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Alterações Dentárias de Desenvolvimento

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Alterações Dentárias de 
Desenvolvimento 
Anomalias Dentárias 
RMM 
Conceito 
 São alterações que ocorrem nos dentes 
e podem ser primárias ou surgirem de 
forma secundária à influências 
ambientais. 
Odontogênese 
1 - Fase de formação do germe dental 
 - Fase de iniciação 
 - Fase de proliferação 
 - Fase morfo e histodiferenciação 
2 - Aposição, mineralização e maturação 
3 - Erupção do dente 
4 - Atrição ou desgaste 
Costacurta L . Anatomia microscópica buco-
dental humana. Ed Atheneu. 
RMM 
Classificação das Anomalias 
Dentárias: 
• Número; 
• Tamanho; 
• Forma; 
• Estrutura e 
• Posição. *** 
 
RMM 
* 
* 
* 
RMM 
 Número: 
Hipodontia 
Hiperdontia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tamanho: 
Microdontia 
Macrodontia 
 
 
 
Forma: 
Geminação 
Fusão 
Concrescência 
 
Cúspides acessórias 
 
Dente invaginado (Dens in 
dente) 
Esmalte ectópico 
Taurodontia 
Hipercementose 
Raízes acessórias 
Dilaceração 
 
Estrutura: 
Amelogênese imperfeita 
Dentinogênesede imperfeita 
Displasia dentinária Tipo I 
Displasia dentinária Tipo II 
Odontodisplasia regional 
Cúspide em garra 
Cúspide de Carabelli 
Dente evaginado 
RMM 
Anomalias de Número 
 
• Hipodontia 
• Hiperdontia 
 
 
 
 
RMM 
RMM 
Anomalias de Número 
 Alterações comuns às variações 
nos números de dentes. 
 
• Anodontia – falta total de desenvolvimento dos 
dentes. “Falsa anodontia”. 
• Hipodontia – ausência de desenvolvimento de 
um ou mais dentes. 
• Oligodontia – falta de desenvolvimento de seis 
ou mais dentes. “Pseudoanodontia” 
• Hiperdontia – desenvolvimento de um número 
maior de dentes que são chamados de 
supranumerários. 
RMM 
Hipodontia 
• Condição mais comum de anomalia 
dentária (3,5% a 8% excluídos os 3° 
molares) e 20% com os 3º molares. 
• Gênero feminino 1,5:1 dos casos 
relatados. 
• Incomum na dentição decídua (menos de 
1% da população), quando presente 
ocorre mais em incisivos inferiores. 
RMM 
• Permanentes: Terceiros molares > 
Segundos premolares > Incisivos 
laterais. 
 
• A hipodontia é frequentemente 
associada à microdontia. 
OBS.: Displasia ectodérmica hipoidrótica hereditária 
RMM 
RMM 
 
 
 
Hiperdontia 
• Melanodermas entre 1% e 3%. 
• Caucasianos de 0,1% a 3,8%. 
• Única ou múltiplas, mais frequentemente na 
dentição permanente. 
• 95% maxila, com maior predileção na região 
anterior. 
• Incisivos superiores > Quartos molares 
superiores > Quartos molares inferiores, 
premolares, caninos e incisivos inferiores. 
• A maioria ocorre de forma unilateral. 
 
• Supranumerários múltiplos mais frequentemente na mandíbula, 
região de premolares, depois molares e região de incisivos. 
 
• Hiperdontia é fortemente relacionada com a macrodontia com 
predominância no gênero masculino (2:1). 
cdi 
Tipos de dentes supranumerários: 
• Dentes natais; 
• Dentes neonatais; 
• Mesiodentes; 
• Disto-molar e 
• Para-molar 
Dentes natais 
Dentes natais: são dentes presentes no nascimento, em recém-nascidos. 
 
Dentes neonatais: são dentes que surgem dentro dos primeiros 30 dias. 
Neville et al. 2009 
Neville et al. 2009 
Síndrome de Gardner-cdi 
Displasia cleidocraniana - cdi 
Outra classificação de supranumerários: 
• Suplementar – tamanho e forma normais. 
• Rudimentar – forma anormal tamanho menor 
 
 Rudimentares: 
 Cônicos – pequenos e conoides. 
 Tuberculados – anterior, em forma de barril 
com mais de uma cúspide. 
 Molariformes – semelhantes a premolares ou 
molares. 
Anomalias de Tamanho 
 
Microdontia 
Macrodontia 
 
Anomalias de Tamanho 
• Fatores hereditários genéticos e 
ambientais. 
 
• Dentição decídua parece ser mais afetada 
por influências intrauterinas maternas, 
dentes permanentes são mais afetados 
por influências ambientais. 
 
Observação: 
• Mulheres apresentam uma frequência 
maior para a microdontia e a 
hipodontia, já os homens têm maior 
prevalência para a macrodontia e 
hiperdontia. 
Microdontia 
• Microdontia Relativa – dentes de 
tamanhos normais são dispostos em 
ossos gnáticos maiores que o normal (na 
macrognatia). 
 
• Microdontia Difusa – rara (síndrome 
de Down ou em nanismo hipofisário). 
• A microdontia isolada não é incomum. 
 
• Incisivo lateral superior mais 
comumente encontrado (dente 
conoide). 
 
• Prevalência de 0,8% a 8,4% da 
população e parece ser uma alteração 
AD com penetrância incompleta. 
 
• Terceiros molares também podem ser 
afetados por microdontia isolada. 
 
 
Macrodontia 
(megalodontia, megadontia) 
 
• Macrodontia Relativa – Dimensão de 
coroa dental normal em osso gnático menor 
que o normal. 
 
• A participação do meio ambiente é mais rara 
nesta condição ( Neville et al.). 
 
• Macrodontia Difusa - associada ao 
gigantismo hipofisário e hiperplasia pineal 
ou hiperinsulinismo. 
 
 
• A macrodontia com erupção unilateral pode 
ser vista na hiperplasia hemifacial ou 
síndrome de Meckel-Wagner. 
Anomalias de Forma 
• Geminação 
• Fusão 
• Concrescência 
 
• Cúspides acessórias 
 
• Dente invaginado (Dens in dente) 
• Esmalte ectópico 
• Taurodontia 
• Hipercementose 
• Raízes acessórias 
• Dilaceração 
 
Cúspide em garra 
Cúspide de Carabelli 
Dente evaginado 
Geminação 
• Tentativa de um único germe dentário dividir-se, 
com a formação de uma coroa bífida e, 
geralmente, uma raiz e um canal radicular 
comum. 
 
• Decíduos e permanentes, mais comumente na 
região anterior (superior ou inferior). 
 
• 0,5% na decídua e 0,1% na permanente. 
Fusão 
• União de dois germes dentários 
normalmente separados, unidos pela dentina 
(duas raízes e dois condutos distintos). 
 
• Decíduos e permanentes, mais comumente 
na região anterior (superior ou inferior). 
 
• 0,5% na decídua e 0,1% na permanente. 
 
wwwscielo.isciii.es/.../rcoe_fig1.jpg 
 Fusão 61-62 
 
wwwscielo.isciii.es/.../rcoe/v10n2/g_fig1.jpg 
Fusão 61-62 
 
• Geminação e fusão bilaterais são raras, prevalência 
relatada de 0,02% em ambas as dentições. 
 
 
 Observações importantes: 
• Geminação/Fusão são semelhantes e sugere-se a 
contagem de dentes. 
• Geminação apresenta um único canal radicular. 
• Fusão apresenta canais separados, mas isso não ocorre 
em todos os casos. 
• Uma variedade muito grande de apresentações pode 
ocorrer tanto na geminação como na fusão. 
Concrescência 
 União de dois dentes pelo cemento, 
sem confluência de dentina. 
 
• Causas: Desenvolvimento ou pós-
inflamatória. 
 
• Frequentemente envolve um segundo 
molar com o terceiro molar. 
 
Neville et al. 2009 
Cúspides acessórias 
Cúspide de Carabelli 
 
 
Cúspide em garra 
 
 
Dente evaginado 
Cúspides Acessórias 
Cúspide de Carabelli 
• Cúspide acessória na face palatina da 
cúspide mesio-palatina de um molar 
superior. 
• Decíduos e permanentes. 
• Mais pronunciada em primeiros molares 
superiores. 
• Protoestílide – em molares inferiores 
decíduo ou permanente, na face vestibular. * 
www.forp.usp.br/.../Teses/Matzerm/mfig22.jpg 
 
Cúspide em Garra 
• É um dente evaginado na região anterior. 
 
• Mais comuns em permanentes (3:1). 
 
• 55% em laterais superiorespermanentes. 
 
• 33% em incisivos centrais. 
 
• 6% em incisivos inferiores. 
 
• 4% em caninos superiores. 
 
• São mais raros em dentes decíduos, mas com vasta 
maioria em incisivos centrais superiores. 
• A maioria das cúspides em garra 
possuem extensão pulpar. 
 
• Prevalência de 1% a 8% da população. 
 
Dente Evaginado 
• Também chamado de tubérculo central. 
 
• Elevação semelhante a uma cúspide de 
esmalte localizada em um sulco central ou 
crista lingual da cúspide vestibular de pré-
molares permanentes ou molares. 
 
• Mais caracteristicamente observado em pré-
molares, bilateralmente, e 
predominantemente em dentes inferiores. 
Neville et 
al. 2009 
• Mais comumente em asiáticos (15%). 
 
• Com frequência é vista proeminência 
pulpar no interior da cúspide. 
OBS.: Dentes em forma de pá – rebordos laterais de incisivos muito proeminentes. 
Dens in Dente 
(dente invaginado) 
• Profunda invaginação da superfície da 
coroa ou da raiz que é limitada pelo 
esmalte. 
 
• Oehlers (1957-1958) – Duas formas: 
coronária e radicular. 
• Coronária de 0,04% a 10% de todos os pacientes. 
 
 
 
 Dente invaginado coronário (três tipos): 
 
• Tipo I - invaginação limitada à coroa. 
 
• Tipo II - estende-se abaixo da junção amelocementária. 
 
• Tipo III – estende-se através da raiz e perfura a área apical ou 
lateral radicular. 
Neville et al.( 2009) 
Tipo radicular: 
• Condição muito rara que se refere a 
uma pérola de esmalte. 
Neville et al.( 2009) 
 Sinonímia do Dens in dente: 
 
• Dente invaginado ou odontoma 
gestante. 
 
• O envolvimento pode ser único, 
múltiplo ou bilateral. 
Neville et al.( 2009) 
Tratamento e Prognóstico 
Esmalte Ectópico 
 Presença de esmalte em 
localizações incomuns: 
 
- Pérolas de esmalte. 
- Extensões cervicais de esmalte. 
 
Pérolas de Esmalte 
• Mais comuns em raízes de molares 
superiores. 
• Molares inferiores - segundo sítio de 
predileção. 
• Incomuns em pré-molares e incisivos. 
• Prevalência de 1,1% a 9,7% de todos os 
pacientes. 
• Na maioria das vezes são únicas. 
 
• Mais comuns em região de furca. 
 
• Retenção de placa na região é muito 
evidente, sendo causa de 
comprometimento periodontal frequente. 
Neville et al ( 2009/2016) 
Pérola de esmalte no segundo molar inferior 
www.forp.usp.br/.../Teses/Matzerm/mfig43.jpg 
 
Extensão Cervical de Esmalte ou 
Projeção Cervical de Esmalte 
• Projeções de esmalte que se estendem em 
direção da bifurcação de molares. 
 
• Molares inferiores são mais atingidos. 
 
• Prevalência maior em asiáticos e com 8,6% a 
32,6% de variação para todos os pacientes. 
 
• 1° molar > 2° molar > 3° molar. 
Extensão cervical normal Extensão cervical de esmalte 
Neville et al.( 2004) Não em 2016 
www.forp.usp.br/.../Teses/Matzerm/mfig23.jpg 
 
Prolongamento do esmalte até a região da furca na face vestibular 
de um primeiro molar superior. 
• Comprometimentos periodontais em 
bifurcações. 
 
• Cistos Vestibulares de Bifurcação – 
cisto odontogênico do tipo inflamatório que, 
muitas vezes, é chamado de cisto 
paradental. 
Complicações 
Taurodontia 
 Aumento da câmara pulpar com o deslocamento 
apical do assoalho da câmara e bifurcação das raízes. 
 
• Dentes tendem a ser retangulares. 
 
• Uni ou bilateral. Podem ser relatadas em premolares, 
também. 
 
• Permanentes > Decíduos. 
 
• H = M. 
 
• Prevalência de 0,5% a 46%, diferentes 
critérios diagnósticos e variações raciais. 
 
• Primeiros molares > segundos molares > 
terceiros molares. 
 
• Inúmeras síndromes podes estar associadas 
à taurodontia. 
 
• Taurodontia em pacientes com fendas 
palatinas ou labiais. 
Neville et al.( 2009) 
Cinodontia 
 normal 
Hipotaurodontia 
suave 
Mesotaurodontia 
média 
Hipertaurodontia 
severa 
Neville et al ( 2009/2016) 
Classificação: 
cdi 
Hipercementose 
 Deposição excessiva de cemento, na raiz, não 
neoplásica. 
 
• Radiograficamente o(s) dente(s) se mostra(m) 
com espessamento ou a raiz rômbica. 
 
• Isoladamente ou múltiplos dentes. 
 
• Mais frequentes em premolares. 
www.papaizassociados.com.br/images/Banco%20de 
• Mais comum em adultos e aumenta 
com a idade. 
 
• A forma generalizada pode estar 
associada à doença óssea de Paget. 
Tratamento: 
 
Pode haver complicações durante o 
transcirúrgico de exodontias. 
Neville et al.( 2009) 
Raízes Acessórias 
ou Raízes Supranumerárias 
• Número maior de raízes que o normal. 
 
• Terceiros molares > caninos inferiores > 
pré-molares. 
Neville et al.( 2009/2016) 
Neville et al.( 2009/2016) 
Tratamento 
• Cuidados após as cirurgias para se observar a 
possibilidade de existência de uma raiz 
acessória, visto que no exame radiográfico, 
alguns casos, não são de fácil observação a 
sua presença. 
 
• Importante no tratamento endodôntico. 
•NEVILLE et al (2004/2016) – Raízes acessórias 
podem ocorrer em ambas as dentições, mas são 
mais frequentes em molares (especialmente em 
terceiros molares), caninos inferiores e pré-molares. 
 
 
•SAPP et al (2004) – Afirmaram ser uma anomalia 
comum e os pré-molares inferiores são os 
dentes mais prevalentes. 
Dilaceração 
 Angulação anormal ou curvatura 
exagerada da raiz, menos frequentemente 
na coroa do dente. 
 
 A causa mais frequente é a injúria no 
germe dentário. 
www.papaizassociados.com.br 
revodonto.bvsalud.org 
Tratamento 
Globodontia 
• Dentes gigantes em forma de globo. 
 
• Síndrome otodental, AD. 
Características Clínicas e Radiográficas 
• Decíduos e permanentes - coroas 
bulbosas muito aumentadas em 
caninos e molares. 
• “Amarração final de uma salsicha” 
• Pré-molares geralmente ausentes ou 
microdentes, podendo ser conoides. 
• Raízes pequenas e possíveis 
calcificações pulpares. 
• Áreas de hipomaturação na coroa. 
Características Clínicas e Radiográficas 
• Perda de audição na infância até a 
meia-idade. 
Lobodontia 
• Condição hereditária rara, AD. 
• Lembram dentes de animais carnívoros. 
• Caninos e pré-molares com cúspides 
semelhantes a presas. 
• Pré-molares apresentam cúspides cônicas. 
• Molares com aspecto oclusal moriforme. 
• Redução generalizada do tamanho do 
dente. 
 
• Incisivos em forma de pá. 
 
• Hipodontia, dente invaginado nos pré-
molares e incisivos e raízes cônicas e 
únicas nos molares. 
Anomalias de Estrutura 
Amelogênese Imperfeita, 
Dentinogênese Imperfeita, 
Displasia Dentinária Tipo I, 
Displasia Dentinária Tipo II e 
Odontodisplasia Regional 
 
Amelogênese Imperfeita 
• Grupo de alterações dentárias envolvendo 
o esmalte na ausência de qualquer 
distúrbio sistêmico. 
 
• Mais de 14 subtipos de AI. 
 
• Condição fortemente relacionada à 
hereditariedade (genética). 
Witkop (1988), revisado de Witkop & 
Sauk (1976) 
Neville et al.( 2009/2016) 
Formação do Esmalte 
• Formação da matriz orgânica; 
 
• Mineralização da matriz e 
 
• Maturação do esmalte. 
Tipos de Amelogênese 
Imperfeita: 
• Hipoplásica; 
 
• Hipocalcificada e 
 
• Hipomaturada 
 
Amelogênese Imperfeita do Tipo 
Hipoplásica 
• Deposição inadequada da matriz de esmalte. 
 
 
• Padrão Generalizado – depressões do 
esmalte do tipo cabeça de alfinete. 
Amelogênese Imperfeitado Tipo 
Hipocalcificada 
• Sem mineralização significativa. 
 
• O esmalte é mole e focalmente perdido, embora 
os dentes tenham a anatomia normal. 
 
• Amarelado ou laranja, tornando-se marrom ou 
preto com o decorrer do tempo. 
 Amelogênese Imperfeita do Tipo 
Hipocalcificada: 
 
Padrão hipomaturado-hipoplásico – o defeito 
predominante é o da maturação do esmalte. 
 
Padrão hipoplásico-hipomaturado – o defeito 
predominante é a hipoplasia do esmalte. 
 
Amelogênese Imperfeita do Tipo 
Hipomaturada 
 
• Há defeito na maturação, a matriz 
está normal. 
 
• Exibe dentes com pigmentação e 
esmalte mais mole. 
 
Amelogênese Imperfeita Hipoplásica, padrão 
fossetas generalizadas – Neville et al. (2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipoplásica, padrão 
fossetas generalizadas – Neville et al. (2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipoplásica, padrão 
autossômico dominante leve – Neville et al. 
(2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipoplásica, padrão 
autossômico dominante leve – Neville et al. 
(2009) 
AmelogêneseIimperfeita Hipoplásica, padrão 
acentuado – Neville et al. (2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipoplásica, padrão 
acentuado – Neville et al. (2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipomaturada – 
Neville et al. (2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipoplásica, tipo 
coberta de neve – Neville et al. (2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipocalcificada – 
Neville et al. (2009) 
Amelogênese Imperfeita Hipocalcificada – 
Neville et al. (2009) 
cdi 
Dentinogênese Imperfeita 
(Dentina Opalescente Hereditária ou 
Dentes de Capdepont) 
 Distúrbio de desenvolvimento da dentina sem 
qualquer desordem sistêmica. 
 
• AD com prevalência de 1:8000 brancos nos Estados 
Unidos. 
 
• Decíduos > Incisivos permanentes e primeiros 
molares > segundos e terceiros molares. 
Classificações das 
Dentinogêneses Imperfeitas 
 
Shields 
Apresentação 
clínica 
 
Witkop 
Dentinogênese 
Imperfeita I 
Osteogênese 
imperfeita com 
dentes 
opalescentes 
Dentinogênese 
imperfeita 
Dentinogênese 
Imperfeita II 
Dentes 
opalescentes 
isolados 
Dentes 
opalescentes 
hereditários 
Dentinogênese 
Imperfeita III 
 
Dentes 
opalescentes 
isolados 
 
Brandwine 
isolado 
A dentinogênese imperfeita é um distúrbio de desenvolvimento da dentina na 
ausência de qualquer desordem sistêmica. Alterações dentárias semelhantes 
podem ser vistas em conjunção com distúrbios sistêmicos hereditários do 
osso, chamada de osteogênese imperfeita. Os defeitos da dentina associada à 
doença sistêmica dos ossos são apropriadamente chamados de osteogênese 
imperfeita com dentes opalescentes. Extensas linhagens de indivíduos com 
dentinogênese imperfeita foram estudadas, e nenhuma exibiu outras 
mudanças sugestivas de osteogênese imperfeita. Pesquisas genéticas 
confirmam que a dentinogênese imperfeita é claramente um distúrbio distinto 
da osteogênese imperfeita. 
• Coloração marrom-azulada, com transparência 
diferente. 
 
• O esmalte se separa facilmente da dentina 
defeituosa subjacente. 
 
• Atrição exagerada é observada. 
 
• Radiograficamente: dentes mostram coroas 
bulbosas, constrição cervical, raízes delgadas e 
obliteração precoce dos canais radiculares e 
câmaras pulpares. 
 
• 100% de penetrância e expressividade variável. 
Displasia Dentinária 
• Classificada inicialmente em tipos I e II. 
 
• Não deve ter correlação com doença 
sistêmica ou dentinogênese imperfeita. 
 
 Doenças sistêmicas que podem estar 
relacionadas com e displasia dentinária: 
 
• Calcinose universal 
• Artrite reumatóide e vitaminose D 
• Esclerose óssea e anomalias do esqueleto 
• Calcinose tumoral 
Displasia Dentinária Tipo I; 
Displasia Dentinária Radicular; Dentes 
Sem Raízes. 
• Encurtamento das raízes. 
• AD com prevalência de 1:100.000 aproximadamente. 
• Esmalte e dentina coronários são clinicamente 
normais e bem formados. 
• Dentina radicular é fortemente diminuída. 
• A variabilidade das raízes é mais evidenciada em 
dentes permanentes e pode variar de paciente para 
paciente e de dente para dente. 
Neville et al.( 2009) 
Neville et al.( 2009) 
Severa Suave 
Neville et al.( 2016) 
• Raízes curtas mobilidade dentária 
exfoliação prematura. 
 
• Erupção retardada – falta de força eruptiva 
( raiz curta). 
 
• Dentes decíduos são afetados com maior 
intensidade. 
 
• Lesões periapicais sem causas aparentes. 
Tratamento 
Displasia Dentinária Tipo II; 
Displasia Dentinária Coronária. 
 Witkop sugeriu que seria uma forma de 
dentinogênese imperfeita. 
 
• AD com raízes de tamanhos normais. 
 
• Dentes decíduos são rigorosamente 
semelhantes aos da dentinogênese imperfeita. 
 
• Coloração variando do azul ao âmbar ao 
marrom. 
• Radiograficamente - coroas bulbosas, constrição 
cervical, raízes delgadas e obliteração precoce da 
polpa. 
 
• Dentes permanentes têm coloração normal e 
aumento significativo da câmara pulpar e 
extensão apical (forma de corola de cardo ou 
chama). 
 
• Há desenvolvimento de cálculos ou nódulos 
pulpares no interior das câmaras aumentadas. 
Neville et al.( 2009) 
Neville et al ( 2009/2016) 
“Forma de corola de cardo” ou “forma de chama” 
Neville et al 
( 2009/2016) 
“Vapor fluindo ao 
redor de penhascos” 
 
Odontodisplasia Regional; 
Dentes Fantasmas. 
 Anomalia de desenvolvimento dos dentes 
localizada, não hereditária, com extensos efeitos 
adversos em esmalte, dentina e polpa. 
 
 
 Causa idiopática com algumas hipóteses propostas: 
 
• Migração anormal de células da crista neural 
• Virose latente 
• Circulação local deficiente 
• Infecção ou trauma local 
• Hiperpirexia 
• Má nutrção 
• Medicação usada durante a gravidez 
• Radioterapia 
• Mutação somática 
• Ambas as dentições, M 1,4:1. 
 
• Idade com picos bimodal: 
 2 a 4 anos – erupção dos decíduos 
 7 a 11 anos – dentição permanente 
 
• Afeta uma área focal, com envolvimento de 
diferentes dentes contíguos. 
 
• Maxila 2,5:1 e predileção pelos dentes anteriores. 
 
• É raro o envolvimento de mais de dois quadrantes 
• O envolvimento de dentes decíduos é normalmente 
seguido por dentes permanentes alterados. 
 
• O osso da região comprometida mostra baixa densidade 
radiográfica. 
 
• Muitos dentes afetados não irrompem. 
 
• Cáries e lesões inflamatórias periapicais são bastante 
comuns. 
 
• As coroas são amareladas ou marrons, com superfícies 
ásperas. 
Neville et al.( 2009) 
Internet 
• Necrose pulpar – fendas dentinárias e 
cornos pulpares muito grandes (na ausência 
de causas óbvias). 
 
• Radiograficamente – esmalte extremamente 
fino e dentina ao redor de uma polpa 
alargada e radiotransparente com uma 
imagem pálida e delicada (dente fantasma). 
 
• Imagem “desfocada” da silhueta da coroa. 
• Podem ocorrer raízes pequenas com ápices 
abertos. 
 
• As polpas aumentadas podem apresentar um ou 
mais cálculos proeminentes. 
 
• O sinal mais comum para o diagnóstico é o 
atraso na erupção dos dentes, exfoliação 
precoce, formação de abscesso, dentes mal 
formados e expansão gengival não inflamatória. 
Bibliografia 
 
• Maciel RM. Avaliação da prevalência das anomalias dentárias, 
em radiografias panorâmicas, no Estado do Rio de Janeiro 
[tese].Campinas. CPO São LeopoldoMandic: 2006. 
• Neville BW, Damm DD, Allen CM et al. Patologia bucal e 
maxillofacial. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009. 
• Regezi JA, Sciubba JJ. Patologia bucal: Correlações 
clinicopatológicas.3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013. 
• Sapp JP,Eversole RL,Wysocki PG. Contemporary oral and 
maxillofacial pathology. 2 ed. St Louis: Mosby; 2004. 
• Whaites E. Princípios de radiologia odontológica. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier; 2009. 
• Neville BW, Damm DD, Allen CM, Chi A. Patologia bucal e 
maxillofacial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2016. 
 
 
 
 
 
QUESTÕES DA 4ª AULA 
ALTERAÇÕES DE 
DESENVOLVIMENTO DOS 
DENTES 
ANOMALIAS DENTÁRIAS 
1 – Qual a relação entre microdontia, 
macrodontia, hipodontia, hiperdontia, 
mulheres e homens? 
R.: 
 
 
2 - Cite três anomalias dentárias de 
forma. 
R.: 
 
 
3 – “Um germe dentário tentando se dividir 
formando uma coroa bífida” e a “união de dois 
germes dentários, unidos pela dentina”. São, 
respectivamente, que condições? 
R.: 
 
 
4 – “União de dois dentes pelo cemento” 
caracteriza que condição? 
R.: 
5 - Qual das condições da pergunta anterior 
apresenta canais separados e qual apresenta 
um único canal radicular? Respectivamente. 
R.: 
 
6 – Defina a taurodontia e sua classificação. 
R.: 
 
7 - Como se apresenta a dilaceração e qual a 
possível principal causa? 
R.: 
 
8 - “Amarração final de uma salsicha” e 
“dentes que lembram de animais 
carnívoros”, são características de quais 
condições, respectivamente? 
R.: 
 
 
 
 
9 - Como se dá a formação do esmalte 
dentário? 
R.: 
 
 
10 – Quais os tipos de amelogênese 
imperfeita? 
R.: 
11 - Apresentação radiográfica de dentes com 
coroas bulbosas, constrição cervical, raízes 
delgadas e obliteração precoce dos canais 
radiculares e câmaras pulpares, são 
características marcantes de que condição? 
R.: Dentinogênese imperfeita. 
 
 
12 – A condição da pergunta anterior pode 
estar associada a uma desordem sistêmica 
hereditária severa, qual é esta condição? 
R.: Osteogênese imperfeita 
 
13 – A displasia dentinária pode ser de dois 
tipos: tipo I e tipo II. A do tipo I também é 
conhecida como ....... ....... .........; a do 
tipo II também é conhecida como 
displasia dentinária ............. e apresenta 
o aspecto radiográfico de ........... ... 
........... . 
 
R.: 
14 - Imagem radiográfica de esmalte 
extremamente fino e dentina ao redor de 
uma polpa alargada e radiotransparente 
com uma imagem pálida e delicada é 
característica de uma anomalia dentária 
de estrutura. Qual é essa condição e qual 
o seu outro nome? 
 
R.:

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