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DIREITO DO TRABALHO II SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ART. 154 E SEGUINTE DA CLT Visa tratar da segurança e da saúde do trabalhador no meio ambiente laboral. O art. 156 até o 158 da CLT, tratam das competências dos sujeitos do contrato de trabalho e do órgão de fiscalização. O órgão de fiscalização de segurança e medicina é o SRTE (segurança regional do trabalho e emprego) antiga DRT (delegacia regional do trabalho). A atividade do auditor SRTE não é discricionária é vinculada. Os artigos 166 da CLT trata da obrigatoriedade do uso dos EPI (equipamento de proteção individual). Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. O artigo 160 da CLT, trata da inspeção previa para ser concedido o alvará de funcionamento. Art. 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina do trabalho. O artigo 168 da CLT, trata da obrigatoriedade da realização dos exames médicos. Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: I - a admissão; II - na demissão; III - periodicamente. O empregado está obrigado a realizar exames médicos, na admissão, na demissão e periodicamente (de 6 em 6 meses ou anual), sempre que realizado o exame médico o empregado recebe o ASO (atestado de saúde ocupacional). O exame é realizado pelo médico do trabalho, e vai verificar se o empregado está apto para trabalhar, inapto (ele não autoriza nem contratação nem demissão) ou apto com restrições (o médico vai informar qual é a restrição). Não pode ser exigido o teste de gravidez nem o teste de esterilidade. ORGÃOS DE SEGURANÇA DE MEDICINA DO TRABALHO NAS EMPRESAS. A lei fala de dois órgão: 1º - SESMT – Art. 162 da CLT – Serviço especializado em segurança e medicina do trabalho. Esse órgão trata da dimensão de trabalhadores que a empresa precisa ter relacionadas a questões de segurança e medicina do trabalho. Dimensão quanto a contratação de profissionais dessa área, como por exemplo: Médico do trabalho, engenheiro do trabalho, enfermeiro do trabalho e técnico de segurança do trabalho. Algumas empresas não precisam de nenhuma outras precisam de todas e mais alguns, tudo vai depender da quantidade de empregados e da atividade exercida pelos empregados. 2º - CIPA – Art.163 da CLT – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Esse órgão é criado junto a empresa é necessário que as empresas tenham no mínimo 20 empregados e depende da atividade exercida se é insalubre ou perigosa, e a quantidade de membros será definida NR5. É um órgão formado pelos empregados da empresa, que visa atuar junto a diretoria evitando ocorrência de acidente de trabalho. A CIPA é formado por representantes do empregador e representantes dos empregados, metade de cada, metade eleita por voto secreto dos empregados e metade indicada pelo patrão. O presidente será sempre um dos indicados pelo patrão e o vice um dos eleitos. O representantes dos empregados tem direito a estabilidade. Titulares e suplentes desde o registro da candidatura até o 1 ano após o final do mandato podendo ser reeleito apenas uma única vez. O Art. 166 da CLT trata dos EPI (equipamento de proteção individual). O uso do EPI pode ser obrigatório a depender da atividade realizada. Os EPI são fornecidos gratuitamente e devem obter o selo de certificado de aprovação. Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. A depender da atividade realizada pelo empregado o uso do EPI por si só não elimina o contato com agente nocivo à saúde. O simples fato do empregado usar o EPI não retira o direito de receber o adicional. É necessário que seja feita uma perícia. O EPI pode eliminar o contato com agente nocivo à saúde, mas também pode tão somente atenuar e diminuir. Quem vai tratar identificar será um médico o engenheiro do trabalho. INSALUBRIDADE E ADICIONAL DE INLALUBRIDADE Art. 189 e seguinte da CLT. Quando empregado realiza atividade em contato com agente nocivo a sua saúde. A base de cálculo do adicional será o salário mínimo nacional. A doutrina e a jurisprudência entende que a base de calcule é o salário do empregado. A insalubridade é dividia em 3 níveis. MINIMO – Tem direito ao adicional de 10% MEDIO – Tem direito ao adicional de 20% ALTO – Tem direito ao adicional de 40% PERICULOSIDADE E O ADICIONAL DE PERICULOSIDADE ART. 193 e seguinte da CLT Quando o empregado trabalha com agente que lhe causa risco de morte. O adicional será devido mesmo que o trabalho seja intermitente. O adicional de periculosidade é fixo de 30%, podendo ser maior por acordo ou convenção coletivo. São consideradas atividades de periculosidade: 1 – Energia elétrica 2 – Explosivos 3 – Inflamáveis 4 – Porte de arma de fogo 5 – Raio-x 6 – Moto boy Em regra a base de cálculo do adicional será o salário do empregado sem acréscimo. A base de cálculo do adicional de periculosidade referente a ENERGIA ELETRICA é a remuneração. Por força de lei o adicional de insalubridade e periculosidade não se acumulam. Exceto por acordo ou convenção coletiva de trabalho. PENOSIDADE No Brasil não existe uma lei regulamentando esse tipo de trabalho.
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