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Conferência de São Francisco e a Criação da ONU

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Conferência de São Francisco 
Nesta conferencia é criada a ONU – (1945) 
A ONU é importante, mais dois pontos se destacam 
1. Princípios do DIP contemporâneo
2. Promoção do DIP/DH objetivos da ONU 
Nos artigos 1 e 2 da carta da ONU encontraremos estes princípios. 
Toda parte técnica do direito é construído a partir da carta da ONU, qualquer livro após 1945 se da a partir da carta
da ONU. 
Esta organização internacional é de certa forma uma sucessora da antiga liga das nações, a sede da ONU está localiza
em NY nos EUA. 
Um dos órgãos mais importantes não esta em NY. A Corte Internacional de Justiça está localizada em Haia, na
Holanda. 
DIP 03.09 
TEMA 03: SUJEITOS DE DIP
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
2. PERSONALIDADE JURÍDICA INTERNACIONAL 
3. SUJEITOS DE DIP
I. ESTADOS
II. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
III. SERES HUMANOS
IV. SUJEITOS SUI GENERIS / ESPECIAIS
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Todo ente de direito precisa ter personalidade jurídica. Mas para exercer os direitos e deveres é necessário a 
capacidade jurídica.
Não é todo sujeito de direito interno que sera sujeito de direito internacional, deve ter capacidade jurídica
internacional. 
ESTADOS
 Os Estados são os sujeitos plenos de DIP na medida em que são os únicos detentores do atributo da
soberania. No âmbito internacional o Estado é único sendo assim, eventuais distribuições internas de
competência são irrelevantes ao DIP. 
O sujeito de DIP é a República Federativa do Brasil, esta é a detentora da personalidade jurídica internacional, adotar
o modelo de federação nos faz adotar distribuições de competência é irrelevante para o DIP, somente importa para
o direito interno brasileiro e não para o âmbito internacional. 
O Estado tem um vínculo jurídico com a base geográfica chamada de território e também tem um vínculo jurídico
com os seres humanos, chamados de nacionalidade. 
E isso faz com que tenha competência e jurisdição territorial e competência e jurisdição pessoal. 
• Competência territorial: é o pressuposto de exclusividade do ordenamento jurídico do Estado sobre o seu
território. 
Em regra, o direito brasileiro tem competência exclusiva em seu território. Há exceções. 
A área de um consulado é parte do território brasileiro, regulado pelas normas de direito internacional que afasta
algumas competências das leis brasileiras. 
• Competência pessoal: é o pressuposto de exclusividade do ordenamento jurídico do Estado em relação aos seus
nacionais. 
 Elementos que constitui um Estado: território, população, governo e autodeterminação. 
Território, população e governo encontramos o fundamento jurídico no art. 1º da Convenção sobre os Direitos e
Deveres do Estado/33 
Autodeterminação encontramos o fundamento jurídico no art. 2º da carta da ONU. 
• Território: 
 Mar territorial: é a área do domínio marítimo que se estende até 12 milhas náuticas contadas a partir da linha de
base sobre a qual o Estado exerce a sua soberania. 
Plataforma continental: É a área do domínio marítimo que se coloca como uma extensão submarina da superfície do
estado costeiro, a partir de determinado ângulo até 200 milhas náuticas contadas da linha de base. Caso a
plataforma continental exceda tal extensão o Estado poderá solicitar o reconhecimento de até 150 milhas náuticas a
mais. 
Mar territorial e plataforma continental fazem parte do território. 
• Existem partes que não fazem parte do território, mas o brasil tem interesse.
Zona contígua: é a área do domínio marítimo que se estende até 24 milhas náuticas contadas a partir da linha de
base sobre a qual o Estado costeiro exerce o seu poder de fiscalização. Não faz parte do território brasileiro, mas
exerce seu poder de polícia, fiscalização. 
Zona econômica exclusiva: é a área do domínio marítimo que se estende até 200 milhas náuticas contadas a partir da
linha de base sobre o qual o Estado exerce direitos soberanos em relação aos recursos naturais da coluna dAgua.
NÃO SE CONFUNDE COM PLATAFORMA CONTINENTAL. 
10.09 
Curso de DH André de Carvalho de Ramos 
PERISCOPE – lf-baracho (underline) 
População como elemento constitutivo do Estado. 
População é o conjunto de seres humanos presentes no território de um Estado em dado momento (nacionais e não
nacionais), bem como os nacionais que se encontram fora do território do Estado. 
Os Estados possuem o atributo da soberania podendo estabelecer o atributo da nacionalidade, atribuindo o ser
humano a duas categorias, nacionais e não nacionais. Os não nacionais poderão ser estrangeiros ou apátrida (não
possui vínculo jurídico com nenhum Estado). 
No atual século os Estados não possuem uma liberdade ampla sobre a nacionalidade. 
Na assembleia originaria constituinte é sabido que não há limitações, no caso não haveria limitações no ponto de
vista jurídico interno, mas no jurídico internacional há limites. 
• A CF/88 em seu Art. 12 e a LM/17 estabelecem critérios de nacionalidade e naturalização. 
• No que tange aos estrangeiros e os apátridas são estabelecidos os critérios na CF – art. 12 e LM/17. 
Consideramos povo os nacionais e os não nacionais. 
GOVERNO como elemento constitutivo do Estado
É o conjunto de atividades administrativas, legislativas e/ou judiciais de um Estado em relação a um território e à
uma população. 
• O D.I estabelece uma estrutura burocrática para se estabelecer um governo. 
Um debate que se faz é que se a democracia seja uma qualificadora necessária para se qualificar um governo.
OBS: Não há norma jurídica internacional de caráter universal que estabeleça a necessidade do regime
democrático ,entretanto na Europa, nas Américas e na Oceania há normas jurídicas internacionais regionais que
estabelecem a necessidade do regime democrático. 
Autodeterminação como elemento constitutivo do Estado
É a liberdade de escolha dos Estados ou dos seres humanos em relação ao seu modelo político, econômico ou social.
A discussão sobre a autodeterminação existe em vamos ramos do Direito, por exemplo quando falamos do campo do
direito público e direito privado, isto é uma discussão de autodeterminação. 
O grande debate em DIP é de quem seria o titular do direito de autodeterminação, os seres humanos ou os Estados,
não há uma resposta dogmática perfeita para isso, dependendo de como se colocar os resultados são diversos.
Tradicionalmente se diz que a titularidade pertence aos Estados, mas atualmente vem se construindo um
pensamento de que está autodeterminação pertence aos seres humanos. 
OBS: Parte da doutrina (corrente minoritária) estabelece que o reconhecimento de estado é um elemento
constitutivo deste, ou seja, só haveria um novo Estado se os demais o reconhecessem como tal. 
OBS: Há também o reconhecimento de governo, isto é, o ato unilateral e periódico por meio do qual um Estado
reconhece o governo de outro Estado como o seu legitimo representante. 
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS 
São as associações entre sujeitos de DIP (exceto seres humanos) estabelecidas por meio de tratado dotadas de
autonomia as quais se reconhecem personalidade jurídica internacional. 
Não possuem território e nem nacionais. 
OBS: Não obstante a ausência de território para as OIS estas são estabelecidas no território de um estado-membro
conforme os termos do acordo de sede. 
OBS: As OIS não estabelecem um vínculo de nacionalidade, contudo algumas OIS de integração (ex: mercosul e união
europeia) reconhecem direitos subjetivos, inclusive de natureza política, aos nacionais dos Estados membros. 
24.09 – 
As organizações internacionais possuem dois tipos de personalidade jurídica, que são: personalidade jurídica de
direito interno e a personalidade jurídica de direito internacional. 
Toda organização de direito internacional tem personalidade jurídicade direito interno em relação à seus membros. 
A organização internacional possui personalidade jurídica internacional erga omnes, ou seja, perante a terceiro.
Passa a ser um sujeito em si só, podendo pactuar tratados. 
• em 1951 a CIJ reconheceu em sede de parecer a teoria implícita da personalidade jurídica internacional, ou seja, a
ONU teria personalidade jurídica internacional como condição necessária para o exercício das suas funções. 
SERES HUMANOS – terceiro sujeito de direito internacional
• a condição de sujeito de DIP, dos seres humanos se consolidou a partir da carta da ONU (1945) e da declaração
universal dos direitos humanos (1948) 
• não obstante os seres humanos tenham o maior repertório de direitos subjetivos internacionais o conjunto de
capacidades jurídicas internacionais é o mais restrito entre os sujeitos de dip. 
 Ex: capacidade jurídica processual internacional (comissão interamericana de direitos humanos e tribunal penal
internacional) – uma das poucas coisas q os seres humanos podem fazer é acessar algumas cortes internacionais,
podendo provocar o funcionamento de um órgão internacional) 
SUJEITOS ESPECIAIS ou SUI GENERIS 
Alguns entes que não são estados, organizações internacionais e nem seres humanos. Mas o dip os reconhece como
sujeitos de direito internacional. 
Por exemplo: comitê internacional da cruz vermelha, é uma associação de direito privado suíço estabelecida em
Genebra que tem como objetivo prestar assistência humanitária em situações de conflitos armados internos e
internacionais. 
Outro exemplo: santa sé, é a cúpula governamental da igreja católica com sede no Estado do Vaticano detentora de
personalidade jurídica internacional. 
Ainda mais um, que é o Itaipu binacional, é uma empresa estabelecida por meio de tratado (1973) cujo sócios são, a
república federativa do brasil e a república do Paraguai, detentora de personalidade jurídica internacional. 
Tema 05 – FONTES DE DIP 
Considerações gerais 
Classificação de fontes
Fontes clássicas 
Fontes modernas 
1. Considerações gerais 
Usaremos as fontes cronológicas 
Art.38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça
2. Classificação de fontes
Usaremos as fontes cronológicas: clássica e modernas. 
Quanto a clássica, seu art.38 do estatuto da corte internacional da justiça; 
E as fontes modernas são aquelas que não se encontram no art.38. 
3. Fontes clássicas. 
As fontes clássicas são: tratados, costumes jurídicos internacionais, princípios gerais do direito, equidade. 
Tratados: acordos de vontade estabelecidos de forma escrita entre sujeitos de DIP (exceto seres humanos)
capazes de produzir efeitos jurídicos internacionais. 
Parece muito a teoria dos contratos. 
Costumes jurídicos internacionais: são os atos e práticas dos Estados reiterados ao longo do tempo (elemento
objetivo), reconhecidos como direito (elemento subjetivo).
Nesta conferencia é criada a ONU – (1945) 
A ONU é importante, mais dois pontos se destacam 
3. Princípios do DIP contemporâneo
4. Promoção do DIP/DH objetivos da ONU 
Nos artigos 1 e 2 da carta da ONU encontraremos estes princípios. 
Toda parte técnica do direito é construído a partir da carta da ONU, qualquer livro após 1945 se da a partir da carta
da ONU. 
Esta organização internacional é de certa forma uma sucessora da antiga liga das nações, a sede da ONU está localiza
em NY nos EUA. 
Um dos órgãos mais importantes não esta em NY. A Corte Internacional de Justiça está localizada em Haia, na
Holanda. 
01.10 - PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
“são os institutos jurídicos presentes na maior parte dos sistemas jurídicos ao redor do mundo, bem como os
princípios próprios do DIP -> art.1º e 2º da carta da ONU” 
Equidade: é uma noção de justiça aplicada ao caso concreto. 
Lei = régua, inflexivel. /// equidade = fita métrica -> arbitragem (direito interno) 
 Flexível 
 
Obs: Na CIJ (corte internacional de justiça) a Equidade pode ser usada como fundamento jurídico exclusivo de uma
decisão judicial, desde que as partes litigantes assim concordem. 
MODOS AUXILIARES: DOUTINA E JURISPRUDÊNCIA 
Doutrina: orientação e hermeneutica. 
FONTES MODERNAS 
São aquelas que não estão no art.38
*Atos unilaterais de Estados;
*Atos jurídicos de Organizações Internacionais 
*Normas imperativas de Direito Internacional “jus cogens”
ATOS UNILATERAIS DOS ESTADOS: São os atos jurídicos internos dos Estados (de natureza lesgislativa, executiva ou
judicial) que produzem efeitos jurídicos internacionais. Ex: reconhecimento de Estado. Outro exemplo: protesto. 
Protesto: é o ato unilateral por meio do qual um Estado busca evitar os efeitos jurídicos de um costume jurídico
internacional. 
ATOS JURÍDICOS DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: São os atos jurídicos internos das OI’S cuja produção de
efeitos jurídicos é variável. 
A.J.O.I -> ATOS VINCULANTES (DECISÕES) -> MEMBROS (INTER PARTES)
 -> 3ºS (ERGA OMNES)¹ 
 -> ATOS NÃO VINCULANTES (DECLARAÇÕES) -> “SOFT LAW” -> DIREITO EM FORMAÇÃO 
 ¹As decisões do conselho de segurança da ONU sobre solução não pacífica de controvérsia. 
NORMAS IMPERATIVAS: São as normas jurídicas internacionais que não podem ser derrogadas por quaisquer outras
normas jurídicas internacionais, exceto por uma nova imperativa. 
08.10 – REGIME JURÍDICO DOS TRATADOS 
1.A CDI E A CVDT/69 
2.A CVDT/69
I.FUNDAMENTO
II. PRINCÍPIOS 
III.CAPACIDADE PARA CONCLUSÃO 
IV.MANIFESTAÇAO DO CONSENTIMENTO
V.EFEITOS NO TEMPO E NO ESPAÇO. 
VI.DIREITO INTERNO E DIREITO INTERNACIONAL
VII.RESERVAS
VIII.EXTINÇAO 
1. Comissão de direito internacional e Convenção de Viena sobre os tratados. 
Conforme a carta da ONU um dos seus objetivos é o desenvolvimento do Direito Internacional. 
Nesse sentido, a assembleia geral da ONU possui um órgão subsidiário chamado Comissão de Direito
Internacional para a codificação desse direito 
2. A convenção de Viena sobre o direito dos tratados 
O fundamento é a autonomia da vontade dos estados. 
I.Princípios 
São 3 os princípios: 
1.Pacta sunt servanda – este acordo de vontade traz obrigações jurídicas. 
2.Livre consentimento – 
3. Boa-fé – dever e lealdade. 
II. Capacidade para conclusão.
A CVDT/69 pressupõe que algumas funções de Estado ensejam na possibilidade da representação do estado no
âmbito internacional, por exemplo: 1.Chefe de Estado e/ou de governo. 2.Ministro/ministra de relações exteriores.
3.Embaixador/embaixadora. 
Embaixadores e embaixadoras apenas celebram tratados em relação aos Estados ou Organizações Internacionais
em que se encontram acreditados. 
Demais funções de Estado apenas permitem apenas permitem a celebração de tratados se munidas de carta de
plenos poderes
III.Manifestação do consentimento 
1.assinatura: a assinatura, em regra, não estabelece o vínculo juridico completo na medida em que necessita
confirmação posterior. – A assinatura por si só estabelece o dever de não frustar o objeto principal do tratado. 
2.aprovaçao – é a manifestação coletiva ou “parlamentar”do consentimento no âmbito de uma organização
internacional. A aprovação depende de um ato posterior de confirmação (ratificação). 
OBS: não confundir esta aprovação internacional com a aprovação interna no âmbito do congresso internacional 
3.adesao – é o ato por meio do qual um estado manifesta por completo a sua vontade de se vincular um tratado
(assinatura e ratificação), sendo realizado após o prazo para assinatura 
4.ratificaçao – é o ato por meio do qual um estado confirma a sua vontade de se vincular completamente a um
tratado 
 22.10 – PONTO V: NO TEMPO E ESPAÇO.
Em regra, o tratado produz efeito jurídicos sobre a totalidade do território do estado. 
Efeitos jurídicosno tempo: Em regra, os tratados não retroagem no tempo salvo disposição em contrario.
- um estado não pode alegar o seu direito interno como justificativa para o inadimplemento de uma obrigação
convencional. 
•RESERVAS 
Ato por meio do qual um estado manifesta a sua vontade de não se vincular a determinado dispositivo de um
tratado. 
As reservas só serão possíveis se: não houver vedação expressa, e se não violarem o objeto principal do tratado. 
•EXTINÇÃO DOS TRATADOS 
Entre os motivos para a extinção temos os seguintes: por vontade das partes, por vícios do consentimento (erro,
dolo, coação, e corrupção) por violação de norma imperativa (“jus cogens”). 
Tema: Incorporação de normas jurídicas internacionais.
1.Considerações gerais
2.Teorias sobre a relação entre o D.Interno e D.Internacional
3.Incoporação Dto. Brasileira
 3.1 Incorporação imediata 
 3.2 Incorporação mediata.
1.CONSIDERAÇOES GERAIS 
Como uma norma de direito internacional público é incorporada no direito interno de um país e qual sua hierarquia
dentro do direito brasileiro. 
2.TEORIAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE D.INTERO E D.INTERNACIONAL
A primeira teoria é a dualista, enquanto temos a outra teoria que é a monista. E a terceira teoria é a chamada teoria
da Incorporação. 
1.TEORIA DUALISTA – Triepel 
Nesta teoria prevalece o direito interno se houver conflito. 
2.TEORIA MONISTA – Kelsen – manutenção da paz 
Ambos são um só um agrupa o outro. A totalidade de direito interno faz parte do D. Internacional, porém o D.
Internacional e acima do interno. 
3.TEORIA DA INCORPORAÇÃO – Cassesa. 
UMA PARTE INCORPORA A OUTRA. 
INCORPORAÇÃO NO BRASIL – Não há no ordenamento juridico brasileiro um regime jurídico amplie sistemático
sobre incorporação de normas jurídicas internacionais havendo apenas menções sobre a incorporação de tratados. 
29.10 – INCORPORAÇÃO IMEDIATA 
São incorporadas automaticamente ao ordenamento juridico brasileiro as normas jurídicas internacionais das
seguintes fontes: 
1.Costume juridico/
2.Principios gerais do Direito/
3.Equidade, 
4.Normas imperativas 
 INCORPORAÇÃO MEDIATA
Dependem de processo de incorporação solene a norma jurídica internacional de tratado ou de ato juridico de
organização internacional. 
•A aprovação sempre começa na câmara dos deputados.
HIERARQUIA DO TRATADO 
05.11 – 
As resoluções de organizações internacionais não possuem regras especificas sobre a incorporação. Sendo assim, a
doutrina as classificam como: 
1: atos meramente administrativos
2: atos normativos 
Responsabilidade internacional de Estado
1.consideracoes gerais 
É mais próxima da responsabilidade civil e administrativa do que da penal. E também mais próxima da realidade
objetiva. Ao contrario de todos os outros ramos, no direito internacional, a língua portuguesa não é a língua de
trabalho, a língua de trabalho é o inglês e o francês. 
2.A responsabilidade e a CDI 
Um dos primeiros temas da CDI foi a responsabilidade internacional do Estado, 
3.Elementos constitutivos 
Há responsabilidade internacional do estado quando este por meio de um ato de governo incorre em um ilícito
internacional. Sendo assim são elementos constitutivos: ato de governo/ ato ilícito internacional imputável ao
Estado. 
Atos de governo, são os atos diretos executados por agentes ou instituições governamentais ou atos executados
indiretamente por agentes ou instituições particulares sob autorização e fiscalização do Estado, 
4.Consequencias do ato ilícito internacional
Enseja duas consequências. A cessação e a reparação. Da reparação,poderá ser de 3 formas: restituição,
compensação, e satisfação. 
COMPLEMENTO GIOVANNA
Dia 05/11
Direito Internacional Público 
Obs da aula passada: 
As resoluções de organizações internacionais não possui regras específicas sobre a vida
incorporação. Sendo assim a doutrina as clássicas como: 
a) Atos meramente administrativos logo não precisa da incorporação pois ela é mediata não
precisa da aprovação do Congresso Nacional; 
b) atos normativos, este ato vai para o Congresso Nacional.
TEMA: Responsabilidade Internacional de Estado 
5. Considerações Gerais;está mais próxima da responsabilidade civil e administrativa,
responsabilidade objetiva.
6. A responsabilidade a comissão de direitos internacionais (Entende-se por
responsabilidade internacional uma instituição juridica em virtude da qual um sujeito de
direito internacional é imputável a um ato ilícito, conforme o direito internacional, e
tem o dever de reparação a um outro sujeito de DI que sofrera a lesão do ato cometido
(ROUSSEAU, Charles. Droit International Public, p.10). O fato ilícito é a primeira
condição da responsabilidade internacional. Esta é uma conseqüência da violação de
regras jurídicas internacionais. Afirma-se naturalmente que do ilícito surge a
responsabilidade (MONACO, Riccardo. Manuale di Diritto Internazionale Pubblico.
p.550).; a responsabilidade Internacional enseja duas consequências são elas: 
1) cessação ou seja dever de interromper o ato ilícito Internacional; 
2) reparação que pode se dar por meio da: 
a) restituição retorno ao estado anterior “status quo ante”; 
b) compensação, reparação peculiar isso quer dizer indenização;
c) satisfação reparação de natureza moral. Nenhuma dessas formas de reparação afastar
uma da outra.
(Conseqüências do ato ilícito internacional - Do ato ilícito internacional derivam efeitos cujo
valor jurídico nem sempre é facilmente determinável. Tais efeitos, que consistem na
conseqüência do ilícito, podem ser divididos em dois: de um lado a obrigação de reparar o dano,
imposta ao autor do ilícito, do outro o poder conferido a um outro sujeito de aplicar uma sanção
ao autor do ilícito (MONACO, ibidem 572). Mas antes dessas duas conseqüências, deve o ato
ilícito cessar. Estas são conseqüências jurídicas substantivas. Há também aquelas de caráter
processual, que consiste na faculdade do sujeito lesionado de recorrer a medidas para obter a
cessação, a reparação e a punição do sujeito infrator.
A cessação do ilícito
Aquele que viola uma obrigação internacional está obrigado a cessar o ato ilícito. Esta
obrigação surge em decorrência dos atos ilícitos de caráter continuado, que se prolongam no
tempo. A cessação do ilícito é uma obrigação que está vinculada à obrigação primaria que foi
violada pelo autor do ato. O objetivo essencial de cessar o ato é o de anular o comportamento
ilícito (BROTÓNS, Antonio Remira et al. Derecho Internacional, p.439).
Porém a no caso de o ilícito cessar, isto não afeta a outra conseqüência substantiva do seu
cometimento: a reparação. Não obstante, a cessação repercute na qualidade e quantidade da
reparação, na medida em que se tenha demorado mais ou menos para interromper o ato ilícito;
também incide sobre o tipo de medidas que adotará o sujeito lesionado para conseguir a
reparação.
A reparação
É opinião comum na doutrina internacional, que um sujeito de DI ao qual é imputado um ato
ilícito tem a obrigação de reparar o dano causado. O princípio essencial é que o sujeito infrator
deve, na medida do possível, ao sujeito lesionado o mais próximo da situação anterior, como
senão houvesse existido o ato. Para isto ele deve recorrer aos seguintes tipos de reparação:
restituição natural, ou no caso de não ser possível, a restituição por equivalente ou
compensação. A reparação não deve se limitar a essas modalidades devem também ser incluída
a satisfação.
A restituição natural é a forma mais perfeita de reparação, consiste na tentativa de recuperação
de um estado anterior ao da obrigação violada. Esta é uma situação pouco comum,já que pode
haver uma possibilidade material, por ser o ato ilícito internacionalirreversível, uma
impossibilidade jurídica, ou uma oposição do sujeito responsável ou desinteresse do lesionado,
ou então por uma falta de jurisdição dos tribunais internacionais.
A restituição por equivalência é a forma de reparação mais freqüente na comunidade
internacional. Existe a modalidade de uma indenização pecuniária, que consiste no pagamento
de uma soma de dinheiro em compensação pelo prejuízo sofrido pelo sujeito lesionado.
São indenizáveis todos os danos causados por atos internacionalmente ilícitos se existir a
relação causal entre ambos, e os causados diretamente ao Estado ou a seus nacionais.
A reparação pelos danos sofridos pelo Estado pode decorrer dos danos materiais, ou dos danos
indiretos, refletido no que sofreu os seus nacionais. Dentro dos danos indiretos existem os danos
de caráter patrimonial, e os de tipo moral.
Satisfação
A satisfação é uma forma de reparação quase retributiva, mais que compensatória,
apresentando-se, às vezes, em conjunto com a indenização. A prática diplomática tem mostrado
os diversos meios de satisfação. Entre elas: as desculpas apresentadas pelo sujeito infrator ao
lesionado; o castigo das pessoas responsáveis; a constatação da ilicitude do ato realizado por um
sujeito pronunciada por um organismo internacional; as garantias contra a repetição do ato
ilícito; e a indenização punitiva.
Sanção
A sanção é um elemento intrínseco da regra que não pode existir sem uma garantia. Os atos
ilícitos existem todos os dias dentro da ordem internacional, e a sanção representa uma forma de
garantia para tentar suprimi-los e evitá-los.
A sanção deve ser proporcional à gravidade do dano e não deve ter um caráter vingativo. Ela
deve cessar quando o objetivo já tiver sido alcançado, caso contrário haveria um abuso de
direito, pois os efeitos da sanção se estenderam além do necessário (SILBERT, MareeI. Traité
de Droit International Public, p.599).
Existem sanções que não podem ser admitidas no contexto internacional, como a exclusão da
sociedade internacional, o não reconhecimento da existência do sujeito condenado, a perda da
independência. A sanção não pode também transgredir os direitos humanos, ou quaisquer outras
normas desse gênero.)
7. Elementos constitutivos; há responsabilidade Internacional do Estado quando este por
meio de um ato de governo incorre em um ilícito Internacional. Sendo assim são
elementos constitutivos: 
1) ato de governo, são atos diretos executados por agentes ou instituições governamentais ou
atos executados indiretamente por agentes ou instituições particulares ato de governo indireto
sob autorização e fiscalização do Estado.; 
2) ato ilícito Internacional imputável ao Estado (violação de uma obrigação Internacional, como
por exemplo um estado não cumpriu um costume Internacional). 
8. Consequências do ato Internacional. - Próxima Aula
 
 
***A responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em virtude do qual o
Estado a que é imputado um ato ilícito segundo o direito internacional deve uma reparação ao
Estado contra o qual este ato foi cometido. Ou seja, A responsabilidade internacional do Estado
decorre de uma transgressão à norma jurídica internacional, bem como a incidência de uma
conduta de natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão sobre a
responsabilidade subjetiva e a objetiva.
 
Pela subjetiva, além do descumprimento de uma norma ou obrigação jurídica internacional por
parte de um Estado, deve este também ter agido com dolo ou culpa para que seja considerado
responsável no plano internacional.
No que tange à responsabilidade objetiva do Estado, esta é constituída pelo descumprimento de
uma obrigação jurídica internacional independentemente da existência de culpa ou dolo
garantido, portanto, maior segurança jurídica no campo das relações internacionais.
 
Segundo Celso Albuquerque de Mello
“a responsabilidade internacional apresenta características próprias em relação à
responsabilidade no direito interno: a) ela é sempre uma responsabilidade com a finalidade de
reparar o prejuízo; o DI praticamente não conhece a responsabilidade penal (castigo etc.);2 b) a
responsabilidade é de Estado a Estado, mesmo quando é um simples particular a vítima ou o
autor do ilícito; é necessário, no plano internacional, que haja o endosso da reclamação do
Estado nacional da vítima, ou ainda, o Estado cujo particular cometeu o ilícito é que virá a ser
responsabilizado.”
 
Sem embargo, a respeito das divergências doutrinárias acerca da matéria, têm-se apresentado as
seguintes condições para que se verifique a responsabilidade do Estado no plano internacional.
a) Violação de uma regra jurídica de caráter internacional;
b) Que a transgressão da regra ocasiona um dano;
c) Que a ofensa seja imputável ao Estado.
 
Guido Soares, alargando a discussão, registra que a para se configurar um dever de reparação de
dano no Direito Internacional é necessária a ocorrÊncia dos seguintes elementos:
a) Um comportamento em violação de um dever internacional, sempre imputável a um ou mais
Estados, denominado ilícito internacional, consistente numa ação ou omissão;
b) A existência de um dano físico ou moral, causado a outros Estados, sua integridade territorial
ou a bens a estes pertencentes ou, ainda, a pessoas ou propriedade dos nacionais destes;
c) Um nexo de causalidade normativa entre dano e ilícito, o qual institui um dever de reparar o
seu autor e cria ao ofendido um direito subjetivo de exigir uma reparação.
 
 
 
2. Direitos fundamentais dos Estados
O Estado, enquanto sujeito do Direito Internacional, atua no cenário internacional gozando dos
direitos e deveres reconhecidos pelo Direito Internacional.
Atualmente, não mais se discute acerca da igualdade dos Estados, de modo que todos desfrutam,
por exemplo, dos direitos reconhecidos na Carta das Nações Unidas.
Interessante observar que os direitos e deveres dos Estados evolui com o transcurso do tempo,
tanto que, na atualidade, além da independência e da igualdade, destaca-se o direito ao
desenvolvimento enquanto direito fundamental.
Dentre os direitos fundamentais dos Estados, ressaltamos: Direito à liberdade, Direito à
igualdade; Direito de defesa e conservação e; direito ao desenvolvimento.
Atos ilícitos internacionais
O ato ilícito internacional consiste na lesão notória e consciente, através de uma ação ou
omissão, por um sujeito de direito internacional, sem autoridade legal para causá-lo, a um outro
sujeito de direito internacional, reconhecido e protegido pelas regras jurídicas ou convenções
internacionais (BUSTAMANTE. Droit Internatioual Public. Paris: Ed. Librarie du Recueil
Sirey. Tome IV, p.25).
O ilícito, no Direito Internacional Público, só pode ser cometido pelos sujeitos desse direito, ou
seja, pelas pessoas jurídicas internacionais. É necessário que o sujeito de direito internacional
que cometeu o ato ilícito não tenha nem o direito nem a autoridade legal para tê-lo cometido,
caso contrário, seria um ato lícito. Para ser ilícito é necessário que estes atos sejam contrários ao
Direito Internacional Público, não é suficiente que sejam oposições de interesses políticos. Da
mesma maneira deve existir um dano, uma lesão.
Segundo o art. 4° do projeto da Comissão de Direitos Internacionais das Nações Unidas (CDI),
existe uma primacia do Direito Internacional sobre o Direito Interno, e um Estado não pode
invocar as disposições de seu direito interno como justificação da transgressão de uma
obrigação internacional.
É tradicional dizer que os sujeitos do Direito Internacional Público são os Estados. Esta é
considerada uma teoria clássica, e no atual momento, tem sofrido uma revisão mais profunda. Já
no séc. XIX, havia autores, como Heffer y Blunstschli (HEFFERY BLUNTSCHLI apud
CISNEROS, CESAR DIAZ. Derecho Internacional Publico. Buenos Aires: Tipografia Editora,
1966, P.300), que diziam que além dos Estados, poderia considerar-se como sujeitos de DIP a
pessoa individualmente considerada, desde que tivesse direitos primordiais que
correspondessem à sua condição de homem civilizado e que não pudessem ser vulnerados por
nenhum Estado. Outro autor também do séc. XIX, chamado Fiore (FIORE apud
CISNEROS,id.), defendia que o homem é membro da humanidade, diretamente, e não através
dos Estados.Assim sendo, é sujeito de direitos que devem ser reconhecidos por todos os
Estados, independentemente da sua condição de cidadão de um determinado país.
As organizações internacionais também podem ser consideradas entidades dotadas de
personalidade jurídica internacional, aptas para serem titulares de direitos e deveres
internacionais, e para reclamá-los internacionalmente.
Elementos do ato ilícito internacional - Todo ato ilícito supõe a reunião de três fatores: 1) a
violação de um regra jurídica; 2) a existência de um dano; 3) a existência de uma relação de
causalidade entre a regra jurídica e o dano. Estes três elementos se encaixam na ordem
internacional.
 
 1) violação de uma obrigação internacional
Quando se fala em violação de uma obrigação pressupõe-se a existência da exigibilidade de
uma conduta (ação ou omissão) imposta pela norma de Direito. Se houve uma transgressão é
porque o ato praticado não está em conformidade com o que exige esta obrigação.
1.1) a violação da obrigação internacional no tempo
Como exposto acima, para que determinado comportamento de um sujeito seja considerado ato
ilícito, deve este resultar em uma infração de uma obrigação internacional que se encontre
vigente no momento da infração (art.18 do projeto da C.D.I.).
a) No caso do ato ilícito continuado, o ilícito se origina desde o momento em que se
reúnem os elementos constitutivos da infração, e dura o quanto estes persistirem. É o caso da
detenção de membros diplomáticos de um Estado por um outro. O Estado lesionado deve exigir
tanto a reparação - pela duração do ilícito - como a cessação da conduta ilícita.
b) Um ato ilícito composto também se desenvolve durante um lapso, maior ou
menor, de tempo, e surge de uma série de atos individuais encadeados no tempo e concorrentes
à realização de uma ato global. O momento da violação será a realização do ato da série que
determina a existência do ato composto. A noção de ato composto, não permite estabelecer com
clareza o momento da violação sem recorrer à interpretação da obrigação primária violada.
c) Um ato ilícito complexo também é constituído por uma sucessão de
comportamentos, mas neste caso, têm relação com um caso único e representam em seu
conjunto a posição adotada pelo sujeito neste caso particular. O momento em que se concretiza
a violação se produzirá quando se realizar o último comportamento constitutivo do ato
complexo. Será um ato ilícito complexo a denegação de justiça a um estrangeiro, resultante de
um conjunto de decisões emanadas de todas as instâncias judiciais e às que aquela se dirigiu.
2) a existência de um dano
A obrigação de reparar tem sua origem material no dano. A CDI estimou que o dano é inerente
a todo ato internacionalmente ilícito e que ao mesmo tempo é inerente a toda violação de uma
obrigação internacional. Desta forma entende-se que o dano é o elemento objetivo do ato ilícito
internacional (VELASCO, ibidem, p. 699).
3) a existência de um nexo causal
A reparação de um dano é subordinada à existência de uma relação de causalidade entre a
violação da regra jurídica e do dano propriamente dito. Em regra o sistema jurídico exige que o
causador do dano tenha um comportamento com culpa – lato sensu - (dolo, negligência,
imprudência, omissão, etc). A responsabilidade sem culpa (chamada objetiva, fundamentada no
risco) é admitida pela legislação no caso de risco profissional ou risco industrial, e pela
jurisprudência no caso de risco de vizinhança.
12.10 – 
TEMA: SOLUÇÕES DE CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS 
1.CONSIDERACOES GERAIS 
2.SOLUÇOES PACÍFICAS 
 2.1 Meios políticos 
 2.2 Meios jurídicos. 
3.SOLUÇOES NÃO PACÍFICOS 
 3.1 SNP até 1928 
 3.2 SNP e o pacto Briant Kelloy (1928) 
 3.3 SNP e a Carta da ONU 
1. No direito interno temos formas de resolver os conflitos. Na visão da modernidade o Estado possui o
monopólio legitimo da violência, o Estado tem os meios de coerção, isto caracteriza e muito o direito interno
(legitima defesa, mecanismo extrajudiciais e judiciais) isto reflete no direito interno. Diferente do direito
internacional, pois este é exercido em diversos territórios, não é idêntico ao direito interno pois não é um estado
e uma soberania mas sim do direito internacional que há uma pluralidade de soberania. 
2. No direito internacional contemporâneo a ideia é a que as soluções pacificas são as formas principais
de soluções de conflitos, como exceção se aplica a não pacifica. O fundamento juridico das soluções pacíficas
está no art.33 da Carta da ONU. O repertório encontrado no art.33 é meramente exemplificativo. 
 As soluções pacificas podem se dar via autocomposição ou heterocomposiçao. Para a autocomposição
damos o nome de negociação direta, a negociação direta tem primazia sobre todas as outras soluções de
conflitos. Se não for possível resolver por negociação direta temos a intervenção de um terceiro, onde temos a
heterocomposição, o terceiro poderá ser um outro estado, uma organização internacional, um particular ou um
sujeito especial. A heterocomposiçao poderá se dar por meios políticos ou meios jurídicos. 
2.1 Meios políticos com intervenção de terceiros: bons ofícios, mediação e conciliação. Estes são os
mecanismos dos Meios políticos com intervenção de terceiros. 
•Bons ofícios: neste, o terceiro atua como um facilitador da comunicação entre os estados litigantes. Em geral,
o terceiro oferta o seu território para a negociação direta. 
•Mediação: neste, o terceiro estabelece em conjunto com os estados conflitantes a solução possível. 
•Conciliação: neste, o terceiro estabelece a solução possível. 
2.2 Meios jurídicos, são dois: quase-judicial mais conhecido como arbitragem e o judicial. 
•Arbitragem: como exemplo de arbitragem temos a corte permanente de arbitragem, organização mundial do
comercio e o mercosul. 
•Judicial: aqui estamos falando de tribunais internacionais. 
 Acesso a jurisdição, como acessamos as cortes internacionais: Cláusula convencional de jurisdição, tratado de
jurisdição, compromisso e cláusula facultativa de jurisdição obrigatória. 
 Temos 4 formas de acessar a jurisdição de uma corte internacional. É preciso observar a manifestação da
vontade dos Estados de submeter um conflito a uma corte internacional, pois o mecanismo do direito
internacional é diferente do mecanismo do direito interno. 
 No direito internacional precisamos identificar a manifestação de vontade, no direito interno não. Os
mecanismos são os acima mencionados. 
Cláusula: estabelecido em contrato, tipo arbitragem 
Tratado: é o objeto principal do reconhecimento da jurisdiçao para um conflito concreto.
Compromisso: é o reconhecimento de jurisdição para um conflito concreto, para um conflito específico. 
Cláusula facultativa de jurisdição obrigatória: quando um Estado de forma facultativa declara o reconhecimento
da obrigatoriedade da jurisdiçao da corte este terá de se submeter a sua jurisdiçao sob pena de revelia 
Como executar a sentença estrangeira? Solicitar a homologação no STJ. 
Mas como executar a sentença de uma corte internacional, de um tribunal internacional, não é preciso
homologar pois o Brasilreconhece a decisão internacional como complementação a sua. 
3. Até 1928 as soluções não pacificas eram licitas, a discussão se dava sobre a legitimidade das soluções
não pacificas. 
3.2 A partir de 1928 acontece o pacto Biant – Kelloy onde se proibiu o uso das forças nas relações
internacionais. É o primeiro tratado que reconhece o uso da força como ilícita nas relações
internacionais, com exceção de legitima defesa. 
3.3 Em 2018 não se discute a partir do pacto, e sim da carta da ONU. E a carta da ONU reconhece
duas hipóteses licitas de soluções não pacificas: legitima defesa e autorização do conselho de
segurança. 
Na legítima defesa, é regulamentada pela carta da onu e no costume internacional. Segundo o
art. 51 da Carta da ONU é possivel a legitima defesa, que se dá em sentido estrito, ou seja,
quando houver o uso da força ou eminência do uso da força. 
A proporcionalidade da legítima defesa está no costume internacional, não está na carta da
ONU. 
Legítima defesa antecipada – ocorreria quando um Estado tivesse o conhecimento do uso da
força possível por parte de outro Estado. 
*Autorização do Conselho de Segurança: há a necessidade do voto afirmativo dos 5 membros
permanentes do Conselho de Segurança (Uso da Força por meio de autorização do Conselho
de Segurança).

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