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Sistema Eleitoral

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UNIVERSIDADE PAULISTA
SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO
SANTANA DE PARNAÍBA
2019
UNIVERSIDADE PAULISTA
SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO
Nome:
RA:
Trabalho realizado sob orientações do Professor Mario Glide, como requisito à obtenção de nota
SANTANA DE PARNAÍBA
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Os sistemas eleitorais têm como função a organização das eleições e a conversão de votos em mandatos políticos, visando proporcionar uma captação eficiente, segura e imparcial da vontade popular democraticamente manifestada, de forma que os mandatos eletivos sejam exercidos com legitimidade. Também é função dos sistemas eleitorais o estabelecimento dos meios para que os diversos grupos sociais sejam representados e as relações entre representantes e representados se fortaleçam
Em uma forma de governo democrática como a existente no Brasil, o entendimento dos sistemas eleitorais é imprescindível. Embora exista, para o Direito Eleitoral, como espécies de sistemas eleitorais, o majoritário, o proporcional e o distrital misto, este presente trabalho tratará apenas dos sistemas majoritário e proporcional, os quais são utilizados no Brasil, de acordo com a Constituição Federal de 1988.
FORMAÇÃO POLÍTICA BRASILEIRA
Duas características marcaram a formação política do Brasil, ambas relacionadas com a colonização portuguesa. O primeiro foi o caráter estatal da empresa colonial. A segunda característica está relacionada à escassez de recursos humanos de Portugal. A metrópole não dispunha de gente suficiente para colonizar a nova terra, nem tinha pessoas qualificadas para administrá-la. As duas características soam contraditórias, pois indicam um governo ao mesmo tempo forte e sem recursos. Mas elas construíram um aspecto essencial da política brasileira: a mistura entre o poder estatal e o poder privado. Essa mistura leva o nome de patrimonialismo, pois significa que o Estado distribui seu patrimônio – terras, empregos, títulos de nobreza e honoríficos – a particulares em troca de cooperação e lealdade. Em um sistema patrimonial não há cidadãos. Há súditos envolvidos num sistema de trocas com o Estado, regidos pelo favorecimento pessoal do governante. O clientelismo e o nepotismo, ainda fortes até hoje, são resíduos do patrimonialismo.
A ENTRADA DO POVO NA POLÍTICA
Desde a Proclamação da República até 1945, a participação eleitoral não passou de 5% da população. A partir dessa data, o crescimento do eleitorado foi rápido e constante, mesmo durante os governos militares, quando não havia a possibilidade de oposição. Em 1980, 47% dos brasileiros participaram das eleições. A Constituição de 1988, ao permitir o voto do analfabeto, mais de cem anos depois de sua exclusão, e ao baixar para 16 anos a idade mínima para votar, deu o impulso final à democratização do voto. Hoje estão alistados 126 milhões de eleitores, ou seja, cerca de 70% dos brasileiros.
O voto é certamente uma das principais ferramentas de participação popular na política brasileira. Nenhuma outra instituição é tão abrangente e democrática em nosso sistema político quanto às eleições. Visto desse modo, é importante entender que o sistema eleitoral brasileiro adota dois modelos de votação: um é o majoritário e o outro é o proporcional.
SISTEMA MAJORITÁRIO: De acordo com esse princípio, o candidato mais votado é eleito. Entretanto, no caso de presidente, governadores e alguns prefeitos, é preciso conquistar a maioria absoluta dos votos. Ou seja, mais de 50% dos eleitores. Quando nenhum candidato consegue superar os 50%, os dois mais votados se enfrentam no segundo turno.
SISTEMA PROPORCIONAL: Quando votamos em deputado ou vereador, podemos escolher entre votar apenas no partido, ou então em um candidato específico. Cada partido ou coligação recebe uma quantidade de vagas legislativas proporcional à sua votação.
O CONTEXTO DA OPÇÃO PRESIDENCIALISTA
A discussão sobre o sistema de governo mais conveniente para o Brasil tem sido mais intensa com o passar dos anos, talvez porque a opção presidencialista, feita sob a égide do positivismo militar, quando da derrubada da monarquia, jamais tenha sido totalmente digerida por expressivas lideranças de nosso mundo político e intelectual.
Como, nos Estados Unidos, o sistema presidencial era bastante institucionalizado, estável, e existia há longo tempo, era natural encarar outros sistemas presidenciais, inclusive o brasileiro (instáveis, suscetíveis de recaídas ditatoriais), antes como anomalias ou desvios do padrão lá estabelecido, do que como modelos sustentáveis. O bipartidarismo e o sistema eleitoral majoritário, de maiorias relativas, aqui ausentes, eram praticamente encarados quase como se fossem requisitos do bom funcionamento do sistema. Sem eles, nenhuma esperança. Essa perspectiva começou a mudar em anos mais recentes, quando o sistema presidencial, em suas variações, começou a ser objeto de investigação sistemática.
COMO FUNCIONA O SISTEMA ELEITORAL BRASILEIRO?
Os sistemas eleitorais brasileiro são as formas como os votos do povo são somados, para que seus representantes sejam considerados eleitos e se divide em duas vertentes: as eleições majoritárias e as proporcionais. Diversos países do mundo utilizam vários tipos de sistemas nas eleições. Alguns deles, como o Brasil, possuem sistemas mistos, ou seja, para cada cargo valem regras diferentes.
SISTEMAS MAJORITÁRIOS
• Distrito de Membro Único: O candidato mais votado vence. Pode ser por distrito ou nacional, mas são eleitos, mesmo sem ter recebido mais de 50% dos votos.
• Sistema de Dois Turnos: quase igual ao modelo acima, mas, se o candidato não obtiver mais de 50%, haverá 2º turno, com nova eleição. Mas aí, só com os dois candidatos mais votados (este é o sistema como escolhemos, no Brasil, o presidente, os governadores e prefeitos).
• Voto Suplementar: Esta modalidade geralmente é realizada quando ocorre algum problema com os candidatos na eleição regular (condenação eleitoral ou criminal, abuso de poder político, compra de votos, cassação de mandato, entre outros casos). É um misto das duas opções anteriores, porém tudo se resolve em um só turno, onde o eleitor escolhe a primeira e a segunda opção. Se nenhum deles atinge 50% do total, são contados os votos dados aos dois candidatos mais votados. Então, verifica-se quem foi o mais votado como segunda opção entre os dois e, só então, este é declarado eleito. 
• 'Distritão': O território é dividido em distritos, de acordo com o número de habitantes e a quantidade de vagas no Parlamento, na Câmara dos Deputados ou no Senado, dependendo do país. Neste sistema, se vota nas pessoas do distrito e os mais votados nominalmente, independentemente dos partidos, são os eleitos.
• Distrital Plurinominal: É como o anterior, também por distritos, mas você pode votar em mais de um candidato (o Brasil adota esse modelo a cada oito anos, para as eleições dos senadores).
• Preferencial: O eleitor ordena os candidatos de acordo com suas preferências. Pontos são atribuídos e o candidato com maior soma de pontos é eleito.
• Alternativo: Semelhante ao sistema preferencial; porém, como se exige mais de 50% de votos, caso nenhum candidato consiga, os votos do menos votado são distribuídos aos demais, de acordo com a segunda preferência.
SISTEMAS PROPORCIONAIS
• Voto em lista: São feitas as listas dos candidatos por partidos e o voto dado ao candidato também vale ao partido. Alguns partidos bem votados podem ter mais candidatos eleitos que os votados só em sistema de maioria (esse é o modelo adotado no Brasil atualmente para a eleição de deputados federais, deputados estaduais e vereadores).
• Lista fechada: o eleitor vota em partidos, sendo que a lista já está feita antecipadamente.
• Lista aberta: o eleitor pode votar em candidato e/ou no partido, sendo a lista definida a partir desta mescla.
• Voto único transferível: O eleitor vota ordenando os candidatos e/ou partidos,conforme sua preferência. Obtendo o número de votos necessários, já é eleito. Havendo vagas restantes, a segunda opção é acionada.
QUAL O MELHOR SISTEMA ELEITORAL PARA O BRASIL?
Hoje, as eleições funcionam em um sistema misto, com votações majoritárias para os cargos do executivo e proporcionais para os cargos do legislativo. 
Contudo, o melhor sistema eleitoral para o Brasil é o Sistema Majoritário, pois expressa a real vontade de escolha nas atribuições dos cargos. Esse sistema proporciona um maior conhecimento do candidato por parte do eleitor, haja vista que a área de campanha eleitoral é menor, o que proporciona maiores encontros com as comunidades, palestras e reuniões feitas pelos candidatos, dessa forma, acredita-se que são maiores as chances de o voto ser utilizado levando em conta a capacidade política e as propostas idealizadas pelo candidato, não apenas o interesse pessoal ou as ideologias partidárias.
Como acréscimo, admitindo-se que cada partido colocará apenas um deputado da sua legenda por distrito, na pior das hipóteses, o eleitor de um distrito brasileiro terá que analisar o currículo de no máximo 29 candidatos, enquanto no atual sistema no estado de São Paulo, por exemplo, havia 1131 pretendentes às vagas de deputado federal na eleição de 2010, quantidade esta que praticamente impossibilita o ideal propagado de que se devem analisar criteriosamente os antecedentes de todos os candidatos antes de votar. Consequentemente, com um número menor de deputados, e com eles mais próximos dos eleitores, haverá também uma maior e mais fácil fiscalização desses eleitos por parte dos votantes, em contraposição ao quadro atual brasileiro em que muitos nem lembram em quem votou na eleição anterior.
Tendo em vista a realidade brasileira, pois os países anglo-saxônicos geralmente não são pluripartidários como o Brasil, a estabilidade se daria por o sistema majoritário uninomial proporcionar ao partido mais forte a maior porcentagem das cadeiras na câmara, e assim, caso esse partido não fosse da oposição do governo, o chefe do executivo teria uma maior facilidade de governar, reduzindo os riscos de instabilidades internas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se neste trabalho que a representatividade é em geral, tida como uma característica necessária para que um regime seja considerado democrático. Por outro lado, as sociedades demandam de seus Estados tarefas cada vez mais numerosas e complexas, em busca da consecução de seus propósitos e ideais. É necessário, portanto, que o arranjo político-institucional decorrente do processo de escolha de representantes seja capaz de garantir eficiência no desenvolvimento desses alvos, embora não seja ele seu único determinante. Assim, os sistemas eleitorais, que são conjuntos de normas definidoras de como os eleitores fazem escolhas e de como os votos consignados são computados para efeito de distribuição de mandatos. Ou seja, o que se espera de um sistema eleitoral é, principalmente, que ele produza uma representação o mais próxima possível da segmentação social ou que promova a escolha de um governo coeso, capaz de levar a termo seu programa. 
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SISTEMA ELEITORAL: QUAL É O MELHOR PARA O BRASIL?
 Disponível em: www.politize.com.br/sistema-eleitoral-brasil/
SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO. AVELAR, Lúcio; CINTRA, Antônio.
 Disponível em: https://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id
 
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 18. ed. São Paulo: Malheiros Editores LTDA., 2011.
SISTEMA MAJORITÁRIO
 Disponível em: https://jus.com.br/artigos/45374/sistema-majoritario
SANTANA DE PARNAÍBA
2019

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