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IBET módulo IV - seminário 2

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Seminário II
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
1. Efetue, de forma fundamentada, proposta de classificação jurídica dos tributos, evidenciando os critérios classificatórios adotados. A destinação do produto da arrecadação tributária é relevante para a classificação jurídica dos tributos e consequente definição das espécies tributárias? Considerar, na análise da pergunta, o art. 167, inciso IV, da CF/88, e o art. 4º do CTN. (Vide anexo I). A legislação tributária pode proibir a compensação de tributos entre diferentes espécies sob a justificativa de que a destinação das receitas são diferentes? (Vide REsp 1.449.713)
Resposta: 
Os tributos são considerados como gêneros sendo compostos por espécies, partindo-se da presente afirmação, o art. 145, CF estabelece as espécies de tributo, sendo elas: imposto, taxa, contribuição para melhoria. Sendo denominada por parte da doutrina a corrente tripartite. Onde consideram as contribuições como tributo autônomo. 
O professor Paulo de Barro Carvalho defende a corrente bipartida onde os tributos são classificados em vinculados e não vinculados, devendo ser observado a regra matriz de incidência de cada tributo, para ser classificado. Sendo os tributos vinculados derivados de “uma atividade do Estado direta ou indiretamente relacionada ao contribuinte”, ao passo que o tributo não vinculado “apresenta, em seu antecedente normativo, a indicação de aspectos inerentes a negócio jurídico do contribuinte, não relacionados a qualquer prestação estatal”.[1: Pbc, 2011][2: idem][3: idém]
Os Tributos podem ser classificados em diretos ou indiretos; fiscais, extrafiscais ou parafiscais; 
(...)
2. Que é taxa? Que se entende por o “serviço público” e “poder de polícia”? (Vide anexo II). Há necessidade de comprovação da efetiva fiscalização para cobrança da taxa de poder de polícia? (Vide anexos III, IV e V).
Resposta: 
Com base no anexo II, considera-se Taxa, como uma espécie de tributo, previsto no art. 145, II, da CF/88, vinculado, utilizado na remuneração de uma atividade específica e divisível. As taxas somente podem ser aplicadas para serviços públicos ou para o exercício do poder de polícia, devendo ser, os serviços públicos, específicos e divisíveis.
Serviço Público nos dizeres de Celso António Bandeira de Mello é: 
“toda atividade de oferecimento ou utilidade ou de comodidade material fruível diretamente pelos administrados, prestado pelo Estado ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de direito público”[4: Taxas no sistema tributário brasileiro. Luiz Alberto Pereira Filho]
Maria Sylvia Zanella Di Pietro, inicialmente estabelece três elementos para definir serviço público: (i) Material; (ii) subjetivo; (iii) formal.
O elemento material trata-se das atividades exercidas e vinculadas ao interesse público; o elemento subjetivo refere-se ao ente estatal, “estabelecendo que só este é que tem prerrogativa de prestar serviço público”; o elemento formal “enfatiza que o serviço público deve ser exercido sob o regime de direito público”. 
No entanto, os elementos subjetivo e formal “adquiriram uma nova semântica”, sendo que não pode mais considerar que as pessoas jurídicas de direito público são as únicas que prestam o serviço público. 
Já o poder de polícia tem sua definição prevista no art. 78, do CTN, in verbis:
“Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.”  
Para o professor Paulo de Barros Carvalho o poder de polícia “consiste na possibilidade de o Estado praticar atividades condicionantes da liberdade e a propriedade de seus administrados, em nome de interesses coletivos”.[5: PBC]
De acordo com os anexos IV e V, a luz da jurisprudência atual, entende-se que não é necessário a comprovação da atividade fiscalizadora para incidir a taxa de polícia. Entretanto há entendimento divergente, no qual, a mera presunção da atividade realizada pelo poder de polícia não legitima sua exigência, devendo ser comprovada a atividade.
3. Que diferencia taxa de preço público? (Vide voto do Min. Carlos Velloso na ADI 447). Os serviços públicos de energia elétrica, água e esgoto, quando prestados diretamente pelas pessoas jurídicas de direito público, são remuneráveis por taxa? E no caso de concessão desses serviços? (Vide anexos VI e VII). E os serviços que, embora prestados pelo Poder Público, são suscetíveis de prestação pela iniciativa privada em regime concorrencial? (Vide anexo VIII).
Resposta:
Inicialmente a principal diferença entre ambos, é que taxa é uma espécie de tributo e preço público não é tributo. Ambos derivam-se de uma contraprestação, no entanto, a taxa, por tratar-se de tributo tem caráter compulsório e depende de Lei para haver sua incidência, diferente do preço público decorre da autonomia de vontade, possuí caráter contratual, derivado do regime de direito privado, por empresas ou concessionárias. Corroborando com a afirmativa exposta, prevê a Súmula 545 do STF:
“Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm a sua cobrança condicionada a prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu”
Conforme entendimento jurisprudencial, as atividades públicas consideradas em sua essencialidade, como fornecimento de água e esgoto, devem ser mantidas por meio de taxas. Já os serviços não essenciais como energia elétrica e telefone, podem ser remunerados mediante preço público/tarifa (...)
4. Há necessidade do valor exigido a título de taxa referir-se ao custo do serviço prestado? Caso essa referibilidade não seja verificada, é possível a restituição? No caso de excessiva dificuldade de mensurar o custo do serviço prestado, como fixar a base de cálculo da taxa? (considerar em sua resposta o exemplo das taxas judiciais – vide anexos IX, X e XI)
Resposta:
5. Sobre a contribuição de melhoria pergunta-se: (i) Quais os requisitos e limites à cobrança da contribuição de melhoria? (ii) A Lei que a institui deve ser produzida antes do início da obra ou pode ser posterior à sua conclusão e à valorização imobiliária? Se for apresentado laudo comprovando a perspectiva de gastos, poderia ser exigido o tributo antes da conclusão da obra e da valorização imobiliária? (Vide anexos XII e XIII).
Resposta:
6. Os adicionais ao IPI, ICMS e ISS sobre supérfluos destinados ao Fundo de Combate a Erradicação da Pobreza, constantes do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (art. 79, introduzido pela EC n. 31/00), se enquadram em qual espécie? Pode o “adicional” de imposto ter destinação específica? E ser de natureza tributária diversa do tributo adicionado? (Vide anexos XV e XVI e XVII)
Resposta:

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