Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Departamento de Genética e Evolução – DGE
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar
e-mail: lisgava@ufscar.br
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Limpeza Desinfecção Esterilização
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
ESPORULAÇÃO
�A formação do esporo ocorre pela 
invaginação de uma dupla camada de 
membrana celular que se fecha para envolver 
um cromossomo e uma pequena quantidade de 
citoplasma, garantindo a sobrevivência da 
ESPORULAÇÃO
�A formação do esporo ocorre pela 
invaginação de uma dupla camada de 
membrana celular que se fecha para envolver 
um cromossomo e uma pequena quantidade de 
citoplasma, garantindo a sobrevivência da 
espécie. 
�Processos capazes de matar células na forma 
vegetativa não são suficientes contra a célula na 
forma esporulada. 
�O esporo é uma camada que protege a 
bactéria e é responsável pela resistência e ao 
ataque dos agentes físicos e químicos da 
esterilização e desinfecção.
espécie. 
�Processos capazes de matar células na forma 
vegetativa não são suficientes contra a célula na 
forma esporulada. 
�O esporo é uma camada que protege a 
bactéria e é responsável pela resistência e ao 
ataque dos agentes físicos e químicos da 
esterilização e desinfecção.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Métodos físicos
• Calor (vapor – condições úmidas)/autoclaves 
• Calor seco 
Métodos físicos
• Radiação
• Filtração 
Métodos químicos e 
físicos/químicos
•Glutaraldeído 
•Formaldeído 
•Ácido peracético
•Óxido de Etileno (ETO) 
•Plasma de Peróxido de Hidrogênio 
•Plasma de gases (vapor de ácido peracético e peróxido de hidrogênio; 
oxigênio, hidrogênio e gás argonio) 
•Vapor de Formaldeído
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Calor mata os microrganismos desnaturando suas proteínas.
Perda da estrutura tridimensional das proteínas = inativação;
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas que utilizam calor para esterilização:
Facilidade de uso, controlabilidade e eficiência.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
A água utilizada para a produção de vapor utilizado na esterilização deve estar 
livre de contaminantes em concentração que possam interferir no processo de 
esterilização, danificar o aparelho ou os produtos a serem esterilizados;
O processo de esterilização pelo vapor sob pressão é o método mais utilizado e o 
que oferece maior segurança ao ambiente (laboratório, hospitais);
esterilização, danificar o aparelho ou os produtos a serem esterilizados;
Os equipamentos utilizados para este método de esterilização são as autoclaves:
Existem vários tipos de autoclaves: autoclaves de paredes simples, paredes 
duplas, gravitacional, alto vácuo, vácuo único e vácuo fracionado.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
As autoclaves podem ainda ser do tipo:
�Horizontal
�Vertical
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Autoclave de paredes simples
Formada por um cilindro metálico resistente, 
vertical ou horizontal, e com uma tampa que 
permite fechar hermeticamente a autoclave. 
Essa tampa apresenta parafusos e uma anilhaEssa tampa apresenta parafusos e uma anilha
que impedem o escape de pressão.
Um ciclo completo de esterilização constitui-se 
basicamente de três etapas: 
Aquecimento, Esterilização e Secagem
Após a realização das três etapas completas a esterilização 
está completa
Autoclave de paredes simples
Os autoclaves não necessitam 
de termômetro para indicar a 
que temperatura se encontra o vapor de água 
no seu interior visto que existe uma relação 
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Em laboratórios de Microbiologia, Biologia Molecular e Bioquímica
é usual esterilizar o material a 121 °C (15 psi) durante 15-20 min
no seu interior visto que existe uma relação 
direta entre a pressão do vapor de água e a 
temperatura desse mesmo vapor.
REMOÇÃO DO AR:
penetração do vapor em toda a câmara e nos materiais→→→→ ar deve ser removido;
ADMISSÃO DO VAPOR:
iniciado pela entrada do vapor, substituindo o ar no interior da câmara;
O TEMPO DE EXPOSIÇÃO :O TEMPO DE EXPOSIÇÃO :
→→→→marcado quando a temperatura/pressão de esterilização é atingida;
EXAUSTÃO DO VAPOR: é realizada por uma válvula ou condensador. A exaustão pode ser
rápida para “artigos de superfície”. Para líquidos a exaustão deve ser o mais lenta
possível para se evitar a ebulição, extravasamento ou rompimento do recipiente;
SECAGEM DOMATERIAL ESTERILIZADO: estufas de secagem.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
1. Não sobrecarregue a autoclave com excesso de 
material.
2. Ajuste o tempo de esterilização de acordo com a 
carga contida na autoclave.
3. É essencial que todo o ar contido na autoclave no 
início do processo seja substituído por vapor 
d’água. Se o ar estiver presente no interior da 
autoclave isso diminuirá a temperatura interna do 
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
autoclave isso diminuirá a temperatura interna do 
equipamento. LEMBRE-SE QUE É A 
TEMPERATURA E NÃO A PRESSÃO QUE DESTRÓI 
OS MICRORGANISMOS.
4. Certifique-se que os frascos onde serão 
esterilizados os meios e soluções são de 
borosilicato ou de plástico “autoclavável”, caso 
contrário eles deformarão com o calor.
1. Para a esterilização de frascos contendo soluções ou meios de 
cultura com tampa de rosca, estes devem estar fechados 
somente com “meia rosca”, nunca completamente vedados. 
2. Observe sempre o nível da água no interior da autoclave antes 
de iniciar um novo ciclo de esterilização. Sem água a 
resistência do equipamento que aquece a água irá queimar.
3. Posicione os frascos e materiais diversos a serem esterilizados 
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
3. Posicione os frascos e materiais diversos a serem esterilizados 
na autoclave de forma a haver espaço entre eles para permitir 
a circulação do calor úmido no interior da câmara durante o 
ciclo de esterilização.
4. Não esterilize “material contaminado” e “material limpo”, 
como meio de cultura, por exemplo, no mesmo ciclo de 
esterilização.
5. Após a esterilização de soluções e meios de cultura deixe os 
frascos atingirem a temperatura ambiente..
1. Mesmo que você não precise de uma solução ou tampão estéril, é aconselhável 
esterilizar esse material, pois crescimento microbiano pode alterar o pH e com isso 
modificar a função e a natureza do tampão. 
2. Antes de esterilizar em autoclave uma solução ou meio de cultura certifique-se que 
elas não contêm componentes termo sensíveis que podem ser inativados pelo calor. 
Caso isso ocorra o material deverá ser esterilizado por filtração. 
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
3. Certifique-se que a autoclave atingiu a pressão ambiente antes de abri-la após o 
ciclo de esterilização.
4. Após aesterilização, aguarde o resfriamento dos frascos no interior da autoclave e 
após isso feche os frascos que estavam em “meia rosca” completamente para evitar 
contaminação.
LÍQUIDOS EM GARRAFAS:
Capacidade (mL) Tempo(minutos)
75 25
250 30
500 40500 40
1000 45
1500 50
2000 55
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
INDICADORES QUÍMICOS: 
Fitas de papel impregnadas com uma tinta termocrômica que mudam de cor quando 
expostas à temperatura elevada por certo tempo. 
INDICADORES BIOLÓGICOS: 
A utilização destes indicadores permite a comprovação da eficiência da esterilização, A utilização destes indicadores permite a comprovação da eficiência da esterilização, 
uma vez que o crescimento de microrganismos após a aplicação do processo é 
diretamente testado. Este indicador consiste em uma preparação padronizada de 
esporos bacterianos em suspensões que contém em torno de 106 esporos por unidade 
de papel. Após o processamento dos indicadores, eles devem ser incubados juntamente 
com um outro que não tenha passado pelo processo de esterilização para se verificar se 
as cepas ainda são viáveis.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
�Manter as válvulas de segurança em boas condições de uso;
� Não abrir a porta da autoclave enquanto a pressão da câmara não se igualar à
pressão externa;
� Ao abrir a porta da autoclave proteger o rosto para evitar queimaduras,
explosões ou implosões dos frascos de vidro;
� Utilizar luvas adequadas para a retirada dos artigos da câmara;
� Verificar periodicamente o funcionamento de termostatos, válvulas de
segurança;
� Não forçar a porta para abrir quando emperrar;
� A porta da autoclave deve possuir uma trava de segurança para que esta não
abra enquanto houver pressão no interior da câmara;
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
O uso do calor seco
Por não ser penetrante como o calor úmido, requer o uso de temperaturas muito elevadas 
e tempo de exposição muito prolongado, por isso este método de esterilização só deve ser 
utilizado quando o contato com vapor é inadequado.
Equipamentos utilizados neste método: estufa de secagem/esterilização 
ou forno de Pasteur: 
São equipados com um termômetro que mostra a temperatura do interior da câmara; 
um termostato, onde se programa a temperatura desejada; uma lâmpada que mostra a 
situação de aquecimento ou a estabilização da temperatura interna da câmara; algumas 
contêm um ventilador para promover a circulação do ar, garantindo um aquecimento 
rápido e uniforme na câmara.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Temperatura (oC) Tempo de Exposição
180 30 minutos
170 2 hora
150 2 horas e 30 minutos
140 3 horas
121 6 horas
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Para fins de esterilização industrial as fontes de raios beta e gama são as utilizadas.
A radiação beta pode ser produzida através da desintegração natural de elementos como 
o Iodo 131 ou Cobalto 60, ou ainda artificialmente por meio de máquinas aceleradoras de 
elétrons. É utilizado para a esterilização de materiais plásticos de baixa espessura.
A ação antimicrobiana da radiação ionizante ocorre através da alteração da composição 
molecular das células, modificando o DNA.
elétrons. É utilizado para a esterilização de materiais plásticos de baixa espessura.
A radiação gama é produzida pela desintegração de certos elementos radioativos, o mais 
utilizado é o Cobalto 60. Os raios gama possuem grande penetração nos materiais.
Vantagens:
•Possui alto poder de penetração.
•Atravessa embalagens de papelão, papel ou plástico.
•O material que se esteriliza não sofre danos físicos.
Desvantagens:
•Alto custo.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Luz ultravioleta (UV) 100 a 400 nm
Nesse tipo de radiação, ao invés de ionizar as moléculas, a luz ultravioleta excita os 
elétrons resultando em uma molécula que reage diferentemente da molécula não 
irradiada. A luz ultravioleta é absorvida por muitos compostos intracelulares e o DNA é o 
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
material que sofre maior dano. 
Observe que esse é o mesmo princípio pelo qual há uma correlação bem estabelecida 
entre a incidência de câncer de pele em indivíduos expostos ao sol e, portanto à sua 
radiação ultravioleta.
Fluxo laminar � luz UV (germicida)
Se um líquido é volátil ou termolábil
↓
A solução deve ser filtrada: com um filtro com poros de tamanho controlado que 
varia de 0,1 a 0,2 µm para excluir os microrganismos .
A passagem da solução ou meio de cultura por um filtro pode ser feita com auxílio da 
gravidade, força ou vácuo.
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
CA
PES – polietersulfona;
MES – Mistura de ester de celulose;
CA – Acetato de celulose;
Glassfiber – fibra de vidro;
PTFE – politetrafluoretileno; PES Nylon PTFE
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges
Técnicas Básicas de Laboratório – Profa. Dra. Lisandra Marques Gava Borges