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Física experimental 1 Movimento Unidimensional Professora: Alunos: Belo Horizonte, 22 de setembro de 2019 INTRODUÇÃO Tudo se move. Mesmo as coisas que parecem estar em repouso. Elas se movem em relação ao Sol e às estrelas. Enquanto você está lendo isto, está se movendo a aproximadamente 107 000 quilômetros por hora em relação ao Sol [1]. Se uma pessoa caminha no interior de um trem em movimento, sua velocidade em relação ao piso do trem é diferente de sua velocidade relativa aos trilhos. O movimento é relativo. Quando dizemos que a velocidade de um carro é 60 km/h, queremos dizer que tal velocidade é relativa a um ponto fixo na estrada. A menos que seja dito outra coisa, sempre que nos referirmos à velocidade com que um objeto se move em nosso ambiente, estaremos supondo-a relativa a um ponto estacionário em re- lação à superfície da Terra. Uma forma compacta de descrever a posição de um objeto em movimento unidimensional é construir um gráfico da posição 𝑥 em fun- ção do tempo 𝑡, ou seja, um gráfico de 𝑥(𝑡). A partir dos dados de posição e tempo, podemos determinar a velocidade média, med v , do objeto entre dois instantes 𝑡1 e 𝑡2 como: Vmed = x2-x1/t2-t1 = x / t em que 𝑥1 e 𝑥2 são as posições nos instantes 𝑡1 e 𝑡2, respectivamente. Em um gráfico de 𝑥(𝑡), vmed é a inclinação da reta secante que liga os pontos de coorde- nadas (𝑡1, , 𝑥1) e (𝑡2, 𝑥2). Objetos em movimento frequentemente sofrem varia- ções em sua velocidade. Neste caso, a velocidade em um dado instante é obtida a partir da velocidade média reduzindo o intervalo de tempo ∆𝑡 até torná-lo próximo de zero. Quando ∆𝑡 diminui, a velocidade média se aproxima cada vez mais de um valor limite, que é a velocidade instantânea: v =lim t → 0 x/t =dx/dt Em um gráfico de 𝑥(𝑡) a velocidade instantânea 𝑣, em qualquer instante, é a incli- nação da curva secante que representa a posição em função do tempo no instante considerado. Quando a velocidade do objeto varia, diz-se que o objeto sofreu uma aceleração. Para movimentos unidimensionais a aceleração média em um intervalo de tempo ∆t é: amed=v2- v1/t2-t1= v/ t onde a partícula tem velocidade 𝑣1, no instante 𝑡1 e velocidade 𝑣2, no instante 𝑡2. A aceleração instantânea (ou, simplesmente aceleração) é dada por: a= limt→0 v/t=dv/dt Graficamente, a aceleração instantânea em qualquer instante é a inclinação da curva tangente em um gráfico 𝑣(𝑡). OBJETIVO Aprender a construir e interpretar gráficos dos movimentos uniformes e variados unidimensionais. MATERIAIS Plano inclinado Cronometro Esfera de aço 3mm PROCEDIMENTO 1 Movimento Retilíneo Uniforme: Colocamos o plano inclinado numa inclinação de 15°, usamos um imã para levar a esfera para o início do marcador para x=0m então soltamos a esfera e marcamos com o cronometro o tempo a cada 0,100m até 0,400m para formar uma tabela e depois fazer um gráfico de x(t). Resultados encontrados: Tabela 1 (x±0,001) m 0 0,100 0,200 0,300 0,400 (t±3%)s 0 00:02:372 00:04:357 00:06:155 08:131 Com dos dados obtidos na tabela 1, montamos o gráfico x(t) no programa Excel. Representação gráfica tabela 1 (4) - (5) – Sim, o significado físico da inclinação da reta (coeficiente angular) é a velo- cidade média da esfera. (6) – ∆x/∆t 200/4=50 PROCEDIMENTO 2 Movimento Retilíneo Acelerado: Colocamos o plano inclinado numa inclinação de 2°, levamos uma esfera de 3mm para o início do marcador para x=0m então soltamos a esfera e marcamos com o cronometro o tempo a cada 0,050m até 0,400m para formar uma tabela e depois fazer um gráfico de x(t). Com dos dados obtidos na tabela 2, montamos o gráfico x(t) no programa Excel. Resultados encontrados: Tabela 2 Representação gráfica tabela 2 (3) - (x± 𝟎, 𝟎𝟎𝟏) 𝒎 0 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 (t±𝟑%) 𝒔 0 00:01:031 00:01:372 00:01:669 00:01:815 00:02:068 00:02:384 00:02:532 00:02:693 (4) - O significado físico da inclinação da reta tangente a um ponto da curva é a aceleração instantânea. (5) - A inclinação da reta tangente a cada ponto da curva x (t) aumenta. (6) No movimento retilíneo uniformemente a aceleração é constante e a função posição em função de tempo é x (t) =xₒ+(at^2)/2.Fazendo -se xₒ= 0 e Vₒ= 0, a função resume –se a x (t)=1/2 at^2. CONCLUSÃO Com os dados encontrados nesse experimento, conseguimos construir e analisar gráficos do MRU e MRUV, calcular velocidade e aceleração através dos gráfi- cos. A finalidade da prática era construir e interpretar gráficos de MRU e MRUV, que foi alcançada.
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