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Direito Financeiro e Tributário II - CCJ0031

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Disciplina: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II
Código da Disciplina: CCJ0031
Professor(a): Felipe de Poli Siqueira
Faculdade Estácio de Curitiba, Avenida Senador Souza Naves 1715, Curitiba/PR
Aluno: Anderson Pedro Tozatti de Almeida nº 201502018781 
Direito – 10º Período Manhã
Página 
	Tributário e Crédito Tributário
	CF - Regras de Competência - Exercício de Competência (Lei Ordinária, Lei Complementar e Medida Provisória) – Hipóteses de Incidência (Dividas em critérios);
	Critério Pessoal = SA e SP
	SA = Quem pode cobrar;
	SP = Aquele que é considerado o contribuinte ou o responsável.
	Critério Material = Estabelecido pelo verbo e seu complemento. Ex. IPTU, verbo ser proprietário, complemento, de imóvel urbano. Ex2. IRPF, verbo é auferir, complemente, renda.
	Critério Temporal = Vai dizer qual o exatamente momento que o tributo pode ser cobrado. Ex. IPTU, cobrado em 1º de janeiro referente ao ano anterior. 
	Critério Espacial = De acordo com o local onde aconteceu o fato gerador. Ex. Se o tributo é municipal, somente pode ser cobrado no município.
	Critério Quantitativo = Estabelecimento da base de calculo e a alíquota aplicada ao caso. Ex. ICMS, 28 % na gasolina.
	Fato Gerador – Objeto do Tributo
	Principal; (Pecúnia)
	Acessório; (Obrigação)
	Pagamento do Tributo – Sujeitos:
	SA; (União, Estado e Município)
	SP – Contribuinte ou/e Responsável – Crédito Tributário (CT);
*Surge para o estado o direito de exigir o tributário e isso gera o CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
	Crédito Tributário
	Conceito, art. 139, CTN;
	É o momento da exigibilidade do tributo por parte do sujeito ativo.
	Pode ser: (Dentro da obrigação principal);
	Tributo, e/ou
	Multa; (Ex. Quando o contribuinte não paga o tributo no momento certo. Pode ser também que o contribuinte não fez a obrigação acessória. Ex. De Servidor público que é obrigado a declarar o IRPF, mas pelo seu ganho baixo não precisão pagar o imposto). Ex2. IPI, muitas vezes por política econômica o estado da incentivos a alguns produtos, como no caso da linha branca que ficou isenta da obrigação principal, mas não se isentou-se da obrigação acessória, que é a declaração, se não fizer a declaração gera-se multa.
	Mensuração – Lançamento;
	Ato de verificação do tributo pelo SA e esse ato de verificação é chamado de LANÇAMENTO; Ex. Município de Curitiba la pelo mês de novembro começa a fazer a mensuração do tributo para ser lançado no ano que vem;
	Art. 142, CTN;
	Procedimento Administrativo;
	Conjunto de atos que somados geram um processo (Entendimento do CPC), mas a mensuração é um ato só, portanto de acordo com a jurisprudência não considera um procedimento e sim um ATO ADMINISTRATIVO;
	Em realidade o lançamento é um ato administrativo, e não um procedimento administrativo como consta no CTN;
	Privativo; (Não pode delegar). Mas o lançamento pode ser feito de ofício, declaração e homologação. Como a homologação pode ser feita pelo próprio contribuinte Ex. IRPF, a doutrina crítica essa classificação.
*Exclusivo = pode delegar.
			Propor; O correto segundo a jurisprudência seria impor, pois o Estado impõe o tributo.
	Lei de Regência do Lançamento;
	Art. 144, CTN;
	Art. 106, II, “c”, CTN – Multa;
	Art. 144, § 1º – No ato administrativo de verificação de mensuração, o Estado poderá a Lei nova para os critérios e métodos de fiscalização; Ex. Nova lei que permite novos meios para o SA fazer a mensuração de tributos, como no caso do cruzamento de dados.
	Fato gerador 2015
	Alteração da Lei em 2017
	Lançamento do Tributo 2018
	Alíquota 20 %
	Alíquota 25%
	Alíquota 25% *Errado, pois deve ser a da época do fato gerador que é de 2015, 20 %.
	Multa 10 %
	Multa 15%
	Multa 15% *Errado, pois aplica-se a que for mais benéfica para o contribuinte, que nesse caso será a de 2015, 10 %;
	Aplica-se a alíquota da lei da época do fato gerador e a multa aplica-se a que for mais benéfica ao contribuinte.
	Modalidades de Lançamentos;
	Ofício, art. 142, CTN;
	A modalidade pela qual o FISCO de ofício, de automático verificará o preenchimento da Hipótese de Incidência (HI); Ex. IPTU, IPVA. 
	Declaração, art. 147, CTN; (Quem faz é o próprio contribuinte); Ex. ITCMD; O FISCO confere junto com o contribuinte. 
	Homologação, art. 150, CTN;
	90% dos tributos são lançados por homologação. Ex. IRPF, quem faz toda a verificação/mensuração do crédito tributário é o próprio sujeito passivo (SP), cabendo exclusivamente ao SA a homologação.
	Materialização do Lançamento;
	IRPF – Pela Certidão de Declaração;
	Revisão do Lançamento (Ar. 145 + 149, CTN);
	Impugnação;
	Pelo próprio contribuinte ou responsável;
	Recurso de ofício;
	Remessa necessária, nos termos do CPC; (Reexame necessário);
	Impugnação por iniciativa do fisco; Art. 149, CTN; Ex:
	Dolo do contribuinte no lançamento do tributo;
	Fraude do contribuinte;
	Simulação;
	Hipóteses de Suspensão (art. 151, CTN);
	É hipótese em que a exigibilidade do crédito tributário fica suspensa de cobrança;
		Moratória; É a dilação no prazo de pagamento do tributo mediante lei. Art. 152 a 155, CTN. Ex. AUDI e a RENNO em 1997 quando vieram ao Paraná, que mediante lei deu uma moratória de cobrar o tributo por 10 anos. Então em 2008 pagou os tributos dos anos atrás. 
			A lei estabelece regras a serem cumpridas, como contratar determinados funcionários.
		Depósito do Montante Integral; (Depósito do valor devido ao FISCO em juízo); Isso ocorre quando estou questionando esse tributo em juízo. Caso eu perca a ação o valor já está depositado, portando corrigido. 
	Recursos e Reclamações Administrativas; Aqui entra a impugnação no prazo correto. Trata-se da esfera administrativa.
	Concessão de Liminar ou “Tutela Antecipada”; Se utiliza do CPC. No processo judicial e comprovado o Fumus bonis iuris e o periculum in mora se consegue uma liminar.
	Parcelamento;
			Ordinário = Estabelecido em lei federal 10522/02, em 60 meses; Depois de parcelar renuncia-se o direito de questionamento (impugnação);
	Extraordinário = Também depende de lei. Ex. O prefeito de Curitiba por decreto fez um REFIS. Cada Ente pode fazer a sua lei de parcelamento.
quinta-feira, 22 de agosto de 2019.
	Extinção Crédito Tributário (CTN, art. 156);
art. 156 - Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais
possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) (Vide Lei nº 13.259, de 2016)
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
*Responsabilidade tributária = IR retido na fonte. Quem aufere rende é o empregado, mas quem recolhe é o empregador, este último é o responsável.
	Pagamento (I e VII);
	Req;
	Exemplos:
	IPTU – Recebe-se o carnê (pode-se pagar a vista ou parcelado). Quando parcelo, não é porque paguei a primeira parcela que o crédito tributário estará extinto, tem que se pagar tudo para o crédito ser considerado extinto. 
	Parcelamento é suspensão e não extinção;
	IRPF – Na declaração verifica-se que é devido 900 reais. A Recita Federal verifica que era 1000 reais, então ela notifica o cidadão que está faltando 100 reais, só é considerado
extinto o crédito tributário quando se paga tudo;
	Paralelo com o direito civil que é o adimplemento da obrigação;
	A obrigação tributária é da principal (pgto em dinheiro) mais a acessória; Aqui existem multas e juros, que podem ser da obrigação acessória ou da principal;
	Requisitos:
	O pagamento deve ser integral, isto portanto representa que há o pagamento do principal e do acessório (obrigação de fazer feita);
	No caso do lançamento por homologação, o crédito só é considerado pago e portanto extinto quando há a homologação; 
	Lançamento por homologação é quando o contribuinte verifica tudo (fato gerador, hipótese de incidência, renda, etc ...), ele mesmo lança e paga, e depois o FISCO verifica e homologa. Ex. IRPF; Homologo extinguiu.
	Caso seja lançado o tributo, mas não se tem data para pagamento, considera-se então a data de pagamento desse tributo 30 dias após o lançamento; art. 160, CTN;
	Conversão do depósito em renda; (VI)
	Quando recebo uma notificação eu posso impugna (Processo administrativo suspende a exigibilidade do crédito. Não exige o depósito em juízo). Caso a decisão seja desfavorável pode-se recorrer e ainda pode recorrer ao CARF. Pode-se utilizar o processo judicial (não suspende a exigibilidade do crédito. Somente se pedir uma liminar para isso ou deposita-se o valor dos créditos tributários em discussão em juízo) ainda; Caso eu deposite em juízo o valor devido enquanto discuto a exigibilidade, depois de todo o trâmite, converte-se esse valor depositado em juízo em renda para se extinguir o crédito tributário (caso eu perca a demanda);
	Muitas vezes sai a decisão do juiz em que se discute a exigibilidade (trânsito em julgado), mas essa decisão não é a conversão do depósito, tem que se pedir, pois isso é de interesse das partes, então elas tem que se mexer em relação a esse pedido de conversão de depósito em renda;
	Consignação em Pagamento (VIII); (Utiliza-se o processo civil subsidiariamente);
	Hipóteses:
	Quando o credor recusa o recebimento;
	Quando o sujeito passivo não sabe para quem pagar;
	Ex. No município de Colombo tem-se áreas urbanas e rurais. Tem-se um imóvel na divisa de urbana e rural e não se sabe se é Urbano – IPTU (Município) ou rural – ITR (União), então o devedor quer pagar, mas não sabe qual pagar;
	O crédito só é confirmado como extinção do crédito tributário quando há sentença neste sentido transitada em julgado;
	Consigna-se sempre o de maior valor por causa dos juros e multas;
	Remissão (IV); (Perdão)
	Perdão do crédito tributário; Sempre em virtude de lei. 
	Pode ser parcial ou total. 
	A remissão como é sempre em virtude de lei, ela é condicionada; Ex. Parcelamentos extraordinários feitos pelo FISCO. Caso os devedores de ISS se pagarem a vista terão um desconto de 50 % do juros e da multa; Pode ser total também, caso o FISCO perdoe totalmente a dívida (tributo e penalidades), mas sempre com uma condição. Ex. REFIS de Curitiba;
	Diferente de anistia;
	Anistia
	Remissão
		Hipótese de exclusão do crédito tributário;
	Cabível até o lançamento;
	Só exclui a penalidade. Portanto o tributo é devido;
		Hipótese de extinção do crédito tributário;
	Após o lançamento só cabe remissão;
	Pode excluir tanto o tributo como a penalidade;
		Denúncia espontânea. O próprio contribuinte fala que fez algo de errado (se auto denuncia) então o FISCO pode fazer uma remissão. (Não depende necessariamente de lei)
*Remição = Pagar;
	Transação;
	Raro de acontecer. Acordo entre contribuinte e administração pública.
	Não depende de lei, é um acordo;
	Requisitos:
	Interesse público (Conceito aberto);
	Não depende de lei para acontecer a transação, mas ela origina de lei, que está no CTN;
	Pode ser extrajudicial ou judicial;
	Dação em pagamento – Imóvel;
	Formas de adimplemento da obrigação;
	Substituição do pagamento em dinheiro por um bem;
	No direito tributário só é permitido a substituição do pagamento em dinheiro por imóvel. Ex. Sede do INSS de Curitiba foi fruto de dação em pagamento, onde aceitou-se um imóvel em troca do pagamento do tributo devido;
	Requisitos;
	Lei tem que autorizar a dação em pagamento;
	Só bens imóveis;
	Interesse público;
*Constituição não cria tributo ela autoriza que seja criado pelos entes o tributo. Lei geral é o CTN, mas cabe a cada ente criar a lei do imposto específico;
	Decisão administrativa Irreformável;
	Depende de que essa decisão seja favorável ao contribuinte;
	Ex. É lançado um ICMS a mais, o contribuinte impugna esse tributo, então tem-se o processo administrativo e no fim o CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (última instância administrativa), decide-se a favor do contribuinte, com essa decisão extingue-se o crédito tributário. A administração pública não pode recorrer na esfera judicial, pois foi ela mesma que decidiu, no caso o CARF. Se fosse ao contrário o contribuinte poderia sim recorrer;
	Decisão Judicial transitada em julgado;
	Aquela que for a favor do contribuinte;
	Decisão que declara não caber o tributo, então extingue-se o crédito tributário; (Há autores que consideram essa hipótese de suspensão, pelo fato da ação rescisória)
	Prescrição e Decadência (São hipóteses de extinção do crédito tributário)
	Decadência é a perda do direito;
	Prescrição é a perda do direito de ação de execução (do fisco contra o contribuinte);
		Fato Gerador (IRPF – auferir renda no ano X) – Obrigação Tributária; (Gera o direito do FISCO exigir o crédito tributário)
		Crédito Tributário – Lançamento;
	5 anos (Direito do FISCO de exigir o tributo) – Se não fizer ocorre a Decadência
	Obrigação Tributária
	
	Lançamento
	
	
	
	5 anos (Direito de ação de execução) – Se não fizer ocorre a Prescrição
	Lançamento
	
	
	Lançamento de ofício (Ex. IPTU);
	
	01/01/2018 (Início do Prazo de decadência). Isso estará no Código Tributário Municipal;
	
	01/01/2023
	Decadência (Ocorre a decadência em 01/01/2023)
	Fato Gerador 01/01/2017
	Lançamento 31/12/2017 (Foi proprietário do imóvel neste período) Pode laçar até essa data;
	5 anos (Prazo para ocorrer a decadência)
	
	Lançamento por declaração (Ex. ITCMD);
	
	01/01/2018 (Começa a correr o prazo para Fisco lançar o ITCMD caso o contribuinte não o faça. Então começa a correr o prazo de decadência a partir desta data)
	
	01/01/2023
	Decadência (Ocorre a decadência em 01/01/2023)
	Fato Gerador (morte) 08/08/2017
Depois da homologação do Juiz;
	Lançamento 31/12/2017 (Feito por declaração pelo próprio contribuinte);
	5 anos (Prazo para ocorrer a decadência)
	
	Lançamento por homologação (Ex. IRPF);
	Fato Gerador 31/12/2018 (Toda a renda auferida em 2018)
	Ano 2019 (Sujeito Passivo faz a Declaração). Até abril de 2019 para PF;
Até maio de 2019 para PJ; (Caso o contribuinte não faça a declaração ele pagará multa, mas até 31/12/2019 não corre prazo decadencial)
	01/01/2020 (início do prazo de decadência para o FISCO)
	5 anos (Nesse período o FISCO pode lança de ofício nesse período ou até mesmo o contribuinte, pagando as multas)
	01/01/2025 Decadência
*O FISCO ganhará 1 ano;
	*Lançamento – cada tributo terá seu lançamento e cobrança;
	Ex. IPTU – final até exercício financeiro;
	Ex. IR – até abril próximo exercício financeiro/ até MAIO próximo exercício financeiro;
	3 hipóteses conforme o caso;
	Carnê;
	Decisão administrativa (conta-se a partir da decisão) – após 30 dias da publicação 31º;
	Inscrição dívida Ativa;
quinta-feira, 29 de agosto de 2019.
	Prescrição e Decadência (Continuação)
Decadência = Direito de exigir o tributo. A partir do lançamento. Surge o direito de exigir o tributo por parte do estado a partir do Fato Gerador. Não necessariamente vai ser o estado que vai fazer o lançamento, pode ser o contribuinte.
	Ofício (Ex. IPTU)
– Art. 173, I, CTN;
	01/01/2017 (Fato gerador ocorre no primeiro dia do ano, isso com base na lei)
	31/12/2017 (Começa aqui o prazo para O município fazer o lançamento)
	Em 01/01/2023
Decai
	
	01/01/2018 – Começo do prazo de 5 anos
	Declaração, (Ex. ITCMD) - art. 173, I, CTN;
*Morte ocorre em 2015;
	02/05/2017 (FG Saisine – os herdeiros passam a ser efetivamente novos detentores dos bens do falecido, mas precisa de um procedimento para se formalizar isso. Então só é devido o crédito tributário a partir da data da escritura ou da homologação. Então o FG não é a morte)
	31/12/2017 (Prazo para o contribuinte fazer o lançamento)
	Em 01/01/2023
Decai
	
	01/01/2018 – Começo do prazo de 5 anos. Aqui começa a correr o prazo decadencial para o Estado fazer o tributo.
	Homologação Ex. IRPF, art. 150, § 4º, CTN;
	01/01/2018 a 31/12/18 FG – Auferiu renda.
	01/01/2020 – Aqui começa a correr o prazo decadencial de 5 anos pra o Fisco lançar de ofício. (Caso o contribuinte não faça o lançamento por homologação até 31/12/2019). O contribuinte pode a qualquer momento neste prazo fazer o lançamento por homologação.
	Em 01/01/2025
Decai
	2019 - Lançamento pelo contribuinte (Declaração).
PF – até abril;
PJ – até maio;
Se fizer fora do prazo vai pagar multa, tanto da obrigação principal como da assessoria.
	5 anos
*Cuidado com alguns livros, pois alguns consideram que o fisco tem 5 anos para o lançamento e mais 5 anos para decadência. (Erradamente).
*Feito o lançamento começa a correr o prazo prescricional de 5 anos para o fisco entrar com a ação de execução.
	Lançamento ? (Quando se considera efetivamente lançado o tributo)
	Quando do recebimento do Carnê;
	Hipótese frágil, pois não se tem o controle de quando exatamente o contribuinte recebeu o carnê. Não se consegue precisar a data, ou melhor, confirmar o recebimento. Ex. Carne foi enviado dia 02/2019, se o contribuinte pagar tudo certo, caso não, o município vai fazer a inscrição em dívida ativa, e só a partir dessa inscrição é que começa a correr o prazo. (Isso é bom para o estado, pois tem-se mais prazo para a prescrição); Ex2. Neste caso uma confirmação de recebimento de carne, seria o pagamento de uma parcela. 
		Decisão Administrativa;
	Quando o contribuinte questiona o lançamento do tributo na esfera administrativa. Quando recebe o carnê de IPTU tem-se 30 dias para impugnar, quando faço isso não concordo com o lançamento. Quando impugno ao final do processo administrativo, tem-se uma decisão administrativa, com essa decisão ocorre o lançamento.
	Decisão administrativa transitada em julgado ocorre o lançamento. No trâmite do processo administrativo interrompe-se a decadência para o lançamento. Da decisão administrativa transitada em julgado, espera-se 30 dias, e considera-se lançado o tributo no 31 dia; 
*Instâncias administrativas: Ex. Recebi o carnê, mas acredito que o valor está maior do que deveria ser. Então do recebimento tenho 30 dias para impugnar. Ex2. A decisão de 1º Grau saiu em 01/04/2018, então considera-se lançado o tributo em 02/05/2018. 
	1º Grau
	Decisão Singular
	30 dias para recurso
	31º dia = considera-se transitado em julgado, portanto também se considera lançado o tributo.
	2º Grau
	Decisão do Conselho de Contribuintes
	30 dias para recurso
	31º dia = considera-se transitado em julgado, portanto também se considera lançado o tributo.
	3º Grau
	CARF
	30 dias 
	31º dia = considera-se transitado em julgado, portanto também se considera lançado o tributo.
*Lançamento é um ato administrativo; Após o lançamento do tributo gera-se para o FISCO o direito de ação de execução contra o contribuinte, que tem o prazo de 5 anos para prescrição.
		Da Inscrição da Divida Ativa;
	Ato interno do município. Ato formal solene e que gera efeitos erga omines, independente do contribuinte ser notificado da inscrição. 
	É necessário que o FISCO inscreva em dívida ativa para se executar o contribuinte. O título extrajudicial é a CDA – Cédula de Dívida Ativa.
	Exclusão do Crédito Tributário – art. 175, CTN;
	Isenção;
	É a dispensa legal do pagamento do tributo por razões de política econômica ou social. (Não confundir com a moratória);
*Diferente de Imunidade.
	Isenção
	Imunidade
		Por lei infraconstitucional. Pode ser lei federal, estadual e municipal;
	Toda vez que a CF se referir a isenção, na verdade ela deveria se referir a imunidade (Doutrinariamente); Ex. Art. 195, § 7º, CF;
	De acordo com o STF há isenção de todo e qualquer tributo;
	Há a incidência e depois ocorre a isenção; Aqui ocorre o FG, ocorre a incidência do tributo, mas por uma lei posterior é dado a isenção;
	Tem que cumprir a obrigação acessória;
	Ex. Isenção de IPI da linha branca. Zona Franca de Manaus tem isenção de tributos federais.
		Somente a CF pode criar; Sempre estará na Constituição;
	Ex. Templos de qualquer culto;
	De acordo com o STF só há imunidade de impostos;
	É considerado não incidência. Independente e antes do fato gerador ocorrido, sabe-se que não há incidência. Não configura o fato gerador.
	Tem que cumprir a obrigação acessória;
	Anistia;
	Apesar de o nome ser de exclusão de crédito, tecnicamente ela só exclui a penalidade. É da penalidade inerente ao tributo. Ex. IRPF que não foi declarado, então surge um REFIS derivado de lei, onde se perdoa 100% das penalidades, caso se pague a vista. 
quinta-feira, 5 de setembro de 2019.
	IPTU; (Municipal) Imposto sobre propriedade territorial urbana.
	Fonte: (Princípio da legalidade);
	CF; art. 156, I e § 1º, I e II;
	CTN; art. 32 a 34;
	LC municipal nº 40/2001 (CTM – Código Tributário Municipal de Curitiba) 
		Fato Gerador; Art. 32, CTN;
	Bem imóvel; 
	Não há conceito na CF e no CTN, então usa-se o CC, em seu art. 79. Tem-se o solo, o que o integra naturalmente (árvore, vegetação, …) e artificialmente (construções de edificações, plantações, …);
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
			Ser proprietário;
	Recorre-se ao direito civil, mais especificamente nos direitos reais. Aquele que em virtude de um registro imobiliário pode: Usar, gozar, dispor e usufruir. Art. 1228, CC;
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
			Domínio útil (direito de superfície);
	Instituto do direito civil que não existe mais. Eram imóveis da marinha que eram cedidos para pessoas. Hj esse direito chama-se direito de superfície. Mantem os que já tinham o direito adquirido, estes vão precisar recolher o IPTU. Art. 1371, CC. Para transferir esse imóvel usa-se o laudêmio (taxa – guia da união). Imóveis foreiros (são de interesse do município) – são do município e precisam de autorização do município para usucapião, alienação, ...)
Art. 1.371. O superficiário responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre o imóvel.
			Posse (Com ânimo de dono);
	Conceito do Código Civil = Quando o possuidor exerce algum dos direitos do proprietário, em especial é o direito de usar e gozar. Art. 1196, CC;
Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade.
				A posse que gera o FG para pagamento de IPTU é a posse com animus domini (ânimo de dono);
	O locatário não tem o ânimo de dono, então o proprietário não pode usar o contrato civil para alegar não ser seu o dever de pagar o IPTU. Detentor também não é considerado proprietário.
*Zona urbana – Localização + Destinação econômica; art. 32, § 1º, CTN; Município é quem define, mas deve-se respeitar os parâmetros, que são itens construídos ou mantidos pelo município (no mínimo 2 itens);
*Não existe mais zona rural
em Curitiba-PR, desde a lei de zoneamento urbano de 2000.
**Existe um decreto nº 57 de 1966, art. 15 que vai dizer o que é zona rural, mas em confronto com a lei municipal, aplica-se a lei, porque o município de Curitiba não tem mais zona rural. No município de Colombo tem-se aérea rural, então aplica-se o decreto caso a propriedade exerça alguma das atividades definidas pelo decreto.
		* Diferente com o ITR
	IPTU
	ITR
		Leva em consideração todas as construções do imóvel;
	Base de cálculo = Valor venal do imóvel;
	O IPTU dependerá da localização e destinação do imóvel; (Quanto mais bem localizado, mais caro. Quanto mais destinação econômica ele puder ter mais caro também);
	Poderá ser progressivo; (No caso de não cumprir a função social do imóvel a prefeitura pode aumentar o valor);
		Leva em consideração somente a terra nua;
	Base de cálculo = Valor da terra nua.
		Sujeitos:
	SA;
	Município e Distrito Federal;
*DF não é um Estado. Ele pode cobrar os tributos que são do município e do estado.
**A União pode cobrar IPTU nos territórios. Não existe mais territórios no Brasil. Art. 147, CF;
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
			SP;
	Contribuinte por excelência:
	Proprietário; 
	Titular do domínio útil (superficiário)
	Possuidor de boa-fé com animus de dono;
	Responsável tributário;
	Adquirente de imóvel; Art. 130, CTN;
Art. 130 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.
				Quem não pode ser SP:
	Cessionário de uso de bem público, que é paralelamente o locatário de um bem público;
	Detentor;
	Titular do direito de habitação;
	Ex. Viúva, que não tem direito a propriedade, ele exerce o direito real de habitação;
	Locatário;
	Arrendatário;
		Base de cálculo;
	Art. 33 do CTN;
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
			Valor Venal;
	Aquele que o imóvel alcançaria em condições normais no mercado imobiliário se fosse vendido a vista;
	Valor real do imóvel, porém é inviável a avaliação fidedigna do valor do imóvel pela prefeitura (falta de pessoal, equipamento, etc...), então se utiliza assim porque é o valor que a prefeitura consegue apurar;
	Bens móveis não são considerados no calculo do valor venal;
	Bens imóveis, na prática, ou se mantêm ou se valoriza;
	A majoração da base de cálculo só pode ser feita através de lei; (Correção do valor, ou seja, para tentar chegar o valor venal próximo ao valor real);
	Reajuste por índices oficiais é feito por decreto do poder executivo do município; Ex. IGPM. Alguns municípios estão usando como índice o Zap Imóveis.
	A alteração de base calculo do IPTU, de acordo com o art. 150, § 1, CF, estabelece o princípio da anterioridade. No tocante ao IPTU, pode se alterar/majorar a base de calculo, só se respeita a anterioridade anual. Respeita-se somente o exercício financeiro.
	Exemplos de casos que alteram a base de calculo:
	Limitações administrativas = São obrigações do poder público de fazer ou não fazer. O estado limita o proprietário a só ter no máximo dois andares, então essas limitações reverberarão na base de cálculo. Exemplo da Padaria Pão da Vovo.
	Ocupação temporária = Ex. Imóvel na linha verde que foi alugado pelo município e no período do aluguel o proprietário ganha um desconto no IPTU.
	Área de preservação permanente = Ex. Campo do santana, onde os imóveis fazem divisa com o Rio Iguaçu, tem-se uma área de 500 m em que não pode ter nada construído.
*Na criação da Lei o Valor Venal era igual ao valor real, mas com o passar do tempo, ocorreu o distanciamento, devido a valorização dos valores de imóvel e o não reajuste real por parte da prefeitura.
**É difícil para o Município conseguir atualizar o valor venal a ponto de que ele chegue ao valor real.
		Alíquota;
Exemplo:
	Base Cálculo
	Alíquota
	20 mil
	0,02
	30 mil
	0,05
	100 mil
	0,10
	500 mil
	2,0
	1 milhão
	2,5
*As alíquotas dos imóveis comerciais tendem a ser mais caras do que as residências;
			Progressiva diferenciada; Art. 156, § 1º, CF;
	Critérios:
	Uso = Comercial, residencial;
	Valor;
	Localização; (Central, área de serviço, industriais, área residencial);
	Progressiva no tempo; art. 182, § 4º, CF;
	Em função da função social da propriedade; 
	Ex. Um imóvel no centro de Curitiba que não tem nada, somente o terreno, então a prefeitura pode aumentar a alíquota no tempo, pois esse imóvel não está cumprindo a função social do imóvel. 1º ano – 0,5%, 2º ano – 2,0%, até o limite de 15%.
	1º ano
	2,0 %
	2º ano
	3,0 %
	
	
	
	
	X Ano
	15 % (no máximo)
	
	
	
	
				A alíquota anterior não pode ser considerada duas vezes. 
		Lançamento e pagamento;
	Feito de ofício por parte do município. Ex. No fim do ano o prefeito se reune com sua equipe técnica e define se vai somente majorar, que pode ser feito por decreto, ou mudar o valor, que deverá ser feito por lei, então lança-se em 1º de janeiro.
	Pagamento poder ser feito à vista ou parcelado;
		Elemento temporal;
	1º de janeiro. 
		Elemento espacial;
	Local de cobrança de tributa. Ex. IPTU de Curitiba é referente a cidade de Curitiba;
	Lembra da situação dos territórios que podem ser divididos em municípios;
		Isenção/Redução (Casos Curitiba); Lei complementar 40/2001; Código Florestal de Curitiba;
	Imóveis simples = A legislação de Curitiba, Lei complementar 40/2001, imóveis até 140 mil, até 70 metros quadrados e o proprietário possuir apenas um imóvel. Se aplica também a condomínios. (Hipótese de Isenção);
	Imóveis históricos e culturais = Imóveis tombados, que embora sejam privados, tem interesse público. 
	Área Verde = Em Curitiba conforme a quantidade de área verde que o imóvel possui, tem-se redução ou isenção. 
	Terrenos com bosque não cadastrado. Até 60%;
	Terrenos com pinheiro de bitola de tamanho X;
	Produção Alimentar = Imóvel destinado a hortifrúti e granjeiros tera isenção. Acima de 10 mil m2.
	Imóvel destinado a esportes = Terá isenção, conforme a lei complementar;
	Pracinhas Expedicionários = Combatentes da FEB tem isenção;
	Idosos = Tem isenção; Preenchidos os requisitos;
quinta-feira, 12 de setembro de 2019.
	ITBI
*Desde há época do império se tem esse tributo. Um dos tributos mais antigos do mundo.
**O CTN diz que o ITBI é de responsabilidades dos Estados, mas a Constituição diz que é de competência dos Municípios;
	Fonte;
	Art. 156, II, e § 2º, CF;
	Art. 35 ao 42 do CTN;
	Código Tributário do Município de Curitiba, Lei Complementar 40/2001;
	Fato Gerador;
	Transmissão, “intervivos” e oneroso. Adquirente e alienante estão vivos. Não gratuidade;
	Transmissão Onerosa = Pode ser de imóveis urbanos, rurais, como benfeitorias, construções. Ex. Compra e venda, permuta, dação em pagamento; O direito civil permite uma rescisão, mas se já foi pago o ITBI pode reaver o valor; 
	Exceto de garantia. Não se tem transmissão.
*Se o cartório não cobrar
o recolhimento do ITBI ele pode ser considerado como Responsável Tributário;
			Intervivos = A transmissão precisa ser entre pessoas vivas.
	Onerosidade = Valor econômico. Permuta também.
*A única hipótese de transmissão de pessoas morta, seria a transmissão, mas não é o caso aqui.
	Instituto do Direito Civil que podem ou não incidir?
	Integralização para formação do capital = Ex. 2 sócios decidem que precisam de 500 mil para começar a sociedade, o Sócio A integraliza em dinheiro, já o Sócio B, integraliza o valor através de transferência de um imóvel para a PJ, não incide ITBI. A transferência de bens ou direitos para patrimônio da PJ, com o fim de realização de integralização de capital social não incide ITBI. Em fusão de empresas também não incide ITBI.
	Promessa de compra e venda = Não incide ITBI;
	Partilha de bens = No divórcio, onde só se tem um único imóvel, então alguém precisa compra a parte do outro, então nesse caro como existe a transmissão haverá a incidência de ITBI. Agora, se existir dois imóveis, com valores aproximados, não se incide o ITBI, pois não houve transmissão. Caso não seja do mesmo valor dos imóveis, paga-se o ITBI do que se excede e transfere-se de um para o outro.
	Arrematação em leilão = A base de cálculo é o valor do leilão;
	Usu capiao = Trata-se de hipótese de aquisição originário da propriedade, portanto não se incide ITBI;
	Desapropriação = Não incide, pois que desapropria é o próprio Estado que tem imunidade;
	Sujeitos:
	Ativo = Município; Competência cumulutiva da União em território que sejam divididos e o DF, que acumula os Impostos Estaduais e Municipais.
	Passivo: Art. 42 do CTN;
	Contribuinte; 
	Adquirente;
	Responsável Tributário;
	Alienante (depois tem direito de regresso);
	Cartório (Tabelião);
	Registro de Imóveis;
	Base de cálculo; 
	É o valor venal do imóvel; (Mesma definição que na aula passada)
	Alíquota;
	Em Curitiba a alíquota é 2,7%, conforme Código Tributário Municipal de Curitiba;
	Tem escalonamento:
	Valor do Imóvel 
	Alíquota
	Até R$ 100.000,00
	Isento
	DE 100.000,01 até 150.000,00
	0,5 %
	Acima de 150.000,00
	2,7 %
	Elemento Temporal;
	Diz o art. 1245, CC, transfere-se a propriedade imóvel quando do título, mediante registro no cartório de imóvel, esse seria o momento do FG, mas na prática faz-se o pagamento antes do registro;
	Elemento Espacial;
	É onde está localizado, ou seja, no Município onde está localizado o imóvel.
	Anterioridade;
	Nonagesimal e anual (Próximo exercício financeiro).
	Legalidade;
	Aplicável. Só pode ser cobrado se existe lei anterior.
	Lançamento;
	Por declaração, conforme art. 147, CTN. Mas na verdade ele é feito por ofício;
	Finalidade;
	o ITBI é meramente fiscal. (Uma boa fonte do Município)
	ISS – Imposto sobre serviço de qualquer natureza;
	Fonte;
	Art. 156, III, § 3º, CF;
	No § 3º, diz que cabe a lei complementar federal estabelecer as alíquotas máximas e mínimas do ISS e estabelecer as hipóteses em que a exportação de serviço para o exterior fica imune; e as hipóteses de isenção e benefícios/incentivos ficais;
	Decreto nº 406/68 e esse decreto estabelecia a atinga lista de serviços, foi revogado pela LC 116/03, regulamenta o ISS e traz a lista (mas não tratou dos profissionais liberais, então para estes aplica-se o decreto 406/68)
	Lei Complementar 40/2001 do Município de Curitiba;
	Fato Gerador = Serviço de qualquer natureza, que não seja caso de incidência de:
	ICMS – Circulação de Mercadoria, Transporte Intermunicipal, Transporte Interestadual e Serviços de Telecomunicação;
	IPI – Produto Industrializado;
	IOF – Operações Financeiras;
		LC 116/03 – Prestação de serviço que constar na lista;
	Requisitos;
	Ação Humana; 
	Finalidade Econômica;
	Habitualidade; Ex. Caso você preste um serviço sem habitualidade, não se aplica o ISS. Ex. Hospedei um amigo por 3 meses, não sou hotel, então não tem habitualidade;
	Estar na lista da LC 116/03;
*Locação de Veículos não se considera, apesar de estar na lista;
	Casos duvidosos;
	Software é considerado uma mercadoria, não é prestação de serviço, mas quando o software é personalizado (feito sob demanda para uma empresa) aplica-se o ISS;
	Streaming foi incluído na lista;
	Locação de Imóveis – Súmula vinculante 31; Locação de imóveis não tem incidência do ISS;
	Franquia incide ISS;
	Serviços funerários incide ISS;
	Sujeito:
	Ativo;
	Município, DF e União (Territórios)
	Passivo: Art. 5º da Lei Complementar;
	Contribuinte; 
	Prestador de Serviço;
	Responsável; Art. 6º LC 116/03;
	Tomador de serviço;
	Intermediário;
	BC;
	Como regra o preço do serviço, art. 7º da LC 116/03;
	Exceção. Profissionais liberais têm valor fixo. Ex. Advogado paga um valor anual. 
	Alíquota;
	A LC 116/03 estabeleceu a alíquota máxima que é 5%;
	Elemento Temporal;
	No momento em que a prestação de serviço é concluída;
	Considera-se o último ato como final, no caso de serviço prestação fracionadamente;
	Elemento Espacial;
	Lei Complementar 116/03;
	Do domicílio do prestador de serviço ou de sua sede;
	Local do prestador de serviço (Local ou domicílio);
	Exceções de acordo com a LC 116/03; (Objetivo é evita a sonegação, pois é mais fácil cobrar no local de prestação do serviço);
Art. 3o O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local: (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1o do art. 1o desta Lei Complementar;
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;
X – (VETADO)
XI – (VETADO)
XII – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;
XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XIII – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;
XIV – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;
XV – onde o bem
estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa;
XVI – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;
XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XVII – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;
XVIII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;
XIX – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa;
XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 da lista anexa; (Redação dada pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;
XXI – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa;
XXII – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
§ 1o No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.
§ 2o No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.
§ 3o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01.
§ 4o § 4o Na hipótese de descumprimento do disposto no caput ou no § 1o, ambos do art. 8o-A desta Lei Complementar, o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016)
	Anterioridade;
	Anual e nonagésimal;
	Legalidade;
	Tem que haver lei; Quem cria os tributos são os entes;
	Lançamento;
	Por homologação;
	O contribuinte faz tudo, dai o município só homologa (tem 5 anos para rever esse lançamento);
	Finalidade;
	Meramente fiscal, sendo que é principal fonte de renda do município;
*Jogos ou programas já prontos, incide ICMS, agora programas sob encomenda é ISS;
quinta-feira, 19 de setembro de 2019.
	ITCMD – Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação;
*Parece com o tributo que transmite a propriedade, mas para qualquer bem ou direito;
	Fundamento;
	A CF prevê que cabe a competência aos Estados e ao DF legislar sobre ITCMD, art. 155, I, e § 1º, CF;
	Art. 35 ao 42 do CTN;
	Resolução do Senado Federal º 9 de 1992; que estabeleceu a alíquota máxima de ITCMD que é 8%; (Aqui no Paraná a máxima é 4%, em outros Estados ela é escalonada);
	No Estado do Paraná:
	Lei Estadual 8927/88, vigente até 31/12/2015;
	Lei Estadual 18573/15, vigência;
*Para morte ocorrida até 31/12/2015, aplica-se a lei estadual 8927/88, a partir desta data, aplica-se 18573/15;
*O ITCMD pode ser pago a vista ou parcelado;
	Fato Gerador;
	Transmissão;
	Causa Mortis;
	Acontece com a data da ocorrência do fato. Com a morte ocorre a transmissão, por outro lado só se formaliza com o inventário; (Saizine);
	Doação;
	Transferência de Bem ou direito gratuito; (Utiliza-se o direito civil. Bem móvel – tradição; bem imóvel – registro);
	Bens Móveis ou Imóveis;
	Bens tangíveis, intangíveis, materiais, imateriais, móvel e imóvel. Ex. Cotas de uma Sociedade Empresarial ocorre incidência de ITCMD; 
	Direitos;
	Direitos materiais, imateriais, Ex. Testamento em que cede o uso de uma marca;
*Leandro Pausem, Editora do Advogado;
	Sujeito:
	Ativo;
	Estados e DF;
	União em territórios; (Competência cumulativa);
		Passivo;
	Contribuinte;
	Na transmissão causa mortis = Sucessores ou legatários;
	Na Doação = O donatário;
	Responsável;
	Exemplo do Estado do Paraná = O doador, o tabelião (cartório que não verificou o pagamento ITCMD) e o testamenteiro (Nomeação de um inventariante, onde se deixa um legado para ele, em função do cargo);
	Base de cálculo;
	Valor venal do imóvel, objeto da transferência. Na prática acaba sendo o valor da avaliação feita pela receita;
	Súmula 113 do STF. Estabelece que a base de cálculo é o valor da avaliação do imóvel;
	Alíquota;
	Resolução do Senado Federal nº 9/1992. O Senado Federal Estabeleceu a alíquota máxima de 8%.
	Já a Lei Estadual nº 18573/2015 estabeleceu a alíquota de 4 %. Mas já há projeto de lei na assembleia legislativa que estabelece alíquota escalonada;
	Súmula 112 do STF. Alíquota devida é do momento da abertura da sucessão; 
	Elemento Temporal;
	No causa mortis é o evento morte;
	Na doação, se for bens móveis, no momento da tradição. Se for bens imóveis será no momento do registro. (com base no código civil);
	Elemento Espacial;
	Art. 155, § 1º, CF;
	Imóveis – O ITCMD é devido no local do imóvel; Inciso I;
	Móveis, títulos e créditos – O estado onde se processar o inventário; Inciso II;
	Anterioridade;
	Nonagesimal e anual;
	Legalidade;
	Se submete. Precisa ter lei anterior;
	Lançamento;
	Por declaração;
	Súmula 114 do STF. Não é exigível antes da homologação o tributo;
	Finalidade;
	Meramente fiscal;
	IPVA – Imposto sobre propriedade de veículos automotor;
	Fundamento;
	art. 155, III e § 6º, CF e art. 158, III, CF (Repartição de receitas. Parte vai para o município);
	Lei Estadual 14260/2003;
*CTN não fala sobre IPVA.
	Fato Gerador;
	Propriedade;
	Direito de usar, gozar, dispor, reivindicar, alienar, art. 1228, CC;
	Veículo Automotor? Utiliza-se do CTB, que conceitua veículo. Anexo I do CTB = Veículos que trafegam por circulação terrestre em rodovias, ruas e estradas, municipais, estaduais e federais, para transporte de pessoas ou coisas, independentemente do motor que o propulsiona (Ex. Combustão ou eletricidade); Exclui-se aeronaves, veículos anfíbios, aquaviários, ferroviários.
	Prova – CRLV; (Maneira de se provar a propriedade);
	Inscrito no Detran;
*Obs. Não incide em embarcações, aeronaves, trens, máquinas agrícolas;
	Sujeito:
	Ativo;
	Estado e o DF;
	União nos territórios;
		Passivo;
	Contribuinte;
	Proprietário do veículo usado;
	Importador de veículo novo ou usado;
	Adquirente do veículo novo;
	Responsável Tributário;
	Despachante;
	Leiloeiro;
	Inventariante;
	Adquirente do veículo em alienação fiduciária; (Carro financiado);
	Base de cálculo;
	Valor venal do veículo, que é o valor do bem se
colocado em condições normal de mercado para pagamento à vista;
	Base cálculo leva em consideração:
	A marca do veículo. Pois se é FIAT, GM, FORD, VW é mais barato que FERRARI, PORSHI.
	Modelo. A gasolina, bicombustível, elétrico;
	Ano de fabricação; Ex. No Paraná 20 anos não paga mais;
	Para veículo novo, usa-se o valor da nota fiscal. Ex. Comprei um veículo em setembro, paga-se o IPVA com base aos meses que falta do ano;
	Para veículo usado, usa-se o valor venal. Os estados utilizam a tabela FIPE;
	Veículo importado = è o valor que constar no desembaraço aduaneiro + o valor do imposto de importação;
	Veículo de leilão = Valor da arrematação;
*Para AV1, até aqui.
	Alíquota;
	Elemento Temporal;
	Elemento Espacial;
	Anterioridade;
	Legalidade;
	Lançamento;
	Finalidade;
	Taxa de licenciamento;
	
	ICMS
	Fundamento;
	Fato Gerador;
	Circulação de Mercadoria;
	Prestação de serviço de transporte intermunicipal;
	Prestação de serviço de comunicação;
	Sujeito:
	Ativo;
	Passivo;
	Contribuinte;
	Responsável Tributário;

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