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TERAPIA MEDICAMENTOS MÓDULO I 2018

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TERAPIA MEDICAMENTOSA
Profº Décio Coelho Júnior
1 – Definições e Conceitos
2 – Classificação dos Medicamentos
3 – Mecanismo de Ação dos Medicamentos
4 – Medicamentos que afetam os Sistemas
5 – Medicamentos que afetam outros Sistemas
6 – Interação Medicamentosa
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Módulo I
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Módulo II
8 – Revisão Aritmética
9 – Apresentação dos Medicamentos
10 - Cálculos de Medicação
Enfermagem e a Administração de Medicamentos 1
7 – Boas Práticas em Administração de Medicamentos
1 – Definições e Conceitos
2 – Classificação dos Medicamentos
3 – Mecanismo de Ação dos Medicamentos
4 – Medicamentos que afetam os Sistemas
5 – Outros Medicamentos que afetam outros Sistemas
6 – Interação Medicamentosa
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Módulo I
Terapia - provém do grego therapeia, do verbo therapeúo, prestar cuidados médicos, tratar. 
Terapêutica - é uma tradução do grego therapeutiké, que não é o mesmo que therapeía e, sim, a arte, a ciência de escolher as terapias adequadas às diversas doenças. É uma parte da medicina, como a anamnese, o diagnóstico e o prognóstico.
1.1 – DEFINIÇÕES
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Tratamento: deriva-se de tratar, do verbo latino tracto, tractare. O termo, segundo Houaiss, já existia em português desde o século XIII, porém não há menção a seu emprego como termo médico, a não ser tardiamente. 
1.1 – DEFINIÇÕES
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Tratamento: Em francês (traitement), foi incorporado ao vocabulário médico a partir de 1636 (6) e, em inglês (treatment), a partir de 1744 . Em português, encontra-se o seu registro na 3ª edição do dicionário de Constâncio, de 1845.
1 1 – DEFINIÇÕES
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Tratamento - feito com medicamentos (drogas)
Drogas – do alemão droog, significa seco. São substancias químicas que produzem um efeito sobre os seres vivos. As drogas utilizadas para prevenir ou tratar doenças, então são chamadas medicamentos
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.1 – DEFINIÇÕES
Medicamento – agente farmacológico capaz de interagir com organismos vivos para produzir efeitos biológicos
Substancia que pode ser utilizada com segurança apenas sob a supervisão de um profissional de saúde licenciado para prescrever ou ministrar medicamentos de acordo com as leis federais
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.1 – DEFINIÇÕES
Medicamento prescrito 
Substancia que pode ser usada com segurança pelos consumidores sem a supervisão de um profissional de saúde licenciado, desde que sejam seguidas as orientações; também conhecido como para uso por automedicação
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.1 – DEFINIÇÕES
Medicamento sem prescrição 
Substancia controlada por leis federais, estaduais, municipais porque sua utilização pode levar ao uso abusivo ou à dependência
Uso autodirigido de substancias para fins não-terapêuticos, prática que não se adequa às normas socioculturais
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.1 – DEFINIÇÕES
Medicamento controlado 
Uso abusivo de medicamento 
Incapacidade que pode ser fisiológica, psicológica ou ambas, de controlar a ingestão da medicação.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.1 – DEFINIÇÕES
Dependência de medicamento 
Substancia usada para efeitos psicológicos ou físicos agradáveis em vez dos efeitos terapêuticos 
Medicamento recreacional 
Uso impróprio de medicações comuns, o que pode levar à toxicidade aguda ou crônica e a certos problemas como sangramento gastrintestinal lesão renal ou lesão hepática.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.1 – DEFINIÇÕES
Uso errôneo de medicamento 
Farmacoterapia – é o uso de medicamento no tratamento, prevenção, diagnóstico e no controle de sinais e sintomas das doenças
Farmacocinética – refere-se ao estudo do movimento que o medicamento administrado executa dentro do organismo durante sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
1.2 - CONCEITOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.2 - CONCEITOS
Farmacodinâmica – estudo dos mecanismos relacionados à ação do medicamento e suas alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A resposta dessa ação é o efeito do medicamento propriamente dito.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1.2 - CONCEITOS
A ação farmacodinâmica dos medicamentos pode ser local ou sistêmica
 - Local – age no local onde é administrado. Exemplo: pomada e colírio
 - Sistêmica – primeiro é absorvido, depois entra na corrente sanguínea, para atuar no local de ação desejado
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Substancias produzidas por células vivas que inibem ou matam microrganismos (MO). Podem ser produzidos a partir de fungos, bactérias, leveduras e de forma sintética. Os antibióticos podem ser de amplo espectro (eficaz contra muitos MO), ou de espectro limitado (eficaz contra alguns MO). Tipos:
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.1. Antibióticos 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Penicilinas – 1º antibiótico descoberto, originado do fungo Penicilium.
Tetraciclinas – amplo espectro, eficazes contra muitos MO, especialmente os que invadem o sistema respiratório e tecidos moles
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.1. Antibióticos 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Cefalosporinas – cefalosporinas podem ser de 1ª, 2ª e 3ª geração.
1ª geração: derivado originalmente do fungo. Ativas contra MO, estreptococos e algumas cepas de estafilococos e contra MO das vias urinárias. Exemplo: Cefalexina, Cefazolina sódica. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.1. Antibióticos 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Cefalosporinas 2ª geração.
2ª geração: originário do fungo; eficaz contra os mesmos de 1ª geração e também contra Haemophilus influenzae (invasor comum do ouvido médio e vias respiratórias). Exemplo: Ceflacor, Cefoxitina sódica, Cefuroxima sódica, etc. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.1. Antibióticos 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
3ª geração: derivado do fungo, eficaz contra estreptococos e pneumococos, porém é mais eficaz contra os gram negativos do trato gastrintestinal e urinário. Exemplo: Cefixima, Cefatoxima sódica, Ceftazidima sódica, Ceftizoxima sódica, Ceftriaxona sódica
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.1. Antibióticos 
Cefalosporinas 3ª geração.
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Eritromicinas – inibem o crescimento do MO. Possuem espectro relativamente limitado. Em geral são eficazes contra os mesmos MO afetados pelas penicilinas. Exemplo: Eritromicina, Estolato de Eritromicina, Azitromicina, Claritromicina, Diritromicina.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.1. Antibióticos 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.2. Antimicóticos – grupo de medicamentos que combatem as infecções causadas por fungos. Tipos:
Anfotericina B – eficaz para infecção sistêmica por fungos
Cetoconazol – eficaz para infecção grave por fungos
Fluconazol – eficaz para Candidíase vaginal
Itraconazol – para infecções em paciente imunodeprimido
Nistatina – indicado para vaginal e tópico para infecções por leveduras e sistêmico para grandes infecções
Miconazol – indicado para orla e monilias cutâneas
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.3. Antivirais – grupo de medicamentos que combatem ou controlam as doenças virais. 
Aciclovir sódico – indicado para Herpes simples, Varicela Zoster oral ou genital, Varicela (Catapora) em pacientes imunodeprimidos
Ciclovir – para Citomegalovírus, retinite na AIDS
Cloridrato de rimantadina – profilaxia da Influenza A
Cloridrato de valaciclovir – para Herpes Zoster
Didanosina – para HIV avançado
Fanciclovir – para Herpes Zoster e Herpes vaginal
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.3. Antivirais
Foscarnet sódico – para retinite por citomegalovírus, Herpes simples e varicela zoster
Ganciclovir sódica – para Citomegalovírus, retinite em pacientes imunodeprimidos
Ribavirina – para infecções por vírus sincicial respiratório, pneumonia por adenovírus, hepatite C crônica
Vidarabina – intravenoso para herpes simples, encefalite, herpes neonatal, herpes zoster
Zidovudina – tratamento da AIDS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.4. Antiparasitários – combatemou controlam as doenças parasitárias também chamadas de verminoses.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Albendazol – lesões do Sistema Nervoso Central por Taenia Solium
Mebendazol – Áscaris, Ancilóstomos, Oxiúros
Tiabendazol – tratamento de larva migrans cutânea
Lindano – para piolhos
Permetrina – para piolhos (creme rinse) e para escabiose (tópico)
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.5. Anti-Histamínicos – medicamentos que inibem a Histamina (aminoácido em muitos tecidos e cuja liberação ocorre como uma resposta tecidual, quando o organismo entra em contato com uma substancia tóxica)
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Na liberação da Histamina , alguns sintomas de reação alérgica são provocados como: urticária, erupções cutâneas, espirros, coriza, lacrimejamento ocular, constrição brônquica. Esses sintomas podem ser mais graves como anafilaxia ou choque anafilático podendo levar a risco iminente de morte.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.5. Anti-Histamínicos 
Cloridrato de: Difenidramina /Tripelanamina /Prometazina
Maleato de:Clorfeniramina ou de Bronfeniramina
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.6. Sulfonamidas (Sulfas) – age no combate da infecção, impedindo o crescimento das bactérias e de outros MO. São drogas sintéticas. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Sulfisoxazol – infecções urinárias recorrentes
Sulfametizol – infecções renais e urinárias
Sulfametoxazol – infecções urinárias agudas recorrentes, otite média
Sulfazalazina – Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.7. Antitussígenos e expectorantes – para alívio da tosse e podem estar associados a expectorantes para liquefazer o muco dos brônquios e facilitar a expulsão da secreção do sistema respiratório. Exemplo: Benzonatato, Codeína.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.8. Broncodilatadores – promovem a dilatação dos brônquios, favorecendo a melhor troca gasosa e melhor oxigenação dos tecidos. Podem ter incluídas também drogas inalatórias, como:
Aminofilina, Oxtrifilina .
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.9. Cardiotônicos – aumentam a contratilidade do músculo cardíaco. Exemplo: Glicosídeo Digitálico
2.10. Betabloqueadores – bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos. Podem ser seletivos e não seletivos.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Seletivos: Atenol, Acebutolol, Betaxolol, Bisoprolol.
Não seletivos: Carvedilol, Labetalol, Penbutolol, Propanolol 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.11. Vasoconstritores – atuam na constrição do vaso sanguíneo. São utilizados para diminuir hemorragias superficiais, elevar a pressão arterial e aumentar a força de contração cardíaca
2.12. Vasodilatadores – causam a amplitude da parede do vaso sanguíneo, auxiliam no tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias cardíacas e hipertensão
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.13. Anti-Hipertensivos – promovem a vasodilatação, pois inibem a conversão da ECA I (enzima de conversão de Angiotensina, usada em Insuficiência Cardíaca e tem ação anti-hipertensiva: Captopril, Enalapril). 
Em ECA II (antagonistas do receptor da angiotensina II, que causa vasoconstrição: losartana, Irbesartana).
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Anti-Hipertensivo – tipos: 
1) Bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos – reduz os impulsos simpáticos do encéfalo para o sistema circulatório periférico. 
Cloridrato de Arcebutolol
Carvedilol
Propanolol
Tartarato de Metoprolol
Atenolol
Nadolol
Maleato de Timolol
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2)Alfa agonista central – causa efeito vasodilatador com redução da resistência periférica. 
Cloridrato de clonidina ou de guanfacina
3)Alfa bloqueador– causa efeito vasodilatador com redução da resistência periférica. 
Cloridrato de Prazosina
Cloridrato de Terazosina
Mesilato de Doxazosina
Anti-Hipertensivos - Tipos 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4)Bloqueadores do íon calcio extracelular nas células lisas vasculares e miocárdicas – causam redução do débito cardíaco e da resistência periférica total diminuindo a pressão arterial. 
Nifedipina
Cloridrato de Verapamil
Cloridrato de Diltiazem
Besilato de Anlodipina
Felodipina
Isradipina
Anti-Hipertensivos - Tipos 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.14. Coagulantes – aceleram o processo de coagulação. 
Sais de cálcio
Vitamina k
Fitonadiona
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.15. Anticoagulantes – aumentam o tempo de coagulação sanguínea, interferem na produção de trombina e na subsequente formação de fibrina a partir do fibrinogênio 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Heparina sódica injetável
Enoxaparina sódica
Warfarina sódica
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.16 Antitrombóticos para infarto agudo do miocárdio (IAM) – usado para dissolver o trombo/coágulo que está causando obstrução vascular
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Estreptoquinase
Uroquinase
Alteplase
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.17. Antiagregador plaquetário – utilizados para interferir na agregação plaquetária e evitar a formação de trombos e êmbolos que obstruam o vaso sanguíneo. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Ácido Acetilsalicílico
Dipiridamol
Cloridrato de Ticlopidina
Tirofibano
Bissulfato de Clopidogrel
Cilostazol
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.18. Antilipemicos – auxiliam na redução dos valores de colesterol na corrente sanguínea. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Colestiramina suspensão oral
Grânulos de Colestipol 
Pravastatina Sódica
Genfibrozila
Lovastatina
Sinvastatina
Atorvastatina Cálcica
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.19. Estimulantes do Sistema Nervoso Central – estimulam o aumento da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC) 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Cafeína
Sulfato de Anfetamina
Cloridrato de Doxipram
Cloridrato de Metilfinidato
Pemolia
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.20. Depressores do Sistema Nervoso Central – deprimem o SNC. Podem ser gerais ou específicos 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
AnestésicosGerais - IV
Anestésicos Voláteis
Anestésicos Locais
Cloridrato deMidazolan
Cloridrato deQuetamina
Tiopental Sódico
Enflurano
Éter
ÉterVinílico
Halotano
Metoxiflurano
Óxido Nitroso
Cloridrato deBupivacaína
Cloridrato deCloroprocaína
Cloridrato de Cocaína
Cloridrato deEtidocaína
Cloridrato de Lidocaína
Cloridrato deMepivacaína
Cloridrato dePrilocaína
Cloridrato de Procaína
Cloridrato de Tetracaína
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Fenobarbital
Pentobarbital
Secobarbitol
Butabarbital
Hidrato de Cloral
Cloridrato de Flurozepam
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.21. Hipnóticos e sedativos – promovem sedação ou hipnose. Os mais utilizados são os Barbitúricos que causam sedação leve, hipnose.
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.22. Analgésicos opióides – substancias com grande potencia para diminuir a dor, agem no SNC. Podem causar dependência, devendo ser utilizados com cautela.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Sulfato de Morfina
Fosfato de Codeína
Cloridrato de Meperidina
Cloridrato de Tramadol
Oxicodona
Cloridrato de Sulfentanil
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.23. Antagônicos dos opióides sintéticos e da Morfina – antagonista dos efeitos da Morfina 
2.24. Analgésicos não opióides – diminuem a dor e agem ao nível periférico. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Naloxona
Acetaminofeno
Cloridrato de Propoxifeno
Cloridrato de Pentazocina
Cloridrato de Nalbufina
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.25. Anticonvulsivantes – serve para controlar a convulsão; medicamento psicótico, controlado e pode causar dependência. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Fenitoía
Carbamazepina
Clonazepam
Primidona
Trimetadiona
Ácido Valproico
Gabapentina
Fenobarbital
Diazepam
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2.26. Antiparkinsoniano – controle dos sintomas da Doença de Parkinson 
Levodopa
Carbidopa
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.27.Antidepressivos – melhoram os sintomas da Depressão, como: tristeza, desanimo, fadiga, insônia ou hipersonia, perda ou ganho de peso, lentidão ou agitação 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
InibidoresSeletivos darecaptaçãode Serotonina
Inibidores de Monoamina
Antidepressivos Tricíclicos
Citalopram
Fluoxetina
Fluvoxamina
Paroxetina
Sertralina
SulfatodeFenelzina
Sulfato deTranilcipromina
Cloridrato de:Imipramina
Amitriptilina
Doxepina
Desipramina
Nortriptilina
Protriptilina
Bupropiona
Mirtazapina
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.28. Ansiolíticos – diminuem a ansiedade
2.29. Anti-inflamatórios não esteroidais – inibem a Cicloxigenase e dai as prostaglandinas. Agem na cascata inflamatória reduzindo o processo inflamatório
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Cloridrato de Buspirona
Inibidores da COX-1 causam sintomas gástricos importantes
Inibidores do COX-2 causam menores efeitos colaterais
Ácido Acetilsalicílico
Ibuprofeno
Piroxicam
Diclofenacode sódio
Celecoxib
Cetoprofeno
Naproxeno
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.30. Antissecretores gástricos – para inibir a secreção gástrica indiretamente
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Inibem a Histamina sobre as células parietais que produzem o ácido clorídricoreduzindo a secreção de ácido no estomago
Inibidores da Bomba deProtons, rompem as ligações químicas nas células do estomago, reduzindoa produção de ácido, diminuem a irritação e permitem uma melhor cicatrização
Cimetidina
Nizatidina
Ranitidina
Omeprazol
Pantoprazol
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.31. Antiácidos – atuam diretamente no estomago, neutralizando o ácido gástrico
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Hidróxido de Alumínios
Hidróxido de Magnésio
Simeticona
Complexo de Alumínio-Magnésio
Carbonato de Cálcio
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.32. Substancias digestivas – auxiliam ou promovem o processo de digestão
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Ácido Clorídrico
Pancreatina
Pancrelipase
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.33. Estimulantes do Apetite – para estimular o apetite 
2.34. Eméticos – auxiliam na promoção ao vomito, em casos de envenenamento por substancias corrosivas
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Acetado de Megestrol
Xarope de Ipeca
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.35. Antieméticos – usados na prevenção, controle e alivio do vomito. 
Dimenidrinato
Cloridrato de Metoclopramida
Ondasetron (potente em vomito associado ao uso de quimioterápico)
Granisetron (potente em vomito associado ao uso de quimioterápico)
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.36. Laxantes – auxiliam no alivio da constipação
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Agar
Semente de Psyllium
Metilcelulose
Laxantes formadores de volume , aumentam o volume quando na presença de água, estimulando mecanicamente o intestino a se contrair
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.37. Antidiarreicos – auxiliam no controle e alivio da diarreia, lentificando a motilidade intestinal
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Cloridrato de Loperamida
2.38. Hormõnios – usados na terapia de reposição hormonal. Eles podem ser : substâncias tireoideas, antitireoideas, corticosteroides
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1) Substancias tireóideas: são soluções naturais ou sintéticas que contem os hormônios tireóideos para reposição
 - Tireoide
 - Levotiroxina
2) Substancias Antitireóideas: soluções que podem auxiliar no controle da superprodução dos hormônios tireoidianos
 - Metimazol
 - Propiltiouracil 
2.38. Hormõnios 
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
3)Corticosteroides - suprimem as respostas imunes e reduzem a inflamação
 a) Glicorticoides – anti-inflamatório, metabólico e imunossupressor: Cortisona, Hidrocortisona, Prednisona, Betametasona, Dexametasona, Metilpredinisolona, Predinisolona
2.38. Hormõnios 
b)Mineralocorticosteroides - afetam o equilíbrio hidroeletrolítico: Acetado de Fludrocortisona, análogo sintético dos hormônios secretados pela suprarrenal
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4)Agente Antidiabético, insulina hoemonio liberado pelas Ilhotas de Langehans; também denominado hormônio pancreático, é classificado como um hipoglicemiante: Insulinas
2.38. Hormõnios 
5)Hiperglicemiante eleva os níveis de glicemia, natural ou sintético, o Glucagon é produzido pelas células Alfa das Ilhotas de Langehans: Glucagon
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.39. Hipoglicemiantes via oral – controla e regula a glicemia, é considerado antidiabético.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Sulfonilureiasde 1ª geração
Sulfonilureiasde 2ª geração
Agentes antidiabéticos derivados daTiazolidinodiona
Biguanida
Inibidor da alfa-Glicosidase
Acetoexamina
Clorpropramida
Tolazamida
Tolbutamida
Glipizida
Gliburida
Pioglitazona
Risiglitazona
Metformina
Acarbose
2 – CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
2.40. Diuréticos – aumentam a excreção de água e de eletrólitos pelos rins. Geralmente são utilizados na Hipertensão Arterial.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
DiuréticosTiazidicosimpedem a reabsorção de sódio nos rins, aumentam a excreção de cloreto,potássio e bicarbonato, podendo resultar emdesequilibrioeletrolítico
Diuréticos de alça, são potentes, produzindo um alto volume urinário
Diuréticos poupadores de Potássio tem um efeito diuréticomais suave, poupando o potássio
Clorotiazida
Hidroclorotiazida
Hidroflumetiazida
Meticlotiazida
Politiazida
Triclormetiazida
Bumetanida
Etacrinatode sódio
Ácidoetacrínico
Furosemida
Amilorida
Espironolactona
Triantereno
3 – MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
É a ação química que pode ser profilática, curativa, paliativa ou diagnóstica.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
PODE SER 
Profilática
Curativa
Paliativa
Diagnóstica
3- MECANISMO AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Paliativo - capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença, mas não promove a cura. Ex: anti-hipertensivo; antitérmico, analgésico
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Diagnóstica - auxilia no diagnóstico , elucidando exames radiográficos. Ex: os contrastes que associados aos exames radiográficos auxiliam no diagnóstico de doenças 
Curativa - ação curativa, pode curar. Ex: antibióticos
Profilática - ação preventiva contra as doenças. Ex: vacinas
A – os medicamentos interagem com seus respectivos locais receptores por meio de ligação química. B – quanto melhor o encaixe, maior a resposta. Aqueles com encaixe e resposta completa, são chamados de agonistas. C – medicamentos que se ligam, mas não iniciam uma resposta, são chamados de antagonistas. D – medicamentos que se ligam e causam uma resposta pequena, mas também bloqueiam outras respostas, são chamadas de agonistas parciais
3- MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
3- MECANISMO AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
MEDICAMENTO ADMINISTRADO PASSA POR 5 ESTÁGIOS
3- MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1 – Liberação – é a fase em que o medicamento administrado, independente da via de administração, se libera da configuração farmacêutica e é dissolvido pelos líquidos corporais antes de ser absorvido pelos tecidos
1- Enteral
Trato GI
Via oral
Retal
nasogástrica
2 - Parenteral
SC
IM
IV
3 - Percutânea
Inalação
Sublingual
Tópica
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
3- MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
2 – Absorção – processo no qual o medicamento é transferido do local de entrada no organismo, para os líquidos do sistema circulatório para que ocorra a distribuição. A velocidade de absorção do medicamento, depende da via de administração, do fluxo sanguíneo do tecido onde ele foi depositado e da solubilidade do medicamento
TERAPIA MEDICAMENTOSA
3- MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
3- MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
3 – Distribuição – inclui o transporte do medicamento através dos sistemas sanguíneo e linfático para todo o organismo, e o transporte do medicamento dos líquidos circulatórios para os tecidos. 
Uma vez que o medicamento é absorvido a distribuição é determinadapelas propriedades dele.
3- MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – Metabolismo – também chamado de biotransformação – processo pelo qual o organismo causa inativação dos medicamentos. Os sistemas enzimáticos hepáticos são os principais locais de metabolização 
Os fatores mais importantes que afetam a conversão dos medicamentos, são as variações genéticas dos sistemas enzimáticos, uso concomitante com outros agentes, exposição a poluentes ambientais, comorbidades, e a idade
TERAPIA MEDICAMENTOSA
5 – Excreção – principalmente por meio dos túbulos renais, pela urina e do trato gastrointestinal pelas fezes
Importante estar atento aos resultados relativos a função renal do paciente.
Paciente com insuficiência renal geralmente apresentam aumento da duração do efeito do medicamento , devendo a dose e a frequência ser ajustada de acordo com a função renal.
O tempo gasto pelo organismo para eliminar 50% da dose do medicamento absorvido é chamado de meia vida
3- MECANISMO DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
3- MECANISMO AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
TERAPIA MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.1. SISTEMA NERVOSO
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
 4.1. SISTEMA NERVOSO
A ação dos depressores do sistema nervoso central pode ser geral, deprimindo o sistema mais ou menos como um todo, ou eles podem agir de maneira mais especifica. 
Exemplo: o álcool, os soníferos ou hipnóticos, barbitúricos, os ansiolíticos, os opiáceos ou narcóticos e os inalantes ou solventes. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.1. SISTEMA NERVOSO
O álcool deprime o funcionamento do neurônio causando desde um efeito sedativo, até um estado de embriaguez, com redução do nível de consciência. 
O seu efeito sedativo manifesta-se, inicialmente, por relaxamento e desinibição, diminuindo também a sensação de medo e punição. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.1. SISTEMA NERVOSO
Os barbitúricos são depressores do Sistema Nervoso Central, hiperpolarizam as células neuronais, diminuem ação neurológica, o batimento cardíaco, a pressão sanguínea, o tônus muscular e a respiração. 
Após atingir a circulação, os barbitúricos ligam-se a proteínas do sangue e agem nos órgãos com maior perfusão: cérebro, rins e fígado.
Exemplo: Tiopental, Fenobarbital (Gardenal), Pentobarbital
Drogas opiáceas - todas elas têm um efeito analgésico (tiram a dor) e um efeito hipnótico (dão sono). Por ter estes dois efeitos estas drogas são também chamadas de narcóticas.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.1. SISTEMA NERVOSO
Exemplo: Morfina, Codeína, Metadona, Peridina, Meperidina, Fentanil, Tramadol.
*Heroína
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.1. SISTEMA NERVOSO
Os anestésicos produzem a perda de sensibilidade em todo o corpo devido ao fato de interromper todos os impulsos sensoriais que vão para o cérebro, causando, assim, a inconsciência. 
Existem os injetáveis e os administrados por inalação
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.1. SISTEMA NERVOSO
Os benzodiazepínicos - são drogas psicotrópicas que atuam sobre o sistema nervoso central. Ou seja, a sua ação não se limita apenas ao relaxamento e sedação, mas são também anticonvulsivas, amnésicas e relaxantes musculares.
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
Estimulantes: são drogas que aumentam a atividade do cérebro e da medula. São utilizadas para contrariar os efeitos depressores de drogas tais como o ópio, a morfina e o álcool, assim como para ativar os processos vitais no caso de choque e colapso. Exemplo : Anfetamina, drogas para tirar o apetite 
4.1. SISTEMA NERVOSO
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
Drogas Perturbadoras - são aquelas cujos efeitos são relativos à distorção das atividades cerebrais, podendo causar perturbações quanto ao espaço e tempo; distorções nos cinco sentidos e até mesmo alucinações.  
4.1. SISTEMA NERVOSO
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
1 - Antiarrítmicos
2 - Cardiotônicos
3 - Anti-hipertensivos 
4 - Vasoconstritores
Drogas utilizadas para o tratamento de doenças do sistema cardiovascular. São classificadas em:
Aumenta a frequência cardíaca (efeito cronotrópico positivo) 
Aumenta a força de contração (efeito ionotrópico positivo) 
Aumenta a automaticidade 
Facilita a condução no nódulo AV 
Reduz a eficiência cardíaca (o consumo de oxigênio aumenta mais do que o trabalho cardíaco
SISTEMA SIMPÁTICO
Lentificação e redução da automaticidade cardíaca
Redução da força de contração (átrios)
Inibição da condução no nódulo AV
Ativação dos receptores muscarínicos da acetilcolina (átrios)
SISTEMA PARASSIMPÁTICO
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4.2. CARDIOVASCULAR
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2.1Antiarrítmicos – são complexos com múltiplos mecanismos de ação. Atuam na anormalidade do ritmo cardíaco, corrigindo assim o ritmo cardíaco para que retorne à anormalidade . São usados no tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas (batimentos acima de 100bat/min), condução do impulso nervoso. 
4.2. CARDIOVASCULAR
 Atlansil, Seloken, Inderal, Digoxina
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
4.2.2 – Cardiotônicos. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
4.2.3 – Anti-hipertensivos - . 
 a) Diuréticos – são medicamentos que aumentam o fluxo de urina, aumentam a taxa de excreção de Na+ e H2O e ajustam o volume e composição dos fluidos em diversas condições patológicas 
São classificados de acordo com a zona de atuação
LOCAL DE AÇÃO DOS DIURÈTICOS
Tiazídicos
Filtração Glomerular
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
4.2.3 Anti-hipertensivos - . 
Minoxidil, Hidralazina 
b)Vasodilatadores - causam dilatação das veias e artérias, aumentando seu calibre aumentando o fluxo sanguíneo, quando vaso está comprometido a passagem de sangue. Realizam a vasodilatação para aumentar o espaço onde o sangue circula, assim diminui a pressão arterial. Usados em hipertensão difícil. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
4.2.3. Anti-hipertensivos - . 
Nifedipina, Amlodipina, Verapamil 
c) Bloqueadores do Canal de Cálcio - causam dilatação dos vasos. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
4.2.3.Anti-hipertensivos - . 
Captopril, Enalapril, Lisinopril 
d) Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) – impedem a produção de angiotensina. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
4.2.3.Anti-hipertensivos - . 
Propanolol - débito cardíaco, a inibição da liberação de renina pelos rins e a do tônus simpático proveniente dos centros vasomotores do cérebro. 
e) Betabloqueadores – diminuem a frequência cardíaca (FC) e ajudam no controle da pressão arterial (PA). 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
Carvedilol - promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado renina-angiotensina-aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial.
Atenolol - atua sobre os receptores do coração e da circulação. Quando usado continuamente, Atenolol é assim capaz de reduzir a pressão arterial. 
4.2.3. Betabloqueadores 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
4.2.4.Vasoconstritores – são drogas que contraem os vasos sanguíneos controlando a perfusão tecidual.
 Fluxo sanguíneo níveis sanguíneos riscode toxicidade
 sangramento local duração da ação
TERAPIA MEDICAMENTOSA
4 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OS SISTEMAS
4.2. CARDIOVASCULAR
Adrenalina – previne ou minimiza a perda sanguínea
Fenilefrina – estimulante de longa duração
Noradrenalina – PAS E PAD – vasoconstrição periférica 
 resistência vascular periférica 
Felipressina – contrai mais a circulação venosa que arterial com mínimo valor sobre a homeostasia 
4.2.4 – Vasoconstritores 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
5 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OUTROS SISTEMAS
Às vezes, medicamentos que tratam uma doença são prejudiciais para outra. Por exemplo, alguns betabloqueadores usados para controlar doenças cardíacas ou hipertensão arterial podem piorar a asma e dificultar a detecção de hipoglicemia por pessoas com diabetes.
Alguns medicamentos tomados para tratar resfriado podem piorar o glaucoma. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
5 – MEDICAMENTOS QUE AFETAM OUTROS SISTEMAS
As pessoas devem informar seus médicos sobre todas as doenças que têm antes de o médico prescrever um novo medicamento. Diabetes, hipertensão, hipotensão, úlcera, glaucoma, próstata aumentada, incontinência urinária e insônia são particularmente importantes, pois portadores dessas condições têm maiores chances de sofrerem interações entre medicamento e doença.
As interações entre medicamento e doença podem ocorrer em qualquer grupo etário, mas são comuns entre pessoas idosas, que tendem a ter mais doenças.
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
 É uma resposta farmacológica ou clínica à administração de uma combinação de medicamentos, diferente dos efeitos de dois agentes dados individualmente. O resultado final pode aumentar ou diminuir os efeitos de um ou dos dois princípios ativos, ou pode promover o aparecimento de um novo efeito que não ocorreu com um dos princípios ativos sozinho. 
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Evento clínico em que os efeitos de um fármaco são alterados pela presença de outro fármaco, alimento, bebida ou algum agente químico ambiental. Constitui causa comum de efeitos adversos. 
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
Quando dois medicamentos são administrados, ao mesmo tempo, a um paciente, eles podem agir de forma independente ou interagirem entre si, com aumento ou diminuição de efeito terapêutico ou tóxico de um ou de outro. 
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
a) Farmacocinéticas - são aquelas em que um fármaco altera a velocidade ou a extensão de absorção, distribuição, biotransformação ou excreção de outro fármaco. 
As interações medicamentosas classificam-se em:
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
b) Farmacodinâmicas: ocorrem nos sítios de ação dos fármacos, envolvendo os mecanismos pelos quais os efeitos desejados se processam. 
O efeito resulta da ação dos fármacos envolvidos no mesmo receptor ou enzima. Um fármaco pode aumentar o efeito do agonista por estimular a receptividade de seu receptor celular ou inibir enzimas que o inativam no local de ação.
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
MEDICAMENTO MEDICAMENTO
MEDICAMENTO NUTRIENTE
MEDICAMENTO DOENÇA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
“A interação pode ser perigosa, mas pode não ser frequente. Mais importante é ressaltar as de maior frequência”, (Favero)
É importante conhecer as 10 interações medicamentosas que ocorrem com mais frequência
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
1. Ácido acetilsalicílico (AAS) e captopril – O ácido acetilsalicílico pode diminuir a ação anti-hipertensiva do captopril.
2. Omeprazol, varfarina e clopidogrel – O omeprazol (inibidor da bomba de prótons) pode aumentar a ação da varfarina  e diminuir a ação do clopidogrel (antitrombóticos).
10 Interações mais frequentes
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
3. Ácido acetilsalicílico e insulina – O AAS pode aumentar a ação hipoglicemiante da insulina.
10 Interações mais frequentes
4. Amoxicilina e ácido clavulânico – A amoxicilina associada ao ácido clavulânico aumenta o tempo de sangramento e de protrombina (elemento proteico da coagulação sanguínea) quando usada com AAS.
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
5. Inibidores da monoamina oxidase (MAO) e tiramina (monoamina derivada da tirosina) – O inibidores da monoamina oxidase (tratamento da depressão) associada à tiramina (tyros = queijo) pode promover crises hipertensivas e hemorragia intracraniana.
10 Interações mais frequentes
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6. Omeprazol e fenobarbital – O omeprazol usado com fenobarbital (anticonvulsivante) pode potencializar a ação do barbitúrico.
7. Levodopa e dieta proteica - Levodopa (L-dopa) - usada no tratamento da doença de Parkinson - tem ação terapêutica inibida por dieta hiperproteica.
10 Interações mais frequentes
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
8. Leite e tetraciclina - Os íons divalentes e trivalentes (Ca2+, Mg2+, Fe2+ e Fe3+) - presentes no leite e em outros alimentos - são capazes de formar quelatos não absorvíveis com as tetraciclinas, ocasionando a excreção fecal dos minerais, bem como a do fármaco.
10 Interações mais frequentes
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
9. Óleo mineral e vitaminas - Grandes doses de óleo mineral interferem na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), β-caroteno, cálcio e fosfatos, devido à barreira física e à diminuição do tempo de trânsito intestinal.
10 Interações mais frequentes
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
10. Diurético e minerais - Altas doses de diuréticos (ou seu uso prolongado) promove aumento na excreção de minerais. Exemplo: furosemida, diurético de alça, acarreta perda de potássio, magnésio, zinco e cálcio
10 Interações mais frequentes
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6 - INTERAÇÔES MEDICAMENTOSAS INDESEJÁVEIS
Grupo de Medicamento1
Grupo de Medicamento1
O que ocorre
O que fazer caso tenha que usar
ANTIBIÓTICO
ANTIÁCIDOS
REDUZ EFEITO DO ANTIBIÓTICO
TOMAR EM HORÁRIO DIFERENTE CONFORMEORIENTAÇÃO MÉDICA
RIFAMPICINA
ANTICONCEPCIONAIS
REDUZ EFEITO DO ANTICONCEPCIONAL
USAR CONTRACEPTIVO
CORTICÓIDE
ANTICONCEPCIONAIS
DOR DE ESTOMAGO E AUMENTO DO RISCO DE SANGRAMENTO
SEGUIR ORIENTAÇÃO DO PROFISSIONAL
MEDICAMENTOPARA EMAGRECER
ANTIDEPRESSIVO
AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E TAQUICARDIA
SEGUIR ORIENTAÇÃO DO PROFISSIONAL
INIBIDORES DO APETITE
ANSIOLÍTICOS
IRRITABILIDADE, CONFUSÃO MENTAL E TAQUICARDIA
SEGUIR ORIENTAÇÃO DO PROFISSIONAL
MEDICAMENTO DE INFUSÃO CONTÍNUA
 
INCOMPATÍVEL COM
DOBUTAMINA/ DOPAMINA
 
BICARBONATO DE SÓDIO
DOBUTAMINA
DIAZEPAN/ FUROSEMIDA
 
DOPAMINA
AMPICILINA/ ANFOTERICINA B
 
HEPARINA
AMINOGLICOSIDEOS/ DIAZEPAN
 
SULFATO DE MORFINA
FENITOÍNA/ FUROSEMIDA
 
VERAPAMIL
ANFOTERICINA B /AMPICILINA/ METRONIDAZOL
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
CORTISONA
DEXAMETASONA/ HIDROCORTISONA/ PREDNISONA
Reduzem ABSORÇÃO
aumentam EXCREÇÃO
VITAMINAS A, C, B6, B9, MINERAIS ,CÁLCIO POTASSIO FÓSFORO, MAGNÉSIO
VITAMINAS C, B1, B6, MINERAIS, ZINCO, POTASSIO
SINTOMAS: dores musculares, baixa imunidade, alteração de humor, perda óssea, cansaço
MEDICAMENTO INTERFERINDO EM NUTRIENTES
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
MEDICAMENTO INTERFERINDO NOS NUTRIENTES
PROTETORES GÁSTRICOS
Omeprazol, Ranitidina, Cimetidina
REDUZEM A SECREÇÃO ÁCIDA DO ESTÔMAGO
Reduzem a absorção de Vit. B12
Reduzem a digestão de proteínas
Cansaço, câimbras, anemia, sono ruim, depressão, dores musculares e perda de apetite
Desnutrição, diminuição da imunidade, anemia, doenças de pele e ossos
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6 – INTERAÇÂO MEDICAMENTOSA
BRONCODILATADOR
TEOFILINA
ALIMENTO INTERFERINDO NA AÇÃO DO MEDICAMENTO
A ingestão de CAFEÍNA (café, chá, chocolate)
Aumenta o efeitodo MEDICAMENTO
INDICAÇÃO DE REDUÇÃO DA INGESTA DESTES ALIMENTOS
MEDICAMENTOS
MEDICAMENTOS
ÁLCOOL
TABACO
ALIMENTOS
ANTIDEPRESSIVOS EFEITO PA 
CALMANTE FR, PCR 
ANTIEPILÉTICOS EFEITO
ANTIBIÓTICOS: NÁUSEAS, CONVULSÕES
PARACETAMOL : LESÃO NO FÍGADO
6 – INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA 
LEITE E DERIVADOS NEUTRALIZA ATB
ANTIFUNGICO: GORDURA ABSORÇÃO
CAFEÍNA ANULA O CALMANTE
ANTIBIÓTICO EFEITO ANTICONCEPCIONAL
VIT K INIBE ANTICOAGULANTE ORAL
ANTIÁCIDO TETRACICLINAS
INIBIDORES DE APETITE +CALMANTE:
IRRITABILIDADE, CONFUSÃO MENTAL
METRONIDAZOL EFEITO
TERAPIA MEDICAMENTOSA
6 - INTERAÇÕES
Cynthia Kersey
Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você
OBRIGADO

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