ter o fim do casamento primeiro teria que entrar com pedido de separação, para depois pedir o divorcio, e para entrar com pedido de separação tinha que ter motivo, fundamentar em separação culpa (infringiu um dos deveres do relacionamento, e assim dizer os motivos do fim do casamento), separação ruptura , separação remédio. 
Depois de 2010 somente é preciso a ação de divorcio. 
Segundo dever é VIDA EM COMUM, no domicilio conjugal = coabitação, pratica de relações sexuais e também a moradia sobre o mesmo teto. É possível anular o casamento se tem uma causa anterior que seja ignorada pelo outro. Anulação por erro – prazo 3 anos a contar da celebração do casamento. 
Se o casal não quiser morar no mesmo teto não tem problema. 
Para pedir anulação o erro tem que haver algo anterior e IGNORADO, não estar ciente. O responsável por fixar o casamento do casal são os dois (art.1569)
Art. 1.569. O domicílio do casal será escolhido por ambos os cônjuges, mas um e outro podem ausentar-se do domicílio conjugal para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão, ou a interesses particulares relevantes.os dois são responsáveis, a lei inclusive admite a pluralidade de domicílios. E possível que a pessoa se ausente do lar conjugal, desde que justificado. Sair sem motivo pode caracterizar o abandono do lar. Se a mulher sair de casa pois apanha do marido, não caracteriza abandono do lar pois se tem um motivo. 
TERCEIRO DEVER – MUTUA ASSITENCIA: moral e material,no tocante a assistência material seria o suporte financeiro onde os ambos cônjuges são responsáveis pelo sustento a família.Assistencia moral é o apoio.
Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial.principio da solidariedade, se a pessoa larga o emprego para se dedicar a família enquanto o outro trabalha, se houver separação tem que se analisar esta questão.
QUARTO DEVER -=SUSTENTO, GUARDA E EDUCAÇÃO DOS FILHOS – ambos são responsáveis, isso não é só dos pais, mas sim se houver união estável, dever que decorre do exercício do poder familiar, mas se é casada se diz que os cônjuges tem o dever. Essa educação se estende até a maioridade (faculdade)
QUITNO = RESPEITO E CONSIDERAÇÃO = dever de respeitar o outro, ter consideração pelo consorte. 
Ocorrendo alguma dessas infrações tem se a possibilidade de divorcio.
Efeito patrimonial: quando se casam, ao escolher o regime de bens que regula o aspecto patrimonial dos cônjuges, o inicio do regime de bens terá inicio com a CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO. , só assim produzira efeitos. 
Outro efeito patrimonial = alimentos devido entre os cônjuges (dever de mutua assistência), efeito patrimonial 
Outro efeito = direito sucessório, se o marido morre a mulher tem direito de receber a herança deixada, todo patrimônio do morto. 
Outro efeito = direito de usufruto dos bens dos filhos menores. Se tem filho menores e se exerce patrimônio familiar, os pais tem direito de usufruir e administrar os patrimônios dos filhos.
REGIME DE BENS
1 CONCEITO: estatuto patrimonial entre os consortes, é o conjunto de normas que regem as relações patrimoniais, entre os cônjuges durante o casamento. Tem o seu termo inicial com a celebraçãodo casamento (art.1.639 §1°), e o termo final, com o fim do casamento. O casamento termina com o DIVORCIO ou a MORTE. O regime de bens serve para tratar das questões patrimoniais dos cônjuges, regime que submete a princípios, 3principios previstos.
2 PRINCÍPIOS:
I – mutabilidade justificada no código de 1916 tinha o principio da imutabilidade que diz que ao escolher um regime e produzindo efeitos, não se podia alterar o regime de bens na constância do casamento, o que muitos faziam eram separar, e depois casa novamente com outro regime (isso antigamente). Com o código de 2002 trás o principio da mutabilidade QUE SIGNIFICA 0DIZER QUE É POSSIVEL MUDAR O REGIME DE BENS DESDE QUE HAJA UMA JUSTIFICATIVA. O REQUISITO PARA SE FALAR EM ALTERAÇÃO: haver acordo entre os cônjuges, não cabe mudança de regime de forma litigiosa, os dois precisam querer. O segundo requisito: o pedido é feito somente EM JUIZO para o juiz de direito, pedido judicial, endereçamento a vara de registro públicos. TERCEIRO REQUISITO: apresentar justificação, motivos pelo quais eles querem a mudança. QUARTO REQUISITO: nenhuma mudança pode acontecer com objetivo de prejudicar terceira pessoa envolvida.
Via de regra é ex tunc, mas nada impede que as partes formulem pedido para que os efeitos retroagem para data de celebração do casamento.
Os efeitos da mudança de regime é da sentença pra frente, se os cônjuges quiserem a mudança do regime para separação total mas que os efeitos retroagem a data da celebração do casamento, (divergência doutrinaria) existe exceção !!
O principio da mutabilidade aplicasse-se também aos casamentos realizados quando vigorava o código de 1916 onde na época era o principio da imutabilidade.
Art,1.639, § 2°, CC 
II- variedade de regimes esse segundo princípio, trouxe os vários regimes.
III – livre estipulação – art.1.639, ‘’caput’’ e 1.640, CCde acordo com a variedade de remiges o legislador da à liberdade de se escolher o regime de bens. Se o optar pelo regime de comunhão parcial não é preciso o PACTO ANTENUPCIAL, os demais é necessário o pacto. Se as partes não escolher o regime a lei escolhe o regime de comunhão parcial. E será obrigatório fazer o pacto. 
• exceção – art.1.641, CC quem não pode escolher o regime de bens do casamento são os maiores de 70 anos, quando as pessoas se casam com as causas suspensivas, o casamento é valido, mas irregular e a lei não deixa a pessoa escolher o regime de bens. O terceiro é o SUPRIMENTO JUDICIAL pessoas que tiveram que pedir autorização do juiz para se casar, não se aplica o principio da livre estipulação. Depois somente o maior de 70 anos não pode escolher, os demais cessando o motivo podem escolher.
3 administração e disponibilidade dos bens – art.1.642 – 1.652.CC 
 HIPOTESE QUE NÃO PRECISA DA ANUENCIA DO CONJUGE Art. 1.642. Qualquer que seja o regime de bens, tanto o marido quanto a mulher podem livremente:
I - praticar todos os atos de disposição e de administração necessários ao desempenho de sua profissão, com as limitações estabelecida no inciso I do art. 1.647;
II - administrar os bens próprios; --> não precisa do prazo e pode entrar com ação sozinho.
III - desobrigar ou reivindicar os imóveis que tenham sido gravados ou alienados sem o seu consentimento ou sem suprimento judicial;
IV - demandar a rescisão dos contratos de fiança e doação, ou a invalidação do aval, realizados pelo outro cônjuge com infração do disposto nos incisos III e IV do art. 1.647;
V - reivindicar os bens comuns, móveis ou imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino, desde que provado que os bens não foram adquiridos pelo esforço comum destes, se o casal estiver separado de fato por mais de cinco anos;concubino é o amante. Qualquer doação vai ser exigida anuência do cônjuge, logo para reivindicar, para invalidar o negocio, cabe a invalidação do negocio, para entrar com ação, logico que não precisa da anuência.
VI - praticar todos os atos que não lhes forem vedados expressamente.--> dos 1.647
IMPORTANE:
Art. 1.643. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro:
I - comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias à economia doméstica;
II - obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir.
Art. 1.644. As dívidas contraídas para os fins do artigo antecedente obrigam solidariamente ambos os cônjuges.solidariedade.
TUDO que trás um beneficio para família, todas as dividas contraídas em prol da constituição familiar, que tenha reflexo em proveito do casal ou dos filhos vai se comunicar ainda que o outro não tenha assinado.
Art. 1.645. As ações fundadas nos incisos III, IV e V do art. 1.642 competem ao cônjuge prejudicado e a seus herdeiros.
Art. 1.646. No caso dos incisos III e IV do art. 1.642, o terceiro, prejudicado com a sentença favorável ao autor, terá direito regressivo contra o cônjuge, que realizou o negócio jurídico, ou seus herdeiros.tem o direito de demanda e receber contra, se tiver já falecido ira se recorrer aos herdeiros, ou seja os credores podem demandar contra os herdeiros.
 Art. 1.647--> determina que por mais que os cônjuges sejam casados, para praticá-los precisa da anuência do consorte, essa autorização é chamada de VENIA CONJUGAL: que se divide em vênia marital onde a mulher precisa da autorização do marido e outorga uxória que o marido precisa da autorização da mulher.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648 (possibilidade de pedir suprimento judicial), nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: -> nesse se tem independência patrimonial.
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; para vender o imóvel para ser anielado precisa da vênia do cônjuge, precisa da anuência, outorga conjugal. Quando se houver divergência quem supre é o juiz, que vai analisar, em caso de ser impossível também será pedido autorização para juiz. É importante ao comprar um imóvel, se verificar o regime de bens.
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval; marido e avalista tem que assinar.
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.pode ser de bem móvel ou imóvel serve para tudo, precisando da anuência do outro pois a doação é uma liberalidade, sob pena de invalida o negocio. Prazo de 2 anos para ser invalidade, enquanto se é casado não flui lapso decadência. Prazo que só começa a contar quando casamento chega ao fim.
Depois da separação de fato se não integrar mais ação pode ser feita alienação. 
DOAÇÃO remuneratoria não precisa da anuência do cônjuge, doação remuneratória é um pagamento por um serviço que foi prestado.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.ajuda dos pais aos filhos, caso que não precisa de autorização.
Art. 1.648. Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la.
Prazo para propor ação de 2 anos a contar do fim do casamento, decadencial.
Art. 1.649. A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal.
Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita por instrumento público, ou particular, autenticado.pode ser previa, mas pode ser obtida posteriormente para que o ato não seja invalidado.
Obs: enquanto se é casado não flui o prazo de 2 anos.
O comprador não pode alegar ignorância pois tem que verificar o regime de bens na hora de comprar o imóvel, ou seja não pode alegar boa fé. 
- se for bem móvel não precisa da anuência do cônjuge, SOMENTE PARA BENS IMOVEIS. 
PARA GRAVA E ALIENAR PRECISA DA ANUENCIA DO CONJUGE.
Art. 1.650. A decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem consentimento, ou sem suprimento do juiz, só poderáser demandada pelo cônjuge a quem cabia concedê-la, ou por seus herdeiros.cônjuge que se sente prejudicado. Exemplo: morte de um dos cônjuges, o direito de entrar com a ação passa para os herdeiros, prazo de 2 anos para propositura da ação invalidando o ato praticado.
O que não esta previsto no art.1647 poderá ser livremente praticado pelo outro consorte.
Art.1642 é desnecessário, pois só vai precisa da anuência do cônjuge o que estiver no art.1647
4 Pacto Antenupcial – art. .653 – 1.657, CC 
Conceito:pacto antenupcial é um contrato solene e condicional, celebrado antes do casamento em que os nubentes estabelecem o regime de bens que vigorara com a celebração do casamento. 
Feito sempre antes do casamento, ao se habilitar se escolher qual o regime de bens.
O principio da livre estipulação estabelece que se pode escolher qual regime de bens, se não escolher a lei que escolhe que você vai se casar no regime de comunhão parcial. O regime começa a vigorar com o casamento. O contrato solene é a formalidade especial para ele ser realizado, feito por escritura publica. Se for feito por instrumento particular será nulo. Contrato condicional significa que é feito antes de casar. O pacto passaram a produzir seus efeitos com a celebração do casamento. Se os noivos desistirem de casar não tem problema pois não tem eficácia se o casamento não acontecer 
Art. 1.654. A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo as hipóteses de regime obrigatório de separação de bens.
Pode acontecer de os pais autorizarem o casamento, mas não o pacto então se casara no regime de comunhão parcial. Se eles autorizarem será _______________________ (ver)
Não pode colocar clausulas no pacto antenupcial ou seja não admite convenção em contrario a das partes, as partes não se tem essa liberdade.
Art. 1.655. É nula a convenção ou cláusula dela que contravenha disposição absoluta de lei.
Não pode colocar uma clausula dispensando o cônjuge da vênia conjugal 
Art. 1.656. No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares.
A lei admite somente no regime de bens – participação final dos aquestos.
Art. 1.653. É nulo o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento.
1.657 escolhendo o regime, fazendo escritura publica, acontecendo o casamento se deve registrar o pacto antenupcial, levando ao cartório de registro de imóvel do domicilio dos cônjuges. 
5 Regimes 
I – Comunhão Parcial – art. 1.658 – 1.666, CC 
II – ComunhãoUniversal – art. 1.667 – 1.671
III – Separação Absoluta – art. 1.687 – 1.688, C. 
IV – Participação Final nos Aquestos art. 1.672 – 1.686, CC
V- Separação Obrigatória – art. 1.641, CCSUMULA 377 STF 
I comunhão parcial – é a regra, pessoas que não escolhem o regime, não é necessário fazer pacto antenupcial. Tudo que é anterior ao casamento não se comunica e o que for adquirido no casamento se comunica. Exceção: herança, doação, subrrogados se excluem da comunhão. Daquilo que é comum é metade para um e metade para outro isto se chama meação.
II comunhão universal – precisa de pacto, a regra deste regime é que todo patrimônio se comunica. Tem alguns bens que estão excluídos : os bem gravados de fideicomisso, dividas anteriores ao casamento, doações antenupciais feita de um cônjuge ao outro com a clausula de incomunicabilidade. AQUI É OBRIGATORIO FAZER O PACTO, DESDE DE 1977
Se na parcial se comunica, na comunhão universal se comunica mais ainda.
Quando é comum é os dois respondem, se é particular o proprietário responde.
SEPARAÇÃO ABSOLUTA aqui não se tem os bens comuns, independência do patrimônio, aqui se tem uma INDEPENDENCIA de patrimônio, o que é seu é seu o que é meu é meu, o que estiver no nome de cada é deste. Exceção: é possível ter bem em comum, baste que tenha colocado no nome dos dois. Mas a regra é que não se tenha comunicação mas se quiser comunicar tem que especificar.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: DISPENSA VENIA CONJUGAL.
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Art. 1.687. Estipulada a separação de bens, estes permanecerão sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges, que os poderá livremente alienar ou gravar de ônus real.
REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL DOS AQUESTOS pouco conhecido, pouco utilizado, complexo na hora do divorcio, neste se pode colocar uma CLAUSULA do pacto dizendo que para alienar os bens imóveis não precisaria da VENIA CONJUGAL (art.1556), ou seja dispensando o cônjuge da vênia conjugal. O art. 1647 exige para venda a anuência do outro, via de regra para escolher este regime precisa de pacto antenupcial, porem se tem uma exceção – colocar uma clausula dizendo que para alienar bens imóveis não preciso da vênia conjugal, se não colocar a clausula será necessário.
AQUESTOS – são os bens adquiridos onerosamente na Constancia do casamento. Esses bens adquiridos o outro terá uma participação, o outro cônjuge ira participar desses bens só ao final do casamento. (participação final dos aquestos). A regra é que tudo que se adquirir na Constancia, durante do casamento os patrimônios são independentes, bens de um e bens de outro. Mas ao final do casamento se aplica a comunhão parcial dos bens, ou seja o outro terá direito a metade. * pode colocar uma clausula colocando a vênia conjugal.
Regra geral dos regimes (vale para todos os regimes): o que se reverter em proveito da família vai se comunicar. Exemplo: os gastos.
Regras: aqui se tem direito a diferença, ou seja se foi adquirido por A= 800 MIL e por B= 200 MIL, logo B – terá direito a 300 mil que será diferenaça.
Art. 1.672. No regime de participação final nos aqüestos, cada cônjuge possui patrimônio próprio, consoante disposto no artigo seguinte, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.
Art. 1.673. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.
Parágrafo único. A administração desses bens é exclusiva de cada cônjuge, que os poderá livremente alienar, se forem móveis.
Art. 1.674. Sobrevindo a dissolução da sociedade conjugal, apurar-se-á o montante dos aqüestos, excluindo-se da soma dos patrimônios próprios:
I - os bens anteriores ao casamento e os que em seu lugar se sub-rogaram;
II - os que sobrevieram a cada cônjuge por sucessão ou liberalidade;
III - as dívidas relativas a esses bens.
Parágrafo único. Salvo prova em contrário, presumem-se adquiridos durante o casamento os bens móveis.
Art. 1.675. Ao determinar-se o montante dos aqüestos, computar-se-á o valor das doações feitas por um dos cônjuges, sem a necessária autorização do outro; nesse caso, o bem poderá ser reivindicado pelo cônjuge prejudicado ou por seus herdeiros, ou declarado no monte partilhável, por valor equivalente ao da época da dissolução. prazo 2 anos para dissolução.
Art. 1.676. Incorpora-se ao monte o valor dos bens alienados em detrimento da meação, se não houver preferência do cônjuge lesado, ou de seus herdeiros, de os reivindicar. prazo para os herdeiros 2 anos.
Art. 1.677. Pelas dívidas posteriores ao casamento, contraídas por um dos cônjuges, somente este responderá, salvo prova de terem revertido, parcial ou totalmente, em benefício do outro.
Art. 1.678. Se um dos cônjuges solveu uma dívida do outro com bens do seu patrimônio, o valor do pagamento deve ser atualizado e imputado, na data da dissolução, à meação do outro cônjuge.
Art. 1.679. No caso de bens adquiridos

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